A cidade do Rio de Janeiro recebeu nesse domingo, 4 de maio, a segunda edição da Marcha Pela Vida no estado. Promovida pela ONG Brasil Sem Aborto, a manifestação mais uma vez pediu a aprovação do Estatuto do Nascituro (PL 4788/07), que tramita no Congresso Nacional e pretende garantir proteção jurídica a todo ser humano, desde o momento da concepção.
Nesta edição, a marcha também pediu a aprovação do projeto de lei 416/2011, que cria as chamadas Casas de Apoio à Vida, estabelecimentos que trabalhariam para prevenir o aborto e o abandono de incapazes, a partir do trabalho de psicólogos e assistentes sociais.
“Nesta tarde em Copacabana, local que foi palco da Jornada Mundial da Juventude, nós realizamos essa marcha para sinalizar que a vida é o tesouro da humanidade”, disse o bispo auxiliar e presidente da Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa da Vida, Dom Antonio Augusto Dias Duarte. A marcha seguiu do Posto 6, na Praia de Copacabana, até a Praça do Lido, no Leme.
A coordenadora estadual do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida - Brasil sem Aborto, Maria José da Silva, destacou a importância da união de todos em prol de um direito primário, uma causa básica para a sobrevivência da humanidade. “Lutamos por um bem maior que é a vida humana, um direito que deve ser preservado, como nos garante a Constituição. Somos contra todo e qualquer tipo de crime contra a vida”, disse.
Durante a marcha, foram distribuídas réplicas de um bebê com 12 semanas de gestação e coletadas assinaturas para a aprovação do Estatuto do Nascituro e para a aprovação do Projeto de Lei 416/2011.
Com informações do Blog da Vida e da Arquidiocese do Rio