Espiritualidade

Espiritualidade (74)

Quinta, 13 Mai 2010 19:39

Santa Gianna Beretta Molla

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Gianna Beretta Molla (1922-1962)

Santa Gianna com bebê no colo

Gianna Beretta nasce em Magenta (Milão, Itália) aos 04 de outubro de 1922. Desde sua primeira juventude, acolhe plenamente o dom da fé e a educação cristã, recebidas de seus ótimos pais. Esta formação religiosa ensina-lhe a considerar a vida como um dom maravilhoso de Deus, a ter confiança na Providência e a estimar a necessidade e a eficácia da oração.

Durante os anos de estudos e na Universidade, enquanto se dedicava diligentemente aos seus deveres, vincula sua fé com um compromisso generoso de apostolado entre os jovens da Ação Católica e de caridade para com os idosos e os necessitados nas Conferências de São Vicente. Laureada em medicina e cirurgia em 1949 pela Universidade de Pavia (Itália), em 1950 abre seu consultório médico em Mêsero (nos arredores de Milão). Especializa-se em pediatria na Universidade de Milão em 1952 e, entre seus clientes, demonstra especial cuidado para as mães, crianças, idosos e pobres.

Enquanto exercia sua profissão médica, que a considerava como uma «missão», aumenta seu generoso compromisso para com a Ação Católica, e consagra-se intensivamente em ajudar as adolescentes. Através do alpinismo e do esqui, manifesta sua grande alegria de viver e de gozar os encantos da natureza. Através da oração pessoal e da dos outros, questiona-se sobre sua vocação, considerando-a como dom de Deus. Opta pela vocação matrimonial, que a abraça com entusiasmo, assumindo total doação «para formar uma família realmente cristã».

Inicia seu noivado com o engenheiro Pedro Molla. Prepara-se ao matrimônio com expansiva alegria e sorriso. Ao Senhor tudo agradece, e ora. Na basílica de São Martinho, em Magenta, casa aos 24 de setembro de 1955. Transforma-se em mulher totalmente feliz. Em novembro de 1956, já é a radiosa mãe de Pedro Luís; em dezembro de 1957 de Mariolina e, em julho de 1959, de Laura. Com simplicidade e equilíbrio, harmoniza os deveres de mãe, de esposa, de médica e da grande alegria de viver.

Em setembro de 1961, no final do segundo mês de gravidez, vê-se atingida pelo sofrimento e pela dor. Aparece um fibroma no útero. Antes de ser operada, embora sabendo o grave perigo de prosseguir com a gravidez, suplica ao cirurgião que salve a vida que traz em seu seio e, então, entrega-se à Divina Providência e à oração. Com o feliz sucesso da cirurgia, agradece intensamente a Deus a salvação da vida do filho. Passa os sete meses que a distanciam do parto com admirável força de espírito e com a mesma dedicação de mãe e de médica. Receia e teme que seu filho possa nascer doente e suplica a Deus que isto não aconteça.

Alguns dias antes do parto, sempre com grande confiança na Providência, demonstra-se pronta a sacrificar sua vida para salvar a do filho: «Se deveis decidir entre mim e o filho, nenhuma hesitação: escolhei - e isto o exijo - a criança. Salvai-a». Na manhã de 21 de abril de 1962 nasce Joana Manuela. Apesar dos esforços para salvar a vida de ambos, na manhã de 28 de abril, em meio a atrozes dores e após ter repetido a jaculatória «Jesus eu te amo, eu te amo» morre santamente. Tinha 39 anos. Seus funerais transformaram-se em grande manifestação popular de profunda comoção, de fé e de oração. A Serva de Deus repousa no cemitério de Mêsero, distante 4 quilômetros de Magenta, nos arredores de Milão (Itália).

«Meditata immolazione» (imolação meditada), assim Paulo VI definiu o gesto da Beata Gianna recordando, no Ângelus dominical de 23 de setembro de 1973, «uma jovem mãe da Diocese de Milão que, para dar a vida à sua filha sacrificava, com imolação meditada, a própria». É evidente, nas palavras do Santo Padre, a referência cristológica ao Calvário e à Eucaristia.

Foi beatificada por João Paulo II no dia 24 de abril de 1994, no Ano Internacional da Família.


Fonte: www.vatican.va

Segunda, 11 Abril 2011 20:28

Testemunho: não é bom “morar junto”

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Cara Dra. ___,

Sinta-se à vontade para compartilhar minha história com outros casais que estejam vivendo juntos, de modo que possam também ver como pode ajudar seu amor a crescer, se passarem a morar separados. Por favor, nunca pare com o trabalho na “Sex Respect”!

