A verdadeira discriminação é contra as mães
"A verdadeira discriminação não é contra as mulheres, mas contra as mães. Hoje as mulheres conseguem crescer nos postos de trabalho, mas são penalizadas e discriminadas quando pedem tempo e espaço para estar do lado dos bebês".
Foi o que disse Constanza Miriano, durante um encontro realizado sexta-feira 24 de fevereiro na Paróquia Regina em Monteverde Vecchio, em Roma.
Como apresentação escreveu no seu blog http://costanzamiriano.wordpress.com/about/ “Costanza Miriano nasceu em Perugia há 41 anos e vive em Roma. Esposa e mãe de quatro seres que de forma otimista e descuidada definiria crianças, duas de raça masculina e duas femininas, certa vez foi graduada em Literatura Clássica, mas atualmente estuda os quadros negros”.
"Aspirante dona de casa, é hoje jornalista da RAI, tg3 nacional. É católica fervorosa, e, convencida de que só se chega ao céu por recomendação, busca sempre os principais canais para chegar ao Chefe Supremo. Viu que a missa e o terço é o que melhor funcionam".
"Não há muito mais a acrescentar ao seu currículo, exceto que correu diversas maratonas, que depois foi útil para gerenciar uma grande família. "Case e seja submissa" é seu primeiro livro"
Em uma sala cheia de pessoas, Constanza Miriano explicou as razões e os conteúdos do seu escrito: "Se casar seja submissa - Prática extrema para mulheres sem medo", publicado pela Vallecchi.
Este é um livro que está criando grandes discussões em redações e gerações, admirado e criticado por jornalistas que cobrem a cultura. Foi muito vendido, 20.000 exemplares já esgotados, um número que para a autora do seu primeiro livro é um sucesso absoluto.
A tese é altamente controversa. Relendo a carta aos Efésios de São Paulo, Miriano tenta explicar aquele "Esposas sejam submissas aos seus maridos", de uma forma leve, irônica, inteligente. Com tons graciosos e femininos, mas com identidade e valores fortes.
Usando a forma literária de 'cartas para suas amigas”, a autora usa histórias reais para contar a idéia cristã de ser uma feliz mulher, esposa e mãe.
São as mulheres que falam, mas o objetivo do livro é o de desafiar o homem a voltar para si, renovando as suas responsabilidades de homem e de chefe da família.
Disse Miriano, que a melhor maneira de convencer o marido a desempenhar um papel integral como pai e marido é o de confiar nele, de mostrar o lado mais sábio, paciente e submisso da mulher.
Quando a mulher faz isso, o homem não resiste. "E não é uma tática hipócrita - disse Miriano - mas a bela natureza do gênio feminino".
"Só redescobrindo a verdadeira natureza de homens e de mulheres, os filhos vão compreender e amarão a família e a procriação", acrescentou Miriano.
A parte mais engraçada da noite foi quando se aproximaram diversos maridos de mulheres que tinham lido o livro da Miriano, todos felizmente reconciliados e contentes de poder viver com mulheres confiadas e colaboradoras.
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É possível comprar o livro clicando nesse link:
Antonio Gaspari
[Tradução Thácio Siqueira]
FOnte: Zenit
Mexer na família traz danos ao bem comum, diz Cardeal
Segundo D. Odilo Scherer, Igreja não deixa de afirmar valor e importância da família
Mexer no patrimônio que é a família, com medidas como a facilitação do divórcio e o “casamento gay”, traz danos ao bem comum.
É o que afirma o arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, em artigo desta semana no jornal O São Paulo, ao comentar fatos que envolveram o tema da família nesses últimos dias.
Ao recordar que o Congresso Nacional aprovou uma emenda constitucional que facilita o divórcio no Brasil, criando a possibilidade de obtê-lo imediatamente, o arcebispo questiona se se tratou realmente de um “avanço” na legislação brasileira, como muitos disseram.
