Hospital de crianças em Barcelona é denunciado por promover a eutanásia
O Dr. José María Simón Castellví, membro do Pontifício Conselho para os Agentes Sanitários (Pastoral da Saúde), denunciou que o Hospital San Juan de Deus de Esplugues, em Barcelona (Espanha), especializado em crianças, acolherá uma jornada que promove a eutanásia hoje, 13 de dezembro.
O centro médico é dirigido pela Ordem Hospitaleira de São João de Deus, e se encontra sob a jurisdição da diocese de Sant Feliu, pertencente ao Arcebispado de Barcelona.
Em um folheto explicativo a associação Direito a Morrer Dignamente, organizadora da jornada titulada "Debate sobre o bom morrer", assinala que "todos temos direito a uma morte digna e a lei reconhece em alguns casos o direito a decidir. Mas o que acontece com estes grupos que não reúnem as condições que a lei prevê?".
Em declarações ao grupo ACI, o Dr. Simón Castellví, também presidente da Federação Internacional de Associações Médicas Católicas (FIAMC), assinalou que o fato de que "deixem que a associação espanhola pela eutanásia (que se chama Direito a Morrer Dignamente) atue em um hospital de crianças é uma vergonha".
Esta postura se entenderia porque "há muito tempo, este hospital de crianças tem como assessor em bioética o Instituto Borja de Bioética", o qual faz alguns anos emitiu "um documento a favor da despenalização da eutanásia", indicou.
Para Simón Castellví, a organização deste evento em um hospital católico "trata-se de uma provocação à igreja em toda regra, possivelmente para ver como vai reagir".
"Sinto muito dizer que, com estes senhores a favor da eutanásia em um hospital de crianças, posso pensar razoavelmente que já se estão aplicando eutanásias em crianças. Sinto dor pela Ordem do grande São João!", lamentou.
A jornada contará com a presença e participação da Francina Vila, secretária de Mulher e Direitos Civis da Prefeitura de Barcelona, que respalda o evento.
O Pe. Custódio Ballester, pároco da Imaculada Conceição de Hospitalet de Llobregat em Barcelona e um dos primeiros a denunciar as práticas contra avida em diversos hospitais vinculados à Igreja na Catalunha, lamentou a falta de ação do Episcopado local porque "Dom Agostinho Cortês, Bispo de São Feliu, pensa que, ao ser o hospital propriedade de uma ordem religiosa, o fato não lhe diz respeito, embora o direito canônico certamente lhe dê autorização para intervir".
Se o Prelado descobrir um abuso na administração do hospital, assinalou o Pe. Ballester, "depois de ter avisado sem resultado ao Superior religioso, pode agir pessoalmente com sua própria autoridade, de acordo ao cânon 683, inciso 2".
O sacerdote espanhol também indicou a responsabilidade do Irmão Jesús Etayo, "nomeado recentemente superior geral dos Irmãos de São João de Deus".
"Desde 2006 e até sua eleição, era o segundo conselheiro do até agora superior geral, portanto, está sabendo de tudo o que acontece já faz tempo", indicou.
Para o Pe. Ballester, "certamente o mestrado que realizou no Instituto Borja de Bioética debilitou bastante seus critérios morais".
De acordo com o sacerdote, uma terceira responsabilidade corresponde ao Arcebispo Metropolitano da Província Eclesiástica de Barcelona, quem evitou "encarar o problema de uma diocese que depende de sua jurisdição".
A jornada incluirá temas como "O caminho da morte digna em uma unidade neonatal" e "A morte na doença mental e na deficiência intelectual".
Fonte: ACI Digital
Virgem de Guadalupe oferece poderosa mensagem contra o aborto
O Presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina, Cardeal Marc Ouellet, assegurou que a aparição da Virgem de Guadalupe como uma mulher grávida é em si mesmo um testemunho poderoso de vida contra o aborto.
A imagem da Virgem de Guadalupe apareceu em 1531 na tilma de São Juan Diego no Tepeyac (México). Destaca-se na imagem que ela não leva a Jesus nos braços, mas tem uma faixa preta atada no seu ventre, símbolo asteca da gestação maternal.
Durante o Congresso Internacional Ecclesia in América que foi celebrado desde o dia 9 ao 12 de dezembro no Vaticano, o Cardeal Ouellet sublinhou que Maria de Guadalupe "mostra-se sem o menino nos braços e com o menino no ventre, e essa é uma mensagem muito poderosa ante a cultura de morte, ante o fato de que muitas crianças morrem antes de nascer".
