Brasil cede à pressão do Vaticano e muda texto final da Rio+20
O Brasil cedeu à pressão do Vaticano e tirou do novo projeto de texto final da Rio+20, apresentado na manhã desta terça-feira (19), a expressão "direitos reprodutivos", que designa a autonomia da mulher para decidir quando ter filhos.
Segundo Beatriz Galli, da ONG feminista Ipas, a exclusão do termo rompe uma promessa feita na noite de ontem (18) pela diplomacia brasileira, que tinha afirmado que mantê-lo era um compromisso com a Secretaria das Mulheres da Presidência.
A nova redação fala apenas em "saúde reprodutiva", referindo-se ao direito de acesso a métodos de planejamento familiar. Mantém as referências à Declaração de Pequim, de 1995, que, entre outros temas sobre igualdade de gêneros, trata de direitos sexuais femininos. O Vaticano, que tem status de observador na ONU, queria também tirar essas referências.
Em protesto contra o novo texto --que ainda está sendo analisado pelas delegações e terá que ser referendado pelos chefes de Estado--, as feministas farão uma manifestação hoje às 14h no Riocentro, sede da conferência na zona oeste do Rio.
A pressão da Santa Sé vinha desde o início das negociações do texto. A posição da Igreja Católica teve apoio explícito de Chile, Honduras, Nicarágua, Egito, República Dominicana, Rússia e Costa Rica.
Os quatro primeiros alegaram que não reconhecem "direitos reprodutivos", que relacionam à descriminalização do aborto, e que apoiam o "direito à vida". Os três últimos sugeriram acrescentar ao termo o qualificativo "de acordo com as leis nacionais".
Bolívia, Peru, México, Uruguai, Canadá, Islândia e EUA se pronunciaram em favor do texto original. O arcebispo Francis Chullikat, observador permanente do Vaticano na ONU, disse à Folha que não comentaria o tema enquanto as negociações estivessem em andamento.
Fonte: Folha.com
Eutanásia: qual é a hora certa de morrer?
Se por um lado defende-se a eutanásia por ela abreviar o sofrimento de um doente em estado terminal, por outro os contrários a ela argumentam que, com doença ou não, trata-se de uma vida que não pode ser tirada.
As primeiras discussões sobre eutanásia surgiram com os ingleses por volta de 1900. O atual capelão do Hospital das Clínicas em São Paulo, padre Anísio Baldessin, explicou que, nesta época, avaliava-se mais a questão do custo-benefício em manter um doente. Já na sociedade atual, a prática assume outra conotação.
“A conotação que a eutanásia assume hoje é de solucionar um problema, porém seria solucionar o problema de quem: da pessoa ou da sociedade?”, disse. O padre comentou ainda a diferença entre eutanásia, distanásia, ortotanásia e suicídio assistido, além de deixar um conselho para as famílias de doentes em estado terminal. Veja abaixo a íntegra da entrevista:
noticias.cancaonova.com - Desde quando existe a polêmica em torno da eutanásia e como ela foi sendo compreendida ao longo do tempo?
Pe. Anísio Baldessim– A eutanásia começa a ser discutida pelos ingleses por volta de 1900, em que se tinha a questão da Teoria da Evolução, de Darwin. Ele acreditava que abreviar a vida das pessoas que eram consideradas inúteis, ou seja, que não tinham uma perspectiva de colaboração para a sociedade, era benéfico para a sociedade. Alguns apoiavam, outros se questionavam se quem era inútil era a pessoa ou a sociedade. Então podemos dizer que, no começo, foi mais relacionado à questão de custo-benefício; era visto como se isso fosse proporcionar um bem para a sociedade, uma vez que não traria custos, ou seja, se a pessoa não pode produzir como é que a sociedade vai ter que arcar com os custos que essa pessoa produz? Hoje, para nós, isso veio à tona, em se tratando de hospitais e de questões de doenças, com o advento das Unidades de Tratamentos Intensivos (UTIs), a partir da década de 1950, em que a tecnologia começou a prolongar a vida. A conotação que a eutanásia assume hoje é de solucionar um problema, porém seria solucionar o problema de quem: da pessoa ou da sociedade? É o que se discute hoje.
noticias.cancaonova.com - Os pesquisadores utilizam também os termos distanásia e ortotanásia para determinar o fim da vida no caso de doentes terminais. Alguma dessas práticas é considerada correta sob o ponto de vista da bioética?
