Cardeal afirma que os animais são mais protegidos que as pessoas

 

O presidente emérito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos sustenta que é preciso “falar claramente” no debate sobre o aborto.

O cardeal Francis Arinze fez esta reflexão no sábado passado, durante uma conferência sobre bioética, realizada no Christendom College de Front Royal, da qual participaram também Dom Robert Morlino de Madison (Wisconsin), a autora Janet Smith o Pe. Tadeusz Pacholczyk.

O cardeal Arinze observou que os direitos humanos são invioláveis porque são recebidos de Deus e inerentes a toda pessoa humana.

“Se uma pessoa é assassinada, de que lhe servem todos os demais direitos? – perguntou-se. Alguns dizem: 'Pessoalmente, sou contra o aborto, mas não imponho minha opinião aos outros'. É como dizer: 'Alguém quer atirar no Senado e na Câmara dos Deputados, mas eu não imporei a ninguém meu ponto de vista'.”

“Não é altamente ilógico para algumas pessoas falar de baleias, chimpanzés e árvores como 'espécies em perigo' que devem ser preservadas – e quando se tortura um cachorro em alguns países, se é levado aos tribunais por tortura contra os animais –, enquanto o assassinato de não-nascidos é definido 'pro choice' antes do que realmente é, um homicídio? É preciso 'dar nome aos bois'.”

A autora Janet Smith tratou, por sua vez, da questão da contracepção. Usando a filosofia do personalismo contida na Teologia do Corpo do Beato João Paulo II, explicou os efeitos prejudiciais da contracepção na relação esponsal.

“Ter relações conjugais com uma pessoa e não estar aberto a ter um filho com essa pessoa nega a realidade pela qual a relação sexual leva a relações que duram a vida inteira – disse. Deveria ser um motivo de alegria, não algo visto como um castigo pelo fato de ter relações sexuais.”

O Pe. Tadeusz Pacholczyk, do National Catholic Bioethics Center, falou sobre a pesquisa com células-tronco.

A publicidade de Hollywood, a curiosidade científica e a busca de lucro são as causas pelas quais a destruição de embriões para obter células-tronco é financiada e ativa, segundo o especialista.

O sacerdote destacou a ironia de uma lei americana de 1940 que defende não somente a águia-de-cabeça-branca, mas também seus ovos.

“Se consideramos que destruir um ovo de águia é um mal igual à destruição de uma águia, por que não conseguimos pensar o mesmo quando se trata de uma vida humana?”, perguntou-se.

Dom Morlino prosseguiu depois com o debate, falando sobre o direito natural e o fim da vida. “Cada caso de doença terminal ou de uma pessoa moribunda é único”, afirmou.

“O difícil não são as avaliações, mas a comunicação pastoral. Se a pessoa não se sente um peso para os outros e não o é, o enfoque pastoral da comunicação da verdade é muito mais simples.”

Lorna Cvetkovich, do Tepeyac Family Center, falou do desafios que os médicos católicos devem enfrentar.

“Na nossa sociedade, 80% das mulheres usam pílulas anticoncepcionais. Se têm mais de 35 anos e um filho, há uma possibilidade entre 50-60% de que já tenham se tornado estéreis, e a porcentagem de gravidezes com fecundação in vitro aumenta cada ano – destacou. Devemos enfrentar muitas questões.”

Os profissionais médicos católicos, segundo ela, devem se preocupar não somente com as questões relativas à saúde reprodutiva, mas também às práticas de pesquisa. Um desafio para a profissão médica é entender e reconhecer o quanto a ideologia influenciou no ideal científico.

“Muitos dados e várias pesquisas mostraram que o aborto aumenta o risco de câncer de mama – comentou. Por que se esconde esta informação? No passado, podíamos confiar em que as pessoas tinham vontade de realizar pesquisas positivas.”

Concluindo, Cvetkovich confessou temer pelo futuro da medicina católica: “Deveremos escolher entre praticar a medicina anti-hipocrática e pro-choice e praticar uma hipocrática, católica, pró-vida e perder nosso trabalho”.

 

Fonte: www.zenit.org

Segunda, 01 Agosto 2011 17:27

Matar os indignos de viver

Mentalidade eugenésica não mostra sinais de debilidade


A ideia de que algumas pessoas são geneticamente inferiores e que é necessário eliminá-las ou evitar que se reproduzam é uma mentalidade que ainda persiste, apesar do horror que despertou após as atrocidades do regime nazista.

Em uma reveladora entrevista publicada no dia 12 de julho na New York Times Magazine, perguntava-se à juíza do Supremo Tribunal dos Estados Unidos Ruth Bader Ginsburg sobre o aborto, entre outros temas.

Referindo-se à sentença do Supremo que abriu as portas ao aborto, Roe v. Wade, e às sentenças sobre financiamento do aborto, Ginsburg comentava: “francamente, na época em que se decidiu sobre Roe, creio que havia preocupação com o crescimento da população e especialmente com o crescimento de populações que não queríamos que houvesse muitas”.

Esta assombrosa declaração não foi posteriormente aprofundada, e ela não deu explicações de que grupos se englobam dentro dos que “não queríamos que houvesse muitos”.

Em um artigo de opinião publicado no dia 14 de julho no Los Angeles Times, Jonah Goldberg admitia que o texto podia-se interpretar como uma mera descrição da mentalidade que se dava detrás das sentenças e, portanto, não temos certeza que Ginsburg tenha assumido estas ideias.

No entanto, continuou, é verdadeiramente certo que o impulso a favor do aborto se deveu em boa parte ao desejo de eliminar os considerados não aptos. É bem conhecido, afirmava, que a fundadora do Planned Parenthood, Margaret Sanger, "foi uma racista eugenésica de primeira ordem”.

Esterilização forçada

Há apenas um mês, recordava-se a triste história das esterilizações forçadas na Carolina do Norte.

Associated Press informava a 22 de junho que se inaugurou uma placa em memória das milhares de pessoas que foram esterilizadas de 1933 a 1973 por serem consideradas mentalmente incapacitadas ou geneticamente inferiores.

