O Observador Permanente da Santa Sé perante as Nações Unidas e organismos internacionais em Genebra (Suíça), Dom Silvano Tomasi, explicou durante a 18ª Sessão do Conselho de Direitos humanos (CDH) deste órgão que "o aborto não resolve as principais causas de mortalidade" materna.

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Na sessão, cujo tema a ser tratado foi a redução da mortalidade por causa da gravidez, Dom Tomasi estimou a importância de diminuir a morte das mulheres grávidas, mas  “sem reconhecer o aborto como método de planejamento familiar".

Segundo a agência vaticana Fides, em sua intervenção o Prelado assinalou a necessidade de "reconhecer que não houve progressos suficientes para evitar as 350 mil mortes durante a gravidez e o parto. A emergência sobre os riscos para a mulher vai além com práticas como a infibulação feminina, os matrimônios de meninas e outras violências".

Nesse sentido, recalcou que cada mulher tem a mesma dignidade que o homem, "uma vocação diferente, mas não de menor valor que do homem".

Do mesmo modo, disse que a Igreja não aceita programas de promoção da contracepção e do aborto que, "por exemplo na África, não resolvem as principais causa de mortalidade".

O Arcebispo destacou que a Igreja Católica tem um compromisso com o âmbito da saúde, e em particular com as pessoas excluídas da assistência assegurada pelos governos, e no âmbito educativo, mas também na promoção de políticas que protejam seus direitos.

Diante destas coincidências com as posturas do CDH da ONU, o Prelado reafirmou que a Igreja não compartilha a expressão "aborto perigoso" que pretende sugerir a existência de um "aborto são", já que qualquer aborto destrói a vida humana, e muito menos o concebe como um método de planejamento familiar.

Fonte: www.acidigital.com

O bem-sucedido cantor de música country, Collin Raie, revelou ao grupo ACI que aceitou ser o novo rosto de uma organização que luta contra a eutanásia nos Estados Unidos porque ele mesmo superou a dura prova de decidir sobre a vida de sua esposa, que esteve em coma por oito semanas.

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Raie, de 51 anos, foi nomeado cinco vezes ao Grammy como melhor cantor do ano, vendeu oito milhões de discos, e sua música liderou dezenas de vezes as listas de êxitos musicais de seu país.

Raie se converteu ao catolicismo com 20 anos de idade e dedica muitas canções à defesa da vida. Com este repertório é o novo estandarte da fundação "Vida e Esperança" (Life and Hope), hoje presente em nove países do mundo e criada por iniciativa dos familiares de Terri Schiavo, a mulher americana em estado de inconsciência persistente que morreu de inanição logo que seu ex-marido ganhasse uma batalha legal sobre a vontade de seus pais.

Terri morreu à idade de 41 anos no ano 2005, 15 dias depois que os médicos lhe retiraram as vias de alimentação que lhe proviam nutrição e hidratação.

Em declarações à ACI Imprensa, o cantor explicou que viveu de perto uma história similar. "Também minha esposa esteve em coma e está viva porque não escutei os conselhos dos médicos que me falavam de eutanásia", assinalou.

No ano 1985, sua esposa Connie deu à luz três meses antes do previsto, e durante o parte sofreu ao mesmo tempo um enfarte e um ictus. "Esteve em coma por 8 semanas, os médicos me aconselharam que começasse a procurar um instituto que pudesse ocupar-se dela e me fizeram considerar a idéia de ‘desconectá-la’".

Ele fez pouco caso às sugestões e hoje sua esposa "está vivinha", e já é avó, afirmou.

"É surpreendente, mas se eu tivesse querido, como esposo, teria podido pôr fim à sua existência. E se a mãe de Connie tivesse querido me obstaculizar, a lei teria estado da minha parte e não da dela".

"O divórcio está muito difundido: é justo que alguém que amanhã poderia ser seu ex-marido possa decidir sobre sua vida e sua mãe por outro lado não possa dizer nem fazer nada?", questionou o artista.

Collin Raie nasceu em Arkansas, criou-se no Texas no seio de uma família de artistas. Sua mãe, Lois Wray, tocava antes dos shows de numerosos artistas famosos como Elvis Presley, Johnny Cash ou Jerry Lee Lewis.