Pe. Anísio – Distanásia é o contrário da eutanásia. Eutanásia é tomar uma atitude que venha abreviar o sofrimento da pessoa. A distanásia é o prolongamento, seriam as chamadas “terapias inúteis”, que não vão proporcionar bem estar algum às pessoas e isso também é questionável. Aliás, hoje o que se discute muito é o que se pratica nos hospitais: a eutanásia ou a distanásia? Com o advento da tecnologia, o que se prolonga hoje é o sofrimento, e isso é decorrente do novo processo do morrer. Então hoje o que a gente percebe na nossa realidade é mais a distanásia do que propriamente a eutanásia. Falando num contexto bioético, o que seria correto é a ortotanásia, ou seja, a morte no momento certo. É preciso distinguir sim entre eutanásia e distanásia. Distanásia seria prolongar a vida de maneira indeterminada com sofrimentos e a ortotanásia seria não prolongar e nem abreviar, mas saber a hora certa. O grande desafio, e isso é o que os bioeticistas discutem, é qual é o momento certo de parar, existe esse momento? Na visão bioética, o correto seria nem a eutanásia nem a distanásia, mas sim a ortotanásia, a morte tranquila, sem sofrimento, sem abreviar e também sem prolongar deliberadamente.
noticias.cancaonova.com - Qual a diferença entre eutanásia e suicídio assistido? As pessoas confundem esses dois termos?
Pe. Anísio – Existe muita confusão. A eutanásia, na verdade, seria uma atitude direta, ou seja, dar um medicamente para que a pessoa morra mais rápido. É como o que o Dr. Morte fazia, ele fazia um procedimento que iria levar a pessoa à morte num período curto de tempo. O suicídio assistido seria o paciente desejar morrer e tomar algumas atitudes, como não comer, não beber, não tomar os remédios. A pessoa que cuida estaria vendo essa atitude, porém não tomaria nenhuma decisão, ficaria omisso diante de uma atitude que o próprio paciente está fazendo. Isso é considerado ético? Você não está provocando diretamente, você está assistindo o processo do morrer, é uma questão bastante complexa, porque quando a pessoa não quer viver, muitas vezes ela praticamente se entrega, talvez não tomando uma atitude direta, mas interiormente vai se desligando e se deprimindo e com isso acaba morrendo. Eu não sei se, concretamente, a pessoa que a assiste tem alguma coisa a fazer nesse sentido. Então eu acho que não dá pra saber se realmente é uma atitude ética aí nessa questão.
noticias.cancaonova.com - A explicação para a eutanásia acaba sendo o fim do sofrimento do paciente. Dessa forma, a morte acaba sendo encarada como uma solução. Esse entendimento que se tem da morte condiz com o significado cristão da morte?
Pe. Anísio – Para muitos realmente é a explicação. Agora se nós partirmos do princípio cristão, a morte pode ser uma solução de um problema, pode solucionar o problema do sofrimento. Esse entendimento está certo? Se nós recordarmos o próprio Papa João Paulo II, ele pediu para não ser levado para o hospital nos últimos momentos, porque ele queria morrer em casa. Aí nós podemos entender isso como uma eutanásia, uma abreviação da vida? Do ponto de vista cristão, e nisso a Igreja é até um pouco avançada, ela diz que, mesmo que a pessoa tenha todos os recursos, quando os recursos que serão usados trarão mais sofrimentos do que benefícios, você deveria deixar a pessoa, ou seja, quando os recursos tecnológicos trouxerem mais malefícios, mais sofrimento do que benefício, então isso seria correto.
noticias.cancaonova.com - A ética utiliza um termo técnico que é o chamado princípio do “duplo efeito”, em que a pessoa, movida por uma única intenção, pode ter um efeito desejado e um para-efeito indesejado. É o caso, por exemplo, em que se ministra uma alta dose de medicamento visando sanar o sofrimento do paciente, mas isso pode acabar causando a morte da pessoa. Isso é aceito pela Igreja? Como distinguir esse princípio do duplo efeito da eutanásia?
Pe. Anísio – Essa é uma questão muito complicada, porque a primeira intenção daquele que coloca em prática o princípio do duplo efeito é não provocar a morte, mas sim proporcionar um bem estar para aquele que sofre. Porém o primeiro efeito é inseparável do segundo. Ou seja, vai-se aplicar um medicamento para aliviar a dor e sofrimento, mas ao mesmo tempo ele pode antecipar um pouco a morte, porém, na visão cristã, com essa atitude não se está querendo abreviar a vida. Este é o princípio que está sendo levado adiante: não fazer o mal. Mas ao tentar fazer o bem, você pode causar um certo mal, mas nesse caso seria o que a gente chama de um cuidado paliativo, a pessoa não vai agir diretamente, mas sim de acordo com aquilo que é possível. Mas é uma questão muito complicada, porque você pode mascarar uma realidade.
noticias.cancaonova.com - O senhor, como atual capelão do Hospital das Clínicas de São Paulo, lida diretamente com doentes e também com suas famílias. Que conselho o senhor daria para que pessoas que enfrentam enfermidades possam lidar melhor com a situação, em especial no caso de doenças terminais?