O Cardeal Ouellet, que é Prefeito para a Congregação dos Bispos, indicou que a Virgem grávida "recorda-nos que a palavra de Deus se fez carne no ventre de uma mulher e Ele nos leva a redenção, a renovação das relações, a misericórdia com o mundo e também uma abertura a vida e a esperança".
Em meio de tanta confusão, o sim à vida de Maria permitiu a vinda de Jesus ao mundo e recordou que essa "é a verdadeira solução da humanidade, de todas as culturas e é o presente de Deus para toda a humanidade".
Além disso, explicou que a Virgem também deu outra mensagem poderosa à cultura indígena que "praticava sacrifícios humanos… de maneira que a Virgem se apresentou como a mãe do verdadeiro Deus que nos diz que não é necessário que sacrifiquem seus filhos porque foi Ele quem sacrificou o seu filho para nos levar à liberdade, à redenção, à mudança nos corações, nas relações humanas, uma nova cultura, e um novo começo".
"Esta é a mensagem da Virgem, que nos orienta para seu filho o crucificado, mas também o ressuscitado, que é nossa esperança".
A autoridade vaticana destacou também que esta invocação mariana não é somente um ponto de união entre a América do Sul e do Norte, mas, além disso, é visível em seu rosto e em seu nome a história da reconciliação de todas as culturas.
Pode-se ver "na maneira em que se apresenta a si mesma, Maria é um nome que tem raízes judias e, Guadalupe, é um nome com raízes árabes. Assim unidos ‘Maria e Guadalupe’, fazem também uma mensagem por si mesma de reconciliação, de proximidade entre culturas", concluiu.
Mãe italiana celebra doze anos do seu “milagre” de Natal
No Natal do ano 2000, a italiana Lucrecia Tresoldi recebeu um milagre: seu filho Maximiliano despertou do estado de inconsciência no qual esteve por quase dez anos após sofrer um acidente automobilístico.
“Max” tinha apenas 20 anos quando ficou paralisado como “um tronco morto sem possibilidade alguma de recuperação”, tal como os médicos o diagnosticaram em 15 de agosto de 1991, após um terrível acidente de automóvel.
No 28 de dezembro de 2000 Lucrecia Tresoldi deitou o Max como o fazia a cada noite desde que saiu do hospital e nesta ocasião, não tomou sua mão para lhe fazer o sinal da cruz, sentia-se deprimida e sem forças. “Já não posso mais, não quero rezar nem nada”, disse ao filho.
Não obstante, como explica Lucrecia “o sinal da cruz foi realmente sua salvação”. Naquele exato momento Max tirou forças para consolar sua mãe, elevou a mão e fez ele mesmo o sinal da cruz. Depois, abraçou-a.
Para a Lucrecia foi o melhor presente de Natal de toda a sua vida. A partir desse momento, Max começou a exteriorizar seus sentimentos e emoções. Em declarações ao grupo ACI, Max afirmou que ele “sempre esteve contente apesar de sua paralisia”.
Lucrecia assinalou que a primeira palavra que disse Max foi “eu sou feliz, estou contente de estar com vocês”. Logo depois o rapaz, disse que era consciente de tudo quando não tinha forças para expressar-se, e inclusive sabia a equivalência da lira italiana ao euro.
A mãe de Max está segura de que Deus tinha um projeto para seu filho: recordar ao mundo que as pessoas com deficiência têm direito a uma vida digna, são fonte de vida e devem ser amadas e respeitadas.
Maximiliano nasceu no dia 8 de setembro –festa da Natividade da Virgem–, e o incidente foi 15 de agosto, dia da Assunção de Maria. Para Lucrecia o primeiro milagre que Deus realizou nela, foi aceitar rapidamente o que estava acontecendo e pôr seu filho nas mãos do Senhor.
“O dia do acidente eu disse à Virgem: ‘no dia 15 de agosto meu filho estava em suas mãos, vós o fizeste o nascer no 8 de setembro apesar de que deveria ter nascido um mês depois, e não sei que projetos fizeste para este seu filho, mas eu o deixo nas suas mãos. Só dai-me forças para ir em frente e aceitar tudo isto’”.
