Contribuição especial do subprocurador geral da República, Cláudio Lemos Fonteles

A discussão sobre o aborto assume grande relevo porque necessariamente diz com o tipo de sociedade em que almejamos viver: a sociedade amorosa, fraterna, solidária ou a sociedade do egoísmo, do abandono, da violência. E, porque a discussão é assim posta, assim devendo ser, efetivamente, o Estado, como a sociedade politicamente organizada, tem que enfrentar a questão e não, cinicamente, reduzi-la à esfera de opção individual.

A mulher e o embrião, ou o feto, se já alcançado estágio posterior na gestação, que está em seu ventre, são as grandes vítimas do cinismo estatal.

A mulher porque ou por todos abandonada – seu homem, sua família, seus amigos – ou porque, e o que é pior por assim caracterizar um estado de coisas, teme venha a ser abandonada pelo homem, pela família, pelos amigos.

A mulher porque incentivada, e estimulada, pela propaganda oficial e privada a desfazer-se da vida, presente em seu ser, como se a vida fosse um estorvo, um empecilho, um obstáculo que deve ser eliminado em nome, hipocritamente do direito à liberdade de escolha.

Não há liberdade de escolha quando a escolha é matar o indefeso.

O embrião, ou o feto, porque vida em gestação, mas, repito, vida-presente não se lhes permite a interação amorosa, já plenamente, ainda que no espaço intra-uterino, com sua mãe, e com os demais, caso esses não adotem a covarde conduta do abandono da mulher.

O Estado brasileiro consolidou em seu ordenamento jurídico “mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher”, editando a lei nº. 11.340/06, conhecida como a lei “Maria da Penha”.

Vamos ler alguns artigos dessa importante lei:

- “Poderá o Juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas: encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção ou de atendimento (art. 23, I);

- Caberá ao Ministério Público, sem prejuízo de outras atribuições, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, quando necessário: fiscalizar os estabelecimentos públicos e particulares de atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, e adotar, de imediato, as medidas administrativas ou judiciais cabíveis no tocante a quaisquer irregularidades constatadas (art. 26, II);

- A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e promover, no limite das respectivas competências: centros de atendimento integral e multidisciplinar para mulheres e respectivos dependentes em situação de violência doméstica e familiar; casas-abrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situação de violência doméstica e familiar; programas e campanhas de enfrentamento da violência doméstica e familiar (art. 35, I, II e IV)”

Ora, se assim o é, justamente para que a integridade física da mulher seja protegida, por que, cinicamente, o Estado brasileiro detém-se aqui e, em relação à mulher, que está grávida, que acolhe em si a vida, estimula-a a matar, também a abandonando?

Por que o Estado brasileiro, repito cínico, pela omissão e pela frouxa, errônea e irresponsável justificativa de inserir-se o tema na órbita privada, não tira, como tirou o tema da violência doméstica, portanto também privada, dessa estrita órbita e à mulher gestante não lhe oferece todos os mecanismos oferecidos à mulher fisicamente agredida, para que, assim claramente amparada, a mulher, em ambas as situações, tenha o direito de viver e fazer viver a vida que consigo traz?

Aguarda-se o governante municipal, estadual e federal que tenha coragem de defender a vida-mulher e a vida-embrião, ou a vida-feto, que a primeira acolhe em seu ventre.

 *  Claudio Fontelles, foi Subprocurador-geral da República, grau mais alto da carreira, atuou no Supremo Tribunal Federal na área criminal. Coordenou a Câmara Criminal (1991) e a antiga Secretaria de Defesa dos Direitos Individuais e Interesses Difusos - Secodid (1987). Escolhido pelo Presidente Luis Inácio Lula Procurador Geral da República dos anos 2003-2005. Lecionou Direito Penal e Direito Processual Penal. Recentemente graduou-se em Teologia pelo Instituto S. Boaventura dos Frades Menores Conventuais. É professor de Doutrina Social da Igreja no Curso Superior de Teologia da Arquidiocese de Brasília. Aposentou-se do cargo de subprocurador-geral da Repúbica em 15 de agosto de 2008http://www.claudiofonteles.blogspot.com/