Entretanto, ele descobriu o catolicismo em sua juventude, durante um de seus concertos, ao observar os pequenos crucifixos que levava um casal de fãs católicos com quem fez amizade. O casal convidou Collin a ir com eles à Missa e contou que lá todas as suas perguntas “encontraram respostas".

"Descobrir a fé católica, para mim, foi como ‘tropeçar’ com um tesouro", afirmou.

Fonte: www.acidigital.com

Após a divulgação, na mídia, do caso de uma jovem que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) depois de ingerir uma pílula do dia seguinte, farmacêuticos espanhóis exigiram medidas para amparar sua objeção a vender este medicamento.

A presidente da Asociación para la Defensa del Derecho a la Objeción de Conciencia (ANDOC), a farmacêutica comunitária María Dolores Gómez Armenteros, escreveu aos presidentes dos Colégios de Farmacêuticos pedindo-lhes apoio.

Na carta, datada de ontem, a ANDOC recorda aos Colégios de Farmacêuticos “a irresponsabilidade da distribuição da pílula abortiva de emergência”.

“Cabe imaginar que os efeitos negativos da política sanitária sobre a questão serão sentidos cada vez mais no futuro, já que se calcula que mais de 30% das consumidoras são menores de idade” afirma Armenteros.

Risco

A Unidade de Neurologia do Hospital La Paz, de Madri, alertou que a pílula do dia seguinte pode provocar infartos cerebrais, depois de atender uma jovem de 23 anos que sofreu um AVC horas depois de consumir o medicamento.

“Infelizmente, esse tipo de incidente não acontece pela primeira vez, como explicou o próprio chefe do departamento do hospital que atendeu a paciente”, destaca a presidente da ANDOC.

Armenteros recorda que um informe emitido em 7 de outubro de 2010 pela Agencia Española de Medicamentos y Productos Sanitarios reconhece este risco de acidentes tromboembólicos por consumo da pílula do dia seguinte.

Irregularidades

Diversas entidades profissionais, que recolhem o sentir de mais de 4 mil farmacêuticos espanhóis, denunciaram várias vezes perante o Ministério, o Conselho Geral de Colégios e Comunidades Autônomas, a propaganda oficial enganosa da pílula do dia seguinte.

Também denunciaram como se ordenou na Espanha a distribuição da pílula sem o preceptivo informe da Agência Espanhola do Medicamento, que se produziu muito depois da ordem.

A ANDOC lamenta que suas denúncias, sempre apoiadas em razões sanitárias, “tenham sido recebidas, em geral, com pouco interesse, quando não com manifesto desdém pelas administrações autônomas com responsabilidades no assunto”.

Desde que, em setembro de 2009, começou a venda em farmácias, sem receita e sem limite de idade, foram recolhidas numerosas denúncias e queixas de farmacêuticos.

As reclamações pela ausência de controle médico, a venda a menores, a solicitação da pílula por parte de homens e as respostas agressivas com ameaças de denúncia são habituais.

“Nestas condições – adverte a associação –, o farmacêutico, que deve ser um profissional do medicamento, dificilmente pode exercer essa função sem arriscar-se a denúncias ou a situações desagradáveis.”

O recente caso de AVC levou também a Asociación Estatal de Abogados Cristianos (AEAC) a pedir que se investigue as ministras Trinidad Jiménez e Bibiana Aído por negligência.

A AEAC considera que a aprovação da distribuição da pílula do dia seguinte sem receita médica foi realizada sem considerar os graves riscos dos fármacos Postinor y Norlevo para a saúde.

As ministras – advertiu a associação – ignoraram a ampla literatura médica que adverte sobre os riscos de tromboembolismo e AVC próprios desse tipo de fármacos, há 30 anos.

Fonte: www.zenit.org

O L'Osservatore Romano denunciou o desaparecimento, ao nosso redor, das crianças marcadas por doenças genéticas.

O jornal vaticano publicou, na semana passada, um artigo intitulado “A eliminação do imperfeito”, do neonatologista Carlo Bellieni.

Censuradas pela mídia, escondidas pelos seus pais, mas sobretudo abortadas, estas crianças são vítimas de uma sociedade incapaz de aceitar a diferença. A desaceleração da pesquisa de terapias aparece como outra consequência deste fenômeno.

“Nos percebemos isso olhando ao nosso redor: já não vemos crianças 'imperfeitas', marcadas por doenças genéticas”, constata Bellieni.