Segundo o artigo, o programa da Carolina do Norte tinha como objetivo os pobres e a população que vivia nos presídios ou nas instituições do Estado. Algumas eram simplesmente vítimas de violações. A Comissão de Eugenia do Estado ainda seguiu atuando até 1977, após os enfermos mentais terem sido colocados sob controle judicial.

Os programas de esterilização não são apenas uma questão de interesse histórico. No dia 22 de junho, o jornal Guardian informava que na África está-se obrigando a esterilização de mulheres portadoras do HIV.

Ao que parece, é-lhes dito que o procedimento é um tratamento rotineiro para a AIDS. A Comunidade Internacional de Mulheres com HIV/AIDS está preparando uma ação contra o governo na Namíbia em nome de um grupo de mulheres soropositivas do país que foram esterilizadas contra sua vontade.

O Guardian também informava que este grupo afirma que há esterilizações forçadas na República Democrática do Congo, em Zâmbia e na África do Sul.

A mentalidade eugenésica está muito difundida, ainda que de forma sutil, quando se trata de deficientes ou de quem sofre defeitos genéticos. Com frequência estas pessoas simplesmente são eliminadas antes que tenham a oportunidade de nascer.

Os tratamentos científicos prometem intensificar as ameaças para estes deficientes. No dia 1 de julho, o Times de Londres informava que investigadores estão desenvolvendo um teste genético universal para embriões capaz de detectar quase toda enfermidade hereditária.

Em breve começarão os testes e o professor Alan Handyside, da clínica Bridge de Londres, explicava ao Times que o teste será capaz de identificar qualquer das 15 mil deficiências genéticas conhecidas. Atualmente, podem-se conhecer 2% dos defeitos genéticos através dos testes em embriões.

Bebês desenhados

O artigo comentava que esta técnica, conhecida como karyomapping, aumentará  a controvérsia sobre os “bebês desenhados”. O teste poderia também ser utilizado para selecionar um embrião de determinada cor de olhos, ou com genes que afetem a altura.

No entanto, seria difícil levar à prática a comprovação de muitos genes que controlam diversas facetas do desenvolvimento, porque seriam necessários centenas de embriões para garantir o perfil desejado.

Já é comum a prática de eliminar os embriões ou fetos que sofrem de síndrome de Down. Dominic Lawson criticava esta tendência em um artigo de opinião publicado no jornal britânico Independent no dia 25 de novembro passado.

Lawson, que tem um filho com síndrome de Down, observava no entanto alguns sinais de mudança. Citava Carol Boys, diretor executivo da Associação de Síndrome de Down, que afirmava que cerca de 40% das mães que dão positivo no teste de síndrome de Down continuam sua gravidez.

Em parte, explicava Boys, isso tem a ver com o fato de que as mulheres tendem a ter filhos a uma idade mais avançada. Isso significa que são mais conscientes de que é possível que não possam ter outros filhos. Ademais, estas mulheres têm carreiras assentadas que lhes dão mais confiança para enfrentar as pressões dos médicos para que abortem. Segundo Lawson, os médicos em geral têm “uma tendência visceral a favor da eugenia”.

“Isso não se baseia em uma consideração realista e atualizada das possibilidades abertas a quem tem síndrome de Down, ainda menos da felicidade que podem e de fato trazem às famílias, e inclusive à comunidade em seu conjunto”, acrescentava Lawson.

A causa de tais atitudes baseia-se no fato de que as pessoas com síndrome de Down vão custar mais ao sistema de saúde, acusava.

As novas provas genéticas também apontam a síndrome de Down, anunciava um artigo de 8 de junho na seção online do American Spectator. Sequenom, uma empresa que comercializa produtos de análise genética, desenvolveu um novo teste genético para a síndrome de Down.

O teste, chamado SEQureDX, supõe-se mais seguro e cuidadoso que qualquer teste genético pré-natal anterior. “Ainda que as novas provas sejam mais seguras tanto para a mãe como para o filho, criarão uma profunda insegurança para os bebês que acusem positivo para anormalidades genéticas”, indicava o artigo.

Ao menos outras três companhias estão desenvolvendo provas genéticas parecidas e esperam tê-las no mercado antes do fim do ano.

Erros fatais

A promessa de testes mais exatos aponta a um fato ao qual não se dá relevância, quer dizer, que frequentemente bebês perfeitamente sadios sejam abortados por erros nas provas genéticas.

Segundo um artigo de 16 de maio no jornal Guardian, a doutora Anne Mackie, diretora de programas de testes do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, estimava que a cada ano, na Inglaterra, 146 bebês sadios e que não tinham qualquer anormalidade se perdem como resultado de testes inexatos.

Segundo Machie, 70% dos hospitais da Inglaterra ainda usam testes que é muito provável que deem “falso positivos”, quer dizer, determinar um alto risco para as mulheres de forma errônea.

Os perigos da eugenia

No dia 21 de fevereiro, Bento XVI falava aos participantes em uma conferência convocada pela Pontifícia Academia para a Vida sobre o tema “Novas fronteiras da genética e perigos da eugenia”.

Cada ser humano, afirmava o pontífice, “é muito mais que uma singular combinação de informações genéticas que seus pais lhe transmitem”.

Devemos evitar os riscos que a eugenia implica, advertia o Santo Padre. E observava que hoje se dão “manifestações preocupantes desta repulsiva prática”. Explicava que hoje “se tende a privilegiar as capacidades operativas, a eficiência, a perfeição e a beleza física, em detrimento de outras dimensões da existência que não se consideram dignas”.

“Deste modo é debilitado o respeito que é devido a cada ser humano, também na presença de um defeito no seu desenvolvimento ou de uma doença genética que poderá manifestar-se no decurso da vida, e são penalizados desde a concepção os filhos cuja vida é considerada não digna de ser vivida”, comentava o Papa.

Bento XVI animava a rechaçar qualquer forma de discriminação como um ataque a toda humanidade. Um chamado à ação que deve despertar as consciências de todo o mundo.

 

Fonte: www.zenit.org

Pesquisa do Ibope, divulgada nesta quinta-feira, revela que a sociedade brasileira é contra a união estável para casais do mesmo sexo. Segundo o estudo nacional, realizado entre os dias 14 e 18 de julho, 55% dos brasileiros são contra o casamento gay e 45% são favoráveis. As opiniões variam muito em função da religião, idade e escolaridade dos entrevistados. O instituto estimulou o debate após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em reconhecer a união gay.