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Informado pelos magos do oriente sobre o nascimento de um grande Rei, Herodes se sentiu ameaçado. Precisava garantir seu próprio reinado e, por isso, mandou que matassem todos os meninos de dois anos para baixo. Jesus escapou, mas milhares de crianças perderam a vida para que Ele pudesse sobreviver (Cf Mt 2, 1-16). Foram os primeiros mártires, por isso a Igreja, a 28 de dezembro, comemora a Festa dos Mártires Inocentes.
Nos dias atuais, milhões de inocentes também perdem a vida antes mesmo de nascer, num martírio silencioso e oculto, sem qualquer chance de defesa, sem a piedade daqueles que deveriam lhes proteger. Diante dessa triste realidade hodierna, uma comunidade se levanta no seio da Igreja para defender seus filhos.
Em homenagem àqueles que primeiro derramaram o sangue por Jesus, a comunidade recebeu o nome de Santos Inocentes. Fundada há nove anos, a ideia surgiu de uma palestra do professor Paulo Fernando, membro do Conselho de Bioética da Arquidiocese de Brasília. Ali, na Paróquia São José Operário, em Samambaia, estavam Tânia Regina e Aparecida Bispo. As palavras do palestrante e o filme assistido deixaram-nas inquietas. “Eu não podia mais cruzar os braços diante de uma realidade daquelas”, confessa a Missionária Aparecida, cofundadora da comunidade.
Nos meses que se seguiram, Tânia – fundadora – começou a ter momentos de grande emoção com Jesus Eucarístico. Ela sentia um forte chamado que dizia “Faça algo mais pela defesa da vida”, revela. Procurou orientação com Pe. Carlos Costa Carvalho, na época ainda Diácono, que a aconselhou a fazer algo para realizar este chamado.Tânia rezou, estudou o tema e ajudou mulheres a decidirem pela vida. Chamou Aparecida e foram chegando novas pessoas.
Hoje são três missionárias de vida, dez de aliança, quatro funcionários e alguns voluntários que saem às ruas para orientar mulheres e familiares sobre o direito à vida e cuidam da creche onde abrigam crianças salvas do aborto pelo trabalho missionário. Há ainda três aspirantes. Para integrar a comunidade, é preciso participar de encontros vocacionais realizados duas vezes ao ano na Paróquia São José Operário. A direção espiritual fica a cargo do pároco, Pe. Luiz Gonzaga.
O carisma da comunidade consiste em ir ao encontro de mães e familiares que planejam fazer o aborto para conscientizá-las sobre o direito à vida. O resgate é feito em todo o DF e entorno. Os casos são identificados através de denúncias.
A abordagem consiste primeiramente em escutar a mulher. “É preciso deixar que ela coloque para fora tudo o que está sentindo. Na maioria das vezes é um sentimento de revolta, de abandono, de desespero. E o simples fato de escutá-la já alivia tudo isso”, revela a Missionária Tânia.
A comunidade continua acompanhando a mulher e, assim que ela lhes permite, os Missionários da Vida explicam a realidade do aborto, mostram panfletos e exibem um filme. Muitas desistem antes mesmo que o filme acabe. Outras precisam ser acompanhadas até a hora do parto.
Elas são levadas a compreender o valor da vida e a entender que não estão sozinhas. Aquelas que não têm família ou que se sentem ameaçadas por parentes, geralmente o pai da criança, encontram abrigo na Casa de Missão. As que não têm condições financeiras recebem auxílio. Depois do parto, desde os dois meses, a criança pode ficar na Casa de Missão, que funciona como berçário. Aos dois anos de idade, são encaminhadas ao CRAS – Centro de Referência da Assistência Social – e conduzidas a uma creche credenciada.
Por Andrea Cammarota

Informado pelos magos do oriente sobre o nascimento de um grande Rei, Herodes se sentiu ameaçado. Precisava garantir seu próprio reinado e, por isso, mandou que matassem todos os meninos de dois anos para baixo. Jesus escapou, mas milhares de crianças perderam a vida para que Ele pudesse sobreviver (Cf Mt 2, 1-16). Foram os primeiros mártires, por isso a Igreja, a 28 de dezembro, comemora a Festa dos Mártires Inocentes.

