Censo recente revelou queda acentuada no número de garotas com menos de sete anos em relação ao de garotos.

indiana Kulwant (aqui chamada por um nome fictício, por razões legais) tem três filhas com idades de 24, 23 e 20 anos e um filho com 16.

No período entre os nascimentos da terceira menina e do menino, Kulwant engravidou três vezes, mas foi forçada pela família a abortar os bebês após exames de ultrassom terem confirmado que eram do sexo feminino.

O caso ilustra um problema cada vez mais sério na Índia: o censo de 2011 no país revelou um forte declínio no número de meninas com menos de sete anos.

Militantes que fazem campanha para que a prática de abortar meninas seja abandonada temem que oito milhões de fetos do sexo feminino tenham sido abortados na última década. Para alguns, o que acontece hoje na Índia é infanticídio.

'Minha sogra me insultava por eu ter tido apenas meninas. Ela disse que seu filho ia se divorciar de mim se eu não tivesse um menino', disse Kulwant.

Ela contou que tem vívidas lembranças do primeiro aborto. 'O bebê já tinha quase cinco meses. Ela era linda. Eu tenho saudades dela e das outras que matamos', ela contou, enquanto secava as lágrimas com as mãos.

Indesejadas
Até o nascimento do filho, todos os dias, Kulwant levava surras e ouvia xingamentos do marido, sogra e cunhado. Uma vez, segundo ela, o grupo tentou colocar fogo nela.

'Eles estavam com raiva. Não queriam meninas na família, queriam meninos para que pudessem receber bons dotes', ele explicou.

A prática de pagar dotes foi declarada ilegal na Índia em 1961, mas o problema persiste e o valor do dote sobe constantemente, afetando ricos e pobres.

O marido de Kulwant morreu três anos após o nascimento do filho. 'Foi praga por causa das meninas que matamos. Por isso ele morreu tão jovem', ela disse.

A vizinha de Kulwant, Rekha (nome fictício), tem uma menina de três anos de idade.Em setembro do ano passado, quando ficou grávida novamente, foi forçada pela sogra a abortar dois gêmeos após um exame de ultrassom revelar que eram meninas.

'Eu disse que não há diferença entre meninas e meninos, mas aqui eles pensam de outra forma. Não há felicidade quando nasce uma menina. Eles dizem que o menino vai carregar a linhagem adiante, mas meninas se casam e vão para uma outra família'.

Kulwant e Rekha vivem em Sagarpur, uma região de classe média-baixa no sudeste de Nova Déli.

'Bebê milagre'
Longe dali, na cidadezinha de Bihvarpur, no Estado de Bihar, a bebê Anuskha - a mais jovem de quatro meninas - sobreviveu por pouco.

anushkaQuando sua mãe, Sunita Devi, ficou grávida em 2009, foi a uma clínica para fazer um exame de ultrassom.

'Perguntei ao médico se era menina ou menino', disse Sunita. 'Eu disse a ela que era pobre e que tinha três meninas, e não podia tomar conta de mais uma'.

A médica disse que o bebê era do sexo feminino. 'Pedi um aborto. Ela disse que ia custar US$ 110'.

Sunita não tinha o dinheiro e não fez o aborto. Hoje, Anushka tem nove meses de idade. A mãe diz que não sabe como vai alimentar e educar as filhas, ou pagar por seus dotes.

A história dessas mulheres se repete em milhões de lares em toda a Índia, afetando ricos e pobres. Porém, quanto maior o poder econômico da família, menores são as chances de que 'milagres' como o de Anushka se repitam.

Números
Embora o número total de mulheres tenha aumentado no país - devido a fatores como um aumento na expectativa de vida - a proporção entre o número de meninas e o de meninos no país é a segunda pior do mundo. só ficando atrás da China.

Em 1961, para cada mil meninos com menos de sete anos de idade, havia na Índia 976 meninas. Hoje, o índice nacional caiu para 914 meninas.

Os números são piores em algumas localidades.

Em um distrito na região sudoeste de Nova Déli, o índice é de 836 meninas com menos de sete anos para cada mil meninos. A média em toda a capital não é muito melhor, 866 meninas para cada mil meninos.

Os dois Estados com os piores índices, Punjab e Haryana, são vizinhos da capital. Nesses locais, no entanto, houve alguma melhora em comparação com censo anterior.

O censo recente revelou pioras nos índices de 17 Estados, com as piores quedas registradas em Jammu e Kashmir.

