Rebecca Gomperts: Diretora do grupo abortista holandêsA plataforma cidadã Hazteoir.org (HO), criticou a rede social Facebook por ceder à pressão do grupo abortista holandês "Mulheres sobre as ondas" e repor uma imagem na qual se oferece instruções sobre como abortar durante as primeiras semanas de gestação.

HO se referiu a uma imagem de perfil que dias atrás a diretora do grupo "Mulheres sobre as ondas", Rebecca Gomperts (foto), colocou em sua conta de Facebook e que incitava ao aborto, com instruções para terminar uma gravidez de até 9 semanas usando elevadas dose do medicamento Misoprostol, que costuma ser receitado para o tratamento de úlceras.

Facebook apagou a imagem e notificou Gomperts que esta caracterizava uma violação aos seus termos de serviço. Entretanto, o grupo abortista procurou justificar-se alegando que a idéia da foto era que "difundir este procedimento (o aborto), é necessário para ajudar as mulheres a terminar sua gravidez de forma segura em países onde o aborto está proibido, como o caso do Chile".

HO indicou que "ante a pressão do lobby abortista", a rede social deu marcha atrás e se desculpou com "Mulheres sobre as ondas".

"Nossa equipe revisa centenas de milhares de denúncias semanalmente e, como é previsível, ocasionalmente cometemos um engano eliminando conteúdos que não devíamos. Não há problema se você decide voltar a subir a imagem em questão", indicou Facebook em uma mensagem publicada pela organização abortista.

A plataforma pró-vida assinalou que com esta desculpa Facebook “se rende ao negócio da morte".

"Mulheres sobre as ondas" é uma organização holandesa cujo objetivo é promover o aborto onde este não é legal. Para isto navegam nas costas dos países que não despenalizaram esta prática, recolhem mulheres grávidas e realizam abortos em águas internacionais para fugir das legislações locais.

"Mulheres sobre as Ondas navega aos países onde o aborto é ilegal. Isto se faz por convite de organizações locais de mulheres. Com o uso do navio, é possível prover abortos médicos a tempo de maneira segura, profissional e legal", afirma seu website.

Além disso recorrem a Internet para difundir o aborto químico. Inclusive violando as leis de países onde o aborto não é legal, como o Peru, Equador e Chile, ao proporcionar números telefônicos onde se explica como é possível abortar através de medicamentos.

Fonte: acidigital.com

ppbebefacebook030811Para aqueles usuários do Facebook que vão ser pais e querem que todos seus amigos conheçam a boa notícia, a rede social habilitou recentemente uma nova opção dentro dos perfis dos usuários. A opção se chama "Bebê esperado".

Na hora de configurar a informação do perfil, no compartimento "Amigos e Família", os futuros pais poderão acrescentar o bebê que estão esperando como um novo membro da família.

O Facebook denominou esta opção "Bebê esperado", com a qual os pais poderão acrescentar o futuro bebê à sua rede de familiares e amigos do mesmo modo que acrescentam os seus pais ou irmãos e compartilhá-lo com todos seus contatos. Esta nova atualização está disponível no Facebook desde a semana passada.

Os usuários desta rede social podem acrescentar e classificar seus contatos como membros de sua família desde ano 2010, mas no caso de que os pais queriam acrescentar os bebês eles tinham que criar antes um novo perfil, quebrando as regras de uso do Facebook, que só permitiam abrir perfis a usuários maiores de 13 anos.

Com esta nova opção o usuário pode informar ao resto de seus contatos sobre as notícias do futuro bebê sem necessidade de utilizar uma página diferente.

Ao fazer clique em "Bebê esperado" logo abaixo aparecem três campos onde introduzir a data em que se espera o nascimento do bebê. Também é possível acrescentar outro familiar indicando o parentesco com o bebê (pai, mãe, irmão, etc.).

Uma vez acrescentado, o futuro bebê formará parte do grupo de familiares e, além disso, aparecerá uma notificação no mural (wall) do usuário para que todos os contatos sejam informados da notícia.

Texto publicado em 4/ago/2011
Fonte: acidigital.com

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Arquivo
Dom João Braz de Aviz está entre os 22 novos cardeais nomeados por Bento XVI

O Papa Bento XVI anunciou durante o Angelus, após a missa da Solenidade da Epifania do Senhor presidida por ele nesta quarta-feira, 06, no Vaticano, a convocação de um novo Consistório que criará novos cardeais para a Igreja.

