Segundo informa a CNBB, Dom Eduardo destacou a importância da fé na vida das pessoas e a necessidade do cristão vivê-la com participação na vida comunitária.
“Não basta dizer que tem fé, se não tem vida comunitária. A vida de Igreja é essencial para a fé”, disse.
Para o bispo, a fé precisa de condições favoráveis para se sustentar. “A fé é adesão pessoal a Deus; é assentimento livre a tudo que Deus criou. Ela necessita indiscutivelmente de condições favoráveis, e a Igreja é o espaço para alimentar a fé”, afirmou.
Dom Eduardo denunciou o relativismo e o laicismo que ameaçam a fé. “Partimos da consciência de que vivemos num contexto de esquecimento de Deus. Há um laicismo difundido que quer eliminar Deus da vida pública e privada”.
Ele enfatizou que o respeito à diversidade não elimina o reconhecimento de que a sociedade é religiosa.
“A dimensão religiosa é natural no ser humano e não um detalhe que possa ser tirado”. “Quanto menos ética cristã, mais fácil cair nos mecanismos que acabam com nossa liberdade”, acrescentou o bispo.
Dom Eduardo condenou o relativismo, que “gera insegurança”. “O relativismo que se propaga é um mal que precisa ser banido com veemência”.
O bispo defendeu, ainda, o uso correto da ciência e criticou “alguns que se dizem cientistas e querem provar que Deus não existe”.
“A ciência, enquanto organização da razão para a busca de qualidade da vida, é sagrada, e a Igreja caminha com a ciência. A Igreja foi responsável pela organização e dinamismo de muitas das ciências, mas é contra a manipulação feita por alguns que se dizem cientistas”, disse.
Três jovens deram breve testemunho sobre como viver a fé nas suas dimensões pessoal, comunitária e social. Todos destacaram a importância da fé na vida das pessoas.
Durante a catequese, vários padres atenderam as confissões dos jovens. A catequese terminou com missa presidida por Dom Eduardo Pinheiro.
Fonte: Zenit