Pe. Anísio – Isto é uma coisa importante. Nesse ano em que a Campanha da Fraternidade fala sobre saúde, tem uma parte em que ela fala “aprender o bem morrer”. O que nós precisamos entender é que a morte faz parte da vida. O meu pai, por exemplo, morreu fora do hospital, longe das tecnologias e eu achei isso muito bom, porque na verdade o que se prolonga não é a vida, mas sim o sofrimento da pessoa. Sempre que eu tenho a oportunidade de conversar com as famílias, eu digo que a melhor coisa é fazer com que a pessoa possa morrer perto daqueles que são importantes para ela. É claro que há esperança, mas em meio à esperança há sofrimento, eu sempre enfatizo muito isso para as famílias. Eu acho que nós precisamos entender que o morrer faz parte do processo natural da vida e nós temos que dar o direito para que a pessoa possa morrer, mesmo quando se trata daquele que amamos, deixar as pessoas dizerem adeus. Muitas pessoas me perguntam: “padre, mas será que é a hora do meu pai morrer, da minha mãe morrer?”. Para nós que amamos as pessoas nunca é hora. Nós precisamos aprender a arte do “bem morrer”. Nós fomos preparados e esperados para nascer e eu acho que nós precisamos aprender também a arte de “bem morrer”.
Fonte: Canção Nova
Frei Moser comenta uso de células-tronco em pesquisas
A ciência encontra-se em constante estado de evolução, buscando novos remédios, equipamentos e tratamentos que possam beneficiar pessoas que sofrem com alguma enfermidade. No entanto, um tipo de pesquisa, em especial, desperta polêmica na sociedade. Trata-se do uso de células tronco embrionárias em tratamentos terapêuticos.
As células-tronco podem ser adultas ou embrionárias. As primeiras já estão no próprio organismo, de forma que se pode dizer que o corpo humano está repleto de células-tronco adultas. A polêmica é em torno das células embrionárias.
Para o especialista em Bioética e também integrante da Comissão de Bioética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), frei Antônio Moser, o próprio termo utilizado para definir este tipo de célula é um equívoco.
“O melhor é falar de embrião, porque já não é mais uma célula. O embrião tem a sua identidade própria, tem o seu DNA próprio e original. Portanto, desde o momento da fecundação já não é mais uma célula”, explicou frei Moser.
Ética, Igreja e as células-tronco
O especialista enfatizou que a Igreja e a ética, de forma geral, não têm problema algum com as pesquisas com células-tronco adultas, desde que sejam feitas com competência, sem comercialização e respeitando os princípios éticos referentes à vida humana. Ele acredita que, nesse tipo de estudo, pode-se colocar expectativas porque seria algo bom para a sociedade. “Você então não estaria esperando a morte de alguém para que outro viva, mas estaria realmente propiciando a vida sem a morte de um doador”.
Já sobre o uso de células-tronco embrionárias, o especialista acredita que a prática é uma traição ao princípio básico do direito à vida em todas as suas etapas. Ele informou que até hoje, 10 anos depois da liberação de pesquisas com esse tipo de células, os cientistas não obtiveram resultados. “E nunca se vai conseguir, justamente porque o embrião não vai ser assimilado por nenhum outro organismo. Inclusive todas as tentativas fracassaram e houve também casos de tentativa, como nos Estados Unidos, em que o resultado foi a morte do receptor dessas células”, contou.
Riscos
Para além da questão ética, frei Moser destacou que o trabalho com os embriões nessa perspectiva propicia e leva à eugenia, o que implica na eliminação do embrião que possa, eventualmente, portar qualquer anomalia. Para o frei, isso é uma forma de buscar a vida apenas para os mais belos e mais fortes, por exemplo, o que contraria a visão cristã de vida.
“A nossa visão de vida cristã nos diz que todo ser que nasce tem que ser respeitado e o fato de haver deficiências é altamente positivo, no sentido de lembrar a todos nós a consciência da nossa fragilidade. Nós não somos ninguém. Nós somos tudo quando estamos em comunhão com Deus e com os irmãos, fora disso, somos seres muito frágeis”, contou o frei.
Outra implicação desse tipo de estudo, segundo ele, é o risco de manipulação e comercialização de embriões. O especialista contou, por exemplo, que já houve no Brasil um caso de mesclagem de óvulos de mulheres com idades diferentes, visando garantir a eficácia do resultado.
“Traduzindo, nós estaríamos no auge de uma manipulação completamente inaceitável. Você não sabe mais quem é o pai, quem é a mãe e qual o resultado”.
Legislação
No Brasil, em março de 2005, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei da Biossegurança com 352 votos favoráveis, 60 contrários e uma abstenção. Mas, para Frei Moser, ainda não se tem como ter o controle necessário para esse tipo de pesquisa. “Na prática, cada um faz o que bem entende, não tem mecanismos de controle. Como você vai controlar o que se passa dentro de um laboratório?”