Nos dias atuais, milhões de inocentes também perdem a vida antes mesmo de nascer, num martírio silencioso e oculto, sem qualquer chance de defesa, sem a piedade daqueles que deveriam lhes proteger. Diante dessa triste realidade hodierna, uma comunidade se levanta no seio da Igreja para defender seus filhos.

Em homenagem àqueles que primeiro derramaram o sangue por Jesus, a comunidade recebeu o nome de Santos Inocentes. Fundada há nove anos, a ideia surgiu de uma palestra do professor Paulo Fernando, membro do Conselho de Bioética da Arquidiocese de Brasília. Ali, na Paróquia São José Operário, em Samambaia, estavam Tânia Regina e Aparecida Bispo. As palavras do palestrante e o filme assistido deixaram-nas inquietas. “Eu não podia mais cruzar os braços diante de uma realidade daquelas”, confessa a Missionária Aparecida, cofundadora da comunidade.

Nos meses que se seguiram, Tânia – fundadora – começou a ter momentos de grande emoção com Jesus Eucarístico. Ela sentia um forte chamado que dizia “Faça algo mais pela defesa da vida”, revela. Procurou orientação com Pe. Carlos Costa Carvalho, na época ainda Diácono, que a aconselhou a fazer algo para realizar este chamado.Tânia rezou, estudou o tema e ajudou mulheres a decidirem pela vida. Chamou Aparecida e foram chegando novas pessoas.

Hoje são três missionárias de vida, dez de aliança, quatro funcionários e alguns voluntários que saem às ruas para orientar mulheres e familiares sobre o direito à vida e cuidam da creche onde abrigam crianças salvas do aborto pelo trabalho missionário. Há ainda três aspirantes. Para integrar a comunidade, é preciso participar de encontros vocacionais realizados duas vezes ao ano na Paróquia São José Operário. A direção espiritual fica a cargo do pároco, Pe. Luiz Gonzaga.

O carisma da comunidade consiste em ir ao encontro de mães e familiares que planejam fazer o aborto para conscientizá-las sobre o direito à vida. O resgate é feito em todo o DF e entorno. Os casos são identificados através de denúncias.

A abordagem consiste primeiramente em escutar a mulher. “É preciso deixar que ela coloque para fora tudo o que está sentindo. Na maioria das vezes é um sentimento de revolta, de abandono, de desespero. E o simples fato de escutá-la já alivia tudo isso”, revela a Missionária Tânia.

A comunidade continua acompanhando a mulher e, assim que ela lhes permite, os Missionários da Vida explicam a realidade do aborto, mostram panfletos e exibem um filme. Muitas desistem antes mesmo que o filme acabe. Outras precisam ser acompanhadas até a hora do parto.

Elas são levadas a compreender o valor da vida e a entender que não estão sozinhas. Aquelas que não têm família ou que se sentem ameaçadas por parentes, geralmente o pai da criança, encontram abrigo na Casa de Missão. As que não têm condições financeiras recebem auxílio. Depois do parto, desde os dois meses, a criança pode ficar na Casa de Missão, que funciona como berçário. Aos dois anos de idade, são encaminhadas ao CRAS – Centro de Referência da Assistência Social – e conduzidas a uma creche credenciada.  

Por Andrea Cammarota


Fonte: Revista Brasília Católica 

Terça, 27 Março 2012 12:47

O concebido é um de nós

Para reencontrar a esperança é preciso ter coragem de dizer a verdade Proposta final do Movimento Pró-Vida

Domingo, dia 25 de março em Terrasini com 298 votos a favor e dois contra foi votada a proposta final da Assembléia Nacional do Movimento Pró-Vida Italiano.

Depois de dois dias de debate a proposta final se abre com a afirmação “Para reencontrar a esperança é preciso ter coragem de dizer a verdade: a vida de cada homem é sagrada”.