'Vergonha nacional'
Especialistas atribuem o problema a uma série de fatores, entre eles, infanticídio, abuso e negligência de crianças do sexo feminino.

O governo indiano foi forçado a admitir que sua estratégia para combater o problema falhou.

'Quaisquer que tenham sido as medidas adotadas nos últimos 40 anos, elas não tiveram nenhum impacto sobre os números', disse o ministro da Fazenda do país, G.K. Pillai, após a publicação do relatório do censo.

O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, qualificou o aborto de fetos do sexo feminino e o infanticídio como uma 'vergonha nacional' e pediu que haja uma cruzada para salvar bebês meninas.

O mais conhecido ativista indiano a fazer campanhas sobre o assunto, Sabu George, disse, no entanto, que até o momento o governo não se empenhou verdadeiramente em parar com a prática.

Para George e outros militantes, o declínio no número de meninas se deve, principalmente, à disponibilidade cada vez maior, na Índia, de exames pré-natais para a determinação do sexo do bebê.

Controle da natalidade
Ele explicou que, até 30 anos atrás, os índices eram 'razoáveis'. Porém, em 1974, o prestigioso All India Institute of Medical Sciences publicou um estudo que dizia que testes para a determinação do sexo do bebê eram uma benção para as mulheres indianas.

Para o instituto, as mulheres não precisavam mais ter vários bebês para atingir o número certo de filhos homens. A entidade encorajou a determinação e eliminação de fetos do sexo feminino como um instrumento efetivo de controle populacional.

'No final da década de 80, todos os jornais de Nova Déli estavam anunciando ultrassons para a determinação de sexo', disse George.

'Clínicas do Punjab se gabavam de que tinham dez anos de experiência em eliminar meninas e convidavam os pais a visitá-las'.

Em 1994, o o Ato Teste de Determinação Pré-Natal tornou abortos para a seleção do sexo ilegais. Em 2004, a lei recebeu uma emenda proibindo a seleção do sexo do bebê mesmo no estágio anterior à concepção.

O aborto de forma geral é permitido até as primeiras 12 semanas de gravidez. O sexo do feto só pode ser determinado por ultrassom após cerca de 14 semanas.

'O que é necessário é uma implementação mais severa da lei', disse Varsha Joshi, diretora de operações do censo em Nova Déli.

Existem hoje na Índia 40 mil clínicas de ultrassom registradas e muitas mais sem registro.

Segundo Joshi, a maioria das famílias envolvidas na prática pertence à classe média indiana, hoje em expansão, e à elite econômica do país. Segundo ela, esses grupos sabem que a tecnologia existe e tem condições de pagar pelo teste e subsequente aborto.

'Temos de adotar medidas efetivas para controlar a promoção da determinação do sexo pela comunidade médica. E abrir processos contra médicos que fazem isso', disse o ativista Sabu George.

'Caso contrário, temos medo de pensar em como será a situação em 2021'.

Modelo?
Alguns Estados indianos, no entanto, vêm criando iniciativas que podem, talvez, servir de modelo para os demais.

É o caso do Estado de Bihar, onde famílias de baixa renda estão participando do Esquema de Proteção da Menina.

Como parte do programa, o Estado investe duas mil rúpias (cerca de R$ 70) em um fundo aberto no nome da criança. O dinheiro cresce ao longo da vida da menina. Quando ela completa 18 anos, segundo as autoridades, o fundo vale dez vezes mais e pode ser usado para pagar pelo casamento ou pela educação universitária da menina.

O programa está disponível apenas para os que vivem abaixo da linha da pobreza e cada família pode registrar apenas duas filhas.

A iniciativa, anunciada em novembro de 2007, é parte de um plano do governo para tornar bebês meninas desejadas e, ao mesmo tempo, tornar atraente a ideia de uma família pequena.

Infelizmente, o programa não pode ajudar Anushka, o 'bebê milagre'. Sua mãe é analfabeta e ela não tem certidão de nascimento, então não pode participar do esquema.

Fonte: g1.globo.com

Segundo Gilberto Carvalho, presidente achou vídeo 'inapropriado'.
Bancadas religiosas haviam ameaçado convocar Palocci.

Após protestos das bancadas religiosas no Congressso, a presidente Dilma Rousseff determinou nesta quarta-feira (25) a suspensão do "kit anti-homofobia", que estava sendo elaborado pelo Ministério da Educação para distribuição nas escolas, informou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

"O governo entendeu que seria prudente não editar esse material que está sendo preparado no MEC. A presidente decidiu, portanto, a suspensão desse material, assim como de um vídeo que foi produzido por uma ONG - não foi produzido pelo MEC - a partir de uma emenda parlamentar enviada ao MEC", disse o ministro, após reunião com as bancadas evangélica, católica e da família.