O frei acredita que as pesquisas com células-tronco embrionárias podem, inclusive, constituir uma ameaça à degeneração da espécie humana, já que não há como saber quais serão os resultados genéticos. “É como se a natureza fosse mal feita e nós, que somos conhecedores do mecanismo secreto, somos capazes de gerar o perfeito. Isso é uma arrogância muito grande. Mexer com genes é simplesmente uma aventura que você não sabe nem como vai começar muito menos como vai acabar”.
Ele disse que os laboratórios podem, sim, dar bons frutos em outras pesquisas, como em animais ou na agricultura. No tocante à vida humana, no entanto, enfatizou que os riscos são muito grandes.
“Todo cuidado é pouco e, sobretudo, deveremos ter uma normatização muito mais adequada para impedir todo tipo de abuso. Agora, na prática, isso não existe e é o grande desafio do momento: como preservar os valores da vida humana, o direito de um ser poder ser ele mesmo e não simplesmente o fruto de uma mixagem de elementos genéticos”.
Fonte: Canção Nova
Polêmica: a ética em torno do aborto
Arquivo
O assunto divide opiniões em todos os setores da sociedade, embora acabe sendo reconhecido por alguns como uma questão meramente religiosa. O bispo auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto Dias Duarte, que também é pediatra, acredita que tratar o aborto como uma questão religiosa é uma estratégia utilizada pelos que defendem a prática.
“Sem dúvida nenhuma, as pessoas que defendem essa cultura da morte onde estão incluídos o aborto, a eutanásia, a miséria abaixo da dignidade humana, essas pessoas não querem colocar os verdadeiros argumentos, as questões do foco central que são o valor e a dignidade da pessoa humana portadora desse dom inestimável que Deus concedeu que é a vida humana”, disse.
Ele não deixou de citar o papel da Igreja nessa questão, já que ela defende a pessoa humana e, portanto, da vida. “A Igreja Católica, desde seu princípio, recebeu essa missão: ide e ensinai. Ide e falai. Ide e defendei os grandes valores que Deus concedeu à humanidade e entre esses valores está justamente o valor da dignidade da pessoa humana”.
Para a integrante da comissão de Bioética da CNBB, Dra Lenise Garcia, que também é representante de um movimento pró-vida, a questão ética, relativa à criança que é abortada, é algo que deve ser considerado, mas nem sempre isso acontece. Ela disse que muitas pessoas manifestam preocupação especial com a mulher que realiza o aborto, a quem a descriminalização da prática seria favorável a fim de evitar a procura por clínicas clandestinas.
“Devo dizer que discordo disso. Inclusive pra própria mulher o aborto faz muito mal, tanto do ponto de vista físico quanto psíquico. Para a mulher, o mais adequado é que ela tenha outras alternativas”, opinou Dra Lenise.
Ética x legalidade
No Brasil, o STF decidiu em abril deste ano que não é crime abortar bebês portadores de anencefalia, o que torna a prática legal. Porém, nem tudo o que é legal é ético, como explicou Dom Antônio.
“Tem que fazer uma distinção entre ética, que defende o ser humano nos seus valores fundamentais, e lei, que deve ser de acordo com esses direitos humanos fundamentais para que possa ser uma lei justa. Do contrário, essas decisões, essas leis que vão contra a dignidade da pessoa humana, contra a família, contra a liberdade, contra a verdade, são injustas”.
Sobre essa diferenciação, dra. Lenise destacou a importância da sociedade trabalhar para que haja uma correspondência entre o que é juridicamente aceitável e aquilo que é ético. “É um problema muito grande para qualquer sociedade quando nós temos uma desvinculação entre a legalidade e a ética. A lei, em princípio, tem que favorecer aquilo que é justo”.
A integrante da Comissão de Bioética da CNBB lembrou ainda que o direito à vida não poderia ser negado ao se tentar fazer justiça, já que é o primeiro de todos os direitos. “O aborto não é solução. Argumenta-se muito, por exemplo, com a liberdade da mulher e a gente sabe que 80% das vezes a mulher é pressionada a fazer o aborto, ou seja, não é nem mesmo uma escolha livre dela”, ressaltou.
Causas
Tanto Dom Antônio Augusto como dra. Lenise defendem que o direito à vida é um direito básico. Mesmo com um caráter de “indiscutível”, esse direito à vida ainda é colocado em dúvida quando, por exemplo, se apresenta o aborto como alternativa.
Dra. Lenise citou um fator que para ela merece atenção: a assistência à maternidade. Ela acredita que, no fundo, a problemática do aborto começa por uma gravidez inesperada, muitas vezes causada pela falta de uma educação sexual cuja orientação seja para que a sexualidade aconteça numa perspectiva de amor e responsabilidade.
Já para o bispo, essa atitude é um reflexo da falta de consciência ética. “As pessoas estão perdendo, como dizia João Paulo II, a capacidade de distinguir o certo do errado, o bem do mal, o ético do antiético. Ao discutir o que é indiscutível, como o valor da vida, foi-se apagando na consciência humana a clareza dos seus princípios inatos”.
