A despeito da lacônica nota publicada no Diário de Pernambuco, no domingo, 2 de outubro, pela manhã Recife – uma vez mais – disse sim à vida. Foi a quinta edição da marcha arquidiocesena na Av. Boa Viagem. Onde, mais uma vez, tive a graça de estar presente.
Fonte: www.deuslovult.org
O percurso – de um pouco antes do Castelinho até um pouco depois do Primeiro Jardim – é de aproximadamente 2km. Às nove da manhã, saíamos atrás do primeiro dos trios elétricos. No total, eram cinco. Músicas religiosas enchiam a orla; a avenida, estava tomada de paróquias e de movimentos, que atenderam ao chamado da Arquidiocese para clamar contra o aborto e em defesa da vida humana desde a concepção até a morte natural.
Lá pela metade do percurso, o secretário do sr. Arcebispo sobe em um dos trios. “Já somos mais de cem mil pessoas”, ele diz. A avenida aplaude. Entre músicas e orações, caminhávamos sob o sol quente. As camisas e as faixas identificavam a nossa luta – diziam o quê reivindicávamos. Jovens e velhos, pais e crianças, todos doávamos a nossa manhã de domingo para, com a nossa presença, defender os direitos daqueles que não podem se defender sozinhos. Dos mais indefesos entre os mais indefesos.
Éramos muitos – na verdade, somos muitos. E movimentos assim são importantes porque colocam as coisas em sua verdadeira perspectiva – e mostram ao mundo que, a despeito de serem os inimigos do gênero humano que possuem vez e voz, há uma multidão que ainda não enlouqueceu e ainda possui verdadeiros valores morais. Há pessoas que não aceitam a cantilena imoral dos meios de comunicação oficiais. E estas estão cada vez mais dispostas (graças a Deus!) a se fazerem ouvir.
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