“A argumentação geralmente usada para justificar o divórcio e o seu apressamento é a não interferência do Estado nas questões da vida privada; é a pretensão da total ‘privatização’ do casamento. Mas a Igreja não vê as coisas desse jeito”, afirma Dom Odilo.
Evidentemente – prossegue o cardeal –, “há muito de privado no casamento, mas nem tudo se resolve como questão da vida privada dos cônjuges, uma vez que o casamento dá origem a uma instituição, a família, e tem implicações para terceiros e para a sociedade toda”.
“Como ficam os filhos no caso dos divórcios instantâneos? Até mesmo uma boa legislação para assegurar o bem deles não resolve tudo, pois nas relações familiares há bens que escapam à legislação, como afetos, sentimentos e outros detalhes do convívio familiar”, afirma.
Outro fato preocupante, segundo o cardeal, foi a aprovação, pelo Parlamento Argentino, do chamado “casamento gay”.
“A legalização civil da união de pessoas do mesmo sexo, que vem sendo chamada indevidamente de ‘casamento’, acaba sendo equiparada, de fato, ao casamento e à família natural e tradicional”, diz Dom Odilo.
“O fato de ter isso acontecido na Argentina, e não no Brasil, nada muda no nível de preocupação; em Brasília tramitam propostas de lei com o mesmo objetivo”, recorda.
Segundo o arcebispo, quando a sociedade e o Estado “descuidam, desprotegem e até agridem diretamente a família baseada no casamento entre um homem e uma mulher, de acordo com a natureza e no sentido tradicional, estão minando suas próprias bases”.
Dom Odilo assinala que a afirmação de que a família é a célula básica da sociedade continua verdadeira, apesar das teorias e ideologias contrárias.
“Estudos sociológicos sérios feitos recentemente na Itália e no Brasil demonstraram que o Estado tem muito menos problemas a resolver quando protege e promove a família.”
“E onde isso não acontece – destaca o purpurado –, o Estado e a sociedade têm muita dor de cabeça com a educação, a criminalidade, a violência e a promoção da boa ordem, da solidariedade e da paz social.”
A família “é um imenso bem social, por isso precisa ser bem amparada e protegida. O Papa João Paulo II qualificou a família como ‘patrimônio da humanidade’. Mexer nesse patrimônio traz danos ao bem comum”, afirma o cardeal.
Fonte: Zenit
Paróquia de Brasília realizará ciclo de estudos em Bioética
A Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe (311/312 sul) realizará, a partir de 5 de março, um ciclo de estudos sobre Bioética. O curso acontecerá em todas as primeiras segundas-feiras do mês, às 20 horas. A programação está muito interessante. Confira abaixo, programe-se e participe!
Mais informações:
(61) 3245-2688
www.paroquiadeguadalupe.com.br
Mais de 500 lideres nos Estados Unidos assinam declaração contra o mandato abortista de Obama
Mais de 500 lideres religiosos dos Estados Unidos assinaram a declaração com o título: “Inaceitável” (Unacceptable) na qual repulsam o mandato abortista da administração Obama que obriga os empregadores a pagar planos de saúde que cobrem a anticoncepção, a esterilização e pílulas abortivas.
A declaração que leva a assinatura de líderes de todo o território norte americano, critica também a tentativa de Barack Obama de "remendar" o mandato para fazê-lo mais “adequado” à liberdade religiosa.
Dentre os líderes que assinaram está o, recentemente criado Cardeal Timothy Dolan, Arcebispo de Nova Iorque e o Presidente da Conferência de BisposCatólicos dos Estados Unidos (USCCB), além de diversos líderes protestantes, ortodoxos, judeus, muçulmanos dentre outros, incluindo vários liberais e catedráticos.
O texto, divulgado pelo Fundo Becket para a Liberdade Religiosa, aponta, dentre outras coisas, que a tentativa de “remendo” de Obama “não muda o conteúdo moral da proposta em nada e fracassa ao tentar revogar o assalto à liberdade religiosa e ao direito à objeção de consciência que originaram essa controvérsia.”