Dom Antônio acredita que a recuperação dessa realidade virá com a formação da consciência, o que, segundo ele, é um trabalho para pais, colégios e universidades católicos e à Igreja em seu trabalho pastoral.
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Fonte: Canção Nova
Um estudo revela que pessoas criadas por gays têm mais problemas
O estudo de um perito da Universidade do Texas (Estados Unidos) demonstrou que as crianças criadas por casais homossexuais enfrentam maiores dificuldades quando se tornam adultos, que aqueles criados por uma família estável constituída por um homem e uma mulher.
O autor do trabalho científico, Mark Regnerus, disse ao grupo ACI, no dia 12 de junho, que a sua pesquisa revela "diferenças estatísticas significativas entre adultos que foram criados na sua infância com uma mãe que teve uma relação homossexual e aqueles que disseram que sua mãe e seu pai biológico estavam, e ainda estão, casados".
O estudo do Regnerus, que mediu as diferenças em 40 indicadores sociais e pessoais entre 3.000 americanos de idades entre 18 e 39 anos, criados em oito tipos diferentes de lares, foi publicado na edição de julho da revista Social Science Research.
De acordo com o documento, as crianças criadas em lares homossexuais têm em média níveis mais baixos de ingressos econômicos quando são adultos, e padecem mais problemas de saúde física e mental, assim como maior instabilidade em suas relações de casal.
O estudo revelou que os menores criados neste tipo de ambiente mostraram maiores níveis de desemprego, tabaquismo, necessidade de assistência pública e participação em crimes.
Para Regnerus, a instabilidade no lar é "uma marca" entre os lares cujos pais estiveram envolvidos em relações sentimentais homossexuais, já seja que esses lares estivessem "dirigidos por uma mãe ou um pai".
As descobertas do cientista americano desafiam, entre outros, à informação difundida em 2005 pela Associação Americana de Psicologia, que assegurou que "nenhum estudo descobriu que crianças de pais gays ou lésbicas sejam desfavorecidos em nenhum aspecto significativo com respeito a crianças de pais heterossexuais".
Segundo Regnerus, alguns destes influentes estudos foram feitos em poucas ou não representativas mostras de população, enfocando-se em casais homossexuais brancos, com alto nível de educação, para obter conclusões gerais sobre paternidade homossexual.
"A maioria das conclusões sobre paternidade homossexual foram obtidas de pequenas e convenientes mostras e ao azar", disse Regnerus num comunicado publicado pela Universidade do Texas, no dia 11 de junho.
Regnerus disse que "os resultados desse enfoque levaram frequentemente aos estudiosos da família a concluir que não há diferenças entre crianças criadas em lares homossexuais e aquelas criadas em outros tipos de famílias. Mas esses estudos anteriores esconderam inadvertidamente a real diversidade entre as experiências de pais gays e lésbicas nos Estados Unidos".
O pesquisador disse ao grupo ACI que ele enfocou o projeto "sem ter ideia sobre as coisas que revelariam os dados".
Sobre a análise, Regnerus disse que "revelou uma instabilidade muito maior nos lares com pais que tiveram relações homossexuais".
Ao anunciar seu estudo, no último dia 10 de junho, Regnerus disse que a sua descoberta mais significativa "é, sem dúvida, que as crianças se mostram mais aptas para ter êxito como adultos quando passam sua infância completa com o pai e a mãe casados, e especialmente quando seus pais permanecem casados até a atualidade".
O sociólogo reconheceu que seu estudo já agitou uma "intensa e frequente" crítica, que ele considera como "desproporcionada em relação às limitações do estudo".
O documento foi atacado pelo Family Equality Council, Human Rights Campaign, Freedom to Marry, e a Aliança Gay e Lésbica contra a Difamação.
Regnerus descreveu o ataque como "desafortunado" que seu próprio estudo "é de alta qualidade e está sendo difamado".
O perito assinalou finalmente que seus resultados devem simplesmente sujeitar-se às normas da "ciência normal", que "exibe desacordos entre os pesquisadores a respeito de como medir isto ou aquilo".
Fonte: ACI Digital
Presença da Igreja em Vigília Ecumênica que promove “direitos sexuais e reprodutivos” é preocupante, afirma perito
No contexto da Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio +20, membros de diversas religiões promoverão uma Vigília Ecumênica na noite deste 17 de junho, na qual formarão uma espécie de candelabro humano, acendendo velas para pedir pela defesa de sete direitos humanos, entre eles, os “direitos sexuais e reprodutivos”. Segundo o perito peruano em temas de vida e família, Carlos Pólo, a presença da Igreja Católica no evento poderia dar a entender que Ela apoia estes supostos “direitos”, rechaçados e criticados reiteradamente pelo Magistério Pontifício e pelas representações da Santa Sé ante a ONU .