“Estas crianças são descobertas de maneira sistemática antes de nascer e, uma vez identificadas, são proibidas de nascer. (…) O grave é que esta seleção já não nos surpreende: é a norma”, alertou.

Na França, recorda o especialista, 96% dos fetos afetados pela síndrome de Down são abortados. Recentemente, uma deputada parisiense declarou no Parlamento: “A verdadeira pergunta que me faço é: por que ainda restam 4%?”.

Em muitos países, prossegue Bellieni, “a busca dos fatores que indicam a síndrome de Down no feto é proposta a todas as mulheres grávidas”, seja por meio da amniocentese ou medindo, no feto, as marcas da síndrome de Down (claridade nucal, osso nasal) durante as ecografias.

“O desaparecimento de indivíduos com um handicap genético do panorama social se deve também a outra razão: a incapacidade da sociedade de aceitar culturalmente a diferença e o pudor das famílias que se sentem como fora da lei genética e guardam a criança doente entre seus muros domésticos”, aponta.

Bellieni se refere também a outra consequência da “diminuição numérica obtida pela seleção pré-natal e pela marginalização social: impede a pesquisa de terapias”.

Se houvesse um investimento econômico para curar as doenças genéticas, tão importante como o estabelecido para não deixar que os doentes nasçam, seriam obtidos progressos notáveis, segundo o médico.

O neonatologista alerta que “as doenças são certamente indesejáveis, mas não devem tornar o doente indesejável”.

E convida a uma maior solidariedade e a uma informação justa e equilibrada. Na França, por exemplo, lamenta que as associações de doentes “que realmente conhecem a doença” sejam “obrigadas, por lei, a informar sobre o processo a mulheres grávidas, o que pode tornar o feto não desejado devido à sua imperfeição”.

O especialista italiano denuncia também a mídia, que, frequentemente, “traça um retrato do handicap que se aproxima muitas vezes da compaixão estéril, quando coloca a pessoa com necessidades especiais em emissões sensacionalistas e de mau gosto”.

Ao contrário, “a realidade imaginada torna o mal maior que a realidade”, destaca, e acrescenta que, “em um mundo marcado pelo medo e pela busca da perfeição, a eliminação do paciente 'imperfeito' se torna uma norma social conhecida por todos: uma banalidade do mal que já não parece incomodar ninguém”.

Fonte: www.zenit.org

Segunda, 19 Setembro 2011 11:57

Um grande sim ao dom da vida

“O que diz a Igreja sobre a reprodução assistida e questões derivadas?” Esse foi o tema da formação realizada pelo grupo Promotores da Vida, no dia 17 de setembro, em Brasília. Os documentos  Donum Vitae e Dignitas Personae (elaborados pela Sagrada Congregação da Doutrina da Fé) foram explicados por Lenise Garcia, doutora em microbiologia pela Unifesp, professora do Departamento de Biologia Celular da Universidade de Brasília e presidente do Movimento da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto.

Por Maria Cristina Costa

De acordo com a doutora, o ponto central da ideia da reprodução assistida é a vida como um dom. “Muitas vezes, o filho é colocado como um direito, mas o documento (Donum Vitae) já começa frisando essa ideia de que a vida é um dom”, comentou.

Para a palestrante, a grande preocupação dos documentos da Igreja é de salvaguardar os valores e os direitos da pessoa humana. Ela destaca que “a Igreja não se posiciona contra essa ou aquela outra técnica. O fundamental não é a negação, o fundamental é a afirmação. É o sim à vida que se faz”

Ao falar sobre os ensinamentos da Igreja sobre a concepção, Lenise lembrou que “nós não podemos deixar de considerar que existe esse dom criador de Deus, que Ele quis partilhar com o homem, mas por um caminho muito bem estabelecido na nossa própria natureza, que é o da relação de amor”.

Durante a palestra, também foram abordadas as técnicas de intervenções na procriação humana, os aspectos morais dos embriões obtidos in vitro e a questão da moral e da lei civil. Lenise chamou a atenção para o fato de que “no Brasil não temos legislação nenhuma sobre reprodução assistida”. Segundo ela, há um Projeto de Lei (PL 11.084) que já foi aprovado no Senado Federal e está na Câmara dos Deputados.

