Terça, 02 Setembro 2014 00:00
O matrimônio deveria estar limitado a um homem e uma mulher?
Vídeo curto e muito didático que se propõe a evidenciar o porquê de se promover o matrimônio natural. Produzido pela HazteOir.
Terça, 26 Agosto 2014 00:00
Número de doentes que vão à Suíça para se suicidar dobra em quatro anos
Um total de 611 estrangeiros viajou a Zurique para cometer suicídio entre 2008 e 2012.
Fonte: El País
O conhecido turismo do suicídio ou turismo da eutanásia não para de crescer na Suíça, o único lugar onde ocorre o fenômeno, segundo revelou uma pesquisa da Universidade de Zurique. Entre 2009 e 2012, o número de estrangeiros que viajaram ao país para se matar duplicou: de 86 casos para 172. O estudo, publicado pela revista Journal of Medical Ethics, coletou dados dos suicídios assistidos registrados no cantão de Zurique —sede das organizações que se dedicam a essas práticas— durante cinco anos. Entre 2008 e 2012, 611 pessoas foram à Suíça para por fim às suas vidas.
Os pesquisadores quiseram estudar esse “fenômeno único” e obter uma radiografia precisa sobre a procedência dessas pessoas, idade e sexo, os problemas de saúde que as levaram a tomar a decisão de cometer suicídio e o modo usado, disse por telefone Julian Mausbach, um dos pesquisadores. Na Suíça, onde o suicídio assistido “não está regulamentado com clareza pela lei”, há seis organizações que prestam esse tipo de ajuda. Quatro delas permitem que não residentes utilizem os serviços. Os 611 casos estudados eram provenientes de 31 países, mas quase um terço era de cidadãos da Alemanha (268), Reino Unido (126) e França (66). Com faixa etária entre 23 e 97 anos —uma média de 69 anos—, as doenças sofridas eram neurológicas (47%), câncer (37%), reumáticas e cardiovasculares. Do total, 58,5% eram mulheres.
Os dados colhidos pelos pesquisadores, que incluem estudos prévios dos anos noventa, mostram que as doenças não letais, ou as que ainda não são terminais (neurológicas, reumáticas) são cada vez mais usadas como argumento para cometer o suicídio assistido na Suíça, mas Mausbach diz que é preciso interpretar os números com cuidado. “Um terço sofria mais de uma doença”, afirma, e lembra que neste último trabalho apenas foram estudados os casos de não residentes. Pode ser que os turistas sofram mais dessas doenças que os residentes, ou os que sofrem de um câncer terminal não possam se deslocar a outro país. “Já estamos trabalhando em um estudo que identificará melhor os motivos”, acrescenta o pesquisador.
Outro objetivo do trabalho era determinar se o fenômeno do turismo do suicídio propiciou mudanças legislativas nos países de procedência dos turistas. Os pesquisadores concluem que foi o que aconteceu no Reino Unido, país que recentemente discutiu na Câmara dos Lordes uma proposta para regularizar o suicídio assistido. Também na Alemanha, em 2012, foi analisada uma proposta legislativa que pretendia penalizar as organizações que oferecem este serviço por dinheiro, incluindo as cotas anuais cobradas por entidades suíças como a Dignitas, onde foram registrados quase todos os suicídios assistidos analisados pelo estudo. “Nos três países que mais enviam turistas,há um debate político sobre essa questão”, dizem os pesquisadores.
Fonte: El País
O conhecido turismo do suicídio ou turismo da eutanásia não para de crescer na Suíça, o único lugar onde ocorre o fenômeno, segundo revelou uma pesquisa da Universidade de Zurique. Entre 2009 e 2012, o número de estrangeiros que viajaram ao país para se matar duplicou: de 86 casos para 172. O estudo, publicado pela revista Journal of Medical Ethics, coletou dados dos suicídios assistidos registrados no cantão de Zurique —sede das organizações que se dedicam a essas práticas— durante cinco anos. Entre 2008 e 2012, 611 pessoas foram à Suíça para por fim às suas vidas.
Os pesquisadores quiseram estudar esse “fenômeno único” e obter uma radiografia precisa sobre a procedência dessas pessoas, idade e sexo, os problemas de saúde que as levaram a tomar a decisão de cometer suicídio e o modo usado, disse por telefone Julian Mausbach, um dos pesquisadores. Na Suíça, onde o suicídio assistido “não está regulamentado com clareza pela lei”, há seis organizações que prestam esse tipo de ajuda. Quatro delas permitem que não residentes utilizem os serviços. Os 611 casos estudados eram provenientes de 31 países, mas quase um terço era de cidadãos da Alemanha (268), Reino Unido (126) e França (66). Com faixa etária entre 23 e 97 anos —uma média de 69 anos—, as doenças sofridas eram neurológicas (47%), câncer (37%), reumáticas e cardiovasculares. Do total, 58,5% eram mulheres.
Os dados colhidos pelos pesquisadores, que incluem estudos prévios dos anos noventa, mostram que as doenças não letais, ou as que ainda não são terminais (neurológicas, reumáticas) são cada vez mais usadas como argumento para cometer o suicídio assistido na Suíça, mas Mausbach diz que é preciso interpretar os números com cuidado. “Um terço sofria mais de uma doença”, afirma, e lembra que neste último trabalho apenas foram estudados os casos de não residentes. Pode ser que os turistas sofram mais dessas doenças que os residentes, ou os que sofrem de um câncer terminal não possam se deslocar a outro país. “Já estamos trabalhando em um estudo que identificará melhor os motivos”, acrescenta o pesquisador.
