Cara Dra. ___,
Sinta-se à vontade para compartilhar minha história com outros casais que estejam vivendo juntos, de modo que possam também ver como pode ajudar seu amor a crescer, se passarem a morar separados. Por favor, nunca pare com o trabalho na “Sex Respect”!
Meus próprios pais se divorciaram há 15 anos, por isso eu estava determinada a não me entregar de cara em um casamento. Foi por isso que eu me mudei para uma casa para morar com o Jim, para que pudéssemos desenvolver nosso relacionamento, e conhecer melhor um ao outro primeiro... assim eu pensava.
A coisa foi de maravilhosa a terrível em apenas quatro meses. Eu estava me anulando para fazê-lo feliz. Eu me sentia insegura sempre que havia o menor problema no relacionamento. E eu estava usando o sexo de uma maneira que era falsa para mim. A relação sexual era minha maneira de afirmar, para mim mesma, que “o relacionamento ainda está firme”. Era o meu modo de dizer: “fique comigo, eu sou boa para você!” (mesmo quando o sexo não era assim tão bom), e de tentar me convencer de que “ele ainda me ama”.
As perguntas importantes nunca foram respondidas, coisas como: “E se aparecesse um bom emprego em outro estado?”, ou: “E se ele decidir voltar a estudar?”, ou: “A pílula está me deixando depressiva – eu devo parar de tomar?”. Nós dois sempre acabávamos voltando para a cama de novo, sem resolver as coisas. Eu cheguei ao ponto de ter vontade de gritar: “Pare com o sexo, eu só quero que você converse comigo!”.
Depois de ouvir suas palestras sobre castidade, eu pensei que a castidade poderia ser melhor do que a insegurança, baixa-estima e vazio que eu estava sentindo por conta desse relacionamento. Então eu falei para o Jim que gostaria de sair, me mudar, e repensar as coisas. Eu queria que ele realmente me enxergasse, e me ouvisse como pessoa, algo que o nosso envolvimento sexual tinha dificultado muito a ele. Eu queria amizade e perspectivas.
Devo dizer que depois do “choque inicial”, Jim aceitou o desafio. Nós passamos um ano inteiro nos conhecendo melhor, de todos os modos possíveis (menos na cama). Devemos ter gasto mais de mil horas só conversando! E eu sabia que não estava entrando em alguma coisa só por querer ser como todo mundo, por necessidade ou carência afetiva: eu estava exercitando a verdadeira inteligência sexual. Isso me deu um novo respeito para comigo mesma, e para com Jim.
Nós vamos nos casar. Levou um tempo, mas agora sabemos que nosso amor é real, e estamos comprometidos um com o outro para a vida toda.
Fonte: http://vidaecastidade.blogspot.com/
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