Segundo o artigo de Polo intitulado “Vigília Ecumênica na Rio + 20: preparam fraude mediático para mostrar a Igreja Católica apoiando Direitos Sexuais e Reprodutivos”, aparecido nesta terça-feira, 12, o diretor para América Latina do Population Research Institute, uma entidade especializada em temas de defesa da vida e população, afirma que “diversos analistas e representantes de organizações internacionais nos advertiam que a Rio + 20 seria uma oportunidade ideal para pressionar a Igreja Católica”.
“Os lobbystas dos direitos sexuais e reprodutivos não perderão oportunidade para desinformar a opinião pública, principalmente católica, neste Continente para mostrar uma foto de um católico acendendo uma vela por sua causa”, revela o diretor do PRI para o continente latino-americano.
A controvertida Vigília é iniciativa de uma “coalizão ecumênica e inter-religiosa” chamada "Religiões por Direitos" (RdP) formada especialmente para a Cúpula dos Povos, um evento cujo comitê organizador reúne entidades de cunho marxista como a Central Única dos Trabalhadores, e de corte feminista como a Marcha Mundial das Mulheres.
O site oficial da Cúpula detalha que para a Vigília “serão escolhidas cerca de cinco lideranças das principais redes que compõem a Cúpula dos Povos para que apresentem aos participantes seus desejos por um mundo melhor e toquem o sino da paz”. Porém, o momento central do evento do dia 17 será a leitura de sete direitos que a coalizão ecumênica “Religiões por Direitos” apóia.
“Durante a leitura de cada direito, um grupo acenderá velas e, ao final da leitura, um enorme candelabro se formará entre o público. Os sete direitos propostos pela RpD são os direitos das Comunidades Tradicionais; à Água e pela proteção do meio ambiente; à Alimentação; Direitos Sociais; Direitos Humanos, Sexuais e Reprodutivos; à Educação e Cultura; à comunicação”, afirma ainda a página web do evento.
Polo indicou que o conceito "Direitos Sexuais e Reprodutivos", foi “reiteradamente desqualificado pelo Magistério Pontifício e extremamente criticado pela Missões da Santa Sé na ONU tanto em Genebra como em Nova Iorque”. “A vinculação destes conceitos com o aborto, a homossexualidade e outros ameaças à vida e à família foi explicada com precisão pelo Lexicon, publicado pelo Pontifico Conselho para a família alguns anos atrás”, sublinhou.
Para Carlos Polo que participou da Conferência de Aparecida em 2007, “esta situação não é nova”.
“Organizações vinculadas à chamada Teologia Marxista da Liberação se enfocaram em reivindicar os temas ecológicos junto à ideologia de gênero e aos direitos sexuais e reprodutivos. Nessa ocasião, eles não só foram rechaçados pelos Bispos no texto final do documento de Aparecida, mas denunciou-se esta ideologia como anti-cristã”, concluiu Polo.
Polo relata também que a possível participação de algumas organizações católicas, especialmente aquelas vinculadas à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil na Vigília Ecumênica, é um fato “preocupante”.
Segundo o blog oficial da CNBB a entidade participará da Cúpula “por meio de duas Comissões Episcopais: a da Caridade, Justiça e Paz e a do Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso, além da Comissão Brasileira de Justiça e Paz”. A assessoria de Imprensa da entidade disse-nos que o setor não estava informado sobre a presença de membros destas comissões na Vigília Ecumênica. O grupo ACI tentou entrar em contato na manhã da quarta-feira, com os responsáveis pelas comissões de Ecumenismo e Justiça e Paz da CNBB, mas estes não se encontravam disponíveis.
Por outra parte, Dom Antônio Augusto Duarte, bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro garantiu a fontes da nossa agência que “nenhuma autoridade eclesiástica estará na Vigília Ecumênica”. O prelado ressaltou ainda que a Santa Sé enviará uma delegação de especialistas à Rio +20 como observadores, com o fim de analisar o conteúdo das propostas advindas da conferencia e especialmente os objetivos daquelas que poderiam significar investidas contra a dignidade da vida humana e da família.
O cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, será o enviado especial do papa Bento XVI e chefe da Delegação da Santa Sé na Rio+20, que se realiza entre os dias 13 e 22 de junho na cidade do Rio de Janeiro. Segundo o Jornal O São Paulo, Dom Odilo foi comunicado da nomeação pelo núncio apostólico no Brasil, Dom Giovanni D'Aniello, por carta datada de 29 de maio.
A carta do Núncio informa, ainda, que também farão parte da Delegação da Santa Sé o arcebispo Dom Francis Chullikatt, Observador Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, os padres Philip J.Bené e Justin Wylie, e o advogado Lucas Swanepoel.