Segundo a norma modificada, "o governo ainda obriga as instituições religiosas e seus indivíduos a comprarem planos de saúde que incluem os mesmos serviços” que promovem a cultura de morte.
Os líderes lembram a necessidade de reverter esse mandato e reiteram à administração que as instituições religiosas “estão comprometidas em sua missão religiosa e como tais, gozam das proteções da Primeira Ementa” que garante a liberdade de culto.
A declaração foi redigida pela professora Mary Ann Glendon, da Escola de Leis da universidade de Harvard, o professor Robert P. George da Universidade de Princeton; Yuval Levin e Hertog Fellow do Ethics and Public Policy Center; o professor O. Carter Snead de Notre Dame; e John Garvey, Presidente da Catholic University of America.
Entre os assinantes estão o rabino David Novak da Universidade de Toronto, o catedrático muçulmano Shaykh Hamza Yusuf; o catedrático da Universidade de Chicago, Jean Bethke Elshtain;o famoso catedrático em liberdade Religiosa e conhecido litigante, Michael McConnell da Stanford Law School; e o Arcebispo Joseph Kurtz, Vice-presidente da USCCB.
Thomas Pangle da Universidade do Texas; o rabino Meir Soloveichik da Yeshiva University; o Arcebispo da Filadelfia, Dom Charles J. Chaput; o líder evangélico Charles Colson; o arcebispo Peter Akinola, ex-primaz anglicano da Nigéria; Paige Patterson, ex-presidente da Southern Baptist Convention; entre muitos outros também figuram como assinantes no documento.
Para ler a declaracão (em inglês), visite:
http://www.becketfund.org/wp-content/uploads/2012/02/Unacceptable-2-27-11am2.pdf
Fonte: ACI Digital
Médico adverte que Obama usa falácias para impor lei de saúde abortista
O médico Luis Raez, considerado um dos 20 melhores oncologistas do mundo e autor de mais de 70 livros e revistas de medicina em inglês, espanhol e português, criticou o Governo de Barack Obama por usar uma série de falácias para dizer que sua controvertida lei de saúde pró-aborto não atenta contra a liberdade religiosa nos Estados Unidos.
Em seu artigo "O Fim da Liberdade Religiosa nos Estados Unidos", Raez se referiu ao mandato da Secretaria Geral de Saúde de obrigar a todas as instituições, incluindo religiosas, prover e facilitar serviços de contracepção e esterilização aos seus empregados.
"Isto é tão grave que inclusive outros grupos religiosos protestantes e ortodoxos que geralmente estão a favor da contracepção, vêem nesta lei um precedente terrível que atenta contra a liberdade religiosa e sob esse princípio, estas Igrejas também se opõem a esta lei", indicou no texto enviado ao grupo ACI.
Nesse sentido, o médico denunciou as falácias usadas pelo Governo americano para confundir os opositores, como quando diz que "as Igrejas estão exoneradas deste requerimento de oferecer contracepção".
"Isto é falso porque para poder exonerar as Igrejas elas têm que provar que só servem e possuem trabalhadores de sua própria fé, o que é totalmente ridículo: acaso a Igreja Católica só serve os seus paroquianos? O que acontece todas as obras de caridade que se oferece, por exemplo, com os pobres de qualquer fé?", perguntou.
Do mesmo modo, o Dr. Raez indicou que é falso o dado que os médicos católicos não serão forçados a prescrever contraceptivos e abortivos, pois se no sistema de saúde se aprova como um serviço regular o uso de contraceptivos, os médicos que não façam uso deles podem terminar "sendo excluídos dos planos de saúde já que não prestam todos os serviços ‘fundamentais’ ou ‘requeridos pela lei’".
Raez reconheceu que a pílula abortiva RU486 não está coberta por esta norma, mas advertiu que existe uma proposta de lei para considerá-la como "contraceptivo de emergência", e se isto for aprovado a pílula "seria automaticamente adicionada à nova lei".