A pesquisa apontou que as pessoas menos incomodadas com o tema são: mulheres, jovens, os mais escolarizados e as classes mais altas. As regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste se destacaram como as áreas do País com mais resistência às questões que envolvem o tema.

Em maio deste ano, por unanimidade e com placar de 10 votos a 0, os ministros do Supremo reconheceram a união estável para casais do mesmo sexo. Com isso, companheiros em relação homoafetiva duradoura e pública têm os mesmos diretos e deveres das famílias formadas por homens e mulheres.

Sobre tal decisão do STF, a pesquisa revelou que 63% dos homens ainda são contra, enquanto apenas 48% das mulheres são da mesma opinião. Entre os jovens de 16 a 24 anos, 60% são favoráveis. Já os maiores de 50 anos são majoritariamente contrários (73%). Entre as pessoas com formação até a quarta série do fundamental, 68% são contra. Na parcela da população com nível superior, apenas 40% não são favoráveis à medida.

As regiões Nordeste e Norte/Centro-Oeste dividem a mesma opinião: 60% são contra. No Sul, 54% das pessoas são contrários e, no Sudeste, o índice cai para 51%. O estudo engloba 2.002 entrevistas domiciliares em 142 municípios do território nacional, ouvindo toda a população de 16 anos ou mais. A margem de erro amostral é de dois pontos percentuais.

Adoção de crianças

Sobre adoção de crianças por casais do mesmo sexo, os resultados seguem a mesma tendência: 55% dos brasileiros se declaram contrários. Entre os homens, o indicador é mais alto, com 62%, da mesma forma que também é entre as pessoas maiores de 50 anos, com 70% rejeitando a ideia. A tendência também se confirma entre os brasileiros com escolaridade mais baixa, até a quarta série, cuja contrariedade é declarada por 67%. Já nas regiões do País, os que se declaram contrários são 60% no Nordeste, 57% no Norte/Centro-Oeste, 55% no Sul e 52% no Sudeste.

Amigos gays

Em relação à possibilidade de um amigo revelar ser homossexual, a pesquisa identificou que a rejeição da população é sensivelmente menor. Para a grande maioria de 73% dos brasileiros, essa hipótese não os afastariam em nada das suas amizades. Outros 24% disseram que afastariam muito ou pouco e 2% não souberam responder.

Para as mulheres, 80% não se afastariam. Da mesma forma, 81% dos jovens de 16 a 24 não se afastariam e 85% das pessoas com nível superior de escolaridade também defendem que não haveria mudança na amizade. Em termos regionais, 79% das pessoas do Sudeste dizem que não se afastariam, enquanto estes são 72% no Norte/Centro-Oeste, 70% no Sul e 66% no Nordeste.

A pesquisa ouviu a população em relação à sua aceitação de homossexuais trabalharem como médicos no serviço público, policiais ou professores de ensino fundamental. Apenas 14% se disseram total ou parcialmente contra gays trabalharem como médicos, 24% como policiais e 22% como professores homossexuais. A parcela dos brasileiros que são parcial ou totalmente favoráveis é de 84% para o caso de médicos, 74% para policiais e 76% para professores.

Religião

Foi possível identificar que há maior tolerância nas pessoas cuja religião foi classificada na categoria “outras religiões”, com 60% sendo favoráveis à decisão do STF. Dentre os católicos e ateus há total divisão, com 50% e 51% de aprovação à união estável de pessoas do mesmo sexo, respectivamente. A população de protestantes e evangélicos é a que se manifesta mais resistente, apenas 23% se dizem favoráveis à iniciativa do Supremo.

 

ppmatricolombiaA Corte Constitucional da Colômbia negou-se no dia 26 de julho a equiparar as uniões homossexuais ao matrimônio, ratificando a definição vigente desde 1887 que estabelece que esta instituição é a união entre um homem e uma mulher, mas deixou aberta a possibilidade de que o Congresso legisle sobre o tema em um prazo de dois anos.

Entretanto a decisão unânime da Corte também estabelece que os casais homossexuais têm "direito" a formar uma família.

Há poucos dias a Igreja Católica na Colômbia junto de 300 denominações cristãs solicitaram à Corte Constitucional que não equiparasse as uniões de pessoas do mesmo sexo ao matrimônio nem lhes desse a potestade de adotar menores, pois isso "afetaria as famílias colombianas e os valores éticos da pátria".

Conforme assinala o jornal colombiano El Tiempo, o Tribunal pediu ao Congresso que legisle sobre o reconhecimento ou não das uniões homossexuais em um prazo de dois anos, após o qual "os casais homossexuais poderão ir a um escrivão para legalizar sua união", disse o juiz Juan Carlos Henao, presidente do tribunal.

"Se em 20 de junho de 2013 o Congresso não tiver legislado, os casais homossexuais podem ir a um cartório e com a mesma solenidade do matrimônio heterossexual estabelecer um vínculo, com conseqüências similares ao de um casal heterossexual", acrescentou.

Desta forma as uniões de pessoas do mesmo sexo teriam em 2013 a possibilidade de unir-se em uma figura similar à do matrimônio civil, com os mesmos deveres e direitos.

Atualmente os homossexuais declaram suas uniões livres perante escrivães para ter acesso à segurança social, a aposentadoria e a herança, faculdades que a Corte Constitucional reconhece desde ano 2007.

Na opinião do presidente do Partido Conservador, José Darío Salazar, “enviar ao Congresso uma mensagem para que legisle sobre o tema é uma maneira muito fácil de lavar as mãos. A impressão que eu tenho é que lá há magistrados que, como não podem modificar a Constituição, pressionam o Congresso para que se modifique o que eles devem guardar".

Conforme informa a agência Efe, sobre a sentença da Corte Constitucional, o Secretário Geral da Conferência Episcopal da Colômbia, Dom Juan Vicente Córdoba, assinalou que existe uma "uma discreta satisfação".

Do mesmo modo, recalcou que a Igreja Católica sempre defendeu que os homossexuais devem gozar de todos os direitos e jamais serem discriminados. "Nós não estamos contra eles, séria contraditório com o Evangelho", precisou.