Contra uma crise econômica que levanta nuvens sobre o futuro, promove a resignação e aquiescência diante  da destruição dos  pequenos e enfraquece a idéia de uma Europa unida, o MPV está a apoiar uma renovação moral e civil, a partir da defesa do direito à vida, explicitada no "reconhecimento de que cada ser humano é" Um de nós "  com pleno direito, desde a concepção”.

A batalha pela defesa da dignidade humana, que na história “libertou toda categoria de homens, uma vez  vítimas de discriminação”  é combatida  agora em defesa da humanidade “nas  fases mais frágeis e emblemáticas de sua existência, que são o nascer e o morrer”.

“A questão antropológica – continua a proposta -  é atualmente a grande questão social de caráter epocal e planetário” e necessita a ativação e a coordenação de todas as forças que percebem a importância decisiva do valor da vida humana.

“O Movimento Pró-Vida  -  explica a proposta – sabe que é apenas uma faísca, mas reconhece também a sua capacidade de acender um grande fogo, alimentado por todas as forças em campo que se unem independentemente de sua dimensão”.

“Tal união não diz respeito apenas aos grupos  que se definem Pró-Life, entre  os quais é indispensável uma cordial fraternidade  nas relações desprovida de concorrência, personalismo e menosprezo”, mas de todos aqueles que tomam partido na defesa dos direitos humanos.

O movimento Pró- Vida propõe o reconhecimento de todo ser humano desde a concepção como um sujeito, uma pessoa, um de nós, e por isso está tentando mobilizar toda a Europa.

Próximo 29 de março em Bruxelas, será constituído um comitê que no sucessivo 1° de abril apresentará à Comissão Européia o quesito da iniciativa cidadã que solicita o reconhecimento da dignidade e dos direitos humanos desde a sua concepção e o resultante comportamento nas atividades diretamente desenvolvidas pela União Européia.

Em 20 de maio o “Povo da vida” se reunirá na Sala Paulo VI em Roma para fazer ouvir sua voz.

O MPV espera que a manifestação de 20 de maio seja um grande sinal de unidade, não apenas para confirmar a nossa “não resignação em relação a lei 194 datada de  22 de maio, 34 anos atrás”.

“Um de nós” será o título da manifestação. O subtítulo será “juntos pela vida”, “a Europa de amanhã está em suas mãos”.

“Neste espírito de confiança na força da unidade e da fraternidade, o Movimento Pró- Vida, em sua assembléia conclusiva em Terrasini (Palermo) em 25 de março de 2012,  dia em que se recorda a concepção do homem Jesus, propõe a constituição de um comitê permanente denominado “Um de nós” com a específica tarefa de preparar em um sistema unificado, a partir do próximo ano, as manifestações Pró-Vida  do mês  de maio”.

Fonte: Zenit

 

No próximo dia 25 de março, por ocasião da celebração litúrgica da Solenidade da Anunciação da Virgem Maria, será comemorado no Perú, como em outros países, o Dia do Nascituro.
Com o objetivo de comemorar a data e promover uma conscientização dos peruanos sobre a defesa da vida desde o momento da concepção até a morte natural, o Arcebispo de Lima, Cardeal Juan Luiz Cipriani, presidirá na Basílica Catedral de Lima, a Santa Eucaristia pelo dom da vida.
Em um comunicado enviado à imprensa, o prelado diz que "a Igreja promove uma autêntica cultura da vida em que todo o ser humano deve ser respeitado desde o instante de sua existência, e cada crianças seja acolhida com amor e reconhecido como pessoa e tenha garantido seu direito fundamental da vida desde a sua concepção".
Antes do início da cerimônia, haverá a recitação do Santo Rosário, em memória das almas das crianças que foram vítimas de aborto e que faleceram sem ter recebido o sacramento do Batismo. Também haverá uma oração pela conversão de quem promove e apoia o aborto.
Dia do Nascituro em outras cidades do mundo
Em cidades como as espanholas Sevilha, Madri e Valência, a vida também será comemorada com celebrações eucarísticas. Dom Carlos Osoro, Arcebispo de Valência, presidirá no próximo sábado, uma missa na catedral da cidade, onde abençoará as grávidas e as crianças menores de dois anos.
Ainda no sábado haverá em Madri a "Jornada pela Vida". Na Catedral de Almudena será rezado o Rosário pela Vida, adoração ao Santíssimo Sacramento e missa, presidida pelo Bispo Auxiliar de Madri, Dom César Franco.
Já em Sevilha, Dom Santiago Gómez Sierra, Bispo Auxiliar da cidade, presidirá a "Jornada pela Vida" com uma missa marcada para o dia 26 onde participarão movimentos, associações familiares e que defendem a vida. As mães gestates também serão abençoadas.
Fonte: Gaudium Press


