Vasta maioria dos latino-americanos apoia penas criminais para o aborto
Matthew Cullinan Hoffman, correspondente na América Latina
CIDADE DO MÉXICO, México, 28 de maio de 2010 (Notícias Pró-Família) — A vasta maioria dos latino-americanos é a favor da manutenção de penas criminais para o aborto, de acordo com um novo estudo.
O estudo, que sondou residentes de vários países latino-americanos, indica que 60,4 por cento dos mexicanos favorecem penas criminais para os abortos ilegais.
Contudo, o México está na faixa inferior da escala. No Brasil, 67,3 por cento favorecem tais penas, e no Chile, 71,7 por cento. Na Nicarágua, onde o aborto é completamente ilegal, a maioria chega a 82,2 por cento.
No México, as mulheres têm probabilidade muito maior de apoiar a criminalização do que os homens. Dos que apoiam penas criminais para o assassinato de bebês em gestação, 32 por cento são mulheres e 28,4 são homens, de acordo com o estudo.
A pesquisa também reflete o fato de que a mensagem barulhenta dos defensores do aborto, que insistem em que “as mulheres têm o direito de decidir” matar seu bebê em gestação, tem sido ouvida pelo povo do México — e rejeitada.
Embora 57 por cento tenham dito que haviam ouvido a mensagem, 56 por cento estavam de acordo com a declaração de que “a vida do feto está acima de todas as coisas”.
Claudia Dides Castillo, diretora do Programa de Gênero e Igualdade da Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais (FLASCO), que é pró-aborto e conduziu o estudo, confessou para a imprensa que os latino-americanos são “conservadores” na questão do aborto. Ela acrescentou que o resultado do estudo reflete o fato de que a imagem predominante na América Latina é “a mulher como a doadora da vida”.
A pesquisa foi conduzida por meio de entrevistas frente a frente com uma média de 1.200 entrevistados em cada país e tem uma margem de erro de mais ou menos dois pontos percentuais.