ASSISTA AQUI: II Congresso Nacional de Planejamento Natural da Familia
Palestras do II Congresso Nacional de Planejamento Natural da Familia
Realizado em Brasília, de 28 a 30 de outubro de 2011, o Congresso teve como tema Construir a Família: por amor, com amor e para o amor!
Além de aprofundar a interação do trabalho pastoral no campo familiar, o objetivo do evento foi fazer com que o amor conjugal e a vivência sadia da sexualidade fossem, de fato, compreendidos e seguidos segundo os planos de Deus.
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Congresso de planejamento familiar discute a ética na sexualidade
“A nossa Igreja é chamada a ser santa”, iniciou Dom Sergio da Rocha, arcebispo metropolitano de Brasília, na missa de abertura do II Congresso Nacional de Planejamento Natural Familiar. No dia dedicado a São Judas Tadeu, o arcebispo destacou o testemunho dos santos para os cristãos na atualidade. “Precisamos ser santos nos diversos ambientes que frequentamos: família, escola, comunidades e também na vivência da sexualidade e afetividade”.
Nesta edição, o Congresso tem como tema Construir a Família: por amor, com amor e para o amor! Além de aprofundar a interação do trabalho pastoral no campo familiar, o objetivo do evento é fazer com que o amor conjugal e a vivência sadia da sexualidade sejam, de fato, compreendidos e seguidos segundo os planos de Deus. “Aqui vamos refletir a respeito da transmissão responsável da vida. Precisamos testemunhar com firmeza os valores da Igreja, principalmente os relacionados ao matrimônio. Não podemos desanimar”, declarou Dom Sergio.
Sexualidade e Teologia
A primeira palestra do evento, também presidida por Dom Sergio, abordou a questão antropológica e bíblica da sexualidade. O reconhecimento da dignidade da pessoa humana e de uma ética na sexualidade foram constantemente sublinhadas pelo arcebispo. "A dignidade precisa ser respeitada, pois é dom do Criador", disse. Esse pensamento tem como base a imagem e semelhança do homem (criatura) perante Deus (criador). A partir daí pode-se afirmar que a sexualidade não pode ser reduzida ou desprezada na totalidade do ser.
Mesmo com as experiências traumáticas vivenciadas neste campo, homem e mulher têm a graça integral da remissão dos pecados. As más experiências na sexualidade, quando superadas, desembocam em um amadurecimento que visa ações responsáveis no futuro. Para essa vivência responsável, Dom Sergio chamou a atenção para três pontos importantes: a sexualidade como dom de Deus, a sexualidade ligada à fecundidade e a sexualidade como expressão de afeto entre homem e mulher. O primeiro ponto se refere à criação do homem e da mulher - "Deus viu que tudo era muito bom" (Gên 1,31). O segundo assegura que os filhos devem ser acolhidos como graça de Deus - "Sede fecundos" (Gên 9,1). Já o terceiro aborda a importância da unidade do casal - "Já não são mais do que uma só carne" (Gên 2,24).
Para Dom Sergio, "é preciso uma orientação para a vivência correta da sexualidade, pois há uma grande tendência de que façamos da vida pessoal e conjugal um vale tudo, sem referencias éticas", concluiu.
O Congresso é direcionado aos presbíteros, religiosos, casais, agentes de pastoral e profissionais do ramo familiar e educacional. Confira a programação completa, participe e se aprofunde no ensinamento da Igreja a respeito do planejamento familiar, sexualidade e matrimônio.
Texto de Lílian Alves
Imagens: Pedro Miranda
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Mais de 30 anos em defesa da vida
Movimento Gianna Beretta Molla capacita milhares de pessoas no combate ao aborto
Fonte: http://diasimdiatambem.com
Pelo menos 18 mil pessoas devem suas vidas ao Movimento Gianna Beretta Molla – Vozes e Ação em Defesa da Vida Nascente, de acordo com seu
presidente, o catarinense Sabino Werlich.
O movimento, que homenageia uma santa italiana conhecida pela luta em defesa da vida, iniciou suas atividades em 1979 com o intuito de denunciar um “abortadouro”, localizado em Biguaçú. “Nós estamos sempre nesta luta, desde o despontar da estrela d´Alva até a meia-noite. Estamos no meio do fogo cruzado”, diz Sabino Werlich demonstrando que, em mais de 30 anos de atuação, o Movimento não parou de formar e informar os brasileiros em prol da dignidade da pessoa humana.