Entre os presentes, a aposentada Maria Aparecida da Silva Vieira participou pela primeira vez de uma formação sobre o tema. Ela destacou que foi “muito válido porque esclareceu muitas coisas que não temos conhecimento”. Já para a estudante Letícia Domingues, “o tema é polêmico e pouco estudado e, por isso, o conhecimento é importante para esclarecer as dúvidas”.

Essa foi a segunda formação que a catequista Sandra Oliveira participou. “Gosto de participar porque sou catequista e tenho que aprender para ter base”, destacou.

Para aqueles que não puderam participar ou àqueles que desejam ver novamente essa palestra, sua gravação já está em nosso canal no Youtube, acesse aqui.

A próxima formação do grupo terá como tema a Carta Encíclica Humanae Vitae, que trata sobre a regulação da natalidade.

  • A palestra será no dia 19 de novembro, às 9h, no auditório do Santuário do Santíssimo Sacramento, Av. L2 Sul Quadra 606. O evento é gratuito e aberto ao público. Participe!
Sexta, 16 Setembro 2011 04:56

Europa: defender a vida desde a concepção

Uma petição europeia para que todas as meninas e meninos concebidos tenham o direito de nascer reuniu um milhão de assinaturas, para convencer a Comissão Europeia a emitir um ato jurídico que garanta a vida desde a concepção.

Uma mobilização europeia, que seria a primeira de democracia direta, foi pedida no Meeting de Rimini pelo honorável Carlo Casini, presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais do Parlamento Europeu.

No transcurso da apresentação de dois livros – “Sim à vida. História e perspectivas do Movimento pela Vida” e “Não histórias, mas histórias verdadeiras. Vidas na encruzilhada” –, que se realizou no evento, no dia 21 de agosto, Casini anunciou que, durante os próximos meses, milhões de cidadãos europeus pediriam que se acrescentasse à Carta Europeia de Direitos Fundamentais o reconhecimento da concepção como início do direito à vida.

O presidente do Movimento pela Vida explicou que “esta grande iniciativa é possível pelo Tratado de Lisboa, que prevê que, a partir de abril de 2012, pelo menos um milhão de cidadãos europeus possam pedir à Comissão Europeia um ato jurídico”.

“O procedimento – explicou – é muito mais vinculante que o das petições italianas: a Comissão, de fato, deve obrigatoriamente dar uma resposta aos que realizam a proposta e estes terão a oportunidade de explicar adequadamente suas razões diante das instituições.”

Assim, a primeira petição europeia será apresentada pelos Movimentos Pró-Vida de toda a Europa.

Recordando a invocação do Beato João Paulo II – “O primeiro desafio é o da vida” –, Casini afirmou que “é necessária uma grande mobilização das consciências para vencer a resignação e a aceitação passiva frente às agressões contra a vida”.

“Trata-se de levar ao seu término e perfeição – acrescentou – o movimento histórico que, em nome da igualdade e da dignidade humana, libertou os escravos, promoveu as pessoas negras, exigiu igual oportunidade para as mulheres e proclamou os direitos humanos.”

“Trata-se de oferecer à Europa a energia de uma verdadeira renovação civil e moral”, porque, “em sua origem, sobretudo no pensamento dos seus 'pais fundadores', a União não tinha de ser somente uma união econômico-monetária, um mercado único que optimizasse as economias no âmbito individual”.

“Ainda hoje – concluiu –, a ideia de uma Europa ancorada no respeito e na promoção da dignidade humana, dos direitos do homem, da igualdade, está muito presente no direito primário da União e em numerosos atos das instituições.”

A mobilização pedida por Carlo Casini e pelos movimentos pró-vida europeus assume um significado particularmente relevante, considerando a situação de colapso demográfico e de pirâmide invertida entre os jovens e os idosos na Europa.

Para o crescimento e a difusão do Evangelho para a vida, o Movimento Pró-Vida organizou uma série de encontros no mesmo local do Meeting de Rimini.

Fonte: www.zenit.org

Um artigo difundido pelo site do Centro Bioética, Pessoa e Família, na Argentina no dia 12 de setembro, alertou que o aborto é uma prática contrária não só à vida, mas também à natureza humana e às mulheres.