Lucrecia explica que sempre foi uma mulher muito frágil, mas a fé é o primeiro que a sustentou assim copmo a união da sua família. Quando o acidente ocorreu, “disse aos meus familiares ‘somos uma família e temos que trabalhar todos unidos”. E assim também se uniram amigos e voluntários, e formamos um grande grupo”. “Hoje são eles os que nos agradecem pela experiência”, disse a mãe italiana referindo-se às pessoas que se aproximaram dela e de sua família para ajudá-los.
“Alguns deles já se casaram, têm família e me dizem: ‘o que aprendemos na sua casa é realmente vida que hoje nos permite caminhar adiante com nossos filhos e não ter medo de nada”.
“Por isso esta é a força que temos que dar a todas as famílias que vivem este drama tão horrível: “dizer-lhes ‘não tenham medo’”, animou Lucrecia.
Agora a mãe do Max o explica tudo em seu livro: “E adesso vado al Max”. A obra foi coescrita com ajuda dos jornalistas italianos Lucia Bellaspiga e Pino Ciociola. O livro ganhou o prêmio literário Mulher é Vida 2012 e Max recebeu outro galardão por seu testemunho: uma escultura em cerâmica do artista Gianni Celano Giannici que representa essa mesma mão que depois de 10 anos de estado vegetativo se moveu para fazer o signo da cruz.
“Este livro explica precisamente que a vida de uma pessoa, seja qual for o seu estado, é sempre uma vida e que deve ser enfrentada. É verdade que é difícil de enfrentá-lo, porque ter um filho totalmente perfeito, e depois deparar-se com um filho totalmente diferente daquele que saiu de casa, não é fácil. Mas a partir do momento em que se percebe que a vida deve seguir e se aceita o fato, chega a beleza, a força, a esperança…”, conclui Lucrecia.
Agora, Max também é capaz de escrever e o demonstrou inclusive diante do Papa Bento XVI. No dia 2 de junho deste ano teve um encontro com ele em Milão e entregou-lhe o livro autografado e com uma dedicatória.
Fonte: ACI Digital
Milhares de olhos voltados para a menina de Deus
Testemunho extraordinário de Gianna Jessen numa paróquia romana
Gianna Jessen é uma figura bem conhecida nas realidades dos movimentos em favor da vida, e no encontro em que ela foi protagonista no passado dia 4 de dezembro na paróquia Gran Mãe de Deus no Ponte Milvio, estavam presentes mais de mil pessoas, na maioria jovens, desejosos de escutar a história desta pequena mulher com olhos iluminados de uma alegria fora do normal, de como conseguiu transformar a sua vida numa obra prima.
Gianna Jessen tornou-se o símbolo do movimento pro-vida nos Estados Unidos. A sua história pessoal, que inspirou o filme October Baby, tem o sabor de milagre: há 35 anos, nasceu Gianna viva em uma clínica de aborto ligada à associação Planned Parenthood; sua mãe, então 17 anos de idade e no sétimo mês de gravidez, tinha sido aconselhada para abortar por meio do aborto salino que consiste na injeção no útero de uma solução salina que corroe o feto e o leva à morte em 24 horas.
Apesar dos planos humanos, Gianna vê a luz como decidido pelos projetos da Providência: a técnica do aborto salino não funcionou com o bebê e nasceu viva depois de 18 horas, ainda que a falta de oxigênio dentro do útero tenha provocado nela uma paralisia cerebral e muscular. No entanto Gianna aprendeu a caminhar com tutores aos três anos, aos vinte anos conseguiu caminhar sem tutor até correr no 2006 na maratona de Nova York para sensibilizar a opinião pública sobre o tema do aborto.
Gianna perdoou a sua mãe por ter tentado abortá-la: a sua dor se transformou em esperança, a sua raiva em desejo de realizar uma missão que está se revelando a vocação da sua vida: obter a igualdade de direitos do nascituro, bem como para a mulher que o concebeu.
"Se o aborto é uma questão de direitos da mulher, onde estavam os meus? - Perguntou Gianna com voz firme diante dos milhares presentes no Ponte Milvio -. Não existe nenhuma feminista que protesta porque os meus direitos foram violados e a vida foi sufocada em nome dos direitos das mulheres?".
O único propósito de Gianna que se chama "a criança de Deus" é o de fazer sorrir o Criador: “Odiaram-me desde a concepção. Mas tenho sido amada por muitas outras pessoas e especialmente por Deus. Sou a sua menina. Eu não posso estar neste mundo sem dar todo o meu coração, a minha mente, a minha alma e a minha força para Cristo que me deu a vida”.