Outro objetivo do trabalho era determinar se o fenômeno do turismo do suicídio propiciou mudanças legislativas nos países de procedência dos turistas. Os pesquisadores concluem que foi o que aconteceu no Reino Unido, país que recentemente discutiu na Câmara dos Lordes uma proposta para regularizar o suicídio assistido. Também na Alemanha, em 2012, foi analisada uma proposta legislativa que pretendia penalizar as organizações que oferecem este serviço por dinheiro, incluindo as cotas anuais cobradas por entidades suíças como a Dignitas, onde foram registrados quase todos os suicídios assistidos analisados pelo estudo. “Nos três países que mais enviam turistas,há um debate político sobre essa questão”, dizem os pesquisadores.
Terça, 19 Agosto 2014 00:00
Na Coreia do Sul, papa visita cemitério de bebês abortados
O papa Francisco fez questão de marcar sua visita à Coreia do Sul com um silencioso e significativo protesto contra os altos índices de casos de aborto que ocorrem naquele país. Conforme informaram as agências internacionais, o pontífice foi a um cemitério de bebês abortados localizado dentro de um centro de apoio a incapacitados em Seul.
Fonte: Blog da Vida
Francisco deteve-se em silêncio no jardim chamado Taeahdongsan, um terreno com centenas de cruzes de madeira pontadas de branco, representando os não-nascidos. O texto da agência espanhola EFE informa que, embora a lei coreana estabeleça diversas limitações ao aborto, a fiscalização praticamente não existe, resultando em milhares de mortes ocorridas em clínicas de aborto que anunciam seus “serviços” livremente. O texto cita dados de 2005, quando foram praticadas 340 mil abortos contra 440 mil nascimentos.
O cientista social norte-americano Steven Mosher, especialista em demografia e presidente do Population Research Institute, escreveu sobre a visita de Francisco e sobre os vergonhosos números que o próspero país asiático ainda precisa superar. Segundo Mosher, a prática do aborto passou a ser incentivada no país no final da década de 60, quando a Coreia do Sul ainda sofria com as consequências da guerra contra a Coreia da Norte e cedeu à forte pressão dos Estados Unidos, seu principal aliado militar, para tomar medidas de controle populacional.
Hoje, meio século depois, parece haver no país a consciência de que o radicalismo no controle de natalidade foi um erro:
“A taxa de natalidade sul-coreana, de apenas 1,25 filhos por mulher, está entre as mais baixas do mundo. A população da Coreia do Sul está envelhecendo rapidamente; a força de trabalho está diminuindo e a população já começou a declinar.
Diante de tais números desalentadores, que pressagiam uma espécie de suicídio nacional gradual, o governo inverteu a política: agora, o país não só abandonou o limite de dois filhos como oferece incentivos para que as famílias tenham mais crianças. Além disso, o governo está começando a reprimir os abortos ilegais”.
Leia a íntegra do artigo de Steven Mosher.
Fonte: Blog da Vida
Francisco deteve-se em silêncio no jardim chamado Taeahdongsan, um terreno com centenas de cruzes de madeira pontadas de branco, representando os não-nascidos. O texto da agência espanhola EFE informa que, embora a lei coreana estabeleça diversas limitações ao aborto, a fiscalização praticamente não existe, resultando em milhares de mortes ocorridas em clínicas de aborto que anunciam seus “serviços” livremente. O texto cita dados de 2005, quando foram praticadas 340 mil abortos contra 440 mil nascimentos.
O cientista social norte-americano Steven Mosher, especialista em demografia e presidente do Population Research Institute, escreveu sobre a visita de Francisco e sobre os vergonhosos números que o próspero país asiático ainda precisa superar. Segundo Mosher, a prática do aborto passou a ser incentivada no país no final da década de 60, quando a Coreia do Sul ainda sofria com as consequências da guerra contra a Coreia da Norte e cedeu à forte pressão dos Estados Unidos, seu principal aliado militar, para tomar medidas de controle populacional.
Hoje, meio século depois, parece haver no país a consciência de que o radicalismo no controle de natalidade foi um erro:
“A taxa de natalidade sul-coreana, de apenas 1,25 filhos por mulher, está entre as mais baixas do mundo. A população da Coreia do Sul está envelhecendo rapidamente; a força de trabalho está diminuindo e a população já começou a declinar.
Diante de tais números desalentadores, que pressagiam uma espécie de suicídio nacional gradual, o governo inverteu a política: agora, o país não só abandonou o limite de dois filhos como oferece incentivos para que as famílias tenham mais crianças. Além disso, o governo está começando a reprimir os abortos ilegais”.
Leia a íntegra do artigo de Steven Mosher.
Terça, 12 Agosto 2014 00:00
Curso abordará o Planejamento Natural da Família, em Brasília
Com a proposta de oferecer informações sobre o sistema completo de Planejamento Natural da Família (Creighton Model System), a formação ocorrerá no dia 06 de setembro, das 14h às 16h. O curso é gratuito, sendo destinado a profissionais que atuam na saúde e agentes que já desenvolvem atividade de planejamento natural. O evento será realizado na sede da Secretaria Executiva Nacional da Pastoral Familiar (SECREN), localizada na SGAS, Quadra 606, Lote 42 – Brasília (DF).