O artigo titulado "O aborto legal e a falsa liberdade da mulher", escrito pela especialista María Martínez Gouguet, afirma que "enquanto a lei que proíbe o aborto se apresenta como um limite objetivo que também defende a mãe, a existência de uma suposta ‘liberdade’ para abortar deixa mais vulnerável a mulher ante as pressões que possa sofrer".

Nesse sentido, o que se apresenta como um novo "direito" para a mulher, "pode converter-se em um instrumento de pressão utilizado por aqueles que vejam a criança como uma ameaça para seus interesses", destaca a autora.

"Se for despenalizado o aborto, o resultado obtido seria um contexto social no qual a mulher, além de passar pela gravidez como passo prévio a ter um filho, terá que saltar um novo obstáculo: a existência da possibilidade de abortar", afirma.

A nota de Martínez reitera que se for despenalizado o aborto, o resultado seria um contexto em que a mulher estaria condicionada por fatores externos que a induziriam a tomar a decisão de abortar.

Com a lei e com as pressões de alguns setores, explica, a vontade das mulheres "pode ver-se condicionada por fatores externos que imporão uma decisão contrária à vida. Contrária à vida de seu filho, contrária à natureza e contrária a ela mesma".

"Por isso, corresponderia ao legislador perguntar se é um direito sobre o qual se está debatendo ou uma ferramenta de injustiça que vai ser aplicada não só contra a criança mas também contra sua mãe", conclui.

O Centro de Bioética, Pessoa e Família, conforme assinala sua página Web, tem como missão a investigação e difusão das problemáticas das novas biotecnologias aplicadas à pessoa humana; além de incorrer em debates públicos sobre o valor e a dignidade da vida humana, a proteção do matrimônio entre homem e mulher e a família.

Fonte: www.acidigital.com

Pra começo de conversa Não existe aborto terapêutico, saiba mais aqui: A fraude do aborto “terapêutico”

Apesar disso estão fazendo de tudo para legalizar o “aborto terapêutico” no Chile… A boa notícia é que o presidente chileno, Sebastián Piñera, já disse que vetará – quantas vezes for necessário – toda e qualquer lei que queira legalizar o “aborto terapêutico” no país.

Foi o que li em Sebastián Piñera anuncia que vetará cualquier ley que quiera legalizar el aborto terapéutico. Em resumo: o prefeito de Ñuñoa, Pedro Sabat, pediu, durante reunião com o presidente, que Sebastián Piñera esclarecesse sua posição no que diz respeito ao avanço de projetos de lei que favorecem a “interrupção da gravidez”. É que na última terça-feira, 6 de setembro, a comissão de Saúde do Senado chileno aprovou a iniciativa de legislar sobre o aborto terapéutico.

Antes do encontro com o prefeito, o presidente havia se reunido com um grupo de evangélicos que pediram uma “reforma constitucional” para que o matrimônio entre um homem e uma mulher seja protegido pela Constituição.

Pois sim, o mundo não está acabando só por aqui. Risos. É em todo lugar. Mas, que bom, as pessoas estão se posicionando na defesa dos valores que não passam.

Fonte: Blog O Possivel e o Extraordinário

ramonaRamona Treviño se uniu à lista de homens e mulheres que sofrem uma conversão radical enquanto trabalham para abortistas. Em sua primeira aparição pública, protagonizou uma vigília de oração em frente ao seu ex-centro de trabalho durante a qual assegurou que como católica só quer dar glória a Deus e salvar vidas.

"Minha mensagem é que devemos glorificar a Deus, glorificar as coisas maravilhosas que todos vocês estão fazendo e seguiremos fazendo", disse aos participantes da vigília nos subúrbios de um centro da transnacional abortista Planned Parenthood (PP) em Sherman, Texas.

"Há pessoas como eu em todo mundo esperando um milagre", afirmou Treviño quem até maio foi gerente deste centro do PP, encarregado de conduzir as grávidas às clínicas abortistas da cadeia.

No dia 6 de maio ela renunciou ao trabalho que exerceu por três anos e à “metade dos ganhos da minha família". Ela admite que durante todo o tempo que serviu no PP sentia um "puxão em meu coração, dentro e fora, e me envergonha dizer que o ignorei".

Com efeito, embora na clínica de Treviño não sejam praticados abortos, ela "tinha que fornecer as referências (às grávidas que procuram abortar). Tinha que dar o número, difundir a informação sobre os lugares... onde podiam obter um aborto".

