jjcortealabamaA recente decisão da Corte Suprema do estado de Alabama (Estados Unidos), de reconhecer a criança no ventre como uma pessoa que merece amparo legal, poderia ter um impacto significativo para acabar com o aborto no país, asseguraram ativistas pró-vida.

Em um comunicado, o analista legal da organização Personhood USA, Gualberto Garcia Jones, assinalou que “a Corte Suprema de Alabama deu um duro golpe à fraude constitucional de Roe vs. Wade, ao reconhecer que a criança no ventre é uma pessoa”.

No dia 11 de janeiro, a corte de Alabama sentenciou que crianças no ventre estão protegidas pela lei de perigos químicos do estado.

O caso envolveu duas mulheres que puseram em risco seus bebês através do uso de drogas ilegais durante a gravidez. Uma das mulheres admitiu que fumou metanfetaminas três dias antes de que seu filho nascesse prematuramente.

O menino morreu 19 minutos depois do parto de “intoxicação aguda por metanfetaminas”.

Segundo a legislação de Alabama, é um crime pôr em perigo uma criança, ao expô-la a substâncias reguladas. O advogado da mulher argumentou que a lei de perigos químicos não se aplica à vida no ventre.

A corte discrepou com a colocação do advogado, indicando que “a única área importante na qual os não nascidos são privados de amparo legal é o aborto, e essa negação se deve unicamente os ditames de Roe vs Wade”, com referência ao caso depois do qual a Corte Suprema dos Estados Unidos legalizou o aborto, em 1973.

A corte do Alabama assinalou que 40 estados e o Washington D.C. “permitem recuperação de danos pela morte injusta de uma criança no ventre, quando as feridas pós-viabilidade a essa criança causam sua morte antes do nascimento”.

A sentença citou um caso no estado da Carolina do Sul, no qual uma corte chegou a uma sentença similar, determinando que “seria absurdo reconhecer o feto viável como uma pessoa para propósitos das leis de homicídio e estados de morte injusta, mas não para os propósitos de proscrever o mau trato infantil”.

A corte do Alabama também expressou seu acordo com a corte de apelação, que assinalou que “não só as cortes deste Estado interpretaram o termo ‘criança’ para incluir o feto viável mas também em outros contextos a definição do dicionário do termo ‘criança’ explicitamente inclui uma pessoa não-nascida ou até mesmo um feto”.

A Corte Suprema enfatizou que sustentar o amparo legal para a criança no ventre era consistente “com o amplo reconhecimento legal de que as crianças no ventre são pessoas com direitos que devem ser protegidas pela lei”.

A instância judicial também indicou que sua decisão é conforme à Declaração de Direitos da constituição do estado, que proclama que “todos os homens são igualmente livres e independentes; que são dotados por seu Criador com certos direitos inalienáveis; que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade”.

O fiscal geral de Alabama, Luther Strange, aplaudiu a decisão da corte.

“A Corte ratificou nosso argumento que a política pública de nosso estado é proteger a vida, tanto nascida como no ventre”, disse em comunicado. “É uma tremenda vitória que a Corte Suprema do Alabama tenha afirmado o valor de toda vida incluindo a daqueles no ventre, cujas vidas são as mais vulneráveis de todos”.

Apesar de que a sentença de 11 de janeiro não se aplica diretamente nas regulações abortivas, os ativistas pro-vida foram animados pela decisão, assegurando que esta poderia contribuir ao crescimento do reconhecimento das crianças no ventre como pessoas humanas com direitos legais.

“Em lesões pessoais, criminais e testamentos assim como na lei de bens, a tendência foi reconhecer o bebê no ventre como um ser humano com amparos legais, não simplesmente como um ser humano ‘em potência’”, disse Mathew Staver, presidente do Liberty Counsel.

Para Staver, “os casos de abortos da Corte Suprema dos Estados Unidos são uma aberração à lei, e se mantém ilhados; mas essa ilha um dia desaparecerá”.

Fonte: ACI Digital 

 