Para esse fim, o Movimento conta com o informativo “Defesa da Vida” que, atualmente, possui a tiragem de cem mil exemplares e é encaminhado para cerca de quatro mil paróquias. “Sabemos que, por causa desse trabalho, o número de mulheres que desistem do aborto é grande”, diz Sabino Werlich.
Semana da vida
Por causa da Semana Nacional da Vida e Dia do Nascituro, celebrada de 1º a 8 de outubro, é comum que os pedidos das edições do informativo aumentem. “Desde que centralizamos nossas atividades, em Rancho Queimado, decidimos que o jornal seria nosso principal meio de ação. E, graças a Deus, contamos com o apoio de pelo menos duas mil pessoas em sua distribuição gratuita”, explica.
Para o presidente do Movimento, o acesso às informações para evitar que alguém cometa um aborto não é difícil. No entanto, a opinião de Sabino é que o engajamento na causa pró-vida poderia ser maior, especialmente por parte dos mais jovens. “Ninguém pode ser omisso e se calar diante de um crime tão cruel quanto o aborto. Somos todos chamados a defender a dignidade da pessoa humana”, conclui.
Para colaborar
O Movimento Gianna Beretta Molla não tem fins lucrativos e vive de doações por meio da conta do:
- Banco Itaú AG. 0289, Conta 35722-0, ou
- Bradesco AG. 0369-7, Conta 038760-6.
- Para mais informações sobre o Movimento, ligue (48) 3275-0357.
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Copiado do Jornal da Matriz – Paróquia Santíssimo Sacramento – Itajaí, SC
O que diz a Igreja sobre a Reprodução Assistida?
Assista a apresentação didática dada pela Drª em Microbiologia, Lenise Garcia*, sobre o rico e profundo ensino da Igreja Católica a respeito de temas delicados e atuais: Reprodução assistida, manipulação de embriões, clonagem, valorização de cada ser humano etc.
A base para tal apresentação foram duas instruções da Congregação para Doutrina da Fé: Donum Vitae e Dignitas Personae. Assista, estude e entenda o quanto vale cada vida humana, dom de Deus!
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* Lenise Garcia é doutora em Microbiologia pela UNIFESP, professora do Departamento de Biologia Celular da Universidade de Brasília e membro da Comissão Arquidiocesana de Bioética e Defesa da Vida.
DONUM VITAE - 1987:
“A Congregação para a Doutrina da Fé foi interpelada por diversas Conferências episcopais e, individualmente, por bispos, teólogos, médicos e cientistas, acerca da conformidade com os princípios da moral católica das técnicas biomédicas que consentem intervir na fase inicial da vida do ser humano e nos próprios processos da procriação. Fruto de ampla consulta e, em particular, de uma atenta avaliação das declarações de episcopados, a presente Instrução não pretende propor novamente todo o ensinamento da Igreja acerca da dignidade da vida humana nascente e da procriação. É seu desejo oferecer, à luz da precedente doutrina do Magistério, respostas específicas às principais interrogações que se levantam a esse respeito.” (Preâmbulo)
DIGNITAS PERSONAE - 2008:
“Nos últimos anos as ciências biomédicas conseguiram progressos enormes, que abrem novas perspectivas terapêuticas, mas despertam também sérias interrogações não explicitamente enfrentadas pela Instrução Donum vitae. A nova Instrução pretende propor respostas para algumas novas questões de bioética, que provocam expectativas e perplexidades em vastos setores da sociedade. De tal modo procura-se promover a formação das consciências e encorajar uma pesquisa biomédica que respeite a dignidade de cada ser humano e da procriação.” (Síntese)
Vídeo relacionado: Ações abortivas nos métodos artificiais de contracepção |
Fórum de Bioética debate a promoção da vida e da família
Evento foi realizado em Formosa (GO), nos dias 3 e 4 de setembro
Por Maria Cristina Costa
“Família, pessoa e sociedade” foi o tema do Fórum de Bioética Promovendo e defendendo a vida, realizado em Formosa (GO), nos dias 3 e 4 de setembro. Organizado pela Comissão Diocesana de Pastoral Familiar, o evento contou com a presença de aproximadamente 180 pessoas de várias cidades da região e reuniu especialistas, médicos, religiosos e leigos a serviço da vida e da família.