Abordagem
O método trata de todas as questões ginecológicas: endometriose, ovário policístico, depressão pós-parto, problemas hormonais, sintomas críticos de tensão pré-menstrual etc. Considerando que a infertilidade não é em si mesma uma doença, mas sim um sintoma de uma ou mais doenças subjacentes, o tratamento da infertilidade também é contemplado. Todos os tratamentos e procedimentos diagnósticos visam à descoberta e reparação das causas reais dos problemas para que a mulher (ou o casal) se torne saudável e possa ganhar na saúde global.
Inscrições
Os interessados em participar devem se inscrever pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (61) 3443.2900. Vagas limitadas!
Fonte: Comissão Nacional da Pastoral Familiar
Abordagem
O método trata de todas as questões ginecológicas: endometriose, ovário policístico, depressão pós-parto, problemas hormonais, sintomas críticos de tensão pré-menstrual etc. Considerando que a infertilidade não é em si mesma uma doença, mas sim um sintoma de uma ou mais doenças subjacentes, o tratamento da infertilidade também é contemplado. Todos os tratamentos e procedimentos diagnósticos visam à descoberta e reparação das causas reais dos problemas para que a mulher (ou o casal) se torne saudável e possa ganhar na saúde global.
Inscrições
Os interessados em participar devem se inscrever pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (61) 3443.2900. Vagas limitadas!
Fonte: Comissão Nacional da Pastoral Familiar
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Notícias
Terça, 05 Agosto 2014 00:00
A tentativa de criação do crime de homofobia no Brasil através do Judiciário
Por Paulo Jacobina*
Há motivos bastante sensatos para ter cuidado com esse enquadramento dos “direitos sexuais”, como a “orientação sexual” ou a “identidade de gênero”, na categoria dos direitos humanos.
O Procurador Geral da República expediu parecer no Mandado de Injunção n.º 4733, que tramita no Supremo Tribunal Federal, opinando no sentido de reconhecer que a “orientação sexual” e a “identidade de gênero” constituem categorias similares à raça, cor, sexo, etnia e idade, para fins de proteção constitucional, e que, portanto, quaisquer discriminações baseadas em “orientação sexual” e a “identidade de gênero” ferem a Constituição. O parecer diz mais, que as pessoas que cometerem tais discriminações poderão ser punidas com base na lei de racismo, que será aplicada, neste caso, por analogia, dada a demora do Congresso Nacional em aprovar o PL 122/2006. O PGR entende que esta demora fere direitos humanos, o que faz presumir que ele entende que qualquer resultado legislativo diferente da total aprovação deste PL 122 representaria um atentado, por parte do Legislativo, aos direitos humanos tais como previstos na Constituição Federal como direitos fundamentais dos cidadãos.
Este mandado de Injunção foi proposto pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e, entre outras coisas, visa suprir o que a autora entende como uma “omissão do poder legislativo” em regulamentar a proteção à “identidade de gênero” e à “orientação sexual”, o que estaria lesando direitos fundamentais desta categoria, e compelir o legislativo a decidir em perfeita conformidade com os interesses desse grupo, que, conforme entendem, seria a única forma de garantir direitos humanos fundamentais que eles entendem estar implícitos na Constituição Federal.
Assim, para esse grupo, agora apoiados pelo parecer do PGR a seu favor, a não aprovação do PL 122 não decorreu do fato de que esta proposta tem sérios problemas de razoabilidade e consequências que vão muito além da pretensa proteção da minoria, o que determina a necessidade de toda a cautela, no Legislativo, para a sua apreciação. Para os autores da ação, o simples fato de que o PL 122 até agora não foi aprovado da maneira exata como eles querem fere seus “direitos” humanos e fundamentais. Assim, o Legislativo, para eles, estaria lesando seus direitos pelo simples fato de se recusar a aprovar rapidamente aquilo que eles querem, como eles querem.
Como se não bastasse, o parecer do PGR, ao recomendar a aplicação analógica de uma legislação penal, que versa estritamente sobre racismo, para criminalizar supostas condutas “homofóbicas”, desconsidera diretamente o inciso XXXIX do art. 5º da Constituição Federal, que determina expressamente que “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”. Seria impossível descrever todas as consequências nefastas da adoção desta possibilidade pelo Estado brasileiro aqui, mas para os não versados em assuntos jurídicos basta dizer que este princípio, que veda a previsão de crime por mera analogia, somente foi desatendido nos regimes mais antidemocráticos de que se tem notícia, como o regime nazista, o regime fascista e os regimes marxistas em geral – em todos eles havia a possibilidade de criminalizar por analogia. Mas em nenhuma democracia esta possibilidade jamais foi admitida.
Por outro lado, há motivos bastante sensatos para ter cuidado com esse enquadramento dos “direitos sexuais”, como a “orientação sexual” ou a “identidade de gênero”, na categoria dos direitos humanos. Exatamente por não fazer essa equiparação é que a Corte Europeia de Direitos Humanos, em decisão de 16.07.2014, declarou que o fato de que a Finlândia não equipara as uniões civis homoafetivas aos matrimônios propriamente ditos não representa discriminação injusta, e portanto “não há nenhuma violação do artigo 14º (proibição de discriminação) combinado com o art. 8º (direito de respeito à vida privada e familiar) e art. 12º (direito de casar) da Convenção Europeia de Direitos Humanos”. Decisão disponível em http://hudoc.echr.coe.int/sites/fra-press/pages/search.aspx?i=003-4821870-5880860#{%22itemid%22:[%22003-4821870-5880860%22]}. A Corte europeia de Direitos Humanos tem decidido reiteradamente que tratar diferente as uniões homossexuais frente ao verdadeiro matrimônio não constitui nenhuma lesão a direitos humanos.