No próximo dia 25 de março, por ocasião da celebração litúrgica da Solenidade da Anunciação da Virgem Maria, será comemorado no Perú, como em outros países, o Dia do Nascituro.

Com o objetivo de comemorar a data e promover uma conscientização dos peruanos sobre a defesa da vida desde o momento da concepção até a morte natural, o Arcebispo de Lima, Cardeal Juan Luiz Cipriani, presidirá na Basílica Catedral de Lima, a Santa Eucaristia pelo dom da vida.

Em um comunicado enviado à imprensa, o prelado diz que "a Igreja promove uma autêntica cultura da vida em que todo o ser humano deve ser respeitado desde o instante de sua existência, e cada crianças seja acolhida com amor e reconhecido como pessoa e tenha garantido seu direito fundamental da vida desde a sua concepção".

Antes do início da cerimônia, haverá a recitação do Santo Rosário, em memória das almas das crianças que foram vítimas de aborto e que faleceram sem ter recebido o sacramento do Batismo. Também haverá uma oração pela conversão de quem promove e apoia o aborto.

Dia do Nascituro em outras cidades do mundo

Em cidades como as espanholas Sevilha, Madri e Valência, a vida também será comemorada com celebrações eucarísticas. Dom Carlos Osoro, Arcebispo de Valência, presidirá no próximo sábado, uma missa na catedral da cidade, onde abençoará as grávidas e as crianças menores de dois anos.

Ainda no sábado haverá em Madri a "Jornada pela Vida". Na Catedral de Almudena será rezado o Rosário pela Vida, adoração ao Santíssimo Sacramento e missa, presidida pelo Bispo Auxiliar de Madri, Dom César Franco.

Já em Sevilha, Dom Santiago Gómez Sierra, Bispo Auxiliar da cidade, presidirá a "Jornada pela Vida" com uma missa marcada para o dia 26 onde participarão movimentos, associações familiares e que defendem a vida. As mães gestates também serão abençoadas.

Fonte: Gaudium Press

Sábado, 24 Março 2012 11:31

Bélgica: III Marcha pela Vida

A Bélgica ainda está em choque com a tragédia da morte de 22 crianças e seis adultos, vítimas de um acidente rodoviário, quando o seu ônibus colidiu contra uma barreira em Sierre, no cantão suíço de Valais, no último dia 13.

A tragédia afetou muitas famílias em Lommel e Heverlee e uniu o país no luto, suscitando um movimento de solidariedade extraordinário. No dia 16, todas as escolas do país participaram na oração pelas vítimas. No último domingo, algumas igrejas celebraram missas especiais.

Quando no próximo domingo, 25 de março, acontecer no país a III Marcha pela Vida, as mesmas expressões de tristeza serão demonstradas pelas crianças abortadas na Bélgica?

Com esta pergunta, a Associação Jeunes Pour La Vie-Voor Het Leven Jongeren (Juventude pela Vida) convida a população belga a participar da terceira edição do evento, em Bruxelas.

A participação é importante, ressalta um folheto distribuído na internet em preparação para o evento, porque cerca de 20.000 crianças são vítimas do aborto na Bélgica todos os anos, ou mais de 50 por dia.

O texto informa ainda que, 22 anos após a descriminalização do aborto no país, o número das chamadas "interrupções voluntárias da gravidez" está aumentando a cada ano. Significa, além do próprio aborto, que cada vez mais mulheres são atingidas pelo peso do luto pós-aborto.