O Prelado também explicou que é falso o rumor que circulou sobre uma suposta ameaça da Igreja de excomungar os magistrados que se manifestassem a favor do mal chamado "matrimônio" homossexual. "Isso não é verdade. Nunca dissemos essa frase", assinalou.

A doutrina católica não aprova o mal chamado "matrimônio" gay porque atenta contra a natureza, sentido e significado do verdadeiro matrimônio, constituído pela união entre um homem e uma mulher, sobre a qual se forma a família.

O Vaticano e os bispos em diversos países do mundo denunciaram que as legislações que pretendem apresentar "modelos alternativos" de vida familiar e conjugal atentam contra a célula básica da sociedade.

Fonte: www.acidigital.com

Uma das armas mais poderosas no arsenal pró-vida é o testemunho autêntico daqueles que defenderam e ajudaram a fornecer abortos, e mais tarde viram a luz. Pessoas como o Dr. Bernard Nathanson, Carol Everett e Abby Johnson têm informações e discernimento que nos ajudarão a ganhar a guerra contra a indústria do aborto.

Jewels Green, mãe de três filhos e natural da cidade de Allentown, na Pensilvânia, fez a corajosa decisão de finalmente abrir a boca para defender a vida. Em seu primeiro testemunho público, ela falou com Live Action acerca de sua experiência de passar pelo sofrimento do aborto como adolescente e mais tarde passar vários anos trabalhando numa clínica de aborto.

 

Este é o testemunho dela:

Meu primeiro bebê faria 22 anos nesta semana.

Eu era uma adolescente de 17 anos, usando drogas e tendo já abandonado a escola secundária, mas quando a senhora do exame me disse que eu estava grávida, já me via como uma nova mãe.

Todos queriam que eu fizesse aborto… menos eu.

Eu realmente parei de usar drogas, fui a uma biblioteca e fiz uma busca minuciosa de um livro chamado “Under 18 and Pregnant” (Com Menos de 18 anos e Grávida) e comecei a lê-lo para me preparar. Agendei meu primeiro exame de saúde pré-natal. Meu namorado estava implacável. Estou deliberadamente omitindo os detalhes da violência, tanto real quanto ameaçada, mas finalmente cedi diante da insistência do meu namorado para não ter nosso bebê.

Em 4 de janeiro de 1989, ele me levou para a clínica de aborto, mas eu literalmente perdi toda esperança de salvar meu bebê.

Dois dias mais tarde, em 6 de janeiro de 1989, com 9 semanas e meia de gestação, fiz um aborto. Quase me matou. Não, não o procedimento cirúrgico, mas as consequências psicológicas. Tentei o suicídio três vezes depois do meu aborto e finalmente acabei numa repartição psiquiátrica para adolescentes num hospital comunitário durante um mês para me recuperar.

Fui pressionada a ter um aborto e achei que me tornando conselheira numa clínica de aborto, eu poderia ajudar outras mulheres como eu a realmente desabafarem seus sentimentos sobre a questão, verdadeiramente investigar suas opções e ajudá-las a fazerem decisões honestas e informadas — ou ajudá-las a deixar uma situação abusiva.

Trabalhei numa clínica de aborto durante cinco anos (desde a idade dos 18 até os 23) — não na mesma clínica onde fiz meu aborto. Comecei atendendo telefone, depois na recepção fazendo a inscrição das pacientes e aceitando pagamentos, então aprendi auxílio médico e ajudei no laboratório, pegava sinais vitais na sala de recuperação e lavava equipamentos na área de desinfecção. (Falarei mais disso depois.) Então, depois de dois anos trabalhando na clínica e começando a fazer faculdade como estudante de psicologia, fui treinada como conselheira.

A experiência de “aconselhamento” não era o que eu esperava. Praticamente todas as mulheres grávidas que chegavam à clínica para receberem “aconselhamentos de opções” já tinham feito sua decisão, mas apenas queriam examinar a clínica e ter respostas para suas perguntas e talvez obter alívio para seus temores. E a maioria das mulheres que chegavam sentia que não tinham nenhuma outra escolha. Poucas estavam realmente ambivalentes.

É nesse ponto que o movimento pró-aborto e as clínicas de aborto falham. Com certeza, tínhamos uma agendinha com os nomes e números de duas agências locais de adoção, mas nunca havíamos recebido treinamento ou instrução de como o processo de adoção funciona, de modo que pudéssemos explicar para as mulheres. Tínhamos o número de telefone da filial local da [agência federal de assistência às mães e seu bebês] WIC, assistência pública, etc., mas de novo, não sabíamos nada acerca do processo se uma mulher chegasse a perguntar sobre detalhes. Se uma mulher grávida quisesse saber mais sobre essas outras escolhas, o melhor que a “conselheira de opções” poderia oferecer era uma nota de recado com um número de telefone apressadamente rabiscado nele.

Durante meu tempo na clínica, eu era uma apoiadora ferrenha do direito de abortar, enquanto o tempo inteiro eu sabia no meu coração que o que eu estava fazendo era errado, que eu sentia falta do meu bebê e que eu desejava que as coisas pudessem ser diferentes para mim. Em retrospecto, posso ver que ao me cercar de pessoas que criam que era certo abortar bebês, eu estava esperando que algum dia eu ficaria em paz com o fato de que eu havia abortado meu bebê. Isso nunca aconteceu.

Participei duas vezes em Washington, D.C. da marcha a favor do direito de abortar. Fiz pressões políticas em Harrisburg (a capital da Pensilvânia). Eu havia me unido a David Gunn, Jr. para fazer pressões políticas no Congresso em favor de sanções mais fortes contra os ativistas antiaborto que incomodam mulheres grávidas, jogam bombas em clínicas de aborto, intimidam funcionários de clínicas e matam médicos (como o pai de David, o Dr. David Gunn, que foi morto por um “ativista” antiaborto) — mas mesmo então nunca concordei com gritos de guerra tais como “Aborto legalizado e sem apologia!” que se entoavam em tais reuniões. Era — e é — muito mais complicado do que isso.

Depois de me formar na faculdade com um diploma em psicologia, deixei meu emprego na clínica para trabalhar no turno da noite atendendo uma linha telefônica especial para adolescentes em crise durante um ano antes de me mudar para a cidade de Nova Iorque para estudar pós-graduação. Depois de obter mestrado em psicologia, mudei de volta para minha cidade natal e trabalhei em tempo parcial na clínica durante boa parte de minha próxima gravidez.