Fonte: ACI Digital
Deputado nacional propõe adoção como alternativa ao aborto na Argentina
Alfredo Olmedo, deputado nacional pela província de Salta da Argentina, propôs uma lei de adoção para permitir às mães gestantes tentadas de abortar, dar seus filhos às famílias que desejam acolhê-los.
Em meio da controvérsia pela falha da Corte Suprema que despenalizou os abortos em casos de estupro, o legislador anunciou que expôs "uma Lei de Adoção desde o ventre da mãe, para aquelas mães que estão grávidas, em vez de ter um aborto que é uma pena de morte de um nascituro (…), se anotem em um banco de dados".
"Há milhares de famílias esperando seus filhos, que os relacione uns com outros e o dia que nasça o bebê a mãe escolhe se fica com o filho ou se o dá em adoção. Se o der em adoção o que estou brigando é que a adoção seja plena no primeiro mês", assinalou numa entrevista difundida no dia 28 de maio pelo site Generaccion.com
Declarado católico, Olmedo criticou que os promotores do aborto falem de direitos humanos quando "o primeiro direito é a vida, não a morte". Indicou que a mulher tem direitos, "mas a partir do momento que fica grávida a vida já não é mais dela, a vida é dessa criança e essa criança não tem dono".
Fonte: ACI Digital
Católicos: favoráveis à homofobia?
Publicamos a seguir um artigo de reflexão do especialista em Bioética, Pe. Hélio Luciano, membro da comissão de bioética da CNBB.
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Nas últimas semanas temos acompanhado novas discussões sobre leis contra a homofobia – discussão que volta à tona pelo seminário organizado pela Senadora Marta Suplicy sobre o Projeto de Lei da Câmara 122/2006 (mais conhecido como PLC 122) e pelas propostas para o novo Código Penal Brasileiro. Com base nessas discussões, poderíamos perguntar-nos, qual é a posição dos católicos em relação à homofobia?
É já ideia comum entre os não-católicos – e infelizmente entre muitos católicos também – pensar que nós, católicos, somos homofóbicos. Nada mais equivocado. Atitudes de violência física ou moral, ridicularizações – ou o famoso bullyng, que agora está de moda – são tão contrários à doutrina católica como qualquer outro pecado contra a caridade. Sendo assim – repito para deixar bem claro – não somos e jamais seremos homofóbicos se queremos seguir a Cristo.
Ao mesmo tempo somos também contrários aos atuais projetos de lei propostos e já citados. Por sermos homofóbicos? Não. Mas por diversas outras razões. A primeira delas é por ser um projeto legislativamente desnecessário. Contra a violência – seja física ou moral – e contra a discriminação, já existem leis às quais as pessoas que se sintam injustiçadas podem recorrer. Não é necessário criar uma nova lei, mas sim fazer que as leis já existentes se apliquem de fato. Porque estamos vivendo em uma tendência de multiplicar leis que já existem?
Em segundo lugar, a lei apresentada é contrária à liberdade de expressão e à liberdade religiosa. É verdade que a liberdade de expressão não é e não pode ser absoluta – por exemplo, ninguém nunca pode incitar à violência recorrendo à liberdade de expressão. Mas também é verdade que, com a nova lei, os limites do que poderá ser interpretado como agressão ou não-agressão – do ponto de vista moral – serão muito frágeis. Se um pastor protestante ou um sacerdote católico lerem ou pregarem sobre a 1ª Carta de São Paulo aos Corintios – Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os ladrões herdarão o reino de Deus – não poderá alguém recorrer à “nova” lei por sentir-se agredido? Se um sacerdote negar a comunhão a um “casal” homossexual, estes não poderiam acusar ao sacerdote de “homofóbico”?
Queremos apenas a liberdade de poder afirmar aquilo em que acreditamos. De poder dizer claramente, sem nenhuma pretensão de ofender a ninguém, que uma pessoa que vive atos homossexuais está ofendendo a Deus. De poder oferecer ajuda – somente àquelas pessoas que queiram e acreditem que precisam ser ajudadas – a que vivam o amor de Deus em plenitude. Queremos ser livres, sem ofender a ninguém, mas ser de fato livres para pensar.
Em um artigo escrito há aproximadamente dois anos sobre este mesmo tema, fui acusado em um blog – por pessoas que não me conhecem – de ser pedófilo, pederasta, homossexual, etc. Tudo isso pelo simples fato de ser sacerdote. Como sabemos, a discriminação atual contra a Igreja e contra os sacerdotes não são casos isolados – somos os únicos que não temos mais direito à liberdade. Devemos criar então uma lei de “sacerdociofobia” ou “eclesiofobia”por causa disso? Não. Por que então reivindicam que para os grupos homossexuais é necessária uma lei específica?