Entre os nomeados, está Dom João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada desde o ano passado. O arcebispo, que durante muito tempo esteve à frente da arquidiocese de Brasília foi o único brasileiro nomeado desta vez, e a partir de fevereiro deste ano, passará a integrarar o grupo de cardeais brasileiros composto por Dom Eugênio Sales, Dom Evaristo Arns, Dom José Falcão, Dom Serafim Fernandes Araújo, Dom Claudio Hummes, Dom Geraldo Majella Agnelo, Dom Eusébio Sheid, Dom Odilo Pedro Sherer e Dom Raymundo Damasceno de Assis.

Trajetória episcopal de Dom João Braz

Em 1994, João Paulo II nomeou Dom João Braz, bispo auxiliar da Arquidiocese de Vitória do Espírito Santo, onde, desde então, adotou o lema episcopal: Todos sejam um (Jo 17,21). Depois, ele foi bispo de Ponta Grossa, Paraná; arcebispo de Arquidiocese de Maringá, também no Paraná, e por fim, arcebispo de Brasília, cargo que ocupou de 2004 até o fim de 2010. 

Em 4 de janeiro de 2011, ele foi nomeado pelo Papa Bento XVI como prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, no Vaticano.

 Fonte: Canção Nova

A representação de jovens mulheres como objetos sexuais na mídia, prejudica a saúde mental de adolescentes, dizem especialistas americanos.

A exposição em revistas, televisão, videogames, videoclipes, filmes, letras de música, revistas, videogames e internet tem um efeito danoso para o desenvolvimento de garotas adolescentes, diz um relatório da Associação Americana de Psicologia, divulgado nesta segunda-feira.

A sexualização - que, segundo a associação, ocorre quando uma pessoa é vista como um objeto sexual e quando alguém é valorizado apenas por seu apelo ou comportamento sexual - pode levar à perda de auto-estima, depressão e anorexia.

Segundo o relatório, há exemplos da sexualização de jovens em todos esses veículos.

Os casos teriam aumentado com o surgimento de novas mídias, como a internet, e com a popularização do acesso à informação.

Entre os exemplos usados pelo relatório está um comercial de tênis que mostra a cantora Christina Aguilera vestida com uniforme escolar com a camisa desabotoada, lambendo um pirulito.

Efeitos negativos

“As conseqüências da sexualização de meninas na mídia hoje são muito reais e provavelmente terão uma influência negativa no desenvolvimento saudável das jovens”, disse Eileen L. Zurbriggen, presidente da força tarefa da Associação Americana de Psicologia que preparou o relatório e professora de psicologia da Universidade da Califórnia.

“Nós temos amplas evidências para concluir que essa sexualização tem efeitos negativos em uma série de áreas, incluindo o funcionamento cognitivo e físico, a saúde mental e o desenvolvimento sexual saudável”, afirmou.

As meninas podem acabar se sentindo desconfortáveis em seu próprio corpo, tendo problemas de auto-estima, distúrbios alimentares, depressão e uma auto-imagem sexual pouco saudável.

“Como uma sociedade, nós precisamos substituir todas essas imagens ‘sexualizadas’ com outras que coloquem as meninas em cenários positivos, que mostrem como são competentes e especiais”, disse Zurbriggen.

Segundo os psicólogos, os pais podem acabar contribuindo para o problema ou podem assumir uma posição protetora e educativa.

Responsabilidade

A associação fez um apelo para que os pais, educadores e profissionais de saúde fiquem atentos para o potencial impacto da sexualização sobre adolescentes.

“O objetivo é levar para todos os adolescentes, meninos e meninas, mensagens que levem a um desenvolvimento sexual saudável”, afirmou Zurbriggen.

O relatório recomenda ainda que as escolas tenham programas de educação sexual que mostrem aos alunos o impacto da exposição de jovens como objetos sexuais.

Para Andrew Hill, professor de psicologia médica da Universidade de Leeds, na Inglaterra, disse: "Se você olhar as revistas para meninas, é tudo sobre sexo. Nós somos uma sociedade visualmente absorvida, nossa visão das pessoas é dominada pela aparência delas".

"Uma das chaves aqui é a responsabilidade social. Os anunciantes e outras mídias precisam estar cientes de que os produtos que produzem e as imagens associadas a eles têm um impacto, e esse impacto não é sempre bom."