Roma, 16 Jan. 13 / 09:27 am (ACI/EWTN Noticias).- Os Bispos católicos da Índia expressaram seu enérgico rechaço aos recentes casos de violação sexual no país, incluindo o de uma menina de 7 anos no estado de Goa, que indignou os habitantes e a comunidade internacional. Os prelados precisaram que a dignidade de toda pessoa é sagrada e por isso deve ser defendida sempre.
O pronunciamento chega logo depois de que no dia 16 de dezembro um grupo de seis homens estuprou e golpeou até deixar inconsciente uma jovem em Nova Delhi, e dias atrás uma mulher de 29 anos no estado de Punjab atacada pela mesma quantidade de indivíduos.
Em declarações à agência vaticana Fides, o porta-voz da Conferência Episcopal da Índia, o Padre Dominic D’Abreo, afirmou que “depois de outro caso de violação em Punjab, estamos muito entristecidos. Todos somos filhos de Deus, e este tipo de episódios não deveriam ocorrer porque toda pessoa é digna de respeito”.
“Todo o país, as instituições, as comunidades religiosas, os corpos intermédios estão trabalhando e devem continuar seus esforços para garantir os direitos e a dignidade de toda pessoa. O fenômeno dos estupros deve ser monitorado, e o país está percebendo e realizando esforços neste sentido”.
O sacerdote ressaltou que neste campo a Igreja está fazendo o que lhe corresponde: “sempre defendemos e defenderemos a dignidade da mulher, o respeito e o caráter sagrado da vida humana”.
“O desafio de hoje é o da educação, que deve ser dada às crianças e os jovens, concentrando-se no respeito à vida de todo ser humano. Neste âmbito, a fé cristã situa o respeito à vida no vértice dos valores humanos. Sempre estaremos do lado dos que estão privados de sua dignidade, dos marginados ou dos maltratados na sociedade”.
O porta-voz dos bispos disse que “a Igreja na Índia fala a favor dos oprimidos e anima todos a redobrarem os esforços para combater o fenômeno do estupro e construir uma sociedade melhor”.
Neste sentido, explicou o sacerdote, a jornada pela igualdade entre homens e mulheres “que se realiza em 27 de janeiro em Mumbai, será um sinal para todo o país. Será um momento muito importante para oferecer uma luz à nação e animar a que todos a sigam”.
No debate sobre uma nova lei que punao estupro, conclui o Padre D'Abreo, “não pedimos a pena de morte, porque acreditamos que a vida é sempre sagrada. Em seu lugar, pedimos que qualquer pessoa que cometa um delito tão atroz como a violação seja severamente punido, para mostrar assim a toda a sociedade, a gravidade do delito, e que entrem vigor uma série de políticas sérias de prevenção”.

Roma, 16 Jan. 13 / 09:27 am



Os Bispos católicos da Índia expressaram seu enérgico rechaço aos recentes casos de violação sexual no país, incluindo o de uma menina de 7 anos no estado de Goa, que indignou os habitantes e a comunidade internacional. Os prelados precisaram que a dignidade de toda pessoa é sagrada e por isso deve ser defendida sempre.

O pronunciamento chega logo depois de que no dia 16 de dezembro um grupo de seis homens estuprou e golpeou até deixar inconsciente uma jovem em Nova Delhi, e dias atrás uma mulher de 29 anos no estado de Punjab atacada pela mesma quantidade de indivíduos.

Em declarações à agência vaticana Fides, o porta-voz da Conferência Episcopal da Índia, o Padre Dominic D’Abreo, afirmou que “depois de outro caso de violação em Punjab, estamos muito entristecidos. Todos somos filhos de Deus, e este tipo de episódios não deveriam ocorrer porque toda pessoa é digna de respeito”.

“Todo o país, as instituições, as comunidades religiosas, os corpos intermédios estão trabalhando e devem continuar seus esforços para garantir os direitos e a dignidade de toda pessoa. O fenômeno dos estupros deve ser monitorado, e o país está percebendo e realizando esforços neste sentido”.

O sacerdote ressaltou que neste campo a Igreja está fazendo o que lhe corresponde: “sempre defendemos e defenderemos a dignidade da mulher, o respeito e o caráter sagrado da vida humana”.

“O desafio de hoje é o da educação, que deve ser dada às crianças e os jovens, concentrando-se no respeito à vida de todo ser humano. Neste âmbito, a fé cristã situa o respeito à vida no vértice dos valores humanos. Sempre estaremos do lado dos que estão privados de sua dignidade, dos marginados ou dos maltratados na sociedade”.

O porta-voz dos bispos disse que “a Igreja na Índia fala a favor dos oprimidos e anima todos a redobrarem os esforços para combater o fenômeno do estupro e construir uma sociedade melhor”.

Neste sentido, explicou o sacerdote, a jornada pela igualdade entre homens e mulheres “que se realiza em 27 de janeiro em Mumbai, será um sinal para todo o país. Será um momento muito importante para oferecer uma luz à nação e animar a que todos a sigam”.

No debate sobre uma nova lei que punao estupro, conclui o Padre D'Abreo, “não pedimos a pena de morte, porque acreditamos que a vida é sempre sagrada. Em seu lugar, pedimos que qualquer pessoa que cometa um delito tão atroz como a violação seja severamente punido, para mostrar assim a toda a sociedade, a gravidade do delito, e que entrem vigor uma série de políticas sérias de prevenção”.

Fonte: ACI Digital 

Pattie Mallette é produtora executiva de 'Crescendo', que sai em fevereiro.
Ela engravidou de Justin aos 17 anos e hoje apoia movimento anti-aborto.


Pattie Mallette divulgou na quinta-feira (17) um vídeo em que promove o filme 'Crescendo', do qual é produtora executiva. O curta-metragem foi feito em apoio à causa chamada nos EUA de 'pro-life', de militantes contrários ao aborto. No vídeo, Pattie mostra imagens antigas dela com o filho Justin Bieber. Assista ao vídeo.

 

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A mãe de Bieber diz que no vídeo que o filme vai "encorajar mulheres jovens em todo o mundo, assim com ela, a saber que elas têm um lugar para ir epessoas para ajudar e um lar seguro se elas estiverem grávidas e pensarem que não há aonde ir". Ela divulga também uma ação promocional em que divulga centros de apoio a mulheres grávidas na América do Norte.

 

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O curta-metragem "Crescendo" estreia no dia 28 de fevereiro nos EUA. Assista ao trailer do filme.