Lembro-me de que numa manhã de sábado (um dia importante para operações, quando mais de 20 abortos estavam agendados e pelo menos doze manifestantes estavam do lado de fora, em pé ao longo do longo acesso de entrada que levava ao estacionamento da clínica) quando eu estava com cerca de seis meses de gravidez, muito visível — uma gravidez muito mais avançada do que o limite de aborto de gravidezes de 16 semanas que a clínica permitia — quando uma manifestante gritou para mim: “Seu bebê ama você!”

Sorri para mim mesma. Quando entrei e comecei a ajudar a enfermeira a arrumar a sala de recuperação, eu contei a ela sobre isso, e ela ficou indignada e horrorizada. Mesmo então — como uma funcionária ativa na clínica — dizer a uma mulher grávida que seu bebê a ama não parecia como uma coisa desagradável de se dizer, ou mesmo de se gritar, para uma mulher obviamente grávida.

Contudo, minha identificação pessoal como pró-vida só ocorreu muitos anos mais tarde. Depois de finalmente me perdoar pelo aborto do meu primeiro bebê, tive condições de ver o mundo de modo diferente. Depois de dois casamentos fracassados, pude finalmente fazer um compromisso e meu marido e eu estamos casados há onze anos. Depois de dar a luz três meninos do sexo masculino e sentir a vida crescer dentro de mim e conhecendo o ardoroso e impressionante amor que uma mãe pode sentir por um filho, pude finalmente reconhecer que, sim, a vida começa na concepção.

Mas só foi quando por acaso assisti aos vídeos de YouTube de Abby Johnson e então li o livro dela, Unplanned (Não planejado), que pude dizer alto que eu sou pró-vida. Foi a história estupenda de Abby, e seu testemunho corajoso e honesto, que me ajudaram a me juntar publicamente às fileiras do movimento pró-vida.

E embora agora me considere pró-vida, eu simplesmente não consigo agir de acordo com os extremistas dentro das fileiras do movimento que muitas vezes agem sem serem repreendidos por muitos da liderança com voz ativa na postura pró-vida. Eu estava na recepção quando a clínica foi invadida em 22 de julho de 1992, que mais tarde apelidamos de “A Quarta-Feira do Inferno”. Seis pessoas invadiram a sala de espera com um grande instrumento de metal com múltiplos tubos ligados que todos presumimos era uma bomba, até que eles deslizaram os braços dentro do instrumento e começaram a cantar. Eles estavam na sala de espera “grudados” a essa coisa durante sete horas enquanto a polícia local e estadual e agentes do FBI tentavam negociar com eles e tirar deles o instrumento. Eles fizeram xixi no carpete. As funções diárias da clínica continuaram em outras partes do prédio.

Como resultado dessa invasão, nenhuma mulher mudou de ideia.

Eu estava trabalhando na recepção no dia em que duas clínicas de aborto da cidade de Boston foram atacadas por um pistoleiro antiaborto armado que feriu cinco pessoas e matou duas. O pistoleiro ficou foragido por muitas horas antes de ser preso. Boston está a cinco horas de onde eu trabalhava, e eu permaneci na recepção. (Meu tio, um sargento da polícia, insistiu em que eu vestisse um colete a prova de balas para trabalhar durante uma semana inteira depois desse acontecimento, e vesti.) Uma das ex-diretoras da clínica para quem eu trabalhava teve sua casa arrombada duas vezes, outra diretora rotineiramente vê manifestantes com piquetes em sua casa e teve a experiência de ser seguida do trabalho para casa por veículos estranhos em várias ocasiões. Tem de haver melhores maneiras de avançar a causa da vida.

Falando nisso: o aborto termina uma vida. Ponto final. Isso não está em questão, nem deveria estar. Essa é uma verdade fundamental. Trabalhei na sala de desinfecção onde os “produtos da concepção” (como tantos defensores do aborto — e conselheiros de clínicas de aborto — chamam o feto e a placenta) eram rearrumados e contados para garantir que “havíamos pegado todos os pedaços”. No caso dos abortos feitos no início de gravidez, isso significava fazer flutuar o conteúdo do jarro em água para visualizar a vilosidade coriônica. No caso de abortos feitos em gravidezes de 8 semanas e meia a 12 semanas, isso significava contar mãos e pés, certificando-se de que a espinha dorsal, as costelas e o crânio estavam presentes, onde você tem uma ideia do que era feito. No caso de abortos em que o tempo de gestação do feto estava em questão, especialmente se havia uma chance de surpresa, significando uma gravidez abortada além do limite legal da clínica de 14 semanas de UPM (a partir do último período menstrual), os pés eram medidos para se apurar a exata idade da gestação.

Trabalhar na sala da desinfecção nunca era fácil. Eu via meu filho perdido em todos os jarros contendo partes de bebês abortados. Certa noite depois de trabalhar na sala de desinfecção, meus pesadelos sobre bebês mortos eram tão horríveis, nojentos e intensos que tive uma reunião com a diretora da clínica para conversar sobre meus sentimentos.

Ela foi muito compreensiva, aberta e honesta, e dolorosamente franca quando me disse: “O que fazemos aqui é acabar com a vida. Pura e simplesmente. Não há como negar esse fato. Para trabalhar aqui, você precisa aceitar essa realidade”. Depois de alguns dias de revezamento na sala de desinfecção, senti que já estava acostumada com aquilo e, Deus me ajude, voltei.

Quando eu estava no quarto ano de trabalho na clínica eles receberam permissão para fazer abortos até 16 semanas de UPM, uma mulher deixou e duas funcionárias — inclusive eu — se recusaram a trabalhar nos casos de gravidez avançada. Minha chefa foi compreensiva e me agendou para trabalhar com pacientes ginecológicas não grávidas naqueles dias.

Para mim mesma, sei em meu coração que eu nunca destruiria uma gravidez — NUNCA — nem nunca trabalharia numa clínica de aborto de novo. Se alguém que amo estivesse enfrentando uma gravidez não planejada, eu faria tudo o que pudesse para ajudá-la a achar um jeito de permanecer grávida e dar uma chance a esse bebê — quer se tornando mãe ou oferecendo o bebê para adoção.

