wikipediabortoA agência AICA informou que o site em inglês da enciclopédia online Wikipedia bloqueou a publicação de informação científica contrária ao aborto, diante dos insistentes esforços de um grupo de jovens locais que buscou dar aos usuários desse site acesso a prestigiosos estudos sobre a síndrome pós- aborto.

Conforme informa AICA, um grupo de jovens estudantes do colégio Mallinckrodt de Buenos Aires, motivadas por uma investigação realizada em uma aula de biologia sobre o síndrome post aborto (SPA), comprovaram que a Wikipedia em inglês, nega que o SPA esteja reconhecido por alguma "organização médica ou psicológica e que seus riscos de depressão ou suicídio não são reconhecidos pela literatura científica".

"As jovens reuniram uma extensa documentação científico-médica de reconhecimento internacional e tentaram carregar os dados obtidos de instituições oficiais e ONGs de distintos países na Wikipedia para conhecimento geral", indicou AICA.

"Quisemos demonstrar que estava tratado cientificamente em muitos livros e por muitos cientistas como por exemplo o Dr. Reardon, diretor do Elliot Institute Springfield, ou o Dr. Phillip Ney, quem realizou trabalhos a respeito e Mika Gissler, Elina Hemminki, Jouko Lonnqvist, entre outros", afirmaram.

"Quisemos pôr simplesmente "dados", obtidos de lugares confiáveis como por exemplo STAKES (Finland’s National Research and Development Center for Welfare and Health) em um estudo realizado na Finlândia, resultados que foram publicados pelo British Medical Journal e o WEF (World Economic Fórum), ou o estudo realizado pelo Dr. Elard Koch no Chile cujo estudo foi apresentado em janeiro de 2010 na reunião inaugural do International Working Group for Global Women's Health Research, em Washington, Estados Unidos, outros pela University of Minnesota, ou estudos do Center Bio-Ethical Reform obtidos do Alan Guttmacher Institute and Planned Parenthood's Family Planning Perspectives nos Estados Unidos, entre outros tantos mais".

Embora a informação das jovens tenha aparecido na Web por umas horas, "pouco tempo depois não estava mais e em troca tinha uma mensagem que nos proibia seguir publicando informação nas próximas 24 horas".

"Passadas as 24 horas publicamos novamente, agora em tom nitidamente descritivo e citando muitíssimo, já que nos objetaram que não tínhamos justificado o suficiente".

"Apesar disto, recebemos uma mensagem novamente, esta vez bloqueando-nos por duas semanas e dizendo que se seguíamos publicando seríamos bloqueados definitivamente da Wikipedia".

"Tentamos discutir no foro de discussão, e embora tenhamos conseguido pôr o estudo do Chile, responderam-nos sem nenhum tipo de argumentação científica que não era válido; não nos deixaram publicar nada mais".

As jovens estudantes manifestaram sua indignação ante a censura e discriminação sofrida, "como é possível que não se permita publicar sobre estes temas? Nem sequer nos permitiram realizar uma contribuição científica e objetiva".

Fonte: ACI Digital



unicolombiaLogo depois do protesto de centenas de católicos em Medellín, a Universidade São Boaventura (USB) que pertence aos franciscanos, decidiu cancelar uma série de eventos promocionais da ideologia de gênero e a agenda do grupo LGBT (lésbicas, gays, transexuais e bissexuais) programados em seu campus.

Os eventos formavam parte da Cadeira Aberta da USB e foram começar na sexta-feira 23 de setembro com uma conferência sobre ideologia de gênero a cargo do antropólogo Walter Alonso Bustamente Coberta, catedrático da USB, e um show de um conhecido travesti.
A programação destes eventos suscitaram o envio de uma carta de protesto da parte de Fernando Vélez, condutor do programa radial “Medio a Medio” e membro da Rede Antioquia Pró-vida, dirigida ao professor Carlos Cardona, coordenador da Cadeira Aberta da USB.