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onte: G1

 

WASHINGTON DC, 04 Jan. 13 / 03:50 pm (ACI/EWTN Noticias).- Na capa de sua edição de janeiro de 2013, a famosa revista americana Times, assegura que embora "40 anos atrás, os ativistas do direito ao aborto obtiveram uma épica vitória com (a sentença da Corte Suprema no caso) Roe vs. Wade", que permitiu a legalização do aborto nos Estados Unidos, "eles estiveram perdendo desde então" para os pró-vidas.
Conforme explica Kate Pickert, autora do artigo de capa, desde que em janeiro de 1973 a Corte Suprema dos Estados Unidos converteu em um direito federal o acesso ao aborto, "o movimento pro-choice (abortista) vem  perdendo" as suas lutas.
"Em muitas partes do país, atualmente, recorrer a um aborto é mais difícil que em muitos lugares desde a década de 1970".
Pickert assinalou que "há menos médicos dispostos a realizar o procedimento e menos clínicas abortistas no negócio".
"Os ativistas pro-choice (abortistas) foram ultrapassados por seus contrapartes pró-vidas, que pressionaram exitosamente para obter regulações estatais que limitam o acesso" ao aborto, escreveu.
"Muitos estados requerem atualmente que as mulheres passem por aconselhamento, períodos de espera ou ultrassons antes de submeter-se a abortos", indicou.
Para a jornalista americana, "a causa pró-vida esteve ganhando a guerra do aborto, em parte, porque buscou uma estratégia organizada e bem executada".
Além disso, reconheceu, "a opinião pública está crescentemente" do lado pró-vida.
"Graças ao ultrassom pré-natal e aos avanços da neonatologia, os americanos podem agora saber como se vê um feto e que os bebês nascidos tão prematuramente como às 24 semanas agora podem sobreviver", assinalou Pickert.
A jornalista da Times disse que "apesar de que três quartos dos americanos acreditarem que o aborto deveria ser legal em alguns ou todos os casos, a maioria apoia leis estatais que regulem o procedimento, e cada vez menos se identificam a si mesmos como ‘pro-choice’ nas pesquisas de opinião pública".
Pickert também retratou a divisão geracional que destrói por dentro a causa abortista, pois "os jovens ativistas do direito ao aborto reclamam de que as líderes das organizações feministas", que tinham 20 ou 30 anos quando se legalizou o aborto nos Estados Unidos, "não estão dispostas a passar a tocha às novas gerações".
Entretanto, para Kate Pickert, um dos principais motivos da derrota dos promotores do aborto é que "em uma democracia dinâmica como os Estados Unidos, defender o status quo é sempre mais difícil que lutar para mudá-lo".
Uma das expressões mais claras do avanço da causa pró-vida nos Estados Unidos é a multitudinária marcha nacional pela defesa da vida que mobilizam centenas de milhares de pessoas, com frequência ignoradas pelos meios, todos os anos em janeiro, no aniversário da sentença de Roe vs. Wade.
A última marcha, em 2012, reuniu mais de 400 mil pessoas que durante várias horas suportaram intenso frio, neblina e até chuva enquanto percorriam as principais ruas da capital americana até a sede do Capitólio.

pptimeaborto

Na capa de sua edição de janeiro de 2013, a famosa revista americana Times, assegura que embora "40 anos atrás, os ativistas do direito ao aborto obtiveram uma épica vitória com (a sentença da Corte Suprema no caso) Roe vs. Wade", que permitiu a legalização do aborto nos Estados Unidos, "eles estiveram perdendo desde então" para os pró-vidas.

Conforme explica Kate Pickert, autora do artigo de capa, desde que em janeiro de 1973 a Corte Suprema dos Estados Unidos converteu em um direito federal o acesso ao aborto, "o movimento pro-choice (abortista) vem  perdendo" as suas lutas.

"Em muitas partes do país, atualmente, recorrer a um aborto é mais difícil que em muitos lugares desde a década de 1970".

Pickert assinalou que "há menos médicos dispostos a realizar o procedimento e menos clínicas abortistas no negócio".

"Os ativistas pro-choice (abortistas) foram ultrapassados por seus contrapartes pró-vidas, que pressionaram exitosamente para obter regulações estatais que limitam o acesso" ao aborto, escreveu.

"Muitos estados requerem atualmente que as mulheres passem por aconselhamento, períodos de espera ou ultrassons antes de submeter-se a abortos", indicou.

Para a jornalista americana, "a causa pró-vida esteve ganhando a guerra do aborto, em parte, porque buscou uma estratégia organizada e bem executada".

Além disso, reconheceu, "a opinião pública está crescentemente" do lado pró-vida.

"Graças ao ultrassom pré-natal e aos avanços da neonatologia, os americanos podem agora saber como se vê um feto e que os bebês nascidos tão prematuramente como às 24 semanas agora podem sobreviver", assinalou Pickert.

A jornalista da Times disse que "apesar de que três quartos dos americanos acreditarem que o aborto deveria ser legal em alguns ou todos os casos, a maioria apoia leis estatais que regulem o procedimento, e cada vez menos se identificam a si mesmos como ‘pro-choice’ nas pesquisas de opinião pública".

Pickert também retratou a divisão geracional que destrói por dentro a causa abortista, pois "os jovens ativistas do direito ao aborto reclamam de que as líderes das organizações feministas", que tinham 20 ou 30 anos quando se legalizou o aborto nos Estados Unidos, "não estão dispostas a passar a tocha às novas gerações".