Segundo ele, a presidente decidiu ainda que todo material que versar sobre "costumes" terá de passar pelo crivo da coordenação-geral da Presidência e por um amplo debate com a sociedade civil. "O governo se comprometeu daqui para frente que todo material que versará sobre costumes será feito a partir de consultas mais amplas à sociedade", afirmou.

Diante da decisão de Dilma, o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PR-RJ), que participou da reunião com Carvalho, afirmou que estão suspensas as ameaças anunciadas pelas bancadas religiosas em protesto contra o "kit anti-homofobia".

Em reunião, os parlamentares haviam decidido colaborar com a convocação do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, para que ele explique sua evolução patrimonial.

Os deputados também ameaçaram obstruir a pauta da Câmara e abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a contratação pelo MEC da ONG que elaborou a cartilha.

“Ele [Gilberto Carvalho] disse que tem a palavra da presidente da República de que nada do que está no material é de consentimento dela. Mas nós acordamos que ele falará. E nós suspendemos a obstrução e todas as nossas medidas”, afirmou Garotinho.

Fonte: g1.globo.com

A chave para combater a Aids/SIDA está na “formação para mudar os comportamentos humanos”. Foi o que afirmou Dom Zygmunt Zimowski, presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral no Campo da Saúde, no dia 18 de maio, durante a 64ª assembleia mundial da OMS, em Genebra.

Durante sua intervenção, Dom Zimowski comentou o plano da OMS para o HIV 2001-2015, afirmando o apreço da Santa Sé pelo esforço em eliminar novas infecções em crianças.

No geral, a respeito da estratégia de prevenção de enfermidades, o prelado insistiu que a chave está “na promoção de iniciativas de prevenção e, sobretudo, em alentar estilos de vida sadios”.

Por isso, “ainda que compreendendo a importância de reforçar os sistemas de saúde”, é necessário sobretudo “aumentar o compromisso político e a participação das ONGs e da sociedade civil, em colaboração com o setor privado”.

“É fundamental a educação para estilos de vida sadios como componentes da educação para a saúde”, afirmou.

Cobertura universal

Outro tema assinalado pelo prelado foi o acesso a todas as pessoas a serviços de saúde.

Segundo o World Health Report 2010, “apesar dos progressos realizados em alguns países, em geral estamos ainda muito distantes de uma cobertura de saúde universal”.

“Estamos em um ponto morto, em que os ricos desfrutam de uma cobertura mais ampla, que no entanto falta à maior parte das pessoas pobres. As pessoas que têm acesso frequentemente têm de arcar com custos muito elevados, às vezes desastrosos, no pagamento de remédios e serviços”, disse.

Para garantir uma cobertura de saúde universal, os países “podem e devem recolher fundos suficientes, reduzir a dependência do pagamento direto das prestações de saúde e melhorar a eficiência e igualdade, eliminando as barreiras de tipo econômico que bloqueiam o acesso aos serviços, sobretudo às pessoas pobres e desfavorecidas”.

Mas – acrescentou – “poucos países com renda baixa têm a possibilidade de gerar, só dos recursos nacionais, os fundos necessários para atingir o acesso universal antes de 2015”.

“Este triste fato põe em evidência a necessidade de uma verdadeira solidariedade global, na qual os países de renda alta não só prometam, mas que efetivamente cumpram seus compromissos no tema da assistência ao desenvolvimento”.

É necessário – concluiu –, que haja “solidariedade entre as nações ricas e pobres, com o fim de garantir o acesso universal aos cuidados médicos”. Que os países mais desenvolvidos “tornem possível destinar maiores porcentagens de seu PIB para ajudas ao desenvolvimento, respeitando os compromissos que tomaram perante a comunidade internacional”.

Fonte: www.zenit.org

Bento XVI acredita no poder da oração e por isso pediu que todos os católicos rezem hoje, 24 de maio, pela Igreja na China, segundo explica seu porta-voz.

 O Pe. Federico Lombardi SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, relançou no editorial da última edição de Octava Dies, semanário Centro Televisivo Vaticano, o apelo que o Papa fez na quarta-feira passada, a favor dos batizados da Igreja no país comunista que vive momentos particularmente difíceis.

 "Deve ser um compromisso - dizia o Papa: estes fiéis têm direito à nossa oração, eles precisam da nossa oração."