A Beata Madre Teresa de Calcutá, disse isso sobre o testemunho de Gianna Jessen: “Deus está usando Gianna para lembrar ao mundo que cada ser humano é precioso para Ele. É bonito ver a força do amor de Jesus derramado em seu coração. A minha oração por Gianna, e por todos aqueles que a escutam, é que a mensagem do amor de Deus coloque fim ao aborto com o poder do amor”.
Gianna mostra a sua fé através de suas palavras e ações: deu provas de como Deus pode manifestar-se através das obras de um ser humano; a tarefa mais elevada à qual um indivíduo pode aspirar.
Fonte: Zenit
Na Espanha: Lançam ao mercado “Presépio gay”
O lobby gay na Espanha começou a divulgar a venda de presépios homossexuais, nos quais em vez de São José e a Virgem Maria, junto ao menino Jesus aparecem casais de homens gays ou de lésbicas, assim como três “rainhas magas”.
Os produtos são promovidos como “Beleneggays”, pois se tratam de ovos (eggs, em inglês) vestidos, que, conforme revelou sua criadora, Lola Soria, procuram “refletir os diferentes modelos de sociedade, aplicá-los ao Natal atual”.
A loja que distribui estes presépios se encontra em Madrid.
Os promotores do negócio, no site Web Ambiente G, ironizaram dizendo que “este ano (o presépio) pode ser um tanto diferente. Primeiro porque Bento XVI disse que no Presépio não deve ter havido boi nem jumento. E segundo, porque este ano vocês podem ter um Presépio do mais gay”.
Por sua parte, o presidente da Associação Colibri de Gays Cristãos, Alain Brouze, disse ao informativo espanhol La Sexta que “me parece muito bem (a iniciativa de presépios gay), porque a família de Jesus já é um pouco estranha. Poder-se-ia comparar a uma inseminação artificial ou uma adoção”.
Conforme denunciou a plataforma espanhola pró-família HazteOír, um leitor de seu website advertiu que este presépio gay constitui “um produto insólito e ofensivo para os cristãos”.
Fonte: ACi Digital
Avança campanha para referendo que pode proibir aborto no Uruguai
Procedimento é legal nas 12 primeiras semanas de gestação, sob condições.
Organizadores da campanha querem consulta popular para anular lei.
Cerca de 5 mil pessoas assinaram neste sábado (1º) , em Montevidéu, a campanha para impulsionar um referendo sobre a lei, aprovada em outubro pelo Congresso uruguaio, que descriminaliza o aborto nas primeiras 12 semanas de gestação, disseram os organizadores da campanha.
"A campanha começou há vários dias, mas hoje tivemos um dia de coleta de assinaturas mais longo, com cerca de 30 mesas instaladas em pontos chaves de Montevidéu, e temos uma estimativa inicial de que hoje superamos as 5 mil assinaturas", contou Pablo Abdala, deputado do opositor Partido Nacional e um dos defensores da medida.
A lei - já regulamentada pelo Poder Executivo - transformou o Uruguai no segundo país da América Latina a descriminalizar o aborto.
A lei permite a interrupção da gravidez nas 12 primeiras semanas de gestação, se a mulher consultar uma equipe interdisciplinar e refletir por pelo menos cinco dias antes do procedimento.
Os organizadores da campanha têm até 22 de março de 2013 para reunir 52 mil assinaturas - 2% do total de habitantes - para conseguir que a Corte Eleitoral realize um referendo no próximo ano.
Fonte: G1
EUA pagaram para Fujimori esterilizar 314 mil mulheres
Formação: vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo
O grupo Promotores da Vida convida para a última formação do ano, que será realizada no próximo sábado, dia 8 de dezembro. Desta vez, o tema vai ser a vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo, com base na Exortação Apostólica Christifideles Laici, publicada pelo Beato Papa João Paulo II, em 1988.
A palestra é aberta a todos os interessados e será dada pela Dra Lenise Garcia, que é professora da Universidade de Brasília e integrante da Comissão Arquidiocesana de Bioética e Defesa da Vida, da Arquidiocese de Brasília.