Centenas de pessoas se aderiram à carta através da emissora de rádio e lamentaram que em uma universidade católica fosse permitida a difusão da ideologia de gênero, "promovida por grupos radicais (LGBT, feministas, pró-abortistas, etc.) na cidade e no país, todos eles bem alinhados com organismos internacionais e governos locais que procuram uma ‘re-engenharia humana’".

A missiva e o protesto obtiveram que o irmão franciscano Miguel Ángel Builes Uribe, reitor da USB, dispusera o cancelamento definitivo de todos os eventos sobre esta temática na Cadeira Aberta para o que resta do ano 2011.

A carta de Vélez explica que com a ideologia de gênero "a natureza é substituída por ‘construções culturais’ onde finalmente o ser homem (masculino) ou mulher (feminino), o conceito de família, etc., dilui-se em algo etéreo e confuso que dá capacidade a qualquer tipo de construção subjetiva".

O protesto obteve que Cardona ordenasse o cancelamento definitivo dos eventos do dia 23 de setembro, o que causou três dias depois a renúncia de Bustamante que acusou os católicos de protagonizarem "um violento boicote" e considera que o cancelamento dos eventos "distancia-se do caráter humanista próprio do ser franciscano".

O ex-catedrático argüiu que se não obtiver permissão para difundir a ideologia de gênero na USB, então este não seria seu lugar “para o desempenho acadêmico e profissional".

A carta de Fernando Vélez com data de 23 de setembro alertava também que os eventos de promoção da ideologia de gênero estão em contradição com o que "a USB está chamada a ser" em cujos princípios se definem como "um centro de vida" que "promove a presença cristã no mundo universitário diante dos grandes problemas da sociedade e da cultura".

Fonte: ACI Digital


lordnicholas

O gasto com de leis de aborto "é muito alto, porque o custo é pago com vidas inocentes" (Lorde Nicholas Windsor)

Segundo o blog belga Talpa Brusseliensis (11/10/2011), Lorde Nicholas Windsor, filho caçula do duque de Kent e primo da rainha da Inglaterra, Elizabeth II, lançou uma campanha contra as "subversivas" tentativas de tornar o aborto um "direito humano".

No dia 10 de outubro último, Lorde Windsor, que renunciou ao trono inglês ao se converter ao catolicismo, apresentou na Câmara do Lordes um documento intitulado "artigos de São José" que foi elaborado para auxiliar os políticos na defesa do "direito à vida dos nascituros".

Preparado por 31 especialistas em direito internacional, organizações internacionais, saúde pública, ciência e medicina, o documento visa impedir que o acesso ao aborto seja considerado como direito nas leis internacionais.

Entre os signatários do texto - assinado em 25 de março deste ano em São José, Costa Rica -, há professores de direito, filósofos, parlamentares, embaixadores, advogados de direitos humanos e delegados para a Assembleia Geral da ONU.

No artigo "O mundo não têm o direito ao aborto" publicado pelo jornal britânico The Daily Telegraph, Lorde Nicholas sublinhou que o útero deve ser o lugar mais seguro para um bebê, cuja vida deve ser protegida por lei. O gasto com leis de aborto "é muito alto, porque o custo é pago com vidas inocentes", afirmou o nobre inglês.

Fonte: Blog Sou Conservador Sim e Daí?

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Por Paul De Maeyer

Por enquanto é só um projeto de lei, mas já está levantando grande polêmica no estado indiano de Kerala. O Kerala Women’s Code Bill 2011, entregue recentemente ao ministro-presidente daquele estado meridional, Oommen Chandy, foi preparado por uma comissão governamental dirigida por Vaidyanathapura Rama Krishna Iyer, ex-juiz do Tribunal Supremo de Nova Delhi e natural de Kerala, e pretende limitar o número de filhos que as famílias podem ter em no máximo dois.

O organismo em questão, a Commission on Rights and Welfare of Women and Children, criado em 2010, propõe, por exemplo, sancionar com multa de 10.000 rúpias (aproximadamente 500 reais) ou pena de três meses de prisão o pai que tiver um terceiro filho. As famílias com mais de dois filhos serão excluídas de certos benefícios ou serviços sociais e perderão o direito de concorrer em eleições locais, como a dos conselhos dos povoados ou “panchayat”. Serão consideradas, além disso, “pessoas não qualificadas legalmente” (The Times of India, 25 de setembro).