O encontro teve o objetivo de fazer uma reflexão a respeito do amor e da defesa da vida, segundo as exigências e as dimensões do amor de Deus em Jesus Cristo. Questões referentes a bioética na cultura atual também foram discutidas sob a perspectiva cristã, afim de abrir uma reflexão sobre a plenitude da vida, estreitamente ligada ao plano de Deus.
Durante o fórum, a ginecologista e obstetra Marli Virgínia Lins e Nóbrega destacou que não podemos ter a visão individualista da cultura moderna e que “a sexualidade não existe só para o prazer da pessoa, de forma egoísta ou solitária, mas para o encontro”. Ela ministrou a palestra “A pessoa humana e seu corpo”.
“Sexualidade humana” foi o tema da exposição da mestre em ciência do comportamento Kátia Estevão Rodrigues da Silva. Segundo ela, “a sexualidade é um dom de Deus que deve ser acolhida, cuidada e amada”.
Outro tema abordado no encontro foi a ação abortiva dos métodos contraceptivos. Além de explicar sobre os males que causam à mulher, o ginecologista e obstetra Ubatan Loureiro Júnior fez uma análise da atuação dos métodos anticoncepcionais. Ele encerrou explicando as vantagens dos métodos naturais de planejamento familiar, que reforçam a fidelidade, a doação e o amor conjugal. Já o Médico de Família e Comunidade e Mestre em Saúde Pública Antonio Garcia Reis Jr. fez uma reflexão sobre a realidade dos jovens profissionais de saúde e a mentalidade contraceptiva. Ele defendeu que o desconhecimento e a formação inadequada dos profissionais, o relativismo de ideias e conceitos e as convicções e ideologias pessoais são alguns dos fatores que levam os médicos e os profissionais de saúde a incentivarem as práticas contraceptivas e abortivas.
O advogado, vice-presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família e secretário da Rede Nacional Provida, Paulo Fernando Melo da Costa, comentou sobre os ataques à vida e à família, com destaque para a legislação. Em sua palestra “Homofobia e Processo Legislativo”, ele abordou temas como infanticídio, pornografia, prostituição, homofobia, aborto e pedofilia.
Ari Ferreira e Patrícia Bernardo, do grupo Promotores da Vida, falaram sobre a contribuição do jovem para a promoção da vida. Eles destacaram seis práticas essenciais para um promotor da vida: oração, vivência dos sacramentos, obediência à Igreja, leitura das Encíclicas, estudo do catecismo da Igreja Católica e da Bíblia. “Os jovens têm que dar testemunhos para um mundo sedento de Deus”, concluíram.
Entre os participantes, a catequista Elange Torres da Costa, 25 anos, ficou satisfeita com o evento. “É a primeira vez que participo e achei muito bom. É importante se aprofundar nesse assunto para saber como responder aos questionamentos”, explicou.
“Princípios de bioética”,“Aborto e Saúde Pública” e “Abordagem Matrimonial – Por que te escolhi?” também foram temas de palestras no Fórum.
Abaixo seguem os arquivos das apresentações.
Em breve serão disponibilizadas as gravações de vídeo.
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Marcha pela vida defende Estatuto do Nascituro
Por Lílian Alves
Imagens: Lílian Alves, Elias
“Queremos a aprovação do Estatuto do Nascituro!”, afirmou Lenise Garcia, presidente do Movimento Nacional Brasil Sem Aborto, na 4ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida. A marcha aconteceu nesta quarta (31), em Brasília, e reuniu 2 mil participantes de vários estados do país.
Em fase de avaliação pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal, o Estatuto do Nascituro (PL 478/2007) garantirá a vida da criança por nascer. A deputada federal Solange Almeida (PMDB-RJ), relatora do projeto na Comissão de Seguridade Social e Família, convidou todos aqueles que defendem a vida a pressionarem os parlamentares para a aprovação do Estatuto. “Vamos mandar e-mails para a Comissão de Finanças e Tributação. Precisamos sensibilizar os deputados para a aprovação, para que assim a gente possa dizer que o nosso país é um país que defende a vida”, discursou na concentração da marcha em frente à Câmara dos Deputados.