No documento, o Beato Papa João Paulo II dirige “a todos e a cada um, pastores e fiéis, a vivíssima exortação de que nunca se cansem em manter desperta, antes, enraízem cada vez mais na mente, no coração e na vida a consciência eclesial, isto é, a consciência de serem membros da Igreja de Jesus Cristo, participantes no seu mistério de comunhão e na sua energia apostólica e missionária. É de particular importância que todos os cristãos tenham consciência da dignidade extraordinária que lhes foi conferida no santo Batismo: pela graça somos chamados a tornarmo-nos filhos amados do Pai, membros incorporados em Jesus Cristo e na Sua Igreja, templos vivos e santos do Espírito”
Venham, participem e convidem amigos e familiares!
Todos nós aproveitaremos muito!
- Dia: 8 de dezembro, sábado
- Hora: 8h30 (missa e espiritualização) 10h15 (palestra sobre a Exortação Apostólica Christifideles Laici )
- Local: Santuário do Santíssimo Sacramento, L2 606 Sul.
- Palestrante: Dra Lenise Garcia
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Como funcionam as formações dos Jovens Promotores da Vida?
São abertas a todos os interessados. Não é necessário vincular-se ao grupo para participar. E as pessoas podem ir quando desejarem e puderem. É claro que os que quiserem participar do grupo como integrantes serão muito bem-vindos! :) Mas isso é opcional.
Em regra, nossas formações começam na capela, com a Santa Missa, que dura aproximadamente 45 minutos. Em seguida, temos um breve momento de espiritualização. Às 10h, é realizado um intervalo com lanche. E, por fim, às 10h15 tem início a nossa formação temática, que dura aproximadamente uma hora. Após esse tempo, é possível fazer perguntas. As pessoas podem chegar diretamente para a formação, se assim preferirem.
O que são os Jovens Promotores da Vida?
É um grupo que é fruto e iniciativa da Comissão de Bioética e Defesa da Vida da Arquidiocese de Brasília. Composto por jovens católicos de diferentes idades e realidades, o grupo - amparado pela Comissão de Bioética – tem procurado viver a Cultura da Vida em suas próprias vidas e também tem se empenhado em mostrar aos outros jovens (de idade e de espírito) que a Igreja conta com eles na difusão e vivência dessa Cultura.
Aborto é a pior violência contra a mulher, assegura líder pró-vida
O diretor do Escritório para a América Latina do Population Research Institute (PRI), Carlos Polo, assinalou que o aborto, promovido por grupos contrários à vida como as Católicas pelo Direito a Decidir, é "a pior violência contra a mulher".
Em declarações dadas ao grupo ACI em 26 de novembro, Polo remarcou que "é uma contradição que sejam os grupos feministas, que dizem defender os direitos das mulheres, os que promovam a legalidade deste crime que deixa sequelas graves na mulher para a vida toda".
Em ocasião do dia da não violência contra a mulher celebrado em 25 de novembro, Carlos Polo denunciou que as feministas no Peru "como Manuela Ramos, PROMSEX ou Demus vêm impulsionando o protocolo de aborto terapêutico, uma desculpa para a legalização do aborto".
Recentemente o grupo ACI revelou que a ONG Católicas pelo Direito a Decidir, rejeitada publicamente por distintos representantes da Igreja Católica, gastou nos últimos 10 anos mais de 13 milhões de dólares buscando a legalização do aborto na América Latina.
Os grupos abortistas, indicou Carlos Polo, "escolhem casos emblemáticos para pressionar politicamente ao Estado, para que este brinde serviços de abortos em todo o país, sem mencionar que esses casos muitas vezes são inventados ou severamente manipulados".
"Se fosse de verdade um problema de saúde pública, mostrariam mais casos à opinião pública", indicou, acrescentando que os casos apresentados pelas organizações promotoras do aborto são tão antigos que "alguns já tem mais de uma década".
Polo lamentou que, apesar de que asseguram defender os direitos das mulheres, "nenhum destes grupos oferece alternativas mais humanas de ajuda à mulher nem lhe explicam as sequelas do que hoje conhecemos como a síndrome pós-aborto".
A síndrome pós-aborto é uma enfermidade psiquiátrica grave que sofrem as mulheres que se submeteram a um aborto, e que envolve angústia, desespero, culpa, que se manifestam em pesadelos, insônia, alcoolismo, agressividade ou depressão, psicose, e pode chegar ao suicídio.
O diretor do PRI recordou que um dos casos emblemáticos das ONGs que promovem o aborto no Peru é o conhecido como "Caso KL".