A futura lei sugere mais facilidades para o acesso aos anticoncepcionais e ao aborto gratuito e prevê incentivos financeiros para os casais que decidirem adiar o matrimônio e o nascimento do primeiro filho, com a proposta inédita de sancionar as famílias que têm três filhos ou mais. A iniciativa tem como alvo as religiões, cujos líderes não poderão incentivar os nascimentos. “Nenhuma pessoa utilizará a religião, seita, casta, culto ou outros incentivos para ter mais filhos”, dizem as recomendações da Comissão Iyer (The Times of India, 25 de setembro).

O projeto de lei, definido como “draconiano” pelo padre Shenan J. Boquet, presidente de Human Life International (LifeNews.com, 29 de setembro), suscitou uma onda de reações negativas, em particular dos chefes muçulmanos e cristãos de Kerala. Contundente foi também o “não” da minoria cristã de Kerala, a mais importante do país. Segundo o porta-voz da Conferência Episcopal de Kerala (KCBC), padre Stephen Alathara, a proposta tenta “minar os valores da família e dividir a sociedade (UCA News, 27 de setembro), além de ser “antidemocrática e violar os direitos dos progenitores”.

A Igreja católica de Kerala reagiu e lançou uma série de iniciativas de apoio aos nascimentos e às famílias com mais de dois filhos, como mensalidades escolares reduzidas para o terceiro filho e educação gratuita a partir do quarto (a Igreja gerencia um quarto das 14.000 escolas de Kerala). Em agosto, começou um novo programa que prevê, com a ajuda do Sion Prolife Movement, a entrega de 10.000 rúpias em forma de certificado de depósito de prazo fixo para cada quinto filho ou filha que nasce em uma família.

Na batalha aberta com o governo local, a KCBC organizará em 14 de novembro, na cidade de Kochi (ou Cochim), uma grande reunião de famílias numerosas católicas. “O objetivo principal da manifestação é difundir a mensagem da vida e de que uma família grande é uma família feliz”, disse um porta-voz, Sabu Jose Chekkontheyil (UCA News, 3 de outubro). “Mais de 5.000 famílias numerosas de todo o estado e de três ritos diferentes participarão no evento”, antecipou. “Será a primeira vez que organizamos um evento desta magnitude para transmitir a mensagem de que uma família numerosa é uma bênção e não um peso”.

A Igreja tem bons motivos para incentivar os nascimentos. A porcentagem de cristãos em Kerala tem sofrido, nas últimas décadas, uma diminuição lenta mas contínua, como demonstram os censos de 1991 e 2001. Enquanto em 1991 os cristãos eram 19,5% da população de Kerala, uma década depois eram 19%. Hoje, segundo estimativas de Dom Anikuzhikattil, são em torno de 17%.

“Numa situação como esta, a Igreja não pode se tornar um espectador silencioso”, disse o bispo ao National Catholic Register (3 de outubro). “Quando houver só duas crianças por família, o número de vocações cairá com certeza”, declarou, referindo-se ao fato de que, com um sacerdote ou religiosa para cada 60 católicos, Kerala é um autêntico “jardim vocacional” da Igreja na Índia.

 A comunidade cristã teme o crescimento demográfico da minoria muçulmana de Kerala. A taxa de fecundidade entre os muçulmanos do estado é de 2,97 filhos por mulher, contra 1,66 das mulheres hinduístas e 1,78 das cristãs. Enquanto os muçulmanos constituem, com 140 milhões de pessoas, quase 13% da população indiana, os cristãos representam menos de 3%. “Dentro de 15 anos, Kerala será um estado de maioria muçulmana, já que só os hinduístas e os cristãos seguem as severas normas do planejamento familiar. É perigoso”, advertiu, já em 2005, o então arcebispo maior de Ernakulam-Angamaly dos sírio-malabareses de Kerala, o cardeal Varkey Vithayathil, falecido no último abril (Daily News & Analysis, 28 de setembro).

