Eleições 2010 - Responsabilidade e Participação
Gostaria de rever com vocês, nas vésperas das eleições, o que nos diz o Catecismo da Igreja Católica sobre a questão da nossa participação na vida social no tema Responsabilidade e Participação (CIC 1913-1917):
1913. Participação é o empenhamento voluntário e generoso da pessoa nas permutas sociais. É necessário que todos tomem parte, cada qual segundo o lugar que ocupa e o papel que desempenha, na promoção do bem comum. Este é um dever inerente à dignidade da pessoa humana.
1914. A participação realiza-se, primeiro, ao encarregar-se alguém dos setores de que assume a responsabilidade pessoal: pelo cuidado que põe na educação da família, pela consciência com que realiza o seu trabalho, o homem participa no bem dos outros e da sociedade.
1915. Os cidadãos devem, tanto quanto possível, tomar parte activa na vida pública. As modalidades desta participação podem variar de país para país ou de uma cultura para outra. «É de louvar o modo de agir das nações em que, em autêntica liberdade, o maior número possível de cidadãos participa nos assuntos públicos».
1916. A participação de todos na promoção do bem comum implica, como qualquer dever ético, uma conversão incessantemente renovada dos parceiros sociais. A fraude e outros subterfúgios, pelos quais alguns se esquivam às obrigações da lei e às prescrições do dever social, devem ser firmemente condenados como incompatíveis com as exigências da justiça. Importa promover o progresso das instituições que melhorem as condições da vida humana.
1917. Incumbe àqueles que exercem cargos de autoridade garantir os valores que atraem a confiança dos membros do grupo e os incitam a colocar-se ao serviço dos seus semelhantes. A participação começa pela educação e pela cultura. «Pode-se legitimamente pensar que o futuro da humanidade está nas mãos daqueles que souberem dar às gerações de amanhã razões de viver e de esperar».
Diante do que nos diz o Catecismo, gostaria de recordar algumas coisas importantes nesse tempo tão crucial para o futuro próximo do nosso país. Primeiro, a participação nesse processo garante a manutenção da nossa dignidade pessoal, uma vez que nosso voto é único e intransferível e que através dele delegaremos poderes a representantes do povo que devem decidir sobre questões que dizem respeito a nós e a nossos semelhantes e a sociedade de um modo geral.
Segundo, a vida cristã prevê que participemos de modo direto na construção de uma sociedade mais justa e mais fraterna, omitir-se nesse sentido significaria suprimir parte considerável do nosso ser cristão, talvez nos limitando a um mero pietismo, que desencarnado, não nos ajudaria a viver um verdadeiro seguimento do Cristo. Assim, o cuidado com o bem comum e da sociedade não é para o cristão um opcional. A participação consciente e reta no processo eleitoral faz parte também desse dinamismo cristão.
Terceiro, a honestidade deve ser elemento fundamental para nossa vida cristã, revelando-se também critério excelente para a escolha daqueles que nos representam. Não somos das trevas, mas da luz! Nossas ações devem ser norteadas pelo exemplo do Cristo e dos santos que na retidão de suas vidas contribuiram de modo claro para a elevação do humano. Para promover o progresso das instituições estatais, que servem o povo e o bem comum, necessitamos aprender a valorizar a excelência moral, os princípios e valores que estão na base da nossa sociedade, que nasceu como Terra da Santa Cruz!
Quarto, devemos ter bastante atenção a realidades que para nós são irrenunciáveis. A defesa da vida desde sua concepção até a morte natural, a consideração pela dignidade pessoal de todo indivíduo humano, a garantia da manutenção da estrutura familiar segundo sua ordem natural, a liberdade religiosa, a garantia dos direitos fundamentais para que a vida seja vivida segundo o que é humano devem estar estabelicidas como metas fundamentais de todo governo democrático. O Estado democrático é na verdade constituído administrador do bem comum, legitimamente constituído pela sociedade para garantir o direito e a justiça, deve investir o que se arrecada pelos cidadãos para que a sociedade possa sempre gozar de um desenvolvimento sustentável e verdadeiramente humano. Participar da vida social não só implica em escolher os nossos representantes, mas também acompanhar com interesse as ações e empreendimentos estatais, para que sejam realizadas na medida do possível as expectativas de toda uma nação.
