Evento foi realizado em Formosa (GO), nos dias 3 e 4 de setembro
Por Maria Cristina Costa
“Família, pessoa e sociedade” foi o tema do Fórum de Bioética Promovendo e defendendo a vida, realizado em Formosa (GO), nos dias 3 e 4 de setembro. Organizado pela Comissão Diocesana de Pastoral Familiar, o evento contou com a presença de aproximadamente 180 pessoas de várias cidades da região e reuniu especialistas, médicos, religiosos e leigos a serviço da vida e da família.
O encontro teve o objetivo de fazer uma reflexão a respeito do amor e da defesa da vida, segundo as exigências e as dimensões do amor de Deus em Jesus Cristo. Questões referentes a bioética na cultura atual também foram discutidas sob a perspectiva cristã, afim de abrir uma reflexão sobre a plenitude da vida, estreitamente ligada ao plano de Deus.
Durante o fórum, a ginecologista e obstetra Marli Virgínia Lins e Nóbrega destacou que não podemos ter a visão individualista da cultura moderna e que “a sexualidade não existe só para o prazer da pessoa, de forma egoísta ou solitária, mas para o encontro”. Ela ministrou a palestra “A pessoa humana e seu corpo”.
“Sexualidade humana” foi o tema da exposição da mestre em ciência do comportamento Kátia Estevão Rodrigues da Silva. Segundo ela, “a sexualidade é um dom de Deus que deve ser acolhida, cuidada e amada”.
Outro tema abordado no encontro foi a ação abortiva dos métodos contraceptivos. Além de explicar sobre os males que causam à mulher, o ginecologista e obstetra Ubatan Loureiro Júnior fez uma análise da atuação dos métodos anticoncepcionais. Ele encerrou explicando as vantagens dos métodos naturais de planejamento familiar, que reforçam a fidelidade, a doação e o amor conjugal. Já o Médico de Família e Comunidade e Mestre em Saúde Pública Antonio Garcia Reis Jr. fez uma reflexão sobre a realidade dos jovens profissionais de saúde e a mentalidade contraceptiva. Ele defendeu que o desconhecimento e a formação inadequada dos profissionais, o relativismo de ideias e conceitos e as convicções e ideologias pessoais são alguns dos fatores que levam os médicos e os profissionais de saúde a incentivarem as práticas contraceptivas e abortivas.
O advogado, vice-presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família e secretário da Rede Nacional Provida, Paulo Fernando Melo da Costa, comentou sobre os ataques à vida e à família, com destaque para a legislação. Em sua palestra “Homofobia e Processo Legislativo”, ele abordou temas como infanticídio, pornografia, prostituição, homofobia, aborto e pedofilia.
Ari Ferreira e Patrícia Bernardo, do grupo Promotores da Vida, falaram sobre a contribuição do jovem para a promoção da vida. Eles destacaram seis práticas essenciais para um promotor da vida: oração, vivência dos sacramentos, obediência à Igreja, leitura das Encíclicas, estudo do catecismo da Igreja Católica e da Bíblia. “Os jovens têm que dar testemunhos para um mundo sedento de Deus”, concluíram.
Entre os participantes, a catequista Elange Torres da Costa, 25 anos, ficou satisfeita com o evento. “É a primeira vez que participo e achei muito bom. É importante se aprofundar nesse assunto para saber como responder aos questionamentos”, explicou.
“Princípios de bioética”,“Aborto e Saúde Pública” e “Abordagem Matrimonial – Por que te escolhi?” também foram temas de palestras no Fórum.
Abaixo seguem os arquivos das apresentações.
Em breve serão disponibilizadas as gravações de vídeo.
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