A pequena Audrina nasceu com uma doença congênita rara. 90% dos bebês que sofrem com o problema são natimortos ou morrem dias depois do nascimento.
A americana Ashley Cardenas estava feliz da vida com a notícia de sua gravidez. Até que na 16ª semana de gestação, durante um exame de rotina, ela descobriu que sua filha sofria de uma doença congênita rara chamada ectopia cordis, na qual o coração é formado para fora do tórax.
A doença afeta uma em cada oito milhões de bebês e cerca de 90% são natimortos ou morrem dias depois após o nascimento. Então, ela recebeu três opções: abortar o bebê, levá-la a termo sabendo que ela iria morrer logo em seguida ou permitir que os médicos abrissem um buraco no peito da bebê para que o coração crescesse.
Ashley decidiu pela terceira opção e disse ao jornal americano Houston Chronicle que sua escolha foi muito difícil. “Você nunca sabe como vai agir até se deparar com essa situação e ter que tomar essa decisão”, disse ela ao periódico.
A pequena Audrina nasceu há cinco semanas e os médicos do Hospital Infantil do Texas, em Houston, conseguiram colocar o coração do recém-nascido em seu peito durante uma cirurgia que durou seis horas.
A criança se recupera bem e os médicos estão otimistas. Ashley considera que a recuperação da filha seja um milagre.
Ela ainda vai ter que passar por outras cirurgias para recuperar os defeitos de seu coração e fazer check-ups ao longo da vida.
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Fonte: Revista Crescer
Terça, 29 Janeiro 2013 11:33
Milagre: Bebê nasce com coração que bate fora de seu corpo e sobrevive após cirurgia
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