Entretanto, para Kate Pickert, um dos principais motivos da derrota dos promotores do aborto é que "em uma democracia dinâmica como os Estados Unidos, defender o status quo é sempre mais difícil que lutar para mudá-lo".

Uma das expressões mais claras do avanço da causa pró-vida nos Estados Unidos é a multitudinária marcha nacional pela defesa da vida que mobilizam centenas de milhares de pessoas, com frequência ignoradas pelos meios, todos os anos em janeiro, no aniversário da sentença de Roe vs. Wade.

A última marcha, em 2012, reuniu mais de 400 mil pessoas que durante várias horas suportaram intenso frio, neblina e até chuva enquanto percorriam as principais ruas da capital americana até a sede do Capitólio.

 Retirado de: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=24660

ppnathalieNathalie de Williencourt é uma lésbica francesa e uma das fundadoras de Homovox, uma das maiores associações de gays da França. À diferença do que afirmam certos meios de imprensa, considera que a maioria de homossexuais, incluindo ela mesma, não querem nem o matrimônio nem a adoção de crianças e estão em desacordo com o projeto de lei do presidente François Hollande de legalizar ambas práticas. 

Em uma entrevista concedida no dia 11 de janeiro ao site de notícias italiano Tempi.it, Nathalie assinalou que "o casal homossexual é diferente do heterossexual por um mero detalhe: não podemos dar origem à vida".

Williencourt afirmou com claridade: "sou francesa, sou homossexual, a maioria dos homossexuais não querem nem o matrimônio, nem a adoção de crianças, sobre tudo não desejamos ser tratados do mesmo modo que os heterossexuais porque somos diferentes, não queremos igualdade, mas justiça".

A líder gay assinalou ainda que os próprios homossexuais "acreditam que as crianças têm direito a ter um pai e uma mãe, possivelmente biológicos, que possivelmente se amem. Uma criança que nasce do fruto do amor de seu pai e de sua mãe tem o direito de sabê-lo. Se os casais homossexuais adotarem crianças que já estão privadas de seus pais biológicos, então (as crianças) estariam sem um pai e sem uma mãe pela segunda vez".

"Os casais heterossexuais estão esperando anos para poder adotar uma criança, e corre-se o risco que muitos países não permitam mais adoções a cidadãos franceses se esta lei for passada, já que países como a China e outros da Ásia contam com procedimentos que excluem casais do mesmo sexo".

"Isto significaria fazer que a adoção por casais conformados por um homem e uma mulher seja ainda mais difíceis", acrescentou Williencourt.

A porta-voz do Homovox considerou logo que a família, constituída sobre o matrimônio entre um homem e uma mulher, é a base para a paz.

"A paz se constrói na família e para ter paz na família é necessário dar às crianças a imagem mais natural e mais segurança infunde para crescer e chegar a ser grande. Quer dizer, a composição clássica de homem e mulher".

Williencourt denunciou logo que "na França nos censuram (Homovox.com). Escuta-se sempre o lobby dos ativistas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) que sempre falam nos meios, mas a maior parte dos homossexuais estão irritados pelo fato de que esta organização faz lobby em nosso nome. Nós não votamos por eles para que nos representem".

Nathalie explicou que os membros do lobby gay já têm uma ferida em relação à sua própria homossexualidade "porque não a aceitam, reivindicam ser como os heterossexuais. Em vez disso nosso movimento reivindica que os homossexuais sejam tratados de modo distinto que os heterossexuais porque somos diferentes".

"Não podemos pedir igualdade para situações que são diferentes. Não é a igualdade o que é importante, mas a justiça. É uma desigualdade justa e uma igualdade injusta", precisou.

Sobre sua oposição e a de toda sua associação ao projeto de lei impulsionado pelo presidente Hollande, Nathalie Williencourt disse que "eu e meus amigos gays não podemos ser acusados de homofobia, por não permitir a lei".

O que solicitam, explicou, é "um diálogo entre Hollande e o povo, porque ele tinha prometido que não ia aprovar uma lei à força se os franceses não estavam de acordo. Esperemos que se abra o diálogo com os Estados Gerais sobre o matrimônio e um referendum para consultar todos os cidadãos deste tema".

Homovox é a associação que reúne a maioria de homossexuais na França. A associação foi uma das organizações gays que marcharam pelas ruas de Paris no dia 13 de janeiro junto a mais de um milhão de pessoas em defesa do autêntico matrimônio.

Fonte: ACI Digital 

ppvidaemmovimento2013

Na última quinta-feira, dia 10 de janeiro, no Centro Cultural Correios, na cidade do Rio de Janeiro, teve a sua abertura a Exposição Fotográfica “Vida em Movimento”, composta pelas 25 fotos finalistas do concurso do mesmo nome, organizado pelo Centro de Estudos Culturais (CEC) com o patrocínio da UTE Fluminense. A exposição ficará exposta até o dia 9 de fevereiro e poderá ser visitada de terça a domingo, de 12:00h a 19:00h.

O objetivo da exposição, que conta com o apoio da Arquidiocese do Rio de Janeiro, do Movimento de Vida Cristã e da Sociedade Petropolitana de Fotografia, é mostrar a beleza e o valor da vida humana em todos seus momentos, desde a concepção até seu término natural.