"Além disso a RU486 não é a única pílula controvertida, por exemplo: a Ulipristal (HRP 2000 ou ‘Ela’) é um fármaco análogo à RU486 e estaria sendo incluída dentro do mandato", acrescentou.
O médico também qualificou de "ridículo" o argumento da administração Obama de que com as novas apólices que cobrem a anticoncepção o número de gravidezes não desejadas cairia e portanto isto diminuiria o custo do sistema de saúde. "O governo que mostre pelo menos UM estudo que prove que esta medida é eficaz para esse propósito. Ademais há um risco aqui de tratar a gravidez como uma doença que deve ser prevenida a todo custo", exigiu.
"O Presidente Obama não vê o que acontece na Europa? As sociedades envelhecem por falta de crianças e têm problemas gigantescos com imigrações não desejadas ou com falta de trabalhadores jovens para sustentar a sociedade", advertiu.
Entretanto, o Dr. Luis Raez afirma que esta norma de saúde não deve causar surpresa porque a posição do Presidente Obama a favor do aborto é bem conhecida. "Desde que Obama estava em campanha eleitoral prometeu à Planned Parenthood’ que a legislação sobre "direitos reprodutivos" (isto inclui contracepção e aborto), seria parte primordial de sua agenda de reforma da saúde".
Finalmente, destacou que "mais de 150 Bispos nos EUA já se pronunciaram contra esta lei", e exortou os católicos a "protestarem em todos os foros possíveis contra este tipo de violação".
"Essa é a única maneira que nossos direitos vão a ser respeitados e devemos rezar para que o Presidente Obama se converta de coração e mude uma agenda de governo liberal e anti-vida por uma na que se promova a dignidade e se respeite a vida da pessoa humana desde sua concepção até sua morte natural", afirmou.
Fonte: ACI Digital
"A vocação ao amor nenhuma condição orgânica pode impedir"
O Papa Bento XVI esteve reunido neste sábado, 25, com os membros da Pontifícia Academia pela Vida, que realizam sua 18ª Assembleia Geral. O tema abordado pela Academia neste ano é: “Diagnose e terapia da infertilidade”. Em seu discurso, o Santo Padre comentou a temática escolhida para a assembleia.
De acordo com o presidente do dicastério vaticano, Dom Ignácio Carrasco de Paula, duas questões foram colocadas no centro da Assembleia. Uma delas são as consequências do aborto, a síndrome pós-abortiva. A outra, diz respeito a um problema pouco conhecido, mas de grande relevância, o dos bancos para a conservação do cordão umbilical, na perspectiva da utilização terapêutica das células-tronco.
Sobre o tema escolhido para a assembleia, Bento XVI considerou-o relevante. “Além de ter uma relevância humana e social, possui um peculiar valor científico e expressa a possibilidade concreta de um fecundo diálogo entre dimensão ética e pesquisa biomédica”, disse o Papa.
Em seu discurso, o Pontífice ressaltou que a Academia, “diante do problema da infertilidade do casal”, escolheu chamar atenção para a dimensão moral, procurando os caminhos para um correto diagnóstico e uma terapia que corrija as causas da infertilidade. Encorajou, portanto, “a honesta intelectualidade” do trabalho desse Instituto, que disse estar “a serviço do autêntico bem do ser humano”.
De acordo com o Papa, a Igreja tem encorajado a pesquisa médica tendo em vista que está atenta ao sofrimento dos casais que enfrentam a infertilidade. Contudo, ele ressaltou que a ciência não tem sempre condições de responder às necessidades de tantos casais e que a infertilidade não significa que o casal terá uma vocação matrimonial frustrada.
“A vocação ao amor é a vocação ao doar a si próprio, e isso nenhuma condição orgânica pode impedir. Portanto, onde a ciência não encontra resposta, a resposta que ilumina vem de Cristo”, disse Bento XVI.