A tipificação por analogia da homofobia em nosso país traz consequências sérias, no plano dos debates racionais e da própria possibilidade de educação familiar, de políticas sanitárias e de discussão científica. É por isso que o PL 122 está parado no legislativo, porque nossos legisladores sabem que sua aprovação, na forma que ele tem atualmente, é muito prejudicial à população, inclusive à própria camada que o pleiteia – e que também usufrui do bem comum representado pela família unida e fértil.
Para entender melhor, tome-se uma analogia: imagine-se um palito de fósforo. Para explicá-lo, segundo Aristóteles, é necessário conhecer sua matéria (madeira e compostos químicos inflamáveis na ponta), sua forma (um pequeno palito com uma ponta arredondada inflamável ao atrito), sua eficiência (friccionado numa lixa, ele se inflama) e seu fim essencial, ou utilidade (acender fogões, churrasqueiras, velas ou qualquer outro uso para o fogo).
Sabemos, no entanto, que algumas pessoas gostam de usar o palito de fósforo para coçar o ouvido, até mesmo suas partes internas. É um uso inadequado. Para isso existem as hastes flexíveis com pontas de algodão, e é perfeitamente racional que os pais, educadores e profissionais da saúde possam alertar à população sobre a inconveniência e mesmo os riscos do uso do palito de fósforo para aquilo que somente com hastes de algodão, e mesmo assim sob cuidados estritos, deve ser feito. O uso do palito de fósforo para algo que não é o seu fim pode causar rompimento de tímpano, infecções auriculares e mesmo incêndios, se uma criança inadvertidamente friccionar o palito em alguma superfície áspera no ato de tirá-lo para coçar o ouvido.
Agora imaginemos que o governo subitamente comece a promover campanhas do tipo “você tem o direito de coçar seus ouvidos com o que bem quiser”, e comece a ameaçar pais, educadores, líderes religiosos e profissionais da saúde com a criminalização de suas orientações em contrário, a pretexto de que a “Associação dos Coçadores de Ouvido com Palitos” sente-se discriminada pelos que fazem diferença entre cotonetes e palitos de fósforo, já que coçar os ouvidos com cotonetes não lhes proporciona o mesmo prazer que fazê-lo com o palito. Mesmo diante de evidências apontadas por órgãos internacionais de saúde, de que a falta de capacidade de discernir entre palitos e cotonetes está causando um aumento, neste país, de doenças que são perfeitamente controladas, e até estão se reduzindo, em outros países.
Apesar do apelo racional à cientificidade da descrição acima, com a qual se pode razoavelmente concordar ou discordar, os “palitófilos”, no nosso caso imaginário, simplesmente recusam-se a conversar por meio da argumentação: usam seu poder de organização, sua influência na imprensa, no governo e no sistema acadêmico para rotular seus “opositores” de “palitófobos” e ameaçá-los com a cadeia.
Os órgãos sexuais humanos também podem ser descritos aristotelicamente com menção aos quatro aspectos acima citados – matéria, forma, eficiência e fim. Promover a criminalização, por analogia, de quem se recusa a distorcer a eficiência e o fim da atividade sexual humana, distinguindo racionalmente, por exemplo, da eficiência e do fim dos órgãos do trato digestivo, reduzindo tudo a uma abstrata questão de “direitos humanos” e “afeto”, e ameaçando, ademais, os que racionalmente insistem em ver diferença naquilo que é diferente. Tudo culmina, agora, na utilização do Poder Judiciário para desqualificar a discussão democrática no Legislativo, o que não parece ser um bom caminho. Para dizer o mínimo.
*Paulo Jacobina é Procurador Regional da República
Há motivos bastante sensatos para ter cuidado com esse enquadramento dos “direitos sexuais”, como a “orientação sexual” ou a “identidade de gênero”, na categoria dos direitos humanos.
O Procurador Geral da República expediu parecer no Mandado de Injunção n.º 4733, que tramita no Supremo Tribunal Federal, opinando no sentido de reconhecer que a “orientação sexual” e a “identidade de gênero” constituem categorias similares à raça, cor, sexo, etnia e idade, para fins de proteção constitucional, e que, portanto, quaisquer discriminações baseadas em “orientação sexual” e a “identidade de gênero” ferem a Constituição. O parecer diz mais, que as pessoas que cometerem tais discriminações poderão ser punidas com base na lei de racismo, que será aplicada, neste caso, por analogia, dada a demora do Congresso Nacional em aprovar o PL 122/2006. O PGR entende que esta demora fere direitos humanos, o que faz presumir que ele entende que qualquer resultado legislativo diferente da total aprovação deste PL 122 representaria um atentado, por parte do Legislativo, aos direitos humanos tais como previstos na Constituição Federal como direitos fundamentais dos cidadãos.
Este mandado de Injunção foi proposto pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e, entre outras coisas, visa suprir o que a autora entende como uma “omissão do poder legislativo” em regulamentar a proteção à “identidade de gênero” e à “orientação sexual”, o que estaria lesando direitos fundamentais desta categoria, e compelir o legislativo a decidir em perfeita conformidade com os interesses desse grupo, que, conforme entendem, seria a única forma de garantir direitos humanos fundamentais que eles entendem estar implícitos na Constituição Federal.
