Depois de Paris, foi a vez de Washington ir às ruas, nessa quarta-feira, 22 de janeiro, protestar contra os cerca de 56 milhões de abortos registrados nos Estados Unidos, desde que a prática foi legalizada, na polêmica batalha judicial Roe versus Wade. Há 41 anos, a data é usada pelo movimento pró-vida como oportunidade de denunciar a incoerência na decisão da Suprema Corte e a desumanidade da prática. Em 2013, quando a legalização do aborto completou 40 anos no país, a marcha atingiu 650 mil participantes. O evento é considerado o maior do mundo contra o aborto.
Mesmo com os têrmometros marcando -12°C, milhares de pessoas se reuniram na esplanada do Congresso, em frente ao Capitólio, e em seguida marcharam até a Suprema Corte de Justiça. A grande maioria, mais uma vez, era formada por jovens. Neste ano, o tema da marcha foi a adoção.
"Marchamos porque 56 milhões de americanos não tiveram a oportunidade de desfrutar da neve", anunciou a organização "March for Life", em sua conta no Twitter.
Para Joe Grabowski, de 50 anos, que viajou de Illinois, no norte dos Estados Unidos, "o fato de tanta gente ter vindo com este frio mostra nossa determinação".
Apoio do Papa - Na quarta-feira, o papa Franscisco enviou uma mensagem pelo twitter apoiando a marcha: "Rezo pela Marcha pela Vida de Washington. Que Deus nos ajude a respeitar sempre a vida, em especial a dos mais frágeis".
Fonte: Blog da Vida com Agências
Imagem: St. Michael Society
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