Os organizadores afirmam que cada mulher tem direito a informações corretas sobre as consequências físicas e psíquicas do aborto. As autoridades e as instituições deveriam investir mais em ajudar as mulheres grávidas e promover a adoção como alternativa ao aborto, continua o texto, que conclui: matar nunca é uma solução.

Durante o processo de descriminalização do aborto no país, em abril de 1990, o falecido Rei Balduíno I (1930-1993), cujo casamento com a rainha Fabiola de Mora y Aragón não deixou filhos, renunciou à coroa, abdicando durante 36 horas por razões de consciência.


Fonte: Zenit

No próximo domingo, 25 março de 2012, se terá em Bogotá, Colômbia, uma passeata para comemorar o Dia Mundial do Nascituro.

Os participantes se reunirão às três da tarde na torre Colpatria para caminhar em procissão até a Praça de Bolívar para comemorar o Dia Mundial do Nascituro.

O único que se deve levar é a própria presença e se possível um balão, uma flor, uma bandeira ou qualquer outro elemento com o qual se queira celebrar a vida.

É um convite "para os artistas, músicos, escritores, acadêmicos, profissionais da saúde, religiosos, fiéis leigos e em geral todos aqueles que considerem que as suas vidas são mais do que um número, do que uma estatística", afirmam os organizadores numa nota enviada ao Zenit.

"A defesa da vida não é uma opção mas uma obrigação para todos os que nos chamamos cristãos. A vida deve ser respeitada e defendida independentemente de leis injustas que queiram diminuir seu valor e significado ", afirmaram.

Para mais informações: http://jornadaporlavidaylafamilia.blogspot.com.

Peru - Neste domingo, 25 de março, por ocasião da solenidade da Anunciação da Virgem Maria, se celebrará na basílica catedral de Lima, Perú, a Missa Solene do “Dia do Nascituro”, presidida pelo cardeal Juan Luis Cipriani.

Como parte da preparação para a missa, a partir das 10hs haverá a oração do Santo Terço pelas almas de todas as crianças vítimas do aborto, falecidas sem ter recebido o sacramento do batismo.

Concluída a recitação do Santo Terço, o Arcebispo de Lima e Primaz do Perú presidirá a Santa Missa no contexto do “Dia do Nascituro”, com o propósito – afirma uma nota enviada ao Zenit pela Assessoria de imprensa da Arquidiocese de Lima – "de que todos os peruanos tomem consciência da importância da defesa da vida desde o momento da concepção até o seu fim natural e oremos pela conversão daqueles que promovem e apoiam o crime do aborto”.

Como recorda, acrescenta a nota, "a Igreja promove uma autêntica cultura da vida, na qual todo ser humano deve ser respeitado desde o primeiro instante de sua existência, e cada criança deve ser acolhida com amor e reconhecida como pessoa, e por tanto veja garantido seu direito fundamental à vida desde a concepção".

A Comissão de Família e defesa da Vida da Arquidiocese de Lima "convida todas as comunidades, religiosos e fiéis leigos a participar neste evento".

Fonte: Zenit

altVisto mais de 30 mil vezes em apenas uma semana no Youtube, um video gravado pela TV Senado (Brasil), mostra uma mulher e mãe brasileira denunciando que as abortistas e feministas financiadas por fundações internacionais como a Rockefeller, Ford e MacArthur, as quais ferindo a soberania do país vêm promovendo o avanço da legislação pró-aborto em Brasilia, simplesmente não representam a mulher brasileira e seus verdadeiros interesses.

A brasileira Renata Gusson Martins, mãe de cinco filhos, esteve presente na Sessão da Subcomissão permanente em defesa da mulher, uma audiência com o fim de debater as políticas públicas para a saúde da mulheres, presidida pelas Senadoras Angela Portela (PT); Ana Rita (PT); Lídice da Mata (PSB), ocorrida em Brasília no dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher. Para a ocasião as senadoras da subcomissão convidaram mulheres financiadas pela Fundação MacArthur para falar sobre a “saúde” da mulher, mas não estenderam o convite às organizações de defesa da vida e de amparo a mulheres grávidas. No entanto, mesmo sem convite, essas iniciativas pró-vida se fizeram presentes em Brasília na audiência, para surpresa geral das senadoras e das feministas convocadas.