Nestas eleições, em consciência, escolham representantes que possam garantir a manutenção desses valores e princípios, que sejam pessoas reconhecidamente idôneas e aprovadas por sua história de vida e compromisso social. Para nos orgulharmos dos nossos representantes, precisamos mostrar nas urnas e na participação civil o que de fato significa nos representar. Não anule seu voto, não vote em branco, não vote por brincadeira ou simplesmente por protesto, escolha antes, dentre os que temos, o que melhor nos representaria e, depois disso, fiscalize sua atuação.
Paz a todos!
Pe. Eduardo Peters
A vida de um homem não consiste na abundância de seus bens
“Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens” (Lc 12,15)
Como é importante que escutemos essa Palavra nos dias de hoje! De fato, a vida de um ser humano não pode ser medida pelo TER. Diríamos até que não pode ser medida pelo PODER. Mas deve ser respeitada pelo seu valor intrínseco, pela sua dignidade. A vida do homem é um dom preciosíssimo de Deus para o homem mesmo e para a sociedade como um todo. Um famoso economista dizia que a maior riqueza de um país é o seu povo. Assim quando pensamos na defesa da vida, temos que reconhecê-la como trabalho fundamental para a manutenção do bem comum.
Temos que hoje também fazer um grande esforço para separar o empreendedorismo da ganância. Às vezes penso que podemos considerar o homem, no que diz respeito ao acúmulo de bens, como "homem insatisfeito". Parece que derrubar os "celeiros" citados no Evangelho (suficientes para o que eu preciso, mas não suficientes para o que eu produzo) para construir maiores, tornou-se hoje a grande obsessão de quem trabalha. Falta generosidade na lógica do acúmulo. No Evangelho, um homem que já era rico, percebendo que produziria ainda mais do que aquilo que o já o tinha feito rico, ao invés de empreender no caminho da solidariedade, fecha-se no seu "mega bem-estar", pensando em si mesmo: "Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!" (Lc 12, 19). Como mudar essa mentalidade?
Paulo nos convida a buscar as coisas do alto. A caridade, a vida virtuosa, a beneficência, a bondade, são riquezas que brotam da generosidade humana e que dignificam tanto quem recebe como quem dá. Temos que acumular tesouros no céu, temos que qualificar o humano em nós não com as posses, mas com a excelência. O nosso espírito empreendedor deve ser utilizado não só para a produção de riquezas materiais, mas também deve ser colocado a serviço da riqueza espiritual, só assim não seremos supreendidos pela vida futura, que se apresenta a nós como chamado à plenitude: nesse momento não importará aquilo TEMOS, mas aquilo que SOMOS. O Senhor pode nos perguntar: O que você fez de bom para alcançar a vida eterna?
Pe. Eduardo Peters
Um tesouro escondido...
Hoje Jesus nos diz que o Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Amados, o tesouro está em nós e nos outros. Não é obvio, visto de cara por qualquer um. Precisa ser procurado, compreendido, acolhido, reconhecido como precioso. Se buscarmos Deus em nós e nos outros sempre O encontraremos, encontraremos nossa verdade e a dos outros! Vale a pena gastar tudo por isso!
Deus Abençoe a todos!
O Senhor nos visita!