Em uma entrevista com o grupo ACI, Treviño deu mais detalhes de sua história, assegurou que tentou em vão conciliar sua fé católica com seu trabalho no Planned Parenthood e descreveu que sua conversão coincidiu com a beatificação do Papa João Paulo II.
"Fui criada católica, mas em realidade não tive muita formação na fé. Quando eu era menina... sentia-me como se estivesse sendo chamada à vida religiosa. Mas não tinha a formação, como menina pequena, para responder a esse chamado", recordou.

Em lugar de ser freira, Treviño ficou grávida durante a secundária. Abandonou os estudos e anos depois contraiu matrimônio católico. Treviño obteve então um trabalho de tempo parcial no Planned Parenthood.

Embora tivesse recebido formação católica para preparar-se para o matrimônio, ainda carecia de uma adequada compreensão dos problemas relacionados com a sexualidade e a vida humana, assim como da liderança do Planned Parenthood na indústria do aborto.

Treviño admite que se sentia incômoda em seu trabalho e seu momento mais difícil foi dar pela primeira vez um catálogo a uma mulher que queria abortar.

Treviño tinha encontrado a maneira de calar sua consciência rezando pelas mulheres e procurando justificar suas ações para não sentir-se responsável.

"Constantemente busquei alimentar minhas mentiras. Com o tempo percebia que não estava buscando salvar suas vidas, já não poderia negar isso a mim mesma".

O ponto de quebra ocorreu em dezembro de 2010 quando escutou em uma rádio católica as experiências pós-aborto de várias mulheres que tinham terminado com as vidas de seus filhos em clínicas do Planned Parenthood.

Conheceu logo o caso de Abby Johnson, também ex-empregada do Planned Parenthood convertida agora em líder pró-vida.

Começou a rezar o Terço durante a Quaresma e, sem maior explicação –como ela sustenta–, compreendeu que não podia seguir trabalhando lá.

"Foi no domingo da Misericórdia, o dia em que beatificaram o Papa João Paulo II eu disse que deixaria de trabalhar. Quando recordei que era Domingo da Divina Misericórdia... não pude conter minhas lágrimas. Nesse momento senti que Deus me chamava", indicou.

Fonte: www.acidigital.com

Campanha da Igreja para deixar que as meninas nasçam

 

A Igreja em Goa lançou um convite a valorizar e afirmar as meninas no lar e na sociedade, por ocasião do “Dia das Meninas”, que se comemora hoje, festa da Natividade da Virgem Maria.

A Comissão Justiça e Paz destacou que “a Igreja na Índia dedica este dia de alegria a todas as meninas”, segundo um comunicado divulgado no site da Conferência Episcopal da Índia.

“Toda vida humana é um precioso presente de Deus e, portanto, fonte de dignidade humana”, explicou o secretário executivo da comissão, Pe. Maverick Fernandes. “Toda menina nascida e não-nascida compartilha igualmente estes direitos, começando pelo direito à vida”, acrescentou.

A seleção sexual leva à eliminação de muitas meninas na Índia, tanto não-nascidas (contabilizam-se 5 milhões de abortos seletivos de meninas nos últimos 20 anos) como recém-nascidas, e inclusive à mudança de sexo de recém-nascidas.

Para cada 100 meninas, nascem 112 meninos no país, segundo dados do livro Unnatural Selection Choosing Boys Over Girls, And the Consequences of a World Full of Men (“Seleção não-natural: escolher meninos ao invés de meninas, e as consequências de um mundo cheio de homens”). O Pe. Fernandes afirmou que as meninas em Goa, quando recebem a oportunidade, se destacam em vários âmbitos, especialmente na educação, nos esportes e nas diversas expressões artísticas.

“Enquanto são direitos seus o da nutrição, educação e outras oportunidades, frequentemente recaem sobre elas as responsabilidades do trabalho do lar e lhes são negadas facilidades de lazer”, lamentou o sacerdote.

A preferência pelo homem se deve a fatores sociais, econômicos e também religiosos. Continua sendo especialmente forte nas famílias de fé hinduísta, pela crença de que, para obter a salvação, é preciso ter um filho do sexo masculino.

O representante eclesial instou a que o dia de hoje represente uma oportunidade para uma reflexão profunda sobre os aspectos centrais da vida de cada menina.

Fonte: www.zenit.org

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