Além de fotógrafos autores das peças expostas, familiares e amigos, esteve presente Dom Antônio Augusto Dias Duarte, Bispo auxiliar do Rio de Janeiro e membro da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB e responsável pelo Setor Vida do Departamento de Família e Vida do CELAM. Dom Antônio Augusto parabenizou a iniciativa do CEC e ressaltou a importância de mostrar “a beleza humana que conduz também à beleza divina”. Dom Dias Duarte, parabenizou a iniciativa e transmitiu aos organizadores e participantes o alento de Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro. 

Representando os organizadores, o Prof. Martín Ugarteche Fernández, Direitor-presidente do CEC no Brasil, agradeceu a todos os que tornaram possível “Vida em Movimento”, especialmente os fotógrafos que participaram no concurso. 

Em declarações a ACI Digital, Martín Ugarteche afirmou: “Estamos muito contentes por começar o 2013 desta maneira. O concurso e a exposição fotográfica Vida em Movimento buscam mostrar o valor e a beleza da vida humana em todos seus momentos”. 

“Somos muito gratos também à UTE Fluminense, patrocinador de Vida em Movimento, assim como à Arquidiocese do Rio de Janeiro, ao Movimento de Vida Cristã, à Sociedade Petropolitana de Fotografia e ao Shopping Leblon, que apoiaram esta iniciativa de evangelização da cultura”, declarou Martín Ugarteche.

“O Centro de Estudos Culturais (CEC) tem um compromisso com a construção de uma cultura de vida e estamos muito contentes por realizar a exposição das 25 fotografias finalistas no Centro Cultural Correios, situado no Corredor Cultural da cidade do Rio de Janeiro. Agora esperamos que mais espaços, em diversas cidades do país possam abrir-nos as portas para que esta mensagem de vida e esperança possa continuar sendo propagada”.

A Exposição “Vida em Movimento” é de caráter itinerante. Depois do Rio de Janeiro, a Exposição continuará seu caminho por outros centros culturais e cidades brasileiras que manifestem seu interesse em recebê-la. 
O endereço do Centro cultural Correios é Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro, Rio de Janeiro 

Para saber como levar a exposição à sua cidade escreva aos organizadores: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 
Fonte: ACI Digital

Segunda, 14 Janeiro 2013 11:44

ASSINATURAS PELA VIDA

Reconhecendo a vida desde a concepção, a Europa voltaria a ser o centro do direito e um farol de civilização. Entrevista com Carlo Casini.

Antonio Gaspari


ROMA, Monday, 7 January 2013

 
A iniciativa “Um de nós”, promovida pelos cidadãos europeus (One of Us, www.oneofus.eu) está se tornando cada vez mais concreta. Autorizada a captar assinaturas on-line, ela conta com movimentos, associações, fóruns, clubes e igrejas que mobilizam os seus membros e os convidam a assinar o documento em defesa da vida.

Conforme previsto pelo Tratado de Lisboa, os promotores de "Um de nós" devem coletar um milhão de assinaturas em pelo menos sete países europeus para que a Comissão Europeia programe um eventual ato jurídico voltado a reconhecer o pedido apresentado pelos cidadãos.

"One of Us" é uma iniciativa particularmente importante porque pede o reconhecimento da vida desde a concepção.

ZENIT entrevistou Carlo Casini, presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais do Parlamento Europeu e presidente do Movimento pela Vida italiano (MPV), que explica que "One of Us" promove o compromisso da Europa com o fim das concessões de fundos a programas contrários à vida.

Casini pede especialmente o bloqueio dos fundos concedidos a organizações que promovem o aborto nos países em vias de desenvolvimento, mas não apenas isto. "Infelizmente, a Europa está financiando a pesquisa científica que manipula e destrói embriões, além de fundos internacionais que propagam o aborto como solução sanitária para os problemas das mulheres. Eu acho que, com o reconhecimento da vida desde a concepção, as políticas da Europa mudariam em favor da vida nascente".

Sobre o porquê de um cidadão dever interessar-se pelo projeto "One of Us", Casini explica a necessidade de parar a matança de inocentes, que, todos os anos, vê mais de um milhão e duzentos mil meninos e meninas concebidos serem impedidos de nascer. É “uma oportunidade para que a Europa volte a ser o continente do direito à vida”.

A mobilização dos cidadãos europeus pelo reconhecimento da vida humana desde a concepção, segundo Casini, já está produzindo bons resultados, como a coordenação dos movimentos pró-vida e pró-família em vários países. O debate motivado por "One of Us" está estimulando um progresso cultural e social na Europa e no mundo, prossegue ele. "É o reconhecimento da dignidade do ser humano".

O presidente do MPV conclui: "Com o compromisso de não financiar mais as iniciativas educacionais, culturais e de saúde que promovem o aborto, e com o reconhecimento da vida humana desde a concepção, a Europa seria uma referência importante para o mundo inteiro".

http://www.zenit.org/article-32104?l=portuguese 

Estudo também revela as possíveis consequências na economia. 
Política foi instaurada em 1979 para combater o crescimento da população.

filhounicoA política do filho único criou uma geração na China de gente menos confiante, mais relutante ao risco e menos empreendedora, segundo um estudo australiano divulgado na sexta-feira (11/01)).