"Este é um dos casos mais antigos. Foi uma gravidez com anencefalia sobre a qual se pediu um ‘aborto terapêutico’", assinalou Polo, o qual foi negado "entre outras coisas porque esta figura está tipificada no Código Penal como delito de aborto eugênico e é ilegal".
"O Estado já respondeu ao Comitê de Direitos Humanos explicando os alcances da lei peruana e que segundo estas, não se pode realizar nenhum aborto".
Carlos Polo indicou que "em termos humanos, KL expressou que preferiu que triturassem seu filho no seu ventre em lugar de vê-lo nascer. O sentido comum indica que como toda mãe deveria lutar pela vida de seu filho, ou pelo menos respeitá-la, e que finalmente morrerá de forma natural".
Com respeito a tentativa de conseguir a despenalização do aborto como uma reivindicação de um direito da mulher, o diretor do organismo internacional sublinhou que o Código Penal não é uma fonte de direitos.
"O código penal assinala as ações não queridas por uma sociedade. Algumas carecem de pena e outras não", indicou.
Carlos Polo sublinhou que o fato de um delito, neste caso o aborto, careça de pena "não o converte em um direito, como sustentam as feministas".
Polo explicou que outros casos, como o roubo em pequenas proporções ou o roubo entre irmãos não é punido de nenhuma forma, mas isso "não significa que exista um direito a regulamentar ou protocolizar esses tipos de roubo".
Fonte: ACI Digital
Bonecas para meninos para "evitar discriminação por gênero" na Suécia
Top Toy, a maior produtora de brinquedos da Suécia, encarregada da franquia Toys R Us nesse país, viu-se "obrigada" a publicar no seu catálogo publicitário imagens de meninas com brinquedos de armas e meninos com bonecas para não ser acusada de "discriminação de gênero".
Nos catálogos da Top Toy, uma menina foi apagada digitalmente de uma página com a figura da "Hello Kitty", a camiseta de outra menina, que originalmente era rosa, foi pintada de azul claro, e uma menina que tinha nos braços uma boneca de bebê foi substituída por um menino, entre outras modificações.
A loja de brinquedos sueca explicou à imprensa que tinha recebido "treinamento e guia" de uma agência auto-regulatoria de publicidade para que seus anúncios sejam de "gênero neutro".
No passado, Top Toy foi repreendida pelos reguladores publicitários por "discriminação de gênero" em um catálogo anterior, no qual aparecia um menino disfarçado de super-herói e uma menina vestida de princesa.
Em declarações recolhidas pelo jornal britânico The Daily Mail, o diretor de vendas da loja de brinquedos assinalou que "por muitos anos, vemos que o debate de gênero se tornou tão forte no mercado sueco que tivemos que nos ajustar".
"Com o novo pensamento de gênero não há nada que seja correto ou incorreto. Não é uma coisa de menino ou menina, é um brinquedo para crianças", disse.
Suécia se viu envolvida na polêmica em meados de 2011, quando foi apresentado na sua capital Estocolmo, o projeto do jardim de infância Egalia, que buscava educar os menores sem tratá-los como meninos ou meninas, para que cada um escolhesse desde pequeno sua "orientação sexual".
Nessa ocasião, a médico psiquiatra Maíta García Trovato explicou ao grupo ACI que esta situação "além de ser absurda até poderia configurar uma forma de mau trato infantil" e sublinhou que "as crianças não são porquinho da índia para serem submetidas a este tipo de experimento social".
"A tentativa de introduzir a ideologia de gênero desde os primeiros anos de vida é uma das estratégias desenhadas pelos promotores da mesma. No afã de ‘lutar contra os estereótipos’ esquecem coisas tão óbvias como a diferença sexual que faz a complementariedade de duas pessoas e as leva a formar um bem que todas as sociedades protegem por ser o hábitat do ser humano: a família", indicou.
A Dra. García Trovato remarcou que "a identidade sexual é a íntima convicção que todos temos de pertencer a um determinado sexo e é uma das primeiras que se estabelecem na espécie humana".
"Por que desprezá-la? Por que despertar insegurança nas crianças neste aspecto tão importante para sua vida? Com que propósito? Que classe de sociedade se busca? Além disso, e não menos grave, é lícito utilizar os pequenos para experimentos sociais?", questionou.
A psiquiatra sublinhou que "As crianças têm direitos. Os adultos, frente a elas, temos deveres. Entre outros, o de velar pela sua segurança física, mental, emocional e moral".
Fonte: ACI Digital