Assim, para esse grupo, agora apoiados pelo parecer do PGR a seu favor, a não aprovação do PL 122 não decorreu do fato de que esta proposta tem sérios problemas de razoabilidade e consequências que vão muito além da pretensa proteção da minoria, o que determina a necessidade de toda a cautela, no Legislativo, para a sua apreciação. Para os autores da ação, o simples fato de que o PL 122 até agora não foi aprovado da maneira exata como eles querem fere seus “direitos” humanos e fundamentais. Assim, o Legislativo, para eles, estaria lesando seus direitos pelo simples fato de se recusar a aprovar rapidamente aquilo que eles querem, como eles querem.
Como se não bastasse, o parecer do PGR, ao recomendar a aplicação analógica de uma legislação penal, que versa estritamente sobre racismo, para criminalizar supostas condutas “homofóbicas”, desconsidera diretamente o inciso XXXIX do art. 5º da Constituição Federal, que determina expressamente que “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”. Seria impossível descrever todas as consequências nefastas da adoção desta possibilidade pelo Estado brasileiro aqui, mas para os não versados em assuntos jurídicos basta dizer que este princípio, que veda a previsão de crime por mera analogia, somente foi desatendido nos regimes mais antidemocráticos de que se tem notícia, como o regime nazista, o regime fascista e os regimes marxistas em geral – em todos eles havia a possibilidade de criminalizar por analogia. Mas em nenhuma democracia esta possibilidade jamais foi admitida.
Por outro lado, há motivos bastante sensatos para ter cuidado com esse enquadramento dos “direitos sexuais”, como a “orientação sexual” ou a “identidade de gênero”, na categoria dos direitos humanos. Exatamente por não fazer essa equiparação é que a Corte Europeia de Direitos Humanos, em decisão de 16.07.2014, declarou que o fato de que a Finlândia não equipara as uniões civis homoafetivas aos matrimônios propriamente ditos não representa discriminação injusta, e portanto “não há nenhuma violação do artigo 14º (proibição de discriminação) combinado com o art. 8º (direito de respeito à vida privada e familiar) e art. 12º (direito de casar) da Convenção Europeia de Direitos Humanos”. Decisão disponível em http://hudoc.echr.coe.int/sites/fra-press/pages/search.aspx?i=003-4821870-5880860#{%22itemid%22:[%22003-4821870-5880860%22]}. A Corte europeia de Direitos Humanos tem decidido reiteradamente que tratar diferente as uniões homossexuais frente ao verdadeiro matrimônio não constitui nenhuma lesão a direitos humanos.
A tipificação por analogia da homofobia em nosso país traz consequências sérias, no plano dos debates racionais e da própria possibilidade de educação familiar, de políticas sanitárias e de discussão científica. É por isso que o PL 122 está parado no legislativo, porque nossos legisladores sabem que sua aprovação, na forma que ele tem atualmente, é muito prejudicial à população, inclusive à própria camada que o pleiteia – e que também usufrui do bem comum representado pela família unida e fértil.
Para entender melhor, tome-se uma analogia: imagine-se um palito de fósforo. Para explicá-lo, segundo Aristóteles, é necessário conhecer sua matéria (madeira e compostos químicos inflamáveis na ponta), sua forma (um pequeno palito com uma ponta arredondada inflamável ao atrito), sua eficiência (friccionado numa lixa, ele se inflama) e seu fim essencial, ou utilidade (acender fogões, churrasqueiras, velas ou qualquer outro uso para o fogo).
Sabemos, no entanto, que algumas pessoas gostam de usar o palito de fósforo para coçar o ouvido, até mesmo suas partes internas. É um uso inadequado. Para isso existem as hastes flexíveis com pontas de algodão, e é perfeitamente racional que os pais, educadores e profissionais da saúde possam alertar à população sobre a inconveniência e mesmo os riscos do uso do palito de fósforo para aquilo que somente com hastes de algodão, e mesmo assim sob cuidados estritos, deve ser feito. O uso do palito de fósforo para algo que não é o seu fim pode causar rompimento de tímpano, infecções auriculares e mesmo incêndios, se uma criança inadvertidamente friccionar o palito em alguma superfície áspera no ato de tirá-lo para coçar o ouvido.
Agora imaginemos que o governo subitamente comece a promover campanhas do tipo “você tem o direito de coçar seus ouvidos com o que bem quiser”, e comece a ameaçar pais, educadores, líderes religiosos e profissionais da saúde com a criminalização de suas orientações em contrário, a pretexto de que a “Associação dos Coçadores de Ouvido com Palitos” sente-se discriminada pelos que fazem diferença entre cotonetes e palitos de fósforo, já que coçar os ouvidos com cotonetes não lhes proporciona o mesmo prazer que fazê-lo com o palito. Mesmo diante de evidências apontadas por órgãos internacionais de saúde, de que a falta de capacidade de discernir entre palitos e cotonetes está causando um aumento, neste país, de doenças que são perfeitamente controladas, e até estão se reduzindo, em outros países.
Apesar do apelo racional à cientificidade da descrição acima, com a qual se pode razoavelmente concordar ou discordar, os “palitófilos”, no nosso caso imaginário, simplesmente recusam-se a conversar por meio da argumentação: usam seu poder de organização, sua influência na imprensa, no governo e no sistema acadêmico para rotular seus “opositores” de “palitófobos” e ameaçá-los com a cadeia.