Celebramos ontem o 16º Domingo do Tempo Comum. É muito bom saber que o Senhor nos visita... Visitou a Abraão, apresentando-se como três estrangeiros (Trindade!), e foi acolhido com alegria. Abraão deu aos seus visitantes tudo o que tinha de melhor: seu melhor trigo para o pão, o melhor novilho, a qualhada e o mel. Recebeu o Senhor com alegria e viu confirmada a promessa. "Ano que vem voltarei e terás um filho!" O anúncio de uma nova vida é motivo de alegria, é a posteridade, a vida de Abraão que continua na vida do filho da promessa. Abraão serve a Deus e não se vê desamparado na sua esperança.
Outro que serve é Paulo. Paulo serve na totalidade da vida doada ao Povo de Deus, pois entende que amando o Povo ama ao seu Senhor. O amor de Paulo é decidido! Quer desgastar-se, sofrer, completar nele o que em Cristo foi começado, quer dar a sua vida pela salvação do mundo, assim como Jesus. O grande mistério do amor se traduz nessa solidariedade, nessa renuncia de si pelo bem do outro, nessa doação. Paulo dá sentido aos seus sofrimentos na vida quando os une aos sofrimentos de Cristo Jesus. Mesmo na dor não existe vazio quando aprendemos a viver essa realidade em Jesus. Podemos experimentar a plenitude mesmo na dor, pois o Senhor pode transformar todas as experiências humanas em salvação quando nos abrimos a Ele e quando nos permitimos ser acompanhados pelo seu amor.
Mas, contudo, sabe qual é a melhor parte? Sentar-se aos pés do Senhor para escutar o que Ele tem a nos dizer, como fez Maria, irmã de Marta. As vezes estamos tão ocupados e preocupados com a vida que esquecemos da melhor parte. É preciso ter cuidado para que os desafios deste mundo não nos tirem do Senhor. Que ele nos ajude hoje e sempre no desejo de retornar aos seus pés para escutá-lo, para entender a vida à partir do seu olhar, do seu amor da sua misericórdia, pois é dessa escuta amorosa que nasce a verdadeira pastoral, averdadeira alegria de viver no serviço do Senhor.
Paz a todos!
Pe. Eduardo Peters
Trindade: Lição de Comunhão e Vida
Amados,
A Trindade é um grande mistério revelado. Deus escolheu referências familiares para se dar a conhecer: "Pai", "Filho", "Espírito Santo". Porque não outras referências? Porque não chamar o Filho de "Idêntico", por exemplo, ou porque não chamar o Pai simplesmente de Primeiro? Acho que revelar-se como família nos ajuda a pensar também nas nossas famíllias... A Paternidade contém a verdade do que Deus quer dizer sobre si a nós: sua autoridade, sua benevolência, sua providência, sua proximidade, o natureza do vínculo que quer ter conosco. A Filiação também nos fala: Deus conosco, fraternidade, solidaridade no comum, fazer-se igual em condições, comunicação de sua herança, primogenitura partilhada no Espírito. O Espírito é Pessoa dada, é amor, é o significado profundo da relação. O Espírito não pode se contido, é expirado como doação de um pelo outro na perfeição trinitária, é o grande e perfeito vínculo entre o Pai e o Filho, é o grande sinal da comunhão.
Hoje, como nos diz São Paulo na Carta aos Romanos, "o amor de Deus foi derramado nos nossos corações", para que tivessemos em nós o que a experiência da Trindade é. Somos capazes de amar com o amor de Deus. Podemos estabeler entre nós o que existe em perfeição na Trindade se buscamos no amor a comunhão fraterna. Deus nos chama a comunhão com Ele através da comunhão entre nós. Tudo o que é experiência humana que não é amor não vem de Deus. Toda violência, incompreensão, divisão, ira, desentendimento, mentira, ódio, abuso, etc., nos afasta desse caminho de amor. Como achar que a vida suprimida do outro pode ser um bem para mim? O outro é meu caminho de salvação, porque é amando-o que encontro paz e salvação. Como matar o inocente não nascido pode ser promoção do que eu sou? Como posso me aproximar da minha meta se não amo o idoso ou o enfermo? Como amar se não permanço nos vículos que eu mesmo construí, como no matrimônio, apesar das dificuldades? Olhemos para Trindade! Vamos aprender dela a lição! Vamos construir juntos uma civilização do amor!