A pesquisa, publicada na revista "Science" e feita com mais de 400 moradores de Pequim nascidos na época da introdução da política do filho único, pode ter consequências na economia do país, dizem os autores.

"Descobrimos que as pessoas que cresceram como filho único são significativamente menos confiantes, menos confiáveis, mais relutantes ao risco, menos competitivas, mais pessimistas e menos escrupulosas", explicou o pesquisador Nisvan Erkal, da Universidade de Melbourne.

A China introduziu a política do filho único em 1979 para combater o crescimento da população. Os responsáveis pelo planejamento familiar a defenderam, já que, do contrário, em vez de 1,3 bilhão de habitantes, a segunda potência econômica mundial teria agora 1,7 bilhão de pessoas.

Em outro estudo, chamado "Pequenos imperadores: Impactos no comportamento da política do filho único", baseado na pesquisa de Erkal e de acadêmicos da Universidade Nacional Australiana, foi descoberto que o filho único é um grupo diferente.

Os cientistas usaram uma série de "jogos econômicos" em que as pessoas trocavam ou investiam pequenas quantidades de dinheiro, ou tomavam outras decisões econômicas, para medir seus níveis de confiabilidade, capacidade de assumir riscos e competitividade.

Os pesquisadores também compararam os indivíduos que cresciam como filho único com os que tinham irmãos."Analisamos outros fatores que podem explicar essa mudança, incluindo a idade dos participantes, o estado civil e a crescente exposição ao capitalismo", disse Erkal. "Mas descobrimos que ter nascido antes ou depois da política do filho único explicava nossas observações", finaliza o professor associado.

A pesquisadora Lisa Cameron, da Universidade de Monash, advertiu que essas mudanças no comportamento podem ter consequências econômicas.

"Nossa informação mostra que as pessoas nascidas após a política do filho único são menos propensas a realizar atividades de alto risco, como o trabalho por conta própria, razão pela qual [essa política] pode ter consequências para a China quanto à capacidade empresarial", destaca.

Fonte: G1 

ongchinesaA política do filho único também é rechaçada por ativistas de direitos humanos porque casais que ousam desafiá-la são expostos a altas multas e, em muitos casos, a abortos forçados. Segundo a ONG All Girls Allowed, fundada pela dissidente chinesa Chai Ling, em 2008 foram abortados 13 milhões de fetos, um número que pode estar subestimado. Além disso, em uma sociedade que ainda desvaloriza o gênero feminino, a proibição de ter mais de dois filhos leva mulheres a abortar quando descobrem que estão grávidas de meninas. Não à toa, há 37 milhões mais homens do que mulheres no país. “Esse desbalanço de gênero tem levado à escravidão sexual através das fronteiras internacionais”, denuncia Reggie Littlejohn, presidente da organização Direitos das Mulheres Sem Fronteiras.

Para ela, os planos de permitir um segundo filho em 2015 não vão alterar uma situação que considera brutal e totalitária. “Primeiro, mesmo com um limite de duas crianças, mulheres que engravidarem sem permissão podem correr o risco do aborto forçado. Segundo, instituir uma política de dois filhos não acaba com o genocídio de gênero”, diz. Littlejohn afirma que, na verdade, os locais onde duas crianças são atualmente permitidas (normalmente, áreas rurais), são os mais vulneráveis à seleção de sexo.

Silêncio

A ativista cita um estudo publicado em 2009 no British Medical Journal, com dados do censo de 2005. A pesquisa mostrou que em nove províncias onde é possível ter dois filhos, os casais continuam fazendo abortos seletivos quando a criança primogênita é do sexo feminino. Nesses locais, o gênero do segundo filho costuma ser masculino: para cada 160 meninos, nascem 100 meninas. Em duas províncias, Jiangsu e Anhui, o número de meninos era o praticamente o dobro.

“No geral, a comunidade internacional tem se silenciado a respeito dessa política ultrajante por razões econômicas e geopolíticas”, acredita o dissidente Harry Wu, que ficou detido por 19 anos em campos de trabalhos forçados da China, os chamados laogai. “À medida que a participação econômica da China continua a aumentar no mundo, países estrangeiros também estão cada vez mais relutantes em lançar essa questão em seus encontros com os ditadores chineses, ainda que milhares de milhões de crianças morram por ano como resultado do aborto forçado”, diz. “Nenhum outro país no mundo tentou impulsionar o crescimento econômico a um preço humano tão alto. Nenhuma porção de crescimento pode compensar a perda de vidas preciosas. O argumento de que a política obrigatória de um filho é benéfica para o crescimento econômico não é só ridículo, mas desumano”, completa.

Entrevista // Reggie Littlejohn, presidente e fundadora da ONG Direitos das Mulheres sem Fronteiras

Presidente e fundadora da ONG Direitos das Mulheres sem Fronteiras, Reggie Littlejohn é conhecida por liderar os esforços internacionais para a libertação do ativista cego Chen Cuangcheng, que chegou aos Estados Unidos em maio do ano passado. Especialista na política chinesa do filho único, ela já discursou sobre o assunto diversas vezes no Congresso dos Estados Unidos e nos parlamentos Europeu, Britânico e Irlandês. Graduada pela Faculdade de Direito de Yale, Littlejohn representa refugiados políticos nos pedidos de asilo.