Os órgãos sexuais humanos também podem ser descritos aristotelicamente com menção aos quatro aspectos acima citados – matéria, forma, eficiência e fim. Promover a criminalização, por analogia, de quem se recusa a distorcer a eficiência e o fim da atividade sexual humana, distinguindo racionalmente, por exemplo, da eficiência e do fim dos órgãos do trato digestivo, reduzindo tudo a uma abstrata questão de “direitos humanos” e “afeto”, e ameaçando, ademais, os que racionalmente insistem em ver diferença naquilo que é diferente. Tudo culmina, agora, na utilização do Poder Judiciário para desqualificar a discussão democrática no Legislativo, o que não parece ser um bom caminho. Para dizer o mínimo.
*Paulo Jacobina é Procurador Regional da República
Terça, 29 Julho 2014 00:00
Perigos e alcances da Ideologia de Gênero
O programa Destrave da TV Canção Nova abordou o tema, de maneira bem didática e com informações bem relevantes. Assista e entenda por que este é um assunto tão atual.
Terça, 22 Julho 2014 00:00
Católicos com tendências homossexuais falam de castidade
As organizações Courage e EnCourage realizam Congresso internacional na Filadélfia sobre atenção pastoral para pessoas com atração pelo mesmo sexo
Fonte: Zenit.org
Pode não ser do conhecimento geral, mas existem organizações católicas, que oferecem assistência espiritual às pessoas com atração pelo mesmo sexo conforme as necessidades próprias.
O Instrumentum Laboris para o próximo Sínodo dos Bispos sobre a família, evidência no parágrafo 118: "O grande desafio será o desenvolvimento de uma pastoral que consiga manter o justo equilíbrio entre acolhimento misericordioso das pessoas e acompanhamento gradual rumo a uma autêntica maturidade humana e cristã.
Este será o tema da conferência internacional das organizaçãoes Courage e Encourage 2014 dedicada ao Papa Francisco. A conferência terá lugar de 17 a 20 de julho na Villanova University, na Filadélfia, onde centenas de delegados de todo o mundo, serão recebidos pelo arcebispo da cidade, Charles J. Chaput, que celebrará a missa de abertura. A Courage é um modelo que tem dado bons resultados no cuidado pastoral das pessoas homossexuais. Trata-se de um programa promovido pelo episcopado da Igreja Católica em favor de toda a comunidade eclesial, que visa dar assistência moral e espiritual às pessoas que vivem a atração pelo mesmo sexo e ao mesmo tempo desejam viver de acordo com a doutrina da Igreja Católica.
EnCourage é uma organização que apoia a precedente, oferecendo ajuda aos familiares, cônjuges e amigos das pessoas com atração pelo mesmo sexo. Os dois apostolados, em constante crescimento, estão presentes em mais da metade das dioceses dos Estados Unidos e em quatorze países em cinco continentes, incluindo a Espanha (www.courage-latino.org). A conferência internacional, realizada anualmente, é um momento importante para ouvir novos testemunhos e aprofundar os objetivos do apostolado tendo em conta a experiência adquirida nesta âmbito da nova evangelização.
Courage nasceu em 1980 por iniciativa do então cardeal de Nova Iorque Terence Cooke, que encarregou a um teólogo reconhecido a mensagem de caridade e de verdade da Igreja: Padre John Harvey dos Oblatos de São Francisco de Sales (1918-2010).
Courage é a única ‘forma pastoral’ para os homossexuais oficialmente aprovado pelo Vaticano. Desde então, centenas de grupos foram formados em todo o mundo, que perseguem com coerência o espírito com que nasceu esta iniciativa. A missão da Courage se resume em cinco objetivos, sendo o primeiro muito claro e decisivo: viver a castidade.
Os membros são conscientes do fato de que a paz e a graça necessárias para viver uma vida casta só se encontra cultivando uma vida espiritual forte, através da oração e dos sacramentos. Os outros quatro objetivos se concentram na ajuda mútua, no desenvolvimento de amizades castas e no testemunhar a ação transformadora da graça na vida de cada dia.
O programa prevê encontros regulares para compartilhar, tomando como exemplo, o método utilizado pelos Alcoólicos Anônimos. Acompanhado por um caminho de catequese católica (oração, leituras espirituais, sacramentos, meditação, caridade), sob a orientação espiritual de um sacerdote.
As iniciativas da Courage e EnCourage são particularmente importantes porque demonstram que é possível perceber a atração pelo mesmo sexo e ainda ser um cristão devoto. Courage não utiliza curas terapêuticas, mas um programa moral e espiritual, valorizando a vocação cristã da pessoa, que vai além da condição homossexual.
Sim, em alguns aspectos, por causa de muitos preconceitos e ideologias que nasceram sobre a homossexualidade, pode parecer estranha a situação de uma pessoa atraída pelo mesmo sexo que seja ao mesmo tempo um cristão verdadeiro, mas os princípios que inspiram e justificam uma pastoral específica são simples: A vocação à santidade, também na vida cotidiana, reforçada pelo Concílio Vaticano II, está presente em todos os batizados, sem exceção.
Se estes são os princípios unificadores para todos os batizados, as especificidades de uma catequese para pessoas com atração pelo mesmo sexo vem da dificuldade de enfrentar metas difíceis de prosseguir (mas possível com a Graça Divina) e do compromisso de levar uma vida plena humana e espiritual.
Por estas razões, os membros dos grupos Courage são incentivados a aprofundar o discipulado cristão através de uma intensa participação na vida sacramental da Igreja e a testemunhar, aconselhar e envolver-se em obras de caridade. Uma das testemunhas, no site da Courage, explica que a sua decisão de aderir ao programa nasceu ao ver outros participantes comprometidos com a Palavra, ministros da sagrada comunhão, na prática da comunhão diária, dedicados em ajudar os doentes nos hospitais e na distribuição de alimentos para os pobres.