Que o Deus da Paz, Pai, Filho e Espírito Santo, nos ajude nisso!
Pe. Eduardo Peters
Simpósio de Bioética
Amados!
Não sei como agradecer a Deus os momentos que tivemos no Simpósio de Bioética do XVI Congresso Eucarístico Nacional. Quero agradecer a todos que nos acompanharam durante este ano de preparação e também a todos que nestes dias colaboraram para o bom andamento do nosso Simpósio. A todos o nosso muito obrigado por acreditarem nessa nossa iniciativa! Deus Abençoe a todos e até amanhã na missa de encerramento do Congresso.
Podemos testemunhar hoje: a Eucaristia é o nosso Pão de Unidade!
Pe. Eduardo Peters
Para começarmos bem
Hoje, mais que nunca, é preciso anunciar o "Evangelho da Vida", uma vez que vivemos em tempos de verdadeira promoção da "cultura da morte".
Perguntas como: Quem é o homem? Que valor tem sua vida? Acabam sendo respondidas superficialmente ou com parcialidade, defendendo assim ideologias que buscam se impor.
Compete aos teólogos "o dever de pôr em destaque as razões antropológicas que fundamentam e apóiam o respeito de cada vida humana" (EV 82), pois somente vendo o homem em sua totalidade será possível descobrir o significado de seu ser e existir.
Em nosso blog, com a luz e a força da fé em Cristo, e a luz da razão e da experiência, aprofundaremos temas centrais de bioética que nos possibilitarão manifestar o valor inviolável da vida humana desde o momento da concepção até o seu término natural.
Pe. Paulo
Artigo de opinião: Existe “aborto seguro”?
Por Lenise Garcia.
O Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto divulgou no dia 28 de janeiro uma nota com a forte denúncia de que o Ministério da Saúde imprimiu um folheto com instruções para o uso do Misoprostol, mais conhecido como Cytotec, atualmente um dos modos mais usados para o aborto clandestino no Brasil. Essa publicação certamente faz parte de uma política à qual chamam de “redução de danos”, conseguindo que o aborto clandestino seja “seguro”.
O argumento do governo é de que o “aborto inseguro” seria uma questão de saúde pública. Na linha desse pensamento, criou-se, com financiamento público, o chamado Grupo de Estudos sobre o Aborto (GEA), que tem realizado eventos e publicações no Brasil.
O GEA está vinculado ao Consórcio Latino-Americano Contra o Aborto Inseguro (Clacai), que realizou em agosto de 2012 a sua terceira conferência, na Colômbia, com diversos representantes do Brasil.
Além do financiamento público, o consórcio também é financiado por instituições internacionais que buscam a descriminalização do aborto na América Latina, com foco na alegada “saúde reprodutiva da mulher”. Na verdade, tais entidades focam o controle populacional, vendo no aborto um modo de reduzir a população mundial. Citam-se, por exemplo, a Ford Foundation, o Grupo de Información en Reproducción Elegida (Gire), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o Population Council e a Marie Stopes International – esta última oferecia em setembro passado, em seu site, aborto por apenas 299 euros para mulheres da Irlanda do Norte (onde o aborto é restrito) que quisessem viajar para fazer o aborto na Inglaterra. O site oferece também informações em diversas línguas, incluindo o português, dando instruções sobre como viajar ao exterior para fazer aborto, bem como os preços cobrados.
Fica evidente a orquestração internacional para interferir na legislação e na prática do aborto no Brasil, em contraste com a opinião do nosso povo e as leis em vigor. Essa orquestração não exclui claros interesses financeiros.