Qual o impacto da política do filho único nas novas gerações?
Em alguns casos, o filho único é o foco do amor e da esperança de dois pais e quatro avós. Isso levou à "Síndrome do Pequeno Imperador", na qual algumas crianças esperam ser sempre o centro das atenções e dos mimos. Em outros casos, essas crianças passaram por pressões tremendas para vencer na vida, já que são as únicas sobreviventes de duas linhagens familiares. 


A China é a segunda maior economia mundia. A senhora acredita que, por isso, líderes internacionais fechem os olhos para a questão das violações dos direitos humanos, ou isso deveria ser uma questão tratada apenas internamente?
Eu acredito que os direitos humanos devem ser sempre a principal preocupação da política internacional e não deveriam perder lugar para a economia. As pessoas da China estão sofrendo sob um regime brutal e totalitário que força abortos em mulheres com até nove meses de gravidez. Nós, que desfrutamos da liberdade, não podemos nos silenciar. Eu discordo com a alegação do Partido Comunista Chinês de que a implementação da política do filho único é um assunto interno. O generocídio (o abordo seletivo de meninas) cometido sob a política do filho único criou uma situação na qual há 37 milhões mais homens do que mulheres vivendo na China de hoje. Esse desbalanço de gênero está levando à escravidão sexual através das fronteiras internacionais. Essa é uma questão internacional. 

O que geralmente acontece com casais que se recusam a abortar seus filhos?
A política do filho único não é executada uniformemente, então pais que engravidam sem uma "permissão de nascimento" e que se recusam a abortar podem ter de pagar uma multa alta em alguma parte do país; mas em outras áreas, podem ser sujeitos ao aborto forçado. Algumas mulheres se escondem, mas quando dão à luz bebês não autorizados, elas se veem diante da escolha de tanto pagar uma multa catastrófica quanto esconder o bebê. Se escondida, a criança não existirá oficialmente e, portanto, não terá acesso à educação e à saúde. 

Como as organizações não-governamentais como a Direitos das Mulheres sem Fronteiras ajudam as mulheres chinesas?
A Direitos das Mulheres sem Fronteiras está diretamente salvando vidas na China, por meio da campanha "Save a Girl" ("Salve uma menina"). Nós temos uma rede de contato na China que identifica mães que estão grávidas de meninas e planejam abortá-las, ou acabaram de dar à luz meninas e estão sendo pressionadas para abandoná-las no campo, para morrerem. Contatamos as mães e oferecemos a elas um suporte mensal para ajudá-las a manter os bebês. Os leitores podem salvar vidas na China, ao doar para a campanha (http://womensrightswithoutfrontiers.org/index.php?nav=end-gendercide-and-forced-abortion).

Algumas pessoas alegam que a política do filho único tem algumas vantagens e ajudou o país a alcançar o crescimento econômico. O que a senhora acha disso?
O Partido Comunista Chinês instituiu a política do filho único originalmente para impulsionar o crescimento econômico, mas causou outro problema intratável: a China tem uma grande e crescentemente população em envelhecimento, sem ter uma população jovem para suportá-la. A China vai envelhecer antes de ficar rica — uma sentença de morte a longo tempo. 

No ano passado, a imprensa chinesa afirmou que o governo planeja encerrar a política do filho único em 2015. A senhora acredita que isso vá acontecer?
Um think tank ligado ao governo recomendou o "fim" da política do filho único ao instituir uma política de duas crianças em 2015. Mas instituir uma política de dois filhos não vai corrigir os problemas. Primeiro, mesmo com um limite de dois filhos, mulheres que ficarem grávidas sem permissão podem sofrer risco de aborto forçado. Segundo, instituir essa política não vai acabar com o gênerocídio. De fato, áreas nas quais é permitido atualmente duas crianças são especialmente vulneráveis ao generocído. De acordo com um estudo publicado em 2009 no British Medical Journal, com dados no censo nacional de 2005, em nove províncias chinesas, para cada segundo nascimento em famílias onde a primeira criança é uma menina, nascem 160 meninos para cada 100 meninas. Em duas províncias, Jiangsu e Anhui, há 190 meninos para cada 100 meninas nascidas. 

Fonte: Correio Braziliense 

pppildora090113Após conhecer as cifras do Ministério de Sanidade da Espanha, que revelam que o número de "interrupções voluntárias da gravidez" (abortos) quase duplicou desde que foi implementada a pílula do dia seguinte, em 2001, diversos líderes pró-vida criticaram o governo espanhol por não reverter esta medida.

O recente relatório do Ministério de Sanidade sobre o IVEs, com subtítulo "Dados definitivos correspondentes ao ano 2011", revela que esse ano se produziram 118,359 abortos na Espanha, enquanto que em 2001, ano em que se começou a distribuir a pílula abortiva do dia seguinte, realizaram-se 69,857.

O governo do Partido Popular (PP), o mesmo grupo político que governa a Espanha atualmente, liderado então por José María Aznar, implementou a distribuição da pílula do dia seguinte, abortiva em mais de 70% dos casos nos que é usada, argumentando que diminuiria os abortos no país.