 O Dia Mundial de Oração pela Igreja na China foi convocado pelo Papa Bento XVI na carta que dirigiu aos católicos chineses (27 de maio de 2007), no dia dedicado à memória litúrgica da Bem-Aventurada Virgem Maria, Auxílio dos Cristãos, venerada com tanta devoção no santuário mariano de Sheshan, em Xangai.

 Nessa carta, o Papa pediu orações para que a Igreja no país possa superar as feridas e as divisões que surgiram sob a pressão das autoridades comunistas, entre outras coisas, para promover a ordenação de bispos sem o reconhecimento de Roma.

 O Papa acredita no poder da oração e nos convida a estar "confiantes em que, com a oração, podemos fazer algo muito real" pela Igreja, disse o Pe. Lombardi.

 "Precisamente porque a situação atual da Igreja na China está marcada pelo sofrimento e por pressões contrárias à união, precisamos rezar mais intensamente", concluiu o porta-voz.

 Fonte: www.zenit.org (com adaptações)

 

 

 

 

 

 

 

 

comissosenado

A Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal aprovou nesta quinta-feira, por unanimidade, o requerimento de autoria do senador Magno Malta solicitando audiências públicas para debater com a sociedade civil o projeto de lei 122/2006, que trata, entre outros tópicos, a união estável entre casais do mesmo sexo. “Vamos atravessar a fronteira da religião e chegar ao coração da família brasileira para, pela primeira vez, ouvir o que pensa sobre esta mudança de comportamento que afeta hábitos e valores universais da sociedade”, explicou Magno Malta.

 Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa Permanente da Família Brasileira, o senador Magno Malta, quer ouvir as lideranças de diversas entidades civis e religiosas. “Vamos convidar para o debate público a Confederação Brasileira de Bispos do Brasil, as denominações evangélicas, os espíritas, budistas, kardescistas, maçons e entidades civis como OAB, Ministério Público, Rotary Club, Lions Club e outras associações que há anos desenvolvem trabalhos pela valorização e união da família Brasileira”. Detalhou o senador.

 Magno Malta não participou da sessão da Comissão de Direitos Humanos, presidida pelo senador Paulo Paim (PT/RS), por motivos de saúde. Ele recebeu a informação da aprovação do requerimento com alegria. “O Supremo Tribunal Federal, com apenas 10 ministros, mudou a lei permitindo até adoção de crianças por casais homossexuais. Mas o mérito desta questão cabe ao parlamento, porém, nesta democracia representativa, temos que antes de votar ouvir o que o Brasil pensa e o que de melhor quer a maioria”.

 Para Magno Malta, tentaram confundir a opinião publica criando um estigma de preconceito com quem comunga o cristianismo. “Família é família, religião é religião. Não podemos misturar os valores. Os Espíritas são excelentes pais, os maçons são pessoas responsáveis e de moral, os católicos são referências em união familiar e nos bons costumes. Assim também os evangélicos, que tem hábitos saudáveis e éticos, os budistas, que respeitam o próximo como a si mesmo. Enfim, vamos levar o dialogo para fora da religião e esclarecer os pontos que interessam as famílias”, frisou o senador.

 A PLc 122/06 traz em seu bojo, além do chamado casamento homossexual, dando todos os direitos concedidos ao casal homem e mulher, polêmicas como adoção de crianças, cerceamento da liberdade de expressão proibindo textos e pensamentos contrários ao homossexualismo e privilégios que outras classes sociais não têm, criando castas, uma verdadeira divisão social. “A sociedade brasileira desconhece esta pauta, hoje, só as partes interessadas, homossexuais e políticos estão incluídos neste debate. Vamos viajar o Brasil e buscar informações, estudos, opiniões e novos conceitos para votar com justiça e sem interesse próprio”.

 Magno Malta vai mais longe e esclarece que, “é importante examinar este assunto com visão de futuro e respeito. Todas as pessoas merecem respeito e não podemos discriminar ninguém, nem por raça, cor, credo ou sexo. Mas quando o tema envolve crianças, referências de conduta, então, devemos pensar com os horizontes ampliados no futuro da nação”, Alertou Magno Malta.

Fonte: http://www.expressomt.com.br

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O diretor executivo da fundação pró-vida Chiaroscuro, Greg Pfundstein, assegura que aqueles que defendem a existência de "um direito ao aborto estão sustentando uma falsa promessa, uma promessa que não pode cumprir-se", pois para uma mulher que se submeteu a esta prática a "relação com a alma imortal de sua criança nunca poderá ser apagada".