Fonte: BBC Brasil

Domingo, 01 Janeiro 2012 22:16

Você conhece a Fazenda da Esperança?

faz-esperancaTudo começou numa esquina. Nelson Giovaneli se aproximou de um grupo de jovens que consumiam e vendiam drogas perto de sua casa. Isso em 1983, na esquina da rua Tupinambás com a Guaicurus, no bairro do Pedregulho, na cidade de Guaratinguetá interior de São Paulo. Ele foi animado a dar esse passo por frei Hans Stapel seu pároco que o incentivava a viver concretamente a Palavra de Deus.

Nelson conquistou a confiança daqueles dependentes químicos. Um deles Antonio Eleutério foi o primeiro a ser contagiado e pediu ajuda para se libertar das drogas, tudo isso porque Nelson buscava colocar em prática a frase “Fiz-me fraco com os fracos a fim de ganhar os fracos” (I Cor 9,22).

O franciscano alemão

Frei Hans tornou-se pároco da igreja Nossa Senhora da Glória em 1979. Ele nasceu no fim da segunda guerra mundial, cresceu junto da reconstrução da Alemanha, orientado religiosamente na Igreja Católica por seus pais, conheceu o carisma da unidade de Chiara Lubich e da pobreza de são Francisco de Assis, os quais divulga em sua vida religiosa. Foi liberado integralmente para a Fazenda da Esperança em 1992 quando seus superiores entenderam essa necessidade.

O primeiro grupo

Os companheiros de Antonio notaram algo diferente em sua vida. Isso os levou a buscar a ajudar do jovem paroquiano que os propõem viver radicalmente a Palavra de Deus e à noite encontrar-se na Igreja ao invés da esquina para trocar as experiências vividas a cada dia.

Esse grupo sugeriu a Nelson alugar uma casa para viverem junto. O aluguel e as despesas pagariam com seus trabalhos. As primeiras atividades foram a limpeza de jardins enquanto Nelson continuava em seu emprego de “office boy”, na cooperativa de laticínio de Guaratinguetá. Tudo o que ganhavam colocavam em comum para se sustentar.

A experiência feminina

Iraci Leite e Lucilene Rosendo, conhecida por Luci, iniciaram o trabalho de recuperação feminina em 1989, na cidade de Guaratinguetá / SP. Elas deixaram tudo para seguir o exemplo de Nelson.

Espalhou-se pelo mundo

A Fazenda inaugurada em Sergipe/AL em 1992 é a primeira fora de Guaratinguetá. A primeira comunidade fora do Brasil nasce na Alemanha, na terra de seu fundador frei Hans, 15 anos depois de seu início. A Fazenda da Esperança se espalhou do ocidente para o oriente ganhando proporções globais. Ficou ainda mais conhecida no mundo depois da visita do papa Bento XVI à comunidade das Pedrinhas na cidade onde nasceu esse trabalho no interior de São Paulo em 2007.

Fonte: www.fazenda.org.br

Visite o site oficial e conheça muito mais
do valioso trabalho da Fazenda da Esperança!


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Sexta, 30 Dezembro 2011 05:17

Senado do Uruguai despenaliza aborto

O Senado uruguaio deu sua sanção na terça-feira, 27, para a despenalização do aborto nas primeiras doze semanas de gestação. A proposta ainda precisará ser discutida pela Câmara dos Deputados. Na América Latina, o aborto é legal em Cuba (desde 1965) e na Cidade do México – onde foi despenalizado em 2007.

A norma foi aprovada depois de quase dez horas de discussão com 17 votos a favor e 14 contra. A Frente Ampla, governista, votou em bloco a favor da proposta. Na oposição, só o nacionalista Jorge Saravia – ex-integrante da Frente Ampla – apoiou o projeto de despenalização.

“Não podemos ser negligentes com relação às nossas responsabilidades para que tudo aconteça com o maior acesso à informação possível”, afirmou a senadora socialista Mónica Xavier, apoiadora do projeto. “E isso implica liberdade de escolha.”

A proposta estabelece que toda mulher maior de idade tem o direito de interromper a gestação nas primeiras doze semanas. As únicas exceções são os casos de violência sexual, risco de vida da mãe ou má-formação fetal grave, quando não há limites estabelecidos para o aborto. Será necessário comprovar residência no país por, pelo menos, 24 semanas para realizar a interrupção.

“Trata-se de não nos arrogarmos o direito de dizer que quem leva a gravidez até o fim e tem o filho, está bem, enquanto quem não faz isso, por qualquer motivo, está mal”, defende Mónica.

Opositores do projeto argumentam que a vida humana deve ser protegida desde sua concepção. Afirmam também que a lei discrimina o pai por não considerar sua opinião na escolha por interromper a gravidez.