Em declarações ao grupo ACI, o doutor José María Simón Castellví, membro do Pontifício Conselho para os Agentes Sanitários (Pastoral da Saúde), assinalou que "não me é estranho que em um mundo relativista se despreze tanto ao embrião. Tampouco me estranha que as estatísticas oficiais estivessem sendo manipuladas", pois "quem faz um grande mal pode fazer outro".

O também presidente da Federação Internacional de Associações Médicas Católicas (FIAMC) destacou que "a pílula do dia seguinte é prejudicial assim como o anticoncepcional, mas o é ainda mais quando atua como antiimplantatória e, portanto, favorece a eliminação de um embrião humano".

"O embrião ainda não implantado é também pessoa! A pílula do dia seguinte é, portanto, abortiva nos casos em que atua assim, 70 por cento", assinalou.

Para Simón Castellví, "notícias tristes como esta me reafirmam na reta antropologia e nos ensinamentos da Igreja".

"João Paulo II dizia que a sexualidade é um dom maravilhoso de Deus aos esposos, para que se aperfeiçoem mutuamente e para que nasçam as crianças. Matar a um inocente no aborto voluntário é algo infernal, que não está de acordo com o respeito pelos direitos humanos dos que tanto se fala em nossas sociedades modernas", indicou.

Por sua parte, a Dra. Gádor Joya, porta-voz da plataforma Direito a Viver, assegurou ao grupo ACI que "a liberalização da distribuição da pílula do dia seguinte na Espanha não serviu para diminuir a taxa de abortos na Espanha".

A distribuição da pílula abortiva do dia seguinte tampouco teve efeito "em menores de 20 anos, grupo ao que ia encaminhada esta medida", indicou.

Para a líder pró-vida, a distribuição deste fármaco "não só é perigosa para a saúde da mulher ou adolescente, mas também leva a condutas de risco em uma maior percentagem".

"Segundo a teoria da compensação do risco, se promovem uma medida como 100 % segura, muitas adolescentes assumirão o risco de ficar grávidas e terão mais relações sexuais e mais cedo", advertiu.

Gádor Joya assinalou que a plataforma Direito a Viver solicitou a atual Ministra de Sanidade da Espanha "que restrinja a distribuição e que esta seja feita sempre sob prescrição médica".

"Entretanto, em um ano de ministério a ministra ainda não fez nada para solucionar este problema que, como se pode comprovar, não foi somente ineficaz, mas também gerou o efeito contrário ao anunciado" criticou.

Jaime Urcelay, Presidente de Profissionais pela Ética (PPE), assinalou que "o décimo aniversário da introdução da pílula do dia seguinte na Espanha representa todo um símbolo de até que ponto a sociedade atual deu as costas à responsabilidade".

Urcelay indicou ao grupo ACI que a pílula abortiva do dia seguinte "representa a irresponsabilidade de quem trivializa sua sexualidade até desvincular a de qualquer dimensão que não seja o prazer momentâneo, até a custa das consequências abortivas ou para a saúde que o consumo da pílula do dia seguinte possa ter".

O presidente do PPE criticou também a irresponsabilidade "de muitos pais e educadores que renunciaram a transmitir aos jovens o sentido verdadeiro do amor e da doação corporal ao outro".

Estes pais e educadores, segundo Urcelay, deveriam ensinar aos jovens que "a vida não consiste somente em uma contínua e ilimitada satisfação do desejo".

Para o líder pró-vida, não se pode eximir a responsabilidade das autoridades sanitárias espanholas, tanto dos governos de José María Aznar, que introduziu a pílula do dia seguinte na Espanha, como o de José Luis Rodríguez Zapatero, que liberou sua distribuição sem limite de idade.

Para estas autoridades, criticou, "a ideologia deve ser imposta à realidade, ao bem das pessoas concretas e à mais elementar prudência na proteção da saúde pública".

Urcelay criticou os profissionais da farmácia e a medicina que "ante a introdução da livre distribuição da pílula do dia seguinte, preferiram olhar para outro lado, evitando complicar a vida, mesmo sabendo que é uma medida que colide claramente com a boa conduta profissional".

O presidente de Profissionais pela Ética denunciou a "completa inoperância e tibieza para solucionar um problema real da sociedade espanhola" das autoridades sanitárias do governo atual do Mariano Rajoy, "cujas consequências, em términos culturais e sanitários, são incalculáveis".

A seu turno, Josep Miró Ardevol, presidente do e-Cristians e membro do Conselho Pontifício para os Leigos, "a pílula do dia seguinte é um dos exemplos mais claros de distorção grave dos meios e fins por motivos de sectarismo ideológico".

Segundo Miró Ardevol, a pílula do dia seguinte "só gerou benefício para as empresas farmacêuticas que a comercializam, porque praticamente a totalidade da literatura científica já antecipava que não só não frearia os abortos, mas os aumentaria".

"A razão é parecida com a do preservativo. Apresentado como ‘a solução’ no marco de uma cultura que incita a promiscuidade, facilita a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis ao invés de reduzi-las. A falsa ideia de impunidade e o aumento dos contatos têm esta consequência", indicou.

O presidente do e-Cristians também criticou que, em meio da crise econômica que atravessa a Espanha, "em um período de recortes generalizados de prestações básicas se mantém intocado o gasto (estatal) na pílula do dia seguinte, apesar dos seus resultados".

Fonte: ACI Digital 

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