Entre os palestrantes do programa deste ano está o Pe. Paulo Check, diretor internacional do Apostolado da Courage, que foi entrevistado por ZENIT. Pe. James Brent, O.P. apresentará o relatório De um grau de glória para outro: a castidade como beleza espiritual; Immaculée Ilibagiza, sobrevivente do genocídio de Ruanda, contará sua história de fé, esperança e perdão; Pe. Joseph Koterski, S. J falará sobre o sentido cristão da sexualidade humana; Pe. Philip Bochanski, C.O, irá discutir o exemplo dos mártires ugandeses de Namugongo; Don Donald Timone, da diocese de Nova York, dará uma palestra intitulada Descendo a montanha; e se concluirá com o ciclo de intervenções do ex-protestante que se converteu ao catolicismo, Andrew Comiskey.
A conferência será uma oportunidade para mostrar o documentário "Desire of the Everlasting Hills" que apresenta depoimentos de alguns membros. O primeiro de uma série, em breve disponível também em outros idiomas para todas as dioceses que desejam promover este apostolado.
Retirado de: http://www.zenit.org/pt/articles/catolicos-com-tendencias-homossexuais-falam-de-castidade
Fonte: Zenit.org
Pode não ser do conhecimento geral, mas existem organizações católicas, que oferecem assistência espiritual às pessoas com atração pelo mesmo sexo conforme as necessidades próprias.
O Instrumentum Laboris para o próximo Sínodo dos Bispos sobre a família, evidência no parágrafo 118: "O grande desafio será o desenvolvimento de uma pastoral que consiga manter o justo equilíbrio entre acolhimento misericordioso das pessoas e acompanhamento gradual rumo a uma autêntica maturidade humana e cristã.
Este será o tema da conferência internacional das organizaçãoes Courage e Encourage 2014 dedicada ao Papa Francisco. A conferência terá lugar de 17 a 20 de julho na Villanova University, na Filadélfia, onde centenas de delegados de todo o mundo, serão recebidos pelo arcebispo da cidade, Charles J. Chaput, que celebrará a missa de abertura. A Courage é um modelo que tem dado bons resultados no cuidado pastoral das pessoas homossexuais. Trata-se de um programa promovido pelo episcopado da Igreja Católica em favor de toda a comunidade eclesial, que visa dar assistência moral e espiritual às pessoas que vivem a atração pelo mesmo sexo e ao mesmo tempo desejam viver de acordo com a doutrina da Igreja Católica.
EnCourage é uma organização que apoia a precedente, oferecendo ajuda aos familiares, cônjuges e amigos das pessoas com atração pelo mesmo sexo. Os dois apostolados, em constante crescimento, estão presentes em mais da metade das dioceses dos Estados Unidos e em quatorze países em cinco continentes, incluindo a Espanha (www.courage-latino.org). A conferência internacional, realizada anualmente, é um momento importante para ouvir novos testemunhos e aprofundar os objetivos do apostolado tendo em conta a experiência adquirida nesta âmbito da nova evangelização.
Courage nasceu em 1980 por iniciativa do então cardeal de Nova Iorque Terence Cooke, que encarregou a um teólogo reconhecido a mensagem de caridade e de verdade da Igreja: Padre John Harvey dos Oblatos de São Francisco de Sales (1918-2010).
Courage é a única ‘forma pastoral’ para os homossexuais oficialmente aprovado pelo Vaticano. Desde então, centenas de grupos foram formados em todo o mundo, que perseguem com coerência o espírito com que nasceu esta iniciativa. A missão da Courage se resume em cinco objetivos, sendo o primeiro muito claro e decisivo: viver a castidade.
Os membros são conscientes do fato de que a paz e a graça necessárias para viver uma vida casta só se encontra cultivando uma vida espiritual forte, através da oração e dos sacramentos. Os outros quatro objetivos se concentram na ajuda mútua, no desenvolvimento de amizades castas e no testemunhar a ação transformadora da graça na vida de cada dia.
O programa prevê encontros regulares para compartilhar, tomando como exemplo, o método utilizado pelos Alcoólicos Anônimos. Acompanhado por um caminho de catequese católica (oração, leituras espirituais, sacramentos, meditação, caridade), sob a orientação espiritual de um sacerdote.
As iniciativas da Courage e EnCourage são particularmente importantes porque demonstram que é possível perceber a atração pelo mesmo sexo e ainda ser um cristão devoto. Courage não utiliza curas terapêuticas, mas um programa moral e espiritual, valorizando a vocação cristã da pessoa, que vai além da condição homossexual.
Sim, em alguns aspectos, por causa de muitos preconceitos e ideologias que nasceram sobre a homossexualidade, pode parecer estranha a situação de uma pessoa atraída pelo mesmo sexo que seja ao mesmo tempo um cristão verdadeiro, mas os princípios que inspiram e justificam uma pastoral específica são simples: A vocação à santidade, também na vida cotidiana, reforçada pelo Concílio Vaticano II, está presente em todos os batizados, sem exceção.
Se estes são os princípios unificadores para todos os batizados, as especificidades de uma catequese para pessoas com atração pelo mesmo sexo vem da dificuldade de enfrentar metas difíceis de prosseguir (mas possível com a Graça Divina) e do compromisso de levar uma vida plena humana e espiritual.