A deputada carioca ainda lembrou o testemunho da jovem Natilane Gomes dos Santos, de 20 anos. “Ela teve medo de contar aos pais sobre a gravidez, tentou o aborto, mas não conseguiu. E depois de ser acolhida pela Igreja Católica o único medo que ela tem agora é o de perder a filha. Essas são as nossas mulheres que querem o direito a maternidade!”, declarou.
O autor do projeto do Estatuto, o ex-deputado baiano Luiz Bassuma, disse que é necessário gastar nosso tempo e vir à rua para defender a vida. “Esta Casa (Câmara) é sensível à pressão do povo! E estamos ganhando essa luta porque quem está na frente é Jesus!”
Bassuma recordou a última frase que disse quando deixou o Partido dos Trabalhadores, em 2007, por ser contra a legalização do aborto. “Citei Mário Quintana, que nem religioso foi: ‘O aborto não é simplesmente um assassinato. É um roubo! Nem pode haver roubo maior. Porque, ao malogrado nascituro, rouba-se-lhe o mundo, o céu, as estrelas, o universo, tudo’”.
Ao término da marcha foi entregue ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), um abaixo-assinado em defesa do Estatuto com 50 mil assinaturas, que continuam a ser recolhidas (assine aqui).
Peregrinos pela vida
Pessoas de diversas partes do Brasil estiveram na 4ª Marcha. Entre elas as jovens Larissa de Mata (15) e Regiane dos Santos (16). As duas vieram em uma caravana de Goiânia. “Todos nós temos direito à vida. A criança não é um objeto que pode ser jogado fora”, explicou Regiane que participa da marcha desde 2007.
Para o produtor cearense Luís Eduardo Girão (38), a marcha é uma oportunidade de “não sermos omissos em um momento tão delicado, em que o STF pretende aprovar o aborto para crianças anencéfalas”. Luís sustenta que o Estatuto do Nascituro impedirá a decisão do Supremo.
FAÇA SUA PARTE:
- Conheça o Estatuto do Nascituro
- Assine o abaixo-assinado e motive outros a assinar
- Pressione a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados a aprovar o Estatuto
Porque aprovar o Estatuto do Nascituro
Por Lenise Garcia
Fonte: http://brasilsemaborto.wordpress.com
Respondo, neste post, algumas perguntas que me são feitas com frequência.
1. Qual a importância do Estatuto do Nascituro? O aborto já não é crime no Brasil? Os direitos da criança não nascida não são resguardados?
A pergunta faz sentido. Boa parte dos direitos que se explicitam no Estatuto já constam de nossas leis, e mesmo de nossa Constituição. Mas, com o Estatuto, eles ficam mais claros e inquestionáveis. Também se abre caminho para a solução concreta de alguns problemas. A criança sempre teve direitos, mas o Estatuto da Criança e do Adolescente facilitou que fossem melhor cumpridos. É isso que desejamos também fazer com o Estatuto do Nascituro.
2. Com o Estatuto do Nascituro, a mulher perde o direito de abortar nos casos atualmente previstos em lei?
Não perde, porque esse “direito” nunca existiu. O aborto é crime no Brasil. O que existe é a não punição desse crime em certos casos, considerando os atenuantes envolvidos nessas situações. Ao se resguardarem os direitos da criança não nascida isso ficará mais claro, mas o substitutivo aprovado não mexe no Código Penal. Não podemos dizer que a criança gerada por um estupro não tem direito à vida, ou, na prática, apresentar o aborto como o “certo” a fazer nessa situação. O certo é cuidar, fisica e psicologicamente, da mãe e da criança.
3. O Estatuto do Nascituro está na Comissão de Finanças e Tributação por causa do Artigo 13, que prevê gastos do Estado. Ele gera gastos novos? Não teria que ser de iniciativa do Executivo?
O ponto em debate é este:
§ 2º Na hipótese de a mãe vítima de estupro não dispor de meios econômicos suficientes para cuidar da vida, da saúde do desenvolvimento e da educação da criança, o Estado arcará com os custos respectivos até que venha a ser identificado e responsabilizado por pensão o genitor ou venha a ser adotada a criança, se assim for da vontade da mãe.
A meu ver, ele não representa um gasto novo, mas apenas um modo concreto de utilizar verbas já previstas para apoio a pessoas em situações de vulnerabilidade. Programas como o Bolsa Família e outros que venham a sucedê-lo já atendem a esse tipo de situação. Aliás, o Art. 13 do Estatuto do Nascituro está de acordo com o Art. 203, incisos I e II, da Constituição Federal, que fala sobre a prestação de Assistência Social a quem dela necessite com os objetivos de proteger a família, a maternidade, a infância, a adolescência e a velhice, bem como de amparar as crianças e adolescentes carentes.