O Pontífice concluiu renovando o auspício que o Concilio Vaticano II dirigiu aos pensadores e aos homens da ciência: “Felizes são aqueles que, possuindo a verdade, continuam a procurá-la, para renová-la, aprofundá-la, para doá-la aos outros” (Mensagem aos pensadores e cientistas, 8 de dezembro 1965: AAS 58 [1966 ], 12). (ED).
Fonte: Canção Nova
"Fraternidade e saúde pública" - Abertura da Campanha da Fraternidade 2012
O inicio da Quaresma abre a Campanha da Fraternidade no Brasil. O tema proposto para a Campanha deste ano é “Fraternidade e Saúde Pública” e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”, tirado do livro do Eclesiástico.
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A Quaresma é o tempo em que a liturgia da Igreja convida os fiéis a se prepararem para a Páscoa, mediante a conversão, com práticas de oração, jejum e esmola. E é justamente na Quarta-Feira de Cinzas, que acontece um dos principais eventos da Igreja Católica no Brasil, o lançamento da Campanha da Fraternidade.
O primeiro movimento regional, que foi uma espécie de embrião para a criação do atual modelo da “Campanha da Fraternidade”, foi realizado na cidade de Natal em 1962, por iniciativa do então Administrador Apostólico da cidade de Natal, dom Eugênio de Araújo Sales, Heitor de Araújo Sales e de Otto Santana. Esta campanha tinha como objetivo fazer “uma coleta em favor das obras sociais e apostólicas da arquidiocese, aos moldes de campanhas promovidas pela instituição alemã Misereor”, explicou dom Eugênio Sales, em entrevista a arquidiocese de Natal, em 2009.
Em 1963, envolvidos pelo Concílio Vaticano II, os bispos brasileiros fizeram o lançamento do Projeto da Campanha da Fraternidade para todo o Brasil. Dessa forma, na Quaresma de 1964 foi realizada a primeira Campanha em âmbito nacional.
A Campanha da Fraternidade está na sua 49ª edição, e seu principal objetivo é despertar a solidariedade das pessoas em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos e apontando soluções; mobilizando todas as comunidades católicas do país e procurando envolver outros segmentos da sociedade no debate do tema escolhido.
O texto base da CF-2012 foi dividido em três partes: a fraternidade e a saúde pública; que a saúde se difunda sobre a terra; Indicações para a ação transformadora no mundo da saúde.
O objetivo geral, citado no texto, é refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde.
Dentre os objetivos específicos se destaca: o disseminar o conceito de bem viver e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável; o alerta para a importância da organização da pastoral da Saúde nas comunidades: criar onde não existe, fortalecer onde está incipiente e dinamizá-la onde ela já existe, entre outros.
O secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, abrirá, na quarta-feira de Cinzas, 22, às 14h, na sede da Conferência, em Brasília (DF), a Campanha da Fraternidade-2012. O ministro da saúde, Alexandre Rocha Santos Padilha, confirmou sua presença.
Maria Emília Marega
Fonte: Zenit
Aborto e Eutanásia serão discutidos em audiência pública em SP
A comissão de juristas que elabora o anteprojeto de reforma do Código Penal brasileiro irá realizar audiência pública na próxima sexta-feira (24), em São Paulo. Segundo o presidente da comissão, ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), serão tratados preferencialmente temas relativos ao capítulo dos crimes contra a vida.
São esperadas centenas de cidadãos e representantes da sociedade civil para exporem suas ideias, que serão avaliadas posteriormente pela comissão. Mais de 40 entidades foram convidadas a enviarem representantes. Assuntos como a eutanásia, a ortotanásia e o aborto deverão polarizar as exposições. "Todas as contribuições serão levadas em conta pela comissão", afirmou o ministro Dipp.
A audiência ocorrerá às 14h, no Salão dos Passos Perdidos, 2º andar do Palácio da Justiça, no Tribunal de Justiça de São Paulo. O prazo para conclusão dos trabalhos da comissão é 31 de maio, quanto o texto será entregue ao presidente do Senado, José Sarney, para, aí sim, iniciarem-se os debates entre os parlamentares.