Para o diretor do Indian Institute of Christian Studies, em Palai, a proposta da Comissão Iyer é “uma controvérsia e recomendação não desejada”. “Se o governo quer o controle da população no estado, deveria realizá-lo através de um programa de sensibilização e de educação”, disse a Daily News & Analysis, embora não aceite as iniciativas da Igreja para incentivar os nascimentos. Também o escritor e colunista Paul Zachariah mantém que o governo de Kerala deveria ignorar as conclusões da comissão. “Não é mais do que uma infame violação dos direitos fundamentais. Se querem reduzir a taxa de natalidade, existem outros modos”.

Lacônica, porém, foi a reação do ministro-presidente de Kerala, Oommen Chandy, ao “não”. “O governo tomará sua decisão depois de consultar todos os grupos. Tomamos nota dos protestos”, declarou (UCA News, 27 de setembro).
 
 Fonte: Blog do Carmadélio

madridDepois de ter sido sede da 26ª Jornada Mundial da Juventude em agosto passado - ocasião que contou com a participação de 2 milhões de jovens do mundo inteiro - Madri será, em 2012, a casa do VI World Congress of Families (VI Congresso Mundial das Famílias), diz a agência informativa "HazteOir" que tem a tarefa de organizar o evento. 

O encontro acontecerá em maio do ano que vem e contará com a participação de líderes que defendem a família e a vida. Já para os preparativos, os membros do comitê organizador do congresso visitam Madri nesta sexta-feira e SPAGsábado para a definição dos temas e palestrantes, assim como o novo logotipo do Congresso. 

Além disso, nesta sexta-feira, o evento será divulgado à imprensa e a alguns membros da sociedade civil, às 17h, horário local de Madri. O primeiro Congresso Mundial das Famílias se realizou em 1997, em Praga, capital da República Tcheca. 

O evento foi criado para afirmar que a família é estabelecida pelo Criador e é essencial para a sociedade. Em outras oportunidades, o Congresso Mundial das Famílias teve como sede: Genebra, na Suíça (1999); Cidade do México (2004); Varsóvia, na Polônia (2007) e Amsterdã, capital da Holanda (2009).

Fonte: Rádio Vaticana 

ativistascolombiaApesar de ter recebido o apoio de 5 milhões de pessoas na Colômbia, a Primeira Comissão do Senado rechaçou, por 9 votos contra 7, uma proposta que procurava blindar a vida contra o aborto através de uma mudança na Constituição.

Vários meios locais assinalam que o voto decisivo correspondeu à senadora Karime Motta, que originalmente ia apoiar a medida e que mudou sua decisão ao final.

A legisladora disse que "não me sinto com autoridade de condenar uma mãe por decidir se tem uma criança em seu ventre durante nove meses e ter seu bebê apenas umas horas em seus braços".

A decisão dos senadores foi tomada em meio dos protestos dos ativistas pró-vida dentro e fora do Parlamento.

Eles se encontravam ali representando os 5 milhões de colombianos de distintas confissões que puseram suas assinaturas para apoiar o projeto que procurava modificar o artigo 11 da Constituição para defender a vida desde a concepção até a morte natural.

O presidente do Partido Conservador, José Darío Salazar, assinalou que frente à decisão do Senado seguirá trabalhando para defender a vida e procurarão promover um referendum para que seja o povo colombiano quem decida.

À sua vez o Procurador geral da Nação, Alejandro Ordónez, disse que a decisão dos senadores foi um "golpe duro" e advertiu que "se não for respeitada a vida humana por nascer o que vamos esperar de todas as pessoas em uma sociedade que cada vez mais se empenha em sua atitude individualista e hedonista".

"O mais grave que lhe pode acontecer a um ordenamiento jurídico é que lhe confira direito à morte com o pretexto de proteger a vida", manifestou.