Há um número muito grande de vidas inocentes sendo exterminadas em nosso país antes de terem a oportunidade de dar seu primeiro fôlego, e como nação deveríamos agir melhor. Precisamos agir melhor. Precisamos fornecer reais recursos para mães grávidas que estão enfrentando uma gravidez não planejada. As mulheres e os bebês de nosso país merecem coisas melhores. Afinal, às vezes as melhores coisas na vida não são planejadas.

Para o meu bebê que nunca nasceu: feliz dia de aniversário que você nunca teve. Sinto falta de você todos os dias. Com amor e lágrimas, mamãe.

Fonte: noticiasprofamilia.blogspot.com

ppinvitrocrica
O governo da Costa Rica ordenou que a Rádio católica Fides suspendesse uma campanha publicitária chamada "A fecundação in vitro atenta contra a vida". Depois desta decisão foram apresentados dois recursos de apelação que procuram reverter a medida.

Em declarações à agência do grupo ACI em espanhol, a ACI Prensa, este 30 de junho, a encarregada do departamento de comunicação da Arquidiocese de San José à qual pertence a Rádio Fides, Laura Leitón, explicou que depois da censura, o Escritório de Propaganda do governo está analisando as 14 locuções publicitárias que compõem a campanha.

Um destes recursos, disse Leitón, foi apresentado pela Rádio Fides e o outro pelos pais da menina "Sofi" de seis anos, já que sua participação em seis das locuções publicitárias foi realizada com "todas as permissões correspondentes".

Laura Leitón disse também à ACI Prensa que o Escritório de Propaganda, que depende do Ministério da Governadoria, exigiu a detenção da campanha publicitária contra a fecundação in vitro porque considera que nos anúncios "são violentados os direitos das crianças, porque se falava de morte, algo que não é certo, porque na realidade (as campanhas) são uma mensagem a favor da vida".

O caso

O diretor do Escritório de Controle de Propaganda do Ministério da Governadoria da Costa Rica, José Antonio Pastor, explicou à imprensa local que a proibição imposta à campanha não se relaciona com a oposição da Igreja à fecundação in vitro, mas com a participação de menores de idade para falar do tema.

"Que uma menina saia em um anúncio dizendo que mataram seus irmãos em um laboratório, é criar uma discriminação para as pessoas que nasceram por meio desta técnica", indicou.

Jeison Granados, Diretor da Rádio Fides, publicou um comunicado no qual explicou que a campanha "A fecundação in vitro atenta contra a vida" está em sintonia com os ensinamentos da Igreja Católica e denunciou "a manipulação ideológica com a que alguns pretendem vender a fecundação in vitro (FIV) como um remédio inocente e infalível contra a infertilidade humana".

As locuções, explicou, estão de acordo com a Constituição nacional e o Código da Infância e Adolescência. Ambas as normas, escreve Granados, recordam que a proteção da pessoa humana se inicia "no momento de sua concepção, isto é a união do óvulo e o espermatozóide".

A campanha, prosseguiu, inclui "como um elemento de sensibilização" a voz de "Sofi", "uma menina de 6 anos, com prévia autorização de seus pais. Este aspecto pretende, desde nossas mais profundas convicções, ser a voz dos zigotos (embriões) aniquilados por esta técnica, para todos os efeitos pessoas humanas".

Em uma das cunhas publicitárias se escuta a quão pequena diz "olá. Sou Sofi, a terceira de três irmãozinhos, e, embora meus papaizinhos me amem com todo seu coração, sei que para vir ao mundo meus outros sete irmãozinhos morreram em um laboratório".

Logo, uma voz de adulto assinala: "Quem tem direito a decidir sobre a vida dos outros? A fecundação in vitro atenta contra a vida!".

Jeison Granados assinalou também que "chama a atenção que alguns pretendam censurar e perseguir a Rádio Fides quando este é um meio que exerce a liberdade de expressão e a liberdade religiosa de todos os que nos chamamos católicos e que temos direito a que nossa voz se faça escutar, que é a voz dos não nascidos também".

O comunicado recordou que com a fecundação in vitro morrem milhares de seres humanos em estado embrionário em todo mundo, aproximadamente 90 por cento dos concebidos com esta técnica.

Seguidamente ele citou um extrato de um pronunciamento dos bispos no qual afirmam que a fecundação in vitro "é apresentada à opinião pública como a última oportunidade para as mulheres que sofrem esterilidade; os seus promotores ocultam que, esta técnica, consente que seres humanos, no estado mais fraco e mais indefeso de sua existência, sejam selecionados, abandonados, assassinados ou utilizados como material biológico".

A agência efe informou sobre a censura da Fides por parte do governo, que o Bispo de Cartago, Dom José Francisco Ulloa, assinalou que os anúncios não procuram afetar as crianças que nasceram graças à fecundação in vitro, mas simplesmente fazer que os adultos tomem consciência das conseqüências desta técnica anti-vida.

"Os anúncios não culpam, dizem a verdade. Todos lamentamos que tantas crianças tenham morrido. Procuramos que as pessoas entendam que ocorrem mortes neste processo, mortes de embriões que têm direito à vida", ressaltou.

Rejeição ao projeto

Em meados deste mês e depois de uma acirrada votação de 26 votos a favor e 25 contra na câmara de deputados, os legisladores da Costa Rica decidiram arquivar o projeto de lei que teria permitido a fertilização in vitro no país, devido a uma série de inconsistências na pretendida norma.

O jornal costarriquenho La Nación assinalou que com essa decisão o governo da Costa Rica não cederá ante as pressões da Corte Interamericana de Direitos humanos que coagiu a esta nação centro-americana para que permita a fertilização in vitro, dando-lhe como prazo para aprovar uma norma sobre a técnica até o dia 31 de julho.

Laura Leitón, encarregada do departamento de comunicação do Arcebispado de San José, também disse este 30 de junho à ACI Prensa que "a Rádio Fides apresentou ontem (29 de junho) três novas vinhetas com a mesma mensagem, a favor da vida, que foi a posição de sempre, uma campanha educativa e de sensibilização" sobre a fecundação in vitro.