A comissão de reforma do Código Penal foi instalada em outubro de 2011. O atual Código é de 1940. Integram o grupo a ministra do STJ Maria Thereza de Assis Moura e os especialistas Antonio Nabor Areias Bulhões, Emanuel Messias de Oliveira Cacho, Gamil Föppel El Hireche, José Muiños Piñeiro Filho (desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), Juliana Garcia Belloque, Luiza Nagib Eluf, Marcelo André de Azevedo, Marcelo Leal Lima Oliveira, Marcelo Leonardo, René Ariel Dotti, Técio Lins e Silva e Luiz Carlos Gonçalves, que é o relator.
Leia mais:
http://www.stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=104771
Fonte: Paraná Online (grifo nosso)
Holanda lança equipe móvel de eutanásia no próximo mês
Na Holanda, foram anunciados planos para uma equipe móvel de eutanásia anteder a domicílio. A equipe seria a primeira no mundo a praticar esse tipo de procedimento, quando as famílias e médicos se recusam a dar drogas letais aos pacientes por motivos éticos.
As pessoas envolvidas na equipe afirmam que existem 2.700 suicídios assistidos por ano, mas a empresa afirma que a unidade significaria um extra de 1.000 pessoas escolhendo morrer.
A Associação Direito de Morrer, da Holanda, comenta que a unidade será a primeira de seis a trabalhar dentro das fronteiras, com pessoas as quais a família e os médicos se recusam a ajudar. A ideia é lidar com pessoas com doenças mentais ou demência em estado inicial.
Mas, de acordo com a Federação dos Médicos Holandeses, alguns pacientes que poderiam ser tratados acabariam tirando suas vidas desnecessariamente. “Nos piores casos, pessoas podem morrer sendo que podiam ter recebido outro tipo de ajuda”, afirma um porta-voz.
No começo dessa semana, o Arcebispo de Canterbury declarou que legalizar o suicídio assistido seria um “desastre”. O médico Rowan Williams comentou que uma mudança na lei significaria que a vida “seria declarada legalmente como não valendo ser vivida”
Fonte: Hypescience
Camisinhas femininas terão graves conseqüências na saúde de mulheres, alerta bispo peruano
Depois do anúncio das autoridades de saúde do Peru de distribuir massiva e gratuitamente preservativos femininos, o Presidente da Comissão de Vida e Família do Episcopado Peruano, Dom José Antonio Eguren, explicou que estes preservativos só terão graves conseqüências na saúde das mulheres.
Assim indicou o também Arcebispo de Piura e Tumbes em relação ao anúncio das autoridades de saúde o qual foi aplaudido pela decana do Colégio de Obstetras do Peru, Rosa Elena Lara Valderrama que considerou as camisinhas femininas como um "grande aporte" às mulheres e solicitou ainda que no governo peruano outros métodos anticoncepcionais com a "assessoria técnica" correspondente sejam difundidos.
Sobre as declarações da médica, Dom Eguren assinalou que é "penoso que pessoas responsáveis pela saúde distribuam irresponsavelmente preservativos, contribuindo ao mito de que o preservativo equivalente a ‘sexo seguro’".
"Acaso não sabe a decana (Lara) que graves enfermidades de transmissão sexual como a clamídia, podem ser transmitidas a pesar do preservativo?", questionou.
As camisinhas serão entregues nos estabelecimentos de saúde do país, de acordo ao "conselho" que recebam as pessoas nestes lugares sobre o tema.
O Presidente da Comissão de Vida e Família disse ademais que "a distribuição massiva de preservativos demonstrou ser um ato puramente político que só obtém o aplauso das feministas controlistas, com graves conseqüências para a saúde das mulheres peruanas".
"As camisinhas femininas –concluiu o bispo– incentivam às mulheres ao sexo irresponsável".
Fonte: ACI Digital