4. A proposta original do Estatuto do Nascituro trazia alguns itens de defesa do embrião in vitro. Por que isso foi retirado? Não é necessário defender tabém a dignidade dessa vida humana?
Certamente é necessário aprofundar na proteção jurídica dessa situação, mas todo esse assunto está melhor abordado no PL 1184, também em tramitação na Câmara, já aprovado no Senado. Para evitar conflitos de abordagem que pudessem prejudicar a tramitação de ambos, optou-se por uma estrutura mais enxuta no Estatuto do Nascituro, destacando-se apenas o princípio de proteção à vida desde a fecundação, em todos os casos.
Para facilitar a análise, segue a íntegra do substitutivo aprovado na CSSF.
COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA
SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 478, DE 2007
Dispõe sobre a proteção ao nascituro.
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta lei dispõe sobre normas de proteção ao nascituro.
Art. 2º Nascituro é o ser humano concebido, mas ainda não nascido.
Parágrafo único. O conceito de nascituro inclui os seres humanos concebidos ainda que “in vitro”, mesmo antes da transferência para o útero da mulher.
Art. 3º Reconhecem-se desde a concepção a dignidade e natureza humanas do nascituro conferindo-se ao mesmo plena proteção
jurídica.
§ 1º Desde a concepção são reconhecidos todos os direitos do nascituro, em especial o direito à vida, à saúde, ao desenvolvimento
e à integridade física e os demais direitos da personalidade previstos nos arts. 11 a 21 da Lei nº10.406, de 10 de janeiro de 2002.
3§ 2º Os direitos patrimoniais do nascituro ficam sujeitos à condição resolutiva, extinguindo-se, para todos os efeitos, no caso de não ocorrer o nascimento com vida.
Art. 4º É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar ao nascituro, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, ao
desenvolvimento, à alimentação, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à família, além de colocá-lo a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Art. 5º Nenhum nascituro será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, sendo punido na forma da lei, qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos.
Art. 6º Na interpretação desta lei, levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se destina, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar do nascituro como pessoa em desenvolvimento.
Art. 7º O nascituro deve ser destinatário de políticas sociais que permitam seu desenvolvimento sadio e harmonioso e o seu
nascimento, em condições dignas de existência.
Art. 8º Ao nascituro é assegurado atendimento através do Sistema Único de Saúde – SUS.
Art. 9º É vedado ao Estado e aos particulares discriminar o nascituro, privando-o de qualquer direito, em razão do sexo, da idade, da etnia, da origem, de deficiência física ou mental.
Art. 10. O nascituro terá à sua disposição os meios terapêuticos e profiláticos disponíveis e proporcionais para prevenir, curar ou
minimizar deficiências ou patologia.
Art. 11. O diagnóstico pré-natal é orientado para respeitar e salvaguardar o desenvolvimento, a saúde e a integridade do nascituro.
§ 1º O diagnostico pré–natal deve ser precedido de consentimento informado da gestante.
§ 2º É vedado o emprego de métodos para diagnóstico pré-natal que causem à mãe ou ao nascituro, riscos desproporcionais ou
desnecessários.
Art. 12. É vedado ao Estado ou a particulares causar dano ao nascituro em razão de ato cometido por qualquer de seus genitores.
Art. 13. O nascituro concebido em decorrência de estupro terá assegurado os seguintes direitos, ressalvado o disposto no Art. 128 do Código Penal Brasileiro:
I – direito à assistência pré-natal, com acompanhamento psicológico da mãe;
II – direito de ser encaminhado à adoção, caso a mãe assim o deseje.
§ 1º Identificado o genitor do nascituro ou da criança já nascida, será este responsável por pensão alimentícia nos termos da lei.
§ 2º Na hipótese de a mãe vítima de estupro não dispor de meios econômicos suficientes para cuidar da vida, da saúde do desenvolvimento e da educação da criança, o Estado arcará com os custos respectivos até que venha a ser identificado e responsabilizado por pensão o genitor ou venha a ser adotada a criança, se assim for da vontade da mãe.
Art. 14. Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.
