A Academia Pontifícia para a Vida (APV), da Santa Sé, celebra 20 anos de fundação, uma data que vai ser assinalada com um congresso internacional.
“Vinte anos para uma instituição como a nossa equivalem a vinte dias de uma pessoa, digo isto para explicar que o nosso organismo é jovem. Não obstante, fizemos muita estrada e nem sempre foi um caminho fácil de seguir, sobretudo considerando as rápidas evoluções da ciência e as mudanças de mentalidade, impressionantes pela velocidade com a qual se realizaram”, disse ao jornal ‘L’Osservatore Romano’ o bispo Ignacio Carrasco de Paula, presidente da Academia Pontifícia para a Vida.
A instituição foi saudada pelo Papa na Praça de São de Pedro, durante a audiência geral, nesta quarta-feira, 19 de fevereiro. O Papa Francisco encorajou os membros da instituição a “prosseguir o seu precioso trabalho ao serviço do Evangelho da vida”.
A APV foi criada pelo Papa João Paulo II a 11 de fevereiro de 1994 com o objetivo de apoiar “com um suporte científico e antropológico o compromisso da Igreja a favor da vida humana”.
A instituição da Santa Sé está, segundo o seu presidente, comprometida neste momento “com o desafio apresentado pela recente decisão assumida pela Bélgica a propósito do reconhecimento da eutanásia para as crianças doentes terminais”.
“É uma decisão absurda que só podem assumir as pessoas do poder não as do saber. Depois, as motivações apresentadas não têm sentido algum. Sobretudo porque a ciência oferece alternativas infinitas. Dispomos de meios para poder enfrentar qualquer situação”, lamenta D. Ignacio Carrasco de Paula.
A assembleia geral da APV acontece entre até sábado, sobre o tema ‘Envelhecimento e deficiência’, incluindo um Workshop destinado a investigadores, estudiosos, profissionais da área da saúde e estudantes.
O tema vai ser aprofundado nas “perspetivas teológico-filosófica, ética, medico-sanitária, cultural e social”, adianta a Academia.
Fonte: Agência Ecclesia
Mais informações no site www.academiavita.org
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