Em 2006 a Corte Constitucional da Colômbia despenalizou o aborto nos casos de violação, risco de morte para a mãe e má formação congênita do bebê. A reforma que foi rechaçada agora teria abolido estas exceções blindando a vida humana em todas suas etapas.

A Igreja seguirá defendendo a vida

Ao conhecer a decisão dos senadores de rechaçar a reforma constitucional, o Secretário Geral da Conferência Episcopal da Colômbia (CEC), Dom Juan Vicente Córdoba, assinalou que a postura da Igreja é "prosseguir na luta pelo respeito a toda vida humana, desde a fecundação até a morte natural".

"O aborto constitui uma grave ofensa ao Criador e um atentado contra o mais fundamental dos direitos humanos", acrescentou.

O Prelado lamentou com esta decisão "é evidente que a vontade popular não se viu refletida no resultado do debate".

Finalmente exortou a "não desfalecer nesta luta. Hoje mais que nunca, devemos reafirmar nosso compromisso com a defesa da vida e da autêntica dignidade da mulher colombiana".

Fonte: ACI Digital

Estima-se que no Reino Unido possam chegar a 400 por ano o número de diagnósticos errados de perda gestacional. Na maior parte dos casos, levam a um aborto provocado para limpeza do útero.
Números avançados pelo professor Tom Bourne, do Imperial College London, líder de um estudo que acompanhou mil mulheres grávidas a quem foi dito, na sequência de uma ecografia, que tinham perdido o bebé.
Podem ser várias as razões que levam ao erro de diagnóstico. Se uma grávida sofre uma hemorragia ou dores abdominais, nas primeiras semanas da gestação, os médicos avaliam, por meio de ecografia, o tamanho do saco embrionário, a existência ou não de embrião visível e o seu batimento cardíaco, relacionando tudo isso com o suposto tempo de gravidez. Em caso de dúvida - por vezes o embrião ainda não é visível nem audível o seu batimento cardíaco, mas pode estar lá - os médicos devem repetir o exame passados sete a dez dias. Nessa altura devem voltar a medir o saco embrionário e se este não tiver crescido então confirmam o diagnóstico de perda gestacional. Mas este método conduz a diagnósticos errados, pois há variações no crescimento do saco amniótico, nem todas as gravidezes evoluem da mesma forma e nem sempre os tamanhos do saco coincidem com o intervalo que vem nos manuais de obstetrícia. Sem que isso queira dizer que se está perante uma gravidez inviável.
Também as situações em que o embrião ainda não é visível em determinado tempo de gestação e com determinadas medidas de saco embrionário podem levar a diagnósticos de gravidez anembrionária (sem embrião) - mas o cálculo do tempo gestacional pode estar errado e o tamanho do saco ser atípico, podendo haver também nestes casos diagnósticos errados.
Os autores do estudo afirmam que é necessário fazer mais investigação e pedem que sejam criadas de imediato novas guidelines que permitam evitar diagnósticos errados e perdas de embriões saudáveis.
Os resultados deste estudo foram publicado no jornal Ultrasound in Obstetrics.

Por Ana Esteves

Fonte: TVi 24

Após quase seis anos de trabalho, a Renovação Carismática Católica (RCC) atingiu a marca de um milhão de assinaturas na Campanha de abaixo-assinado contra a descriminalização do aborto no Brasil. A informação foi divulgada no dia do Nascituro, no último sábado, 8.

A mobilização contou com o apoio dos membros da RCC e de outras pastorais, organismos e movimentos da Igreja, em diversos estados do país. A coleta de assinaturas aconteceu nos Grupos de Oração, nas Missas das comunidades e também entre os familiares e amigos.

Para o presidente do Conselho Nacional da RCC Brasil, Marcos Volcan, o final da campanha é reflexo do constante trabalho da Renovação Carismática Católica em prol da vida: "Estamos mobilizados em defesa da vida... A conclusão dessa etapa permite que mais iniciativas como essa possam ser feitas”, afirma.

A data para a entrega do abaixo-assinado na Câmara dos Deputados está sendo articulada pelo Ministério Fé e Política, da RCC.