Marcha Nacional pela Vida é lançada na Câmara dos Deputados
Por Lilian Alves
Imagens: Walter Welington
Foi lançada nesta quarta (24), na Câmara dos Deputados, a quarta edição da Marcha Nacional pela Vida. Ela ocorrerá no dia 31 de agosto de 2011, a partir das 15h, na Esplanada dos Ministérios. Neste ano, a marcha tem o objetivo de mobilizar a população para a aprovação do Estatuto do Nascituro (PL 478/07), que garante a vida das crianças desde o momento da concepção.
No lançamento estiveram presentes autoridades políticas e religiosas. A cantora Elba Ramalho, que se tornou símbolo na defesa da vida, também participou. “Mais de 50 milhões de crianças são abortadas por ano no Brasil. Isso me faz chorar. Matar passarinho é inafiançável, mas matar bebês não”. Elba contou que teve um encontro com os jovens do Promotores da Vida durante uma peregrinação a Roma. “Tinha acabado de ganhar um terço de um padre e logo depois me encontrei com os Promotores. Aquilo foi um sinal de Deus para que eu continue defendendo a vida”, disse.
A doutora em Microbiologia, Lenise Garcia, e a deputada federal Solange Almeida (PMDB-RJ), estiveram no lançamento e defenderam o valor da vida desde a concepção. “Com a aprovação do Estatuto do Nascituro poderemos também defender a criança deficiente que ainda está na barriga da mãe. Assim, os anencéfalos terão o direito de nascer”, afirmou a doutora, que também recordou da votação que ocorrerá no Supremo Tribunal Federal (STF), em agosto, a respeito da legalização do aborto para anencéfalos. “Se isso for aprovado, teremos uma brecha para ampliar o aborto no Brasil”, sublinhou.
Para a deputada Solange uma grande mobilização social precisa ser feita. “Não podemos ser tímidos!”. Ela lembrou da manipulação de dados no Ministério da Saúde, durante o governo Lula. “Segundo o Ministério 1 milhão de mulheres morreram devido à abortos. Isso é um absurdo! Foram 34 mortes, entre elas abortos espontâneos. A mulher não tem nem acesso a ultrassonografia, imagine fazer um aborto...”, revelou.
Representando a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), esteve presente o Pe. Rafael Fornaiser. Pela Arquidiocese de Brasília, Pe. Eduardo Peters afirmou que “se perdemos o valor da vida, perdemos e relativizamos os outros valores”.
Maria Helena
Ela tem seis meses de vida e ainda está na barriga da mãe, mas já tem muita história para contar. Maria Helena é filha de Natilane Gomes dos Santos (20). “Tive um namorado e engravidei. Fiquei com medo de contar para minha família e resolvi abortar, mesmo sabendo que isso não é certo”, disse.
Natilane tentou fazer três abortos. Em nenhum obteve o resultado esperado. No quinto mês de gravidez fez uma ecografia e ouviu da médica: “É uma menina! E ela já está com as perninhas cruzadas”. A jovem conta que aquilo mexeu com ela. “Eu sou adotada e não queria decepcionar minha mãe, mas a partir daí tive coragem e contei tudo pra ela”, chora ao lembrar.
Agora, Natilane relata que nunca foi tão amada pela família. “Eu peço perdão a Deus pelo o que eu fiz. E se antes eu tinha medo dos meus pais, hoje o medo é de perder minha filha”, conclui.
Brasil sediará a próxima JMJ em 2013!
Sabe quem vem em 2013 ao Brasil? O Papa!
E sabe o que ele vem fazer aqui? Viver, com milhões de jovens, a próxima Jornada Mundial da Juventude!
"A sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2013, será o Rio de Janeiro!", anunciou o Pontífice para mais de dois milhões de jovens na última missa da JMJ Madri, na manhã deste domingo (21). A notícia deixou os brazucas radiantes de alegria. "Lê-lê-lê-ô! Lê-lê-ô! Brasil!-", exultaram os brasileiros no aeroporto de Cuatro Ventos, no final de missa de encerramento da JMJ, que reuniu quase dois milhões de jovens.
A delegação brasileira enviada a Madri foi a maior de todas as jornadas. Mais de 15 mil jovens participaram da Pré-Jornada, catequeses, Feira Vocacional e Vigília. Todos eles viram um Bento XVI radiante e puderam enraizar a vida em Cristo, se tornaram firmes na fé. Agora, a experiência do encontro com Cristo e com milhares de culturas, será levada para a cidade maravilhosa do Rio de Janeiro.
