Papa contra mentalidade antinatalista
E defender a família cristã fundada no matrimônio
CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 29 de abril de 2010 (ZENIT.org).- A defesa da família cristã e da vida, contra as tendências que pretendem impor-se na África, esteve no centro do discurso que Bento XVI dirigiu hoje aos bispos da Gâmbia, Libéria e Serra Leoa.
Diretrizes e mudanças do artigo 1ª do Código Civil italiano
"De cada dez crianças concebidas por inseminação artificial, apenas uma chega a nascer (12.506 bebês nascidos de 113.019 embriões)", comenta Pino Morandini , vice-presidente do Movimento italiano pela Vida, a respeito do relatório anual sobre aquela que no país é conhecida como a Lei 40.
“E outros dados falam por si: mais que dobrou o número de embriões congelados (de 7.337 para 16.280) e mais que triplicaram os ciclos que fazem uso do descongelamento dos embriões armazenados congelados (de 1.019 para 3.758); é um aumento muito substancial dos embriões criopreservados em comparação com o total desses formatos (de 7,4% em 2009 para 14,4% em 2010)”.
O grande ativismo decorrente da sentença do Tribunal Constitucional que aboliu em2009 aproibição de produzir mais de três embriões por ciclo não foi seguido por um aumento correspondente das "crianças no colo". Elas aumentaram, sim (de 10.212 para 12.506), mas não nas proporções que os defensores destas práticas esperavam. Ou seja, a lei estava certa: mesmo do ponto de vista científico, limitar o número de embriões produzidos e transferidos é mais eficiente.
“É uma tendência negativa, e até eugênica quando se escolhe o embrião ‘ideal’, que tem que ser corrigida. Uma das estradas já está aberta: a das orientações previstas pela lei depois do parecer do Conselho Superior de Saúde. Ratificá-la significa iniciar uma verdadeira supervisão dos 357 centros de fecundação que operam na Itália, assim como, finalmente, fazer valer a proibição de selecionar os embriões, conforme já está previsto pela lei, mas somente no papel”.
"O outro remédio", conclui Morandini, "é radical e planetário: um olhar realmente humano sobre a vida. É a proposta do Movimento pela Vida: alterar o artigo 1º do Código Civil [italiano] para reconhecer o direito legal desde a concepção. É o enésimo apelo à razão, feito por forças políticas, das quais depende essa alteração".
(Tradução:ZENIT)
Que morra nos braços de uma mãe. Sta. Tereza de Calcutá
Testemunho exclusivo enviado para ZENIT dos pais de Pietra, menina portadora de holoprosencefalia alobar, doença citada durante o julgamento dos anencéfalos no STF.
Durante os dias 10 a 12 de abril de 2012, no Supremo Tribunal Federal, votou-se a liberalização do aborto de fetos anencéfalos, com base em argumentos que questionam a viabilidade dessas vidas, a possibilidade de desenvolvimento e a brevidade da existência dessas crianças. Sob o pretexto de garantir às mulheres a liberdade para levar adiante uma gestação em tais condições, aprovou-se, por 8 votos a 2 o aborto de crianças anencéfalas.
VIDEO: Dra Cinthia Macedo Specian - Anencefalia não é morte encefálica
Apresentação da médica pediatra, Cinthia Macedo Specian, no Supremo Tribunal Federal - 2009, sobre o aborto de anencéfalos - ADPF 54. A abordagem da médica cita as várias doenças provocadas por diferentes defeitos de fechamento do tubo neural. Também aborda o não cabimento de diagnóstico de morte encefálica para bebês com anencefalia.
Voto ADPF 54: Ministro Cezar Peluso
Assista com calma e estude o brilhante voto do então presidente do STF, Cezar Peluso, no julgamento da ADFP 54. O ministro fez um duro discurso contra o aborto de anencéfalos. Disse que o procedimento é "cruel" e comparável ao racismo. "Todos esses casos retratam a absurda defesa da superioridade de alguns, de raça branca, ariana sobre outros, negros, judeus", disse. "Encena-se a atuação avassaladora do ser poderoso e superior e detentor de toda a força que infringe a pena de morte ao incapaz de pressentir a agressão e de esboçar qualquer defesa", afirmou.
Voto ADPF 54: Ricardo Lewandowski
Assista com calma o voto do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, no julgamento da ADPF 54 - aborto dos anencéfalos. O Ministro votou contra o aborto. Conheça seu embasamento jurídico.
Imagens: TV Justiça. Em 11 de abril de 2012.
VIDEO: A unidade feto-placentária conduzida pelo concepto. Aspectos médicos
Apresentação da professora de medicina, Ieda Verreschi, no Supremo Tribunal Federal - 2009, sobre o aborto de anencéfalos - ADPF 54. A abordagem da médica acrescenta novos aspectos à reflexão sobre a anencefalia, principalmente em relação à unidade feto-placentária, controlada pelo ser humano concebido.
LINKS: Aprofundando sobre a Anencefalia
Por ver o interesse que foi surgindo gradualmente entre os brasileiros por conteúdos sobre a Anencefalia, comprometidos com a verdade e a dignidade humana, resolvemos abrir este tópico para indicar algumas outras fontes de informação.
Estude, aprofunde, divulgue e viva a Cultura da Vida!
ARTIGO: A ADPF 54 e o ativismo judicial do STF
Por Ives Gandra da Silva Martins
Tenho me preocupado, ultimamente – nada obstante o respeito que tenho pelos ministros da Suprema Corte –, com certo ativismo judicial que leva a permitir que um tribunal eleito por uma só pessoa substitua o Congresso Nacional, eleito por 130 milhões de brasileiros, sob a alegação de que, além de Poder Judiciário, é também Poder Legislativo sempre que considerar que o Legislativo deixou de cumprir as suas funções.
Pais de bebês com acrania e anencefalia criam grupo de partilha e apoio mútuo para cuidarem e aproveitarem o máximo da vida de seus filhos
“Somos famílias que receberam esse diagnóstico difícil e doloroso e decidiram dar oportunidade a seus filhos de viverem o maior tempo possível de forma natural.”
A intenção dos pais é compartilhar no grupo, a partir de suas experiências, que é possível continuar com a gestação do bebê de forma saudável e sem maiores riscos para a mãe.