Finalmente Granados indicou que é possível que a resposta aos recursos seja dada nos próximos 15 a 20 dias embora, precisou, "em realidade, não existe um tempo estimado para isso".

A doutrina católica se opõe à fecundação in vitro por duas razões primordiais: primeiro, porque se trata de um procedimento contrário à ordem natural da sexualidade que atenta contra a dignidade dos esposos e do matrimônio.

Em segundo lugar, porque a técnica supõe a eliminação de seres humanos em estado embrionário tanto fora como dentro do ventre materno, implicando vários abortos em cada processo.

Fonte: www.acidigital.com

O movimento lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) está rachado em sua representação política. As principais vozes da comunidade não conseguem chegar a um acordo em relação ao encaminhamento do Projeto de Lei (PL)122, que criminaliza a homofobia. A senadora Marta Suplicy (PT-SP), relatora do projeto, vem recebendo críticas de parlamentares ligados ao movimento. Eles afirmam que a senadora não está debatendo o tema como deveria e que está tomando decisões contrárias ao que a comunidade gostaria. A emenda sugerida por Marta, que permitiria manifestações contrárias aos homossexuais dentro de templos e igrejas, foi rechaçada pelos grupos LGBT, dentro e fora do Congresso. A proposta acabou também não agradando a bancada evangélica, principal força articulada contra a aprovação do projeto.

No início desse mês, os senadores Magno Malta (PR-ES), da bancada evangélica, e Marta Suplicy se reuniram em almoço para discutir os rumos do projeto. Malta saiu da reunião afirmando que o PL 122 seria “enterrado”. O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), considerado um evangélico “moderado” pela comunidade LGBT, concorda: “O PL 122, como está, não passa no Senado, por ser inconstitucional”. Crivella afirma que a bancada evangélica enxerga na aprovação do projeto a criminalização da pregação da Bíblia e um sem-número de processos contra pastores e padres. A própria senadora Marta teria admitido, durante a Manifestação do Orgulho Gay, em São Paulo, que a proposta seria inviabilizada, caso não fosse modificada. “A PL 122 não passa, precisa de uma mudança profunda no conceito e no contexto”.

Divergências
A posição do deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), um dos representantes LGBT no Congresso, é um exemplo da falta de articulação da frente. Ele diverge da condução das discussões sobre o PL 122 pela relatora. “Fizemos uma dura crítica à falta de diálogo da Marta Suplicy”, disse, referindo-se à emenda proposta pela senadora. Ele nega, no entanto, que o projeto tenha sido enterrado. Segundo Wyllys, as modificações apresentadas por parlamentares foram compiladas e serão discutidas após o recesso. O deputado afirma, ainda, que serão levadas em conta as reivindicações dos evangélicos, mas insiste na manutenção de dispositivos que não são aceitos por parlamentares religiosos, classificados por Wyllys de “fundamentalistas”.

Outro ponto de desencontro do deputado com o movimento se refere à importância dada aos projetos que circulam no Congresso. Ao contrário de outras lideranças do movimento, como Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), que defendem como prioridade a criminalização da homofobia, Wyllys sustenta que o foco preferencial deve ser a aprovação do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. “Nossa luta prioritária é pela igualdade no casamento”, diz Wyllys, que é o autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o casamento civil entre homossexuais.

Movimento dividido
Marcos Fernandes, presidente nacional do Diversidade Tucana, setorial LGBT do PSDB, afirma que as dificuldades para obtenção de um consenso em relação ao PL 122 existem por conta da fragmentação dos líderes da comunidade. “O movimento é muito dividido, acaba perdendo o foco”, diz. Para ele, a frente religiosa sai com a vantagem de realizar reuniões frequentes nos templos para definir um discurso uníssono.

Fernandes acredita que o debate está monopolizado no Congresso por poucos parlamentares, que falam em nome do grupo, mas que, na realidade, não representam as demandas do movimento, já que não debatem, suficientemente, com a comunidade. Ele classifica de “oportunista” a atitude de alguns parlamentares que estão à frente do movimento no Congresso. “Há propósitos eleitoreiros envolvidos, é preciso debater mais profundamente o tema”, diz.

Enquanto isso, a frente religiosa vem demonstrando força para barrar propostas da comunidade LGBT. Um episódio recente demonstra a unidade da bancada evangélica, que parece sobrepor a articulação religiosa às questões partidárias.

Durante a crise que derrubou Antonio Palocci da Casa Civil, o presidente da Frente Parlamentar Evangélica (FPE), deputado João Campos (PSDB-GO), chegou a ameaçar a presidente Dilma Rousseff com a assinatura dos parlamentares religiosos para a instalação da CPI que investigaria denúncias contra o ex-ministro, caso o governo insistisse na distribuição do kit antihomofobia, do Ministério da Educação. Isso ocorreu, inclusive, depois que o PSDB e o DEM haviam decidido pedir a instalação da CPI. Marcos Fernandes afirma que a posição do deputado causou incômodo no partido. “Ele não poderia ter dado aquela declaração”, disse.

Fonte: www.correiobraziliense.com.br

noticiaaborto

Quando a inglesa Heather Skinner's estava com cerca de 21 semanas de gravidez, os médicos a aconselharam a interromper a gestação, pois dificilmente a menina, que já tinha ganhado o nome de Charley-Marie, sobreviveria. Por meio de exames, os especialistas descobriam que havia um tumor na parte esquerda do coração da garota, o que fazia com que o fluxo sanguíneo fosse prejudicado, noticiou o jornal britânico Daily Mail. Porém, Heather e o marido, Andy, decidiram que iriam ter a filha, pois preferiam que, se fosse mesmo o caso, a menina morresse naturalmente a induzir um aborto.

Mesmo com a decisão, os médicos disseram para o casal iniciar os preparativos para o funeral. Eles ainda tiveram de contar aos outros cinco filhos que eles provavelmente não teriam mais uma irmãzinha. Heather disse ao jornal que quando soube da notícia, ela e o marido ficaram em um quarto do hospital e a única coisa que conseguiam fazer era chorar. Já em casa, contaram com o apoio de uma parteira que os ajudaria a lidar com o inevitável.