Na ocasião, Renata afirmou que causava “muita tristeza” observar naquela data, especial para as mulheres de todo o mundo, que outras mulheres supostamente comprometidas com o bem das brasileiras, ao seguir piamente os manuais das organizações estrangeiras que querem promover o aborto na América Latina, simplesmente “não representam” as mulheres do Brasil, onde mais de 70% da população rechaça o aborto.

“As senhoras não representam a mulher brasileira. É preciso dizer isso!”, reafirmou Renata Gusson.

Renata criticou as senadoras pela má representação que fazem da mulher brasileira, ao comprometer-se com a agenda pró-aborto.

Autorizada a falar por três minutos em uma ocasião hostil à defesa da vida, Renata Gusson Martins questionou a instrumentalização das senadoras e a de organizações feministas que se dedicam profissionalmente à tarefa de fomentar, junto ao poder legislativo, leis que promovem a legalização do aborto, de maneira especial no contexto da Reforma do Código Penal Brasileiro, cujo anteprojeto recentemente votado, deu parecer favorável a mais exceções de pena para o crime do aborto no Brasil.

Durante sua intervenção, Renata Gusson lembrou ainda às técnicas convidadas pela Subcomissão sobre a terrível realidade que, uma vez permitido o aborto, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos, a maior parte das clínicas seriam estrategicamente instaladas em regiões de baixa renda e em bairros de moradores predominantemente negros prejudicando estas populações.

Falando à Secretária Ângela Nascimento, Diretora de Programas da Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas do SEPIR/PR, Renata disse: “A senhora como secretária de políticas especiais de ações afirmativas sabe que o aborto nos Estados Unidos é legalizado até os nove meses desde 1973. E a maior quantidade de clínicas de aborto se concentram em bairros pobres e negros. Infelizmente esta é uma estrutura, uma engrenagem que se forma simplesmente para aprovar o aborto em um país. Infelizmente secretária, não se tem amor por mulher nenhuma”.  “E quem vai morrer, Secretária?” questionou Renata quem imediatamente respondeu: “50% das crianças abortadas são mulheres. As que vão morrer são as mulheres, e especialmente as crianças negras”.

“Eu queria deixar esta manifestação e pedir que as senhoras representassem as mulheres do Brasil e não representassem interesses estrangeiros, contrários à população brasileira”, concluiu Renata Martins.

A denúncia de Renata, uma mãe de 30 anos de idade do estado de São Paulo, tem sido caracterizada como um verdadeiro desabafo pela grande maioria do público que vem assistindo o vídeo divulgado em diversos blogs e nas redes sociais como Facebook e Twitter.

Por meio dos comentários ao vídeo, essa maioria se diz representada por esta mãe brasileira que criticou a submissão de organizações de mulheres por seguir uma agenda ditada por fundações internacionais, que deu um novo giro à discussão sobre a despenalização do aborto no Brasil ao denunciar interesses estrangeiros de lucro no negócio de abortar crianças brasileiras, ferindo ademais a soberania do país que não deve estabelecer suas políticas de saúde das mulheres baseando-se em agendas ditadas por organizações internacionais.

O vídeo pode ser visto no canal da ACI Digital no Youtube em: http://www.youtube.com/watch?v=dRD-3ZcoxxY


Fonte:  ACI Digital

 

altO Arcebispo de Rosário (Argentina), Dom José Luis Mollaghan, condenou a despenalização do aborto por estupro, por parte da Suprema Corte de Justiça da Nação e recordou que o verdadeiro culpado deste delito é o estuprador e não a criança por nascer.

"O estuprador é o culpado, e não a criança por nascer. E nos faria muito bem a toda a sociedade reconhecer a decisão de dar uma sanção ao único agressor do estupro e não ao inocente que vai nascer, que no aborto sofre as conseqüências do delito, sem ter culpa alguma", expressou o Prelado durante a primeira reunião do ano do Conselho Presbiteral arquidiocesano.