“Esta lei antepõe o direito da mulher ao da criança, que é mais fraca e não pode se defender”, afirmou Lorna Marchetti, ativista pró-vida. “Além disso, converte o aborto em um direito que será pago com o dinheiro do povo.” Manifestantes contrários à proposta carregavam cruzes brancas do lado de fora do Palácio Legislativo. Enquanto isso, apoiadores apresentavam mãos alaranjadas com os dizeres “aborto legal”.

Decisão. O projeto deverá ser discutido pela Câmara dos Deputados em fevereiro, depois do recesso parlamentar. Como o governo conta com maioria na Casa, espera-se que a aprovação da proposta se repita.

Em 2008, a legislatura anterior aprovou uma lei que despenalizava o aborto, mas o então presidente socialista e médico, Tabaré Vázquez, vetou a proposta argumentando que a vida humana deve ser protegida também durante a gestação.
O atual presidente uruguaio José Mujica já manifestou apoio ao projeto aprovado no Senado e prometeu promulgar a lei, caso ela seja aprovada pela Câmara.

Fonte: Midia Max news 

O Senado uruguaio aprovou nesta terça-feira, na última sessão do ano, o projeto que legaliza o aborto nas primeiras 12 semanas de gestação, e enviou a medida à Câmara dos Deputados. Após nove horas de debate, o projeto foi aprovado por 17 dos 31 senadores presentes, com amplo apoio da bancada governista Frente Ampla, de esquerda, e um voto de senador do Partido Nacional, de oposição.

"A lei vigente é ineficaz, discriminatória e injusta, por que algumas (mulheres) podem levar adiante suas decisões e outras, não", disse a senadora Mónica Xavier. Ela explicou que a medida constitui "um mecanismo de garantia de que a mulher que não pode prosseguir com a gravidez tenha as mesmas garantias da mulher que levou a gravidez a termo".

Segundo o projeto, "toda mulher maior de idade tem o direito de decidir pela interrupção voluntária da gravidez durante as primeiras doze semanas de gestação". O prazo não se aplica se a gravidez for produto de estupro, se há risco para a saúde da mulher ou se existem "problemas fetais graves, incompatíveis com a vida fora do útero".

Todos os serviços de saúde, públicos e privados, terão a obrigação de realizar o aborto de forma gratuita se forem solicitados. A lei vigente, aprovada em 1938, pune com entre três e nove meses de prisão a mulher que faz aborto não autorizado.

Fonte: Terra 

Quarta, 28 Dezembro 2011 18:45

Promotor quer fechar a Bemfam de Campinas

O Ministério Público do Estado de São Paulo em Campinas (SP) enviou à Delegacia Seccional do município, o pedido de abertura de inquérito policial para apurar suposta apologia ao crime cometida pela organização não-governamental (ONG) Bem-Estar Familiar no Brasil (BemFam). Conforme o jornal "O Estado de S. Paulo" mostrou na quinta-feira, a ONG divulgou um projeto para orientar mulheres interessadas em interromper a gravidez por meio do qual serão dadas informações sobre modos existentes de aborto e seus riscos. Segundo a ONG, o projeto-piloto começará em setembro. 

De acordo com o promotor Fernando Vianna, não se trata de uma questão de mérito - a favor ou contra o aborto -, mas de violação de uma das leis que regem o Estado de Direito. "Aborto só é um ato legal quando praticado em casos de estupro e de riscos à vida da mãe, em casos necessários", afirmou. "Se algo já ocorreu nesse sentido, pensamos que outro tipo de crime possa ter ocorrido: o de co-participação, já que, dessa forma, as pessoas envolvidas nesse projeto estariam induzindo, instigando as mulheres que têm ou tiveram intenção de abortar." 

O secretário-executivo da ONG, Ney Costa, reagiu que a promotoria sequer terá um objeto de estudo pois o projeto ainda nem foi iniciado. "Além disso, não há nenhuma apologia ao aborto. Se eles quiserem buscar esclarecimentos, podem buscar para dissipar as dúvidas porque o projeto nada mais é que uma atividade informativa com mulheres que buscam o serviço de saúde", disse Costa. 

O promotor encaminhou ainda um pedido de apuração dos objetivos da BemFam à Promotoria de Interesses Difusos e Coletivos. "Se a ONG pretende incentivar ou orientar um objeto ilícito, tem de sofrer ação para ser fechada", afirmou. "O trabalho será para orientar sobre os riscos que as mulheres correm ao buscar serviços clandestinos ou ao usar medicamentos, não existe da nossa parte nenhum entendimento de incentivo nisso", rebateu Costa. 