“Todos os dias eu me perguntava se ela ainda estava viva dentro de mim”, contou Healther. Mas, contra todas as probabilidades, Charley-Marie surpreendeu os médicos e sobreviveu. Ela nasceu em janeiro do ano passado, três semanas antes do previsto. Imediatamente após o nascimento, a garota foi levada para a UTI do hospital para que fossem realizados exames no seu coração. O tumor ainda estava lá, contudo, de alguma forma, o coração da menina encontrou uma maneira de bombear o sangue.

As primeiros 48 horas de vida de Charley-Marie foram críticas e família ficou sem saber o que aconteceria. Mas três dias após o nascimento, ela foi autorizada a ir para casa com os pais. A família, que esperava pelo pior, sequer tinha preparado o enxoval do bebê. “Não tínhamos nem comprado roupas para ela, apenas um cobertor que seria usado em seu enterro”, contou Andy ao jornal.

Apesar da alegria inicial, os médicos novamente foram taxativos: a menina não sobreviveria ao primeiro aniversário. Com 5 meses, ela foi diagnosticada com esclerose tuberosa, uma doença rara que causa tumores benignos em órgãos vitais. Não há cura e os especialistas disseram que uma cirurgia não adiantaria.

Mais uma vez contrariando as expectativas, Charley-Marie teve, sim, sua festa de aniversário de 1 aninho, com direito à família reunida e fogos de artifício. Hoje, aos 19 meses, a menina se comporta com qualquer criança de sua idade, segundo a mãe. “Os médicos não tem ideia do que vai acontecer com o coração dela. E nós apenas esperamos pelo melhor”, afirmou.

Fonte: revistacrescer.globo.com

O deputado pró-aborto Roberto Pereira de Britto PP/BA, apresentou Projeto de Lei em que cria serviço telefônico para orientação sobre métodos contraceptivos e aborto.

A Câmara dos Deputados está fazendo uma enquete sobre o tema. Vote NÃO  - http://fwd4.me/073C

 

A Câmara analisa o Projeto de Lei 1618/11, do deputado Roberto Britto (PP-BA), que cria um serviço telefônico para oferecer informações sobre métodos contraceptivos e aborto.

De acordo com a proposta, o governo criará um número de três algarismos, a ser adotado em todo o País. As informações serão prestadas por psicólogos da equipe do Sistema Único de Saúde (SUS).

A medida, segundo Britto, vai possibilitar “às mulheres que recorrem a abortos clandestinos receberem a devida orientação por parte de profissionais preparados”. Outro objetivo é prevenir o aborto, a partir do acesso a informações sobre saúde.

Políticas públicas
O projeto também obriga a divulgação do número nas listas telefônicas e nas contas de telefone. Além disso, estabelece que os atendimentos realizados pelo serviço deverão ser gravados, resguardado o sigilo dos usuários, para compilação de dados. O objetivo é compreender a situação do aborto no País e fundamentar a elaboração de políticas públicas.

“Levantamentos indicam a ocorrência de mais de 1 milhão de abortos por ano no País, que se dão, em grande parte, em precárias condições técnicas e de higiene, resultando em grande número de internações hospitalares devido a complicações, como sangramento e infecções”, afirma Britto. “Trata-se, portanto, de um sério problema de saúde pública”, complementa.

Tramitação
A proposta, de caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: www2.camara.gov.br/agencia/noticias

ppninos
40 crianças freqüentam em Estocolmo (Suécia) o jardim infantil Egalia, um centro que se apresenta como o projeto mais radical a favor da ideologia de gênero ao educar os menores sem tratá-los como meninos ou meninas para que cada um escolha desde a infância a sua "orientação sexual".

Conforme informa o ForumLibertas.org, "a escola Egalia não considera os meninos como meninos nem as meninas como meninas, mas para eles tudo é neutro", os professores eliminaram "por completo o uso de palavras como ele e ela, e em seu lugar utilizam o pronome finlandês hen, que, ao ser neutro, serve tanto para referir-se a um homem como a uma mulher".

A escola diz que depois de um ano de funcionamento já tem uma lista de espera de 200 famílias que esperam uma vaga. "Quem são os principais alimentadores desta escola?, os casais homossexuais", respondeu a agência.
"A sociedade espera que as meninas sejam frágeis, gentis e bonitas e que os meninos sejam machos, ásperos e extrovertidos. Na Egalia' nós lhes damos a fantástica oportunidade de ser quem queiram ser", afirma Jenny Johnsson, uma das professoras.

Em declarações à ACI Prensa, a médica psiquiatra Maíta García Trovato, explicou que esta situação "além de ser absurda poderia até configurar uma forma de mau trato infantil" e recordou que "os meninos não são porquinhos da Índia para serem submetidos a esta tipo de experimentação social".

"A tentativa de introduzir a ideologia de gênero desde os primeiros anos de vida é uma das estratégias desenhadas pelos promotores da mesma. No afã de 'lutar contra os estereótipos' esquecem coisas tão óbvias como a diferença sexual que faz a complementaridade de duas pessoas e as leva a formar um bem que todas as sociedades protegem por ser o hábitat do ser humano: a família", indicou.

Expor às crianças a possibilidade de "escolher" seu gênero "é um despropósito e o único que conseguiria seria negar uma identidade à qual todos temos direito desde que tomamos consciência de quem somos: a identidade sexual".

"Uma criança sã, varão ou mulher, sabe e sente, desde antes dos quatro anos de idade a qual sexo pertence. Negá-lo é um absurdo e além disso, um abuso de pessoas maiores que estão obrigadas a dar à criança tudo o que for necessário para seu desenvolvimento pleno e normal", acrescentou García Trovato.

A perita recordou que "a identidade sexual é a íntima convicção que todos temos de pertencer a um determinado sexo e é uma das primeiras a serem estabelecidas na espécie humana".

"Por que desprezá-la? por que despertar nos meninos insegurança neste aspecto tão importante para sua vida? Com qual propósito? Que classe de sociedade se busca? Além disso e não menos grave é lícito utilizar os pequenos para experiências sociais?", questionou.

"As crianças têm direitos. Os adultos, diante deles, temos deveres. Entre outros, temos o dever de velar por sua segurança física, mental, emocional e moral", concluiu.

Fonte: www.acidigital.com

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