Meus próprios pais se divorciaram há 15 anos, por isso eu estava determinada a não me entregar de cara em um casamento. Foi por isso que eu me mudei para uma casa para morar com o Jim, para que pudéssemos desenvolver nosso relacionamento, e conhecer melhor um ao outro primeiro... assim eu pensava.

A coisa foi de maravilhosa a terrível em apenas quatro meses. Eu estava me anulando para fazê-lo feliz. Eu me sentia insegura sempre que havia o menor problema no relacionamento. E eu estava usando o sexo de uma maneira que era falsa para mim. A relação sexual era minha maneira de afirmar, para mim mesma, que “o relacionamento ainda está firme”. Era o meu modo de dizer: “fique comigo, eu sou boa para você!” (mesmo quando o sexo não era assim tão bom), e de tentar me convencer de que “ele ainda me ama”.

As perguntas importantes nunca foram respondidas, coisas como: “E se aparecesse um bom emprego em outro estado?”, ou: “E se ele decidir voltar a estudar?”, ou: “A pílula está me deixando depressiva – eu devo parar de tomar?”. Nós dois sempre acabávamos voltando para a cama de novo, sem resolver as coisas. Eu cheguei ao ponto de ter vontade de gritar: “Pare com o sexo, eu só quero que você converse comigo!”.

Depois de ouvir suas palestras sobre castidade, eu pensei que a castidade poderia ser melhor do que a insegurança, baixa-estima e vazio que eu estava sentindo por conta desse relacionamento. Então eu falei para o Jim que gostaria de sair, me mudar, e repensar as coisas. Eu queria que ele realmente me enxergasse, e me ouvisse como pessoa, algo que o nosso envolvimento sexual tinha dificultado muito a ele. Eu queria amizade e perspectivas.

Devo dizer que depois do “choque inicial”, Jim aceitou o desafio. Nós passamos um ano inteiro nos conhecendo melhor, de todos os modos possíveis (menos na cama). Devemos ter gasto mais de mil horas só conversando! E eu sabia que não estava entrando em alguma coisa só por querer ser como todo mundo, por necessidade ou carência afetiva: eu estava exercitando a verdadeira inteligência sexual. Isso me deu um novo respeito para comigo mesma, e para com Jim.

Nós vamos nos casar. Levou um tempo, mas agora sabemos que nosso amor é real, e estamos comprometidos um com o outro para a vida toda.

Fonte: http://vidaecastidade.blogspot.com/

VISITA ÀS CRIANÇAS INTERNADAS NA SEÇÃO DE PEDIATRIA
DA POLICLÍNICA GEMELLI DE ROMA

DISCURSO DO PAPA BENTO XVI

Quarta-feira 5 de Janeiro de 2011

 

Senhor Cardeal
queridos Sacerdotes
Autoridades académicas
dirigentes, pessoal médico
e paramédico
queridas crianças, pais, amigos!

Por que vim aqui hoje, no meio de vós, no dia em que começamos a celebrar a Solenidade da Epifania? Antes de tudo, para dizer obrigado. Obrigado a vós, crianças, que me recebeis: gostaria de dizer que vos amo e estou próximo de vós com a minha oração e o meu afecto, para vos dar a força de enfrentar a doença. Gostaria também de agradecer aos vossos pais, aos parentes, aos Dirigentes e a todos os funcionários da Policlínica, que com competência e caridade cuidam do sofrimento humano; em particular, gostaria de agradecer à equipa desta secção de Pediatria e do Centro de tratamento das crianças com espinha bífida. Abençoo as pessoas, o empenho e estes ambientes, onde se exerce de modo concreto o amor para com os pequeninos e os mais carentes.

Queridas crianças e jovens, quis encontrar-me convosco também para fazer como os Magos, como vós fizestes: os Magos levaram alguns dons a Jesus — ouro, incenso e mirra — para lhe manifestar adoração e afecto. Hoje também eu vos trago um dom, exactamente para que sintais, através de um pequeno sinal, a simpatia, a proximidade e o afecto do Papa. Mas gostaria que todos, adultos e crianças, neste tempo de Natal, recordássemos que o maior dom foi Deus quem ofereceu a cada um de nós.