Em relação ao “aborto seguro”, o primeiro e mais evidente é que, para o ser humano que está sendo abortado, essa nunca será uma prática segura. Diz o Ministério da Saúde que acontecem no Brasil entre 1 milhão e 1,5 milhão de abortos por ano. Escapa-me como pode ser feita essa estatística, tratando-se de prática clandestina, mas tomemos a afirmativa como verdadeira. Uma prática que ceifa 1,5 milhão de vidas por ano é, certamente, grande problema de saúde pública. Nenhuma doença tem números tão altos. No Brasil e no mundo, o aborto é hoje a maior causa mortis. Não entra nas estatísticas, já que a criança não nascida não é registrada, não tem nome nem atestado de óbito, mas a falta de registro não muda o fato de que ela viveu – por maior ou menor tempo – e morreu, deixando uma história gravada na memória de seus pais e de outras pessoas. Essas existências truncadas trazem grande ônus social, ao qual pouca atenção se presta.
Quanto ao número de mortes maternas devido ao aborto, com frequência apresentam-se à opinião pública números inflacionados. Segundo números indicados pelo Datasus para 2010, os óbitos de mulheres em idade fértil – por todas as causas – somam 66.323. Destes, os devidos a gravidez, parto ou aborto foram 1.162. Restringindo-nos apenas a aborto, temos 83 mortes. Embora cada morte importe, este certamente não é um número que justifique mudanças na legislação ou mesmo políticas de “redução de danos” que na verdade tornam o governo cúmplice do crime do aborto.
Em síntese, se o aborto é o problema, o aborto não pode ser a solução.
Lenise Garcia, professora do Instituto de Biologia da Universidade de Brasília (UnB), é presidente do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto.
Formação para o processo eleitoral em Brasília
Para ajudar na formação da consciência política nestas eleições, a Arquidiocese de Brasília promoverá três painéis de debates. Eles terão caráter formativo e explicativo e percorrerão as cidades de Taguatinga, Plano Piloto e Planaltina. Cerca de 150 pessoas participarão da programação nos locais.
O objetivo principal desta proposta não é apontar candidatos, pelo contrário é desenvolver no eleitor um senso critico e explicar o cenário político atual. “Exploraremos temas sobre o voto, a sua importância e o porquê de ter consciência ao votar”, explica o assessor de comunicação da Arquidiocese de Brasília, padre André Lima.
Cientistas políticos, integrantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, Comissão Justiça e Paz, juízes eleitorais serão convidados para participar da mesa juntamente com o arcebispo de Brasília, Dom João Braz de Aviz. Logo após, será entregue aos participantes uma
cartilha sobre o que a Igreja Católica fala e pensa sobre o tema, sempre embasado nos documentos do Vaticano.
O primeiro será no dia 27 de agosto às 20, no auditório Dom José Freire Falcão da Cúria Metropolitana de Brasília, ao lado da Catedral Nossa Senhora Aparecida.
Informações:
Assessoria de imprensa da Arquidiocese de Brasília
Tel.: 3213-3345/ 8590-3330/ 3213-3346
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Suborno na Corte Suprema do México
MEXICO D.F., 18 Ago. 10 / 09:05 am (ACI).- O porta-voz da Arquidiocese de Guadalajara, Pe. Antonio Gutiérrez, afirmou que o Cardeal Juan Sandoval Íñiguez tem provas de que o chefe de governo do DF, Marcelo Ebrard, subornou os membros da Suprema Corte de Justiça da Nação (SCJN), para que permitissem as uniões homossexuais equiparadas ao matrimônio e a adoção de crianças por parte destes casais.
"Sim há sustento. O Cardeal estava falando com um fundamento: a informação que ele tem, e não só ele está informado, também outras pessoas", assinalou o sacerdote quem afirma também que o Cardeal “não se retratará” tal como pede Ebrard.
Depois de assinalar que o Cardeal não fará nenhuma declaração a respeito, o Pe. Gutiérrez também se dirigiu aos membros da Corte Suprema, e disse que não teme um possível voto de censura.