Por estas razões, os membros dos grupos Courage são incentivados a aprofundar o discipulado cristão através de uma intensa participação na vida sacramental da Igreja e a testemunhar, aconselhar e envolver-se em obras de caridade. Uma das testemunhas, no site da Courage, explica que a sua decisão de aderir ao programa nasceu ao ver outros participantes comprometidos com a Palavra, ministros da sagrada comunhão, na prática da comunhão diária, dedicados em ajudar os doentes nos hospitais e na distribuição de alimentos para os pobres.
Entre os palestrantes do programa deste ano está o Pe. Paulo Check, diretor internacional do Apostolado da Courage, que foi entrevistado por ZENIT. Pe. James Brent, O.P. apresentará o relatório De um grau de glória para outro: a castidade como beleza espiritual; Immaculée Ilibagiza, sobrevivente do genocídio de Ruanda, contará sua história de fé, esperança e perdão; Pe. Joseph Koterski, S. J falará sobre o sentido cristão da sexualidade humana; Pe. Philip Bochanski, C.O, irá discutir o exemplo dos mártires ugandeses de Namugongo; Don Donald Timone, da diocese de Nova York, dará uma palestra intitulada Descendo a montanha; e se concluirá com o ciclo de intervenções do ex-protestante que se converteu ao catolicismo, Andrew Comiskey.
A conferência será uma oportunidade para mostrar o documentário "Desire of the Everlasting Hills" que apresenta depoimentos de alguns membros. O primeiro de uma série, em breve disponível também em outros idiomas para todas as dioceses que desejam promover este apostolado.
Retirado de: http://www.zenit.org/pt/articles/catolicos-com-tendencias-homossexuais-falam-de-castidade
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Notícias
Quinta, 10 Julho 2014 00:00
Promotores da Vida estudam documento preparatório do Sínodo sobre a família
Os jovens Promotores da Vida realizam no próximo sábado, 19 de julho, um grupo de estudos baseado no Instrumento de Trabalho para o Sínodo dos Bispos, lançado pelo Vaticano no fim de junho. O documento prepara e fundamenta a discussão principal deste Sínodo: a família. O encontro dos bispos acontece em outubro, no Vaticano, com a presença do Papa Francisco.
Segundo André Said de Lavor, coordenador dos Promotores da Vida, o grupo de estudos deste documento pretende levar aos participantes a importância de se constituir e manter a família para benefício da sociedade. “Queremos estar ‘colados’ no que a Igreja irá refletir e propor”.
Atrelado ao tema do Sínodo Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização, André ressalta que a família “é uma escola especial, onde se pode iniciar, desenvolver e praticar as virtudes necessárias para se viver junto a outras pessoas. É um ambiente favorável para que se perceba que a felicidade coletiva depende de uma doação amorosa e mútua de cada um”.
Divido em três partes, o Instrumentus Laboris traz as seguintes temáticas: Comunicar o Evangelho da família hoje; A pastoral da família face aos novos desafios; e, A abertura à vida e à responsabilidade educativa.
Com mais de 40 páginas, o documento é uma resposta do questionário enviado pelo Vaticano em novembro de 2013 para as igrejas locais em todo o mundo. O questionário era composto por oito grupos de perguntas relativas ao matrimônio e à família.
Neste primeiro encontro, os Promotores vão partilhar visões sobre a primeira parte do documento, com ênfase nos pontos 11 a 16 e 20 a 29.
O grupo de estudo será realizado no auditório da Cúria Metropolitana de Brasília, ao lado da Catedral, tendo início com a Santa Missa, às 9h30, presidida pelo padre Eduardo Peters, idealizador do grupo Promotores da Vida.
Por Lilian da Paz
Segundo André Said de Lavor, coordenador dos Promotores da Vida, o grupo de estudos deste documento pretende levar aos participantes a importância de se constituir e manter a família para benefício da sociedade. “Queremos estar ‘colados’ no que a Igreja irá refletir e propor”.
Atrelado ao tema do Sínodo Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização, André ressalta que a família “é uma escola especial, onde se pode iniciar, desenvolver e praticar as virtudes necessárias para se viver junto a outras pessoas. É um ambiente favorável para que se perceba que a felicidade coletiva depende de uma doação amorosa e mútua de cada um”.
Divido em três partes, o Instrumentus Laboris traz as seguintes temáticas: Comunicar o Evangelho da família hoje; A pastoral da família face aos novos desafios; e, A abertura à vida e à responsabilidade educativa.
Com mais de 40 páginas, o documento é uma resposta do questionário enviado pelo Vaticano em novembro de 2013 para as igrejas locais em todo o mundo. O questionário era composto por oito grupos de perguntas relativas ao matrimônio e à família.
Neste primeiro encontro, os Promotores vão partilhar visões sobre a primeira parte do documento, com ênfase nos pontos 11 a 16 e 20 a 29.
O grupo de estudo será realizado no auditório da Cúria Metropolitana de Brasília, ao lado da Catedral, tendo início com a Santa Missa, às 9h30, presidida pelo padre Eduardo Peters, idealizador do grupo Promotores da Vida.
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Por Lilian da Paz
Terça, 15 Julho 2014 00:00
Pornografia: afaste-a da sua família
Vídeo de seis minutos alerta para alguns dos males que a pornografia pode causar na vida de homens, mulheres, jovens e crianças.
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Terça, 08 Julho 2014 00:00
A terceira via
Vídeo curto, com um convite cheio de esperança àqueles que sentem atração por pessoas do mesmo sexo. Conheça um pouco do posicionamento da Igreja Católica.
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