Olhemos a gruta de Belém, quem vemos no presépio? Quem encontramos? Maria e José, mas sobretudo um menino pequeno, carente de atenção, de cuidados e de amor: aquele menino é Jesus, é o próprio Deus que quis vir sobre a terra para nos mostrar quanto nos quer bem, é Deus que se fez menino como vós, para vos dizer que está sempre ao vosso lado e para dizer a cada um de nós que cada criança tem o seu rosto.

Antes de concluir, não posso deixar de dirigir uma saudação cordial a todos os funcionários e aos que estão internados neste grande Hospital. Encorajo as diversas iniciativas de bem e de voluntariado, assim como as instituições que qualificam o empenho ao serviço da vida; nesta circunstância penso em particular no Instituto Científico Internacional «Paulo vi», que tem como finalidade promover a procriação responsável.

Obrigado de novo a todos! O Papa ama-vos!

Sexta, 14 Mai 2010 04:34

Salvos do aborto

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Salvos do aborto: o testemunho surpreendente por trás de quatro “resgatados” pelo movimento pró-vida
Comentário de David Bereit, coordenador nacional de 40 Dias pela Vida

26 de outubro de 2009 (Notícias Pró-Família) — As palavras de uma conselheira na calçada faladas a uma mulher que estava entrando numa clínica de aborto em Dallas, Texas, resumiram as coisas com muita precisão. “Sei que o bebê não é o problema”, disse a conselheira, “mas é a situação em que você está”. A mulher recebeu as informações da conselheira, mas entrou na clínica — enquanto os participantes da vigília de 40 Dias pela Vida oravam por ela e seu bebê.

Uma hora mais tarde, a mulher saiu da clínica, com lágrimas nos olhos. Ela era casada, disse, mas estava pensando em abortar — embora não soubesse o motivo por que a situação chegara a esse ponto. Mas quando ela viu pessoas orando, ela sabia que o aborto não era a resposta, e que, aliás, era sua situação que era o problema, não o bebê.

Há dois outros testemunhos de Dallas com um tema semelhante — e o mesmo resultado.

A mulher entrou na clínica — e saiu 30 minutos depois, dizendo às pessoas na calçada que ela estava assustada, e que as condições da clínica eram preocupantes. Ela foi em vez disso convidada a ir a um lugar muito limpo, a clínica do outro lado da rua — um centro pró-vida de apoio a mulheres grávidas. Ela pôde ver que havia ajuda disponível, e escolheu vida para seu bebê.

Um curto tempo depois, um casal entrou na clínica de aborto, mas saiu 40 minutos depois. A mulher estava de cabeça baixa e parecia muito aborrecida. Ela também disse às pessoas na vigília que estava assustada. Mas à medida que ela ficava observando as pessoas orando na calçada, ela se animou e rejeitou o aborto como “solução” para seus problemas.

A escolha da vida — uma bênção que Deus proveu. 411 pessoas fizeram essa escolha na campanha de 40 Dias pela Vida de outono até agora!
Eis o testemunho por trás de outra dessas bênçãos:
Uma mãe em Atlanta, Georgia, foi orar na vigília 40 Dias pela Vida com suas filhas de 7 e 10 anos de idade. Na época, elas eram as únicas em frente da clínica. Mas depois que Paige explicou para suas meninas o motivo por que elas estavam ali, elas todas começaram a orar e cantar.

Quando uma mulher saiu do seu carro e caminhou em direção da clínica, uma das meninas disse: “Vamos cantar ‘Jesus Loves Me’ (Cristo Tem Amor por Mim)”.

“Elas pareciam tão meigas”, disse Paige. “Sei que a senhora poderia escutá-las”.
Um pouco mais tarde, parou um carro, de onde saiu um homem, que queria conversar. “Dava para ver que ele estava irado”, disse Paige, e ele se virou fazendo um comentário ameaçador antes de ir embora.

“Eu disse às meninas o que Jesus declarou: ‘Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.’ Mas era duro ficar ali”.

Foi muito bom que elas ficaram! A mulher para quem as meninas tinham cantado antes saiu da clínica, caminhando em direção ao estacionamento — o tempo todo olhando para uma placa com o número de serviço pró-vida de aconselhamento para mulheres grávidas. Ela pegou seu celular e fez a ligação.

Quando a mulher dirigiu seu carro para fora do estacionamento, ela fez questão de olhar direto para as meninas, dando sinal de aprovação e balançando a cabeça com um expressivo “sim”. Ela estava sorrindo para elas, como se parecesse que ela tivesse estado chorando.
“As meninas ficaram emocionadas”, disse Paige. “De fato, não temos ideia do bem que pode vir de pessoas que ficam do lado de fora das clínicas”.

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

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