A iniciativa do MP ganhou o apoio do Movimento em Defesa da Vida - Brasil sem Aborto. "Se o MP não tivesse proposto a investigação, entraríamos com uma representação pois é uma violação ao direito garantido pela Constituição", afirmou o coordenador nacional do movimento, Jaime Ferreira Lopes. No dia 15 de agosto, representantes de 15 Estados reúnem-se em Brasília para uma marcha em frente ao Congresso. 

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, acha "pouco provável" que o projeto possa ser acusado de apologia ao crime. "Na realidade, (o direito à informação) já está dentro da política de direitos sexuais, que é tratar adequadamente com respeito, dignidade e humanização as mulheres em processo de abortamento."

Fonte: Tribuna do Norte 

Primeiro-ministro Mariano Rajoy já tinha prometido alterações durante a campanha

espanaabortoA vice-presidente e porta-voz do Governo espanhol, Soraya Saénz de Santamaría, anunciou que irá haver modificações à lei do aborto no país para “preservar o direito à vida” e “garantir a situação das menores”. 

O anúncio foi feito durante declarações aos jornalistas logo após a primeira reunião do Conselho de Ministros espanhol, presidido pelo primeiro-ministro Mariano Rajoy, que durante a campanha já tinha defendido mudanças na lei do aborto, referidas no programa do Partido Popular (direita).

Santamaría sublinhou que estas mudanças foram um compromisso eleitoral de Rajoy, que “cumpre os seus compromissos”. Mas não adiantou mais detalhes sobre as alterações que serão efectuadas. 

Representantes da organização antiaborto HazteOir.org concentraram-se em frente à sede do Governo, o Palácio de La Moncloa, para pedir a anulação da lei actualmente em vigor, o mais rapidamente possível.

Essa lei, que entrou em vigou em Julho de 2010, permite que as jovens maiores de 16 anos possam abortar sem informar os pais, o que gerou uma forte polémica em Espanha. E estabelece ainda que a gravidez pode ser interrompida livremente até às 14 semanas, ou até às 22 em caso de risco de vida para a mãe ou anomalias graves no feto.

De acordo com a legislação anterior a 2010 era necessário alegar um motivo para a realização de um aborto que passasse por violação, risco para a mãe ou malformação do feto.

Durante a manifestação junto à sede do Governo, o presidente da HazteOir.org, Ignacio Arsuaga, entregou uma carta endereçada a Rajoy na qual é defendido que “o aborto não é uma opção própria de uma sociedade civilizada, tal como não foi a escravatura no seu tempo”.

O anúncio da vice-presidente do Governo espanhol sugere uma revisão dos prazos na lei do aborto, bem como uma alteração do acesso à interrupção voluntária da gravidez por parte de menores, adiantou o El País

Fonte: Jornal PUBLICO 

Uma britânica foi forçada a passar três meses de cama, com seus pés a um nível acima da cabeça, para evitar um aborto espontâneo.inclinada

O procedimento foi adotado por Donna Kelly, de 29 anos, depois que exames mostraram que ela corria o risco de sofrer um terceiro aborto.

Uma especialista do Hospital Universitário de Coventry (região central da Grã-Bretanha) a aconselhou a usar a força da gravidade para reduzir esse risco, sugerindo que ela ficasse deitada em uma cama inclinada.

"No início, me sentia enjoada e com constantes dores de cabeça", diz Kelly.

Mas o sacrifício valeu a pena: após cerca de oito meses e meio de gravidez, nasceu a pequena Amelia, que já recebeu alta do hospital

Condição rara

Kelly despertou a preocupação dos médicos quando um exame, na 20ª semana de gravidez, apontou que ela corria o risco de sofrer um aborto tardio - a jovem já havia tido o mesmo problema duas vezes desde 2007, quando nasceu seu primogênito, Joshua.

inclinadafamiliaA professora Siobhan Quenby, especialista em abortos recorrentes do Hospital Universitário de Coventry, aconselhou Kelly a deitar-se na cama, com seus pés inclinados para cima durante três meses, durante as 24 horas de cada dia. Ela só se levantava para ir ao banheiro.

"Donna tinha uma condição rara. O tratamento, ainda que pareça estranho, é muito eficiente", disse a médica.

Para Kelly, o mais difícil foi "passar tanto tempo longe de Joshua".

"Mas três meses longe dele valeram a pena para dar-lhe uma irmã", afirmou.

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