Em sua coluna publicada na seção de análise da agência ACI Prensa, Pfundstein analisa o livro "Dez formas de destruir a imaginação de seu filho, de Anthony Esolen", que, com um tom irônico dá algumas luz sobre o "trabalho" dos abortistas que procuram eliminar as figuras do pai, da mãe e de Deus, para reduzir os meninos a um "amontoado de tecidos".

"Devemos matar o pai e a mãe. Ainda não pudemos matar a mãe… tivemos muito mais êxito em matar o pai. Em muitas de nossas grandes cidades, é estranho encontrar uma criança que viva com seu pai" pode-se ler no livro de Esolen, no capítulo titulado "Reparta aspersões sobre o heróico e o patriótico".

Pfundstein denunciou que "ao procurar absolver a mulher das conseqüências de seus atos, absolvemos o homem das conseqüências de suas ações e suas responsabilidades para com a mulher; absolvemos a família de sua responsabilidade para com a mulher e o homem; absolvemos a comunidade de sua responsabilidade para com a família".

Dessa forma "matamos o pai e a mãe matando o bebê, e nos encontramos em um mundo no qual, em nossas principais cidades, a maioria das meninos nascem de mães que não se beneficiam da ajuda e da proteção dos pais".

Por isso, Pfundstein assinala a necessidade de "encontrar formas para restituir uma imaginação saudável –além dos limites que nossa cultura busca de impor-nos – para que possamos simplesmente ver o que realmente está ao nosso redor".

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21774

Quinta, 19 Mai 2011 21:48

Rodízio de tortas em favor da vida

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Fonte: www.santosinocentes.org.br

A Comunidade Santos Inocentes promove um evento muito animado para arrecadar fundos para sua manutenção e financiamento da Casa de Missão, localizada na Samambaia. A festa acontecerá no dia 28 de maio, sábado, a partir das 13h, no Salão da Paróquia São Camilo de Lelis (303/304 sul), pelo valor de R$ 20,00 e contará com:

  • Show da Banda Maranata;
  • Leilão beneficente;
  • Rodízio de tortas doces e salgadas (à vontade);
  • Refrigerante e água (à vontade).

Colabore com a defesa da vida humana! Participe com a gente dessa festa! Compre seu ingresso, convide seus amigos e familiares! Outra maneira de colaborar é doando tortas, principalmente salgadas, e refrigerantes.

FESTA

  • Data: 28 de maio, sábado
  • Horário: a partir das 13h
  • Local: Salão da Paróquia São Camilo de Lelis (303/304 sul)
  • Ingressos: R$ 20,00

Segundo informa a agência de notícias portuguesa LUSA, já são mais de 1.300 médicos em Portugal que atualmente se qualificam formalmente como objetores de consciência na questão do aborto, que o governo se refere pelo eufemismo de interrupção voluntária da gravidez IVG segundo dados da Ordem dos Médicos (OM).

A questão da objeção de consciência foi suscitada logo que entrou em vigor, em julho de 2007, a regulamentação da lei do aborto a pedido da mulher. Recordamos que em Portugal o aborto está legalizado.

Segundo o Jornal Diário de Notícias, a nova lei que foi elaborada e aprovada, permite que um médico ou enfermeiro declarem objecção de consciência num hospital público, não realizando o aborto pedido pela mulher, e façam a interrupção voluntária da gravidez (IGV) num privado. O mesmo jornal informou o número de abortos realizados em Portugal aumentou desde o início do ano, um crescimento que pode estar associado à crise económica, segundo responsáveis clínicos.

A regulamentação da lei não previu devidamente a situação e, a verdade, é que esta possibilidade existe, já que a objecção se limita a uma declaração entregue no hospital onde o médico trabalha.

Entretanto, a Ordem dos Médicos apontou para a necessidade de ter um registro dos médicos objetores de consciência, lembrando ainda que não há consenso em relação às diferentes situações de objeção entre os clínicos: existem objetores em relação ao aborto a pedido da mulher que não o são, por exemplo, em relação às interrupções de gravidez nos casos de estupro.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21790

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Uma mulher australiana que foi declarada “cerebralmente morta” recobrou a consciência depois que o marido dela passou semanas lutando contra as recomendações dos médicos para que o equipamento de respiração artificial dela fosse desligado, de acordo com uma reportagem do Northern Territory News