Atitude

A iniciativa do abaixo-assinado começou em novembro de 2005, com o Ministério Universidades Renovadas, organismo da RCC responsável pela evangelização e pastoreio dos estudantes de ensino superior.

Nesse período, o Projeto de Lei PL 1135/91, que propõe a descriminalização do aborto, estava em votação na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF). Diante disso, universitários e profissionais da RCC buscaram uma forma de manifestar publicamente o seu repúdio à proposta e iniciaram uma campanha de coleta de assinaturas via internet.

Durante o Encontro Nacional de Formação para Coordenadores e Ministérios da RCC em 2006, a campanha do abaixo-assinado foi apresentada para o Conselho Nacional da RCC Brasil, que acolheu a proposta e a estendeu para todo o Movimento. A partir daí, toda a RCC do Brasil, com grande contribuição do Ministério Fé e Política e de Promoção Humana, começou a se articular na luta contra o aborto.

Fonte: Canção Nova

Mais de um milhão de fiéis participaram da 37ª peregrinação ao Santuário de Luján (Argentina), por ocasião da celebração do Ano pela Vida, declarado assim pela Conferência Episcopal, ante o debate legislativo de projetos de lei que pretendem despenalizar o aborto no país.

Fontes policiais citadas pela agência argentina AICA, estimaram que perto de um milhão 300 mil fiéis foram os participantes desta caminhada, cujo percorrido foi de 58,8 quilômetros.

O Arcebispo de Buenos Aires e Primaz da Argentina, Cardeal Jorge Mario Bergoglio, durante a Missa que presidiu ao finalizar a tradicional peregrinação, cujo lema este ano foi "Mãe ajudai-nos a cuidar da vida", insistiu aos fiéis que defendam a vida desde o seio materno até a morte natural.

"Ajudai aqueles que cuidam da vida dos mais pequeninos e dos maiores, as crianças e os anciãos. A vida se cuida sempre, desde o momento em que é esperada até o último fôlego do caminho", exortou o Cardeal.

"Um povo que não cuida das crianças nem dos anciãos começará a ser um povo em decadência. As crianças são a força, a esperança, e os anciãos o tesouro de sabedoria", precisou logo.

Além disso, o Cardeal afirmou que "a Virgem está junto aos que estão com cruzes em suas vidas".

Por sua parte, o Bispo de Avellaneda-Lanús (na Argentina), Dom Rubén Frassia, em uma mensagem convidou a pedir por "uma vida humana com qualidade de vida, com o desenvolvimento próprio da pessoa, para evitar a marginalidade, a escravidão, para desterrar os vícios que golpeiam a família e os jovens".

Fonte: ACI Digital

"O nascimento de uma filha, que ele conceda em outro lugar, aqui que ele conceda um filho”, diz o texto sagrado Atarvaveda, referindo-se a um dos deuses do hinduísmo. A escritura divina do segundo milênio a.C. ilustra um desafio permanente e atual enfrentado pela Índia: o pouco valor concedido à mulher na sociedade. O país asiático é um dos principais, ao lado da China, a afrontar os problemas de bebês do sexo feminino “ausentes” no nascimento e do alto índice de mortalidade de meninas entre 0 e 5 anos de idade.

Segundo o último relatório do Banco Mundial sobre “Igualdade de Gênero e Desenvolvimento”, anualmente no mundo 1,427 milhão de bebês do sexo feminino não chegam a nascer por causa do aborto seletivo, e 617 mil meninas morrem até alcançar os 5 anos por negligência de gênero - quando pais aprisionados pela pobreza preferem dedicar seus parcos recursos aos filhos homens.

O estudo do Banco Mundial mostra um aumento do número de abortos seletivos por preferência de sexo na China de 890 mil, em 1990, para 1,092 milhão, em 2008. Na Índia, no mesmo período, embora tenha registrado uma pequena redução de 265 mil para 257 mil, o número ainda é considerado elevado.

Fonte: Agência O Globo - Diário de Pernambuco

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