Dom Mollaghan disse que não se pode ver "como um triunfo" a despenalização do aborto e que "basta uma declaração jurada em qualquer momento da gravidez para que uma criança por nascer seja
drasticamente condenada" porque se afirma que foi conseqüência de um estupro.

Não se sabe de quem é o triunfo, indicou, "porque na realidade não o é para a mãe que perde um filho; nem tampouco o é para o filho, ou seja, a criança por nascer, com quem se comete a mais grave das injustiças, retirar-lhe a vida. Neste caso, o aborto faz duas vítimas, a criança por nascer e também a mãe".

O Arcebispo de Rosário afirmou que não são só os argumentos religiosos os que respaldam o direito à vida do não nascido, mas também a ciência, que "corrobora a vida humana nascente no seio materno".

Fonte: ACI Digital

altUm tribunal do Uruguai ordenou a prisão preventiva de três enfermeiros --dois homens e uma mulher-- acusados de provocar a morte de pelo menos 16 pessoas, no que parecem casos de eutanásia.

Em uma roda de imprensa, o juiz da penitenciária Rolando Vomeri explicou que os três enfermeiros foram acusados formalmente de um delito de homicídio especialmente agravado em real reiteração pelos 16 casos que reconheceram.

Um dos enfermeiros, de 39 anos de idade e empregado do Hospital Maciel e da Associação Espanhola, confessou cinco homicídios; e o outro, de 46 anos de idade e empregado no mesmo centro de saúde, admitiu onze. Em troca, a mulher, esposa de um deles e empregada na Associação Espanhola, teria participado como encobridora dos fatos.

Vomero assinalou que os acusados injetavam morfina e ar aos pacientes, "o que lhes ocasionava a morte em poucos minutos". Fontes judiciais consultadas pelo jornal uruguaio 'El Pais' apontam que, em sua maioria, as vítimas não estavam em fase terminal. Entre os falecidos há uma mulher que morreu um dia depois de receber a alta médica.

O juiz advertiu que, embora até agora somente tenham sido reconhecidos 16 homicídios, poderia haver mais, por isso "a investigação continua". Segundo 'El Pais', a Justiça Penal lida com uma cifra de 50 casos, enquanto que a Polícia fala de 200.

Os três enfermeiros foram presos depois de dois meses de investigação que começaram quando um trabalhador do Hospital Maciel foi à Polícia após dar-se conta de que "estavam ajudando a as pessoas morrerem". Os acusados reconheceram este extremo, argumentando que não queriam "ver às pessoas sofrerem".

Neste contexto, o ministro da Saúde Pública, Jorge Venegas, expressou sua "consternação pelo fato e dor pelos cidadãos". Por sua parte, seu homólogo de Interior, Eduardo Bonomi, anunciou que os nomes dos três enfermeiros serão conhecidos nos próximos dias.

Por sua parte, Ines Massiotti, advogada de um dos enfermeiros, assegurou que seu cliente era consciente de seus atos, embora tenha matizado que os cometeu "por piedade". Além disso, apontou que o exame psicológico poderia revelar um transtorno que poderia ter afetado o desempenho de seu trabalho porque foi vítima de abusos sexuais durante sua infância.

Fonte: ACI Digital

“A comunidade cristã tem uma grande responsabilidade moral em relação aos que consideram o aborto uma saída fácil diante de uma situação difícil. Pedimos que o Estado ucraniano estabeleça o direito à vida dos sujeitos concebidos, mas não nascidos, proibindo o aborto em sede legislativa”.

É o que se lê numa declaração oficial do Sínodo da Igreja grego-católica ucraniana e da Conferência episcopal católica ucraniana, publicada na semana passada. O documento afirma que a vida humana é “sagrada e inviolável visto que tem origem de Deus e pertencente só a Ele”.

Os representantes de ambos os ritos católicos destacam que “do ponto de vista da ética médica, o aborto constitui uma distorção e uma violação da alta missão do médico, que tem o dever de cuidar dos pacientes e salvar vida humanas, e não destruí-la através de uma intervenção direta”.

Fonte: domtotal.com

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