Gloria Cruz, de cinquenta e seis anos, foi levada às pressas para o Hospital Real de Darwin no Território do Norte da Austrália em 7 de março, depois de sofrer um derrame cerebral enquanto estava dormindo
.Quando uma tomografia axial computadorizada revelou que Cruz muito provavelmente estava sofrendo de um tumor cerebral, ela passou por uma cirurgia no que inicialmente parecia ser uma tentativa sem êxito de salvar a vida dela.“No momento em que vi minha esposa na Unidade de Tratamento Intensivo achei que ia desmaiar”, disse Tani Cruz, marido de Glória, de acordo com o Northern Territory News. “Eu não conseguia acreditar que estava olhando para a mulher que eu amei durante 27 anos. Ela nem parecia minha esposa. O rosto dela estava inchado. Ela estava sem nenhum cabelo na cabeça. Haviam enfiado sondas na boca dela. Havia uma sonda bem na parte de cima da cabeça dela. Outra nas mãos dela. E ela estava deitada quase que sem vida”.Os médicos disseram ao sr. Cruz que sua esposa morreria dentro de 48 horas, chamando a situação dela de “sem esperança”. Eles recomendaram que o aparelho de respiração artificial que estava mantendo a respiração dela fosse removido.Embora Cruz tivesse ficado num impasse na decisão, ele foi contatado por um assistente social e “advogado de paciente” que o exortou a remover o aparelho de respiração artificial e permitir que sua esposa morresse.“Eu lhe disse que Deus sabe quanto a amo — que não quero que ela sofra, mas não quero que ela nos deixe”, disse Cruz. “Sou católico — creio em milagres”.

Depois de duas semanas, ele permitiu que desligassem o aparelho de respiração, mas insistiu em que uma sonda de respiração fosse introduzida na boca dela de modo que ela pudesse continuar a respirar por conta própria.Três dias mais tarde, Glória Cruz desafiou os especialistas médicos e despertou do coma. De acordo com seu marido, ela está agora alerta, se movendo e a caminho de sua recuperação.“Temos uma forte fé e sempre estávamos crendo que Deus nos ajudaria”, disse Cruz.

Um número cada vez maior de especialistas começou a colocar em dúvida o critério de “morte cerebral” para determinar a morte. Eles argumentam que a morte cerebral é um conjunto arbitrário de critérios desenvolvido em grande parte para garantir a usabilidade de órgãos colhidos de tais pacientes bem como reduzir as despesas médicas envolvidas para se manter vivos pacientes com “morte cerebral” que estão sendo mantidos em equipamentos de sustentação de vida.

Muitos incidentes parecem confirmar esse parecer, inclusive um caso particularmente arrepiante em que um jovem declarado “cerebralmente morto” realmente ouviu os médicos debatendo como colher seus órgãos. Minutos antes de ser transportado para a sala de operação para sofrer a remoção de seus órgãos, ele despertou.



Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio

Moção de apoio à Frente Parlamentar Mista contra o aborto

 
Nós, Bispos Católicos do Brasil, reunidos na 49ª Assembléia Geral da CNBB, de 4 a 13 de maio, em Aparecida (SP), não poderíamos deixar de manifestar nosso elogio e apoio à Frente Parlamentar mista-contra o aborto, pelo exemplar testemunho humanitário em favor da natalidade da pessoa humana, cuja dignidade é inviolável.

Todo trabalho que vem sendo feito pela denominada Frente Parlamentar, composta por políticos brasileiros de diversos credos e vários partidos, é digno da nossa admiração e incentivo.

Na grande luta em defesa da vida, apoiamos integralmente o Projeto do Estatuto do Nascituro e a proposta de emenda à Constituição Federal (PEC), que implica a introdução no artigo 5º da seguinte frase: a inviolabilidade da vida desde a fecundação.

Reconhecemos o valor e os objetivos dos diversos projetos do governo a favor da vida no período da gestação e da primeira infância, desde que a criança seja respeitada a partir da fecundação, e esperamos que seus resultados sejam tão expressivos quanto aos que são obtidos pelo trabalho desenvolvido, há anos, pela Pastoral da Criança no Brasil e no exterior.

Juntos, unidos num só coração, esforcemo-nos pela conquista de um Brasil sem aborto sob a proteção de Maria que deu seu Sim à vida.


Aparecida, 11 de maio de 2011


Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana-MG

Presidente da CNBB Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus-AM
Vice-Presidente da CNBB

Dom Dimas Lara Barbosa
Arcebispo nomeado para Campo Grande - MS
Secretário Geral da CNBB


Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=281697

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