"Espero poder encontrar-vos daqui a dois anos, na próxima Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, Brasil. Até lá, rezemos uns pelos outros, dando testemunho da alegria que brota de viver enraizados e edificados em Cristo. Até breve, queridos jovens! Que Deus vos abençoe!", manifestou o Bento XVI, em português, durante sua tradicional mensagem do Ângelus, após a missa, ainda em "Quatro Ventos".
Também na última missa da Jornada de Madri, foi entregue a Cruz Peregrina. Criada pelo Papa João Paulo II, ela é levada, pelos jovens, a todo mundo como símbolo do amor de Cristo pela humanidade. No Brasil, a Cruz chega em 18 de setembro, na cidade de São Paulo.
A data prevista para o evento no Brasil é de 23 a 28 de julho de 2013 e a expectativa é reunir mais de dois milhões de jovens peregrinos. "Este é o maior evento da Igreja. Juntando o número de pessoas de uma Copa do Mundo e uma Olimpíada, não dá a metade do que se dá numa Jornada Mundial da Juventude”, destaca o assessor da Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB, padre Carlos Sávio Costa Ribeiro.
Palavra do Papa
"Pensei muito em vós, nestas horas em que não foi possível ver-nos. Espero que tenhais podido dormir um pouco, apesar dos rigores do clima. Tenho certeza que, nesta madrugada, tereis levantando, mais de uma vez, os olhos para céu, e não só os olhos, também o coração, e isso vos terá permitido rezar. Deus tira o bem em tudo. Com esta confiança, e sabendo que o Senhor nunca nos abandona, comecemos a nossa celebração eucarística cheios de entusiasmo e firmes na fé". Assim o Papa começou a homilia da missa de encerramento da 26ª JMJ, no aeródromo de "Quatro Ventos!, em Madri.
O pontífice se referiu ao Evangelho proclamado na missa, no qual Jesus indaga aos apóstolos sobr eo que dizem sobre ele. "Cristo hoje também se dirige aos jovens com a mesma pergunta que fez aos apóstolos: 'E vós, quem dizeis que Eu sou?' Respondei-Lhe com generosidade e coragem, como corresponde a um coração jovem como o vosso. Dizei-Lhe: Jesus, eu sei que Tu és o Filho de Deus que deste a tua vida por mim. Quero seguir-Te fielmente e deixar-me guiar pela tua palavra. Tu conheces-me e amas-me. Eu confio em Ti e coloco nas tuas mãos a minha vida inteira. Quero que sejas a força que me sustente, a alegria que nuca me abandone", disse.
Fonte: Jovens Conectados
Participe da 4ª Marcha Nacional pela Vida!
O Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil Sem Aborto mais uma vez conclama a população para sair às ruas em defesa da Vida – desde a concepção. Esta estratégia de mobilização popular é, sem dúvida, um caminho muito importante para garantir que a VIDA seja respeitada, dignificada e valorizada. As mobilizações realizadas em cidades importantes do país que levaram milhares de cidadãos às ruas, incluindo as três marchas nacionais realizadas em Brasília, foram de fundamental importância na derrota do Projeto de Lei que propunha a legalização do aborto em nosso país.
Agora estamos em outro patamar de nossas lutas pela promoção e valorização da vida. Nossa preocupação agora é com a aprovação do Projeto de Lei que trata de estabelecer o “Estatuto da Criança por Nascer”, mais conhecido como “Estatuto do Nascituro”. O Brasil já tem leis aprovadas como o Estatuto da Criança e Adolescente, o Estatuto do Idoso e já existe proposta para aprovar um Estatuto da Juventude. Chegou a hora de o país ter o seu ESTATUTO DO NASCITURO cujo Projeto de Lei nº 478/2007 já foi aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família, mas precisa ser aprovado também por mais duas Comissões na Câmara dos Deputados.
Portanto, uma longa jornada ainda está por acontecer. E precisamos PRESSIONAR os parlamentares da Comissão de Finanças e Tributação, onde esse projeto de lei está no momento, para aprová-lo. Para tanto precisamos nos mobilizar exigindo dos representantes do povo que aprovem esta Lei tão importante para garantir os direitos do bebê em gestação, desde o primeiro instante de vida, ou seja, desde a concepção.
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