**Pe. Hélio é graduado em filosofia e teologia pela Universidade de Navarra, na Espanha, Mestrado em bioética pela mesma Faculdade; Mestrando em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade da Santa Cruz (PUSC), na Itália, doutorando em bioética pela Faculdade de Medicina do Campus Biomedico di Roma (UNICAMPUS), na Itália e Membro da Comissão de Bioética da CNBB. Concedeu uma entrevista à ZENIT no dia 18 de Abril, sobre o tema As causas da Aprovação do Aborto do Brasil (Confira a entrevista aqui: www.zenit.org/article-30101?l=portuguese).
Fonte: Zenit
Governo prepara cartilha para mulher que pretende fazer aborto
O Ministério da Saúde e um grupo de especialistas se reúnem na segunda-feira para discutir um programa para aconselhamento de mulheres que decidiram abortar. Formada por médicos, antropólogos, juristas e cientistas sociais, a comissão vai sugerir a formulação de uma cartilha, com orientações para que o procedimento seja feito com segurança. O material deverá conter alertas sobre sintomas que podem sugerir complicações no procedimento, como febre e sangramento.
“A intenção é fecharmos o material de orientação em, no máximo, um mês”, afirmou o coordenador do Grupo de Estudos sobre o Aborto da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Thomaz Gollop. A rodada de discussão termina no fim do mês, em São Paulo. O formato final do programa será definido pelo ministério. A cartilha conteria, por exemplo, informações para mulher escolher o lugar do procedimento. “Recomendações, por exemplo, para ela observar a higiene do local, a pessoa encarregada do procedimento. Em suma, a pessoa deve fugir dos serviços de fundo de quintal”, disse Gollop.
O grupo foi convidado pela pasta para preparar um programa de redução de danos para aborto, a exemplo do que ocorre no Uruguai e na Cidade do México, para reduzir a morte de mulheres por complicações. No Uruguai, um grupo interdisciplinar faz o aconselhamento. Uma das opções é a oferta do misoprostol, remédio para tratamento de úlcera que é abortivo.
Gollop afirma o grupo não tem ainda um posicionamento sobre esse assunto. “Embora a prescrição seja bastante segura e tenha reduzido de forma significativa o número de complicações, a realidade do Brasil é outra. Temos várias dúvidas.” No Brasil, o misoprostol é remédio de uso hospitalar. Integrante do Movimento Católicas pelo Direito de Decidir, Rosângela Talib, admite a dificuldade: “Sem mudanças, seria o mesmo que encaminhar a paciente para o primeiro camelô da esquina”.
“Não é um sistema para incentivar o aborto, mas aconselhar a mulher que já tomou sua decisão”, afirma Rosângela. O aconselhamento, completa, é uma reivindicação antiga do movimento feminista. Em nota, a pasta diz manter uma política para orientar profissionais no atendimento de intercorrências clínicas relacionada à gravidez e o processo precisa ser constantemente aprimorado.
Fonte: A Tribuna
EUA: no dia 8 de junho haverá 154 manifestações contra o mandato abortista de Obama
Na sexta-feira 8 de junho milhares de pessoas sairão às ruas nos Estados Unidos para participar de –até agora– 154 manifestações pacíficas de protesto contra o mandato abortista do governo do presidente Barack Obama, que fará que a partir de agosto de 2013 todos os empregadores, incluindo os católicos, paguem planos de saúde que cobrem anticoncepcionais e fármacos abortivos.
A iniciativa leva por título "Stand Up For Religious Freedom" (Ponha-se de pé pela Liberdade Religiosa) e reúne mais de 96 organizações e a da sexta-feira será a segunda ocasião em que esta se realiza. A primeira foi a do dia 23 de março e reuniu em todo o país mais de 64 mil pessoas.
Estes protestos se unem agora aos de 43 organizações católicas em todo o país –representando todos os âmbitos nos quais a Igreja atua– contra o mandato abortista do Departamento de Serviços Humanos e Saúde liderado pela católica e promotora do aborto, Kathleen Sebelius, quem foi governadora do estado de Kansas onde o Bispo de sua diocese a proibiu de comungar devido à sua postura anti-vida.
O diretor de Comunicações da "Stand Up For Religious Freedom", Matt Yonke, assinalou que "até agora há 154 manifestações em todo o país, o que representa mais ou menos 10 a mais das que tivemos na vez passada. Esperamos que mais grupos se unam a nós antes da sexta-feira" quando os eventos tenham início ao meio-dia (hora local).
A iniciativa liderada pelos diretores nacionais Eric Scheidler e Monica Miller.
Pouco depois das manifestações pacíficas de 8 de junho, os católicos se unirão aos bispos em uma "Vigília pela liberdade" a favor da liberdade religiosa.
As manifestações procuram que os processos ante a Corte Suprema dêem a razão às instituições católicas, defendendo a liberdade religiosa e a liberdade de consciencia.
Segundo M. Yonke, os católicos e outros crentes "necessitam um lugar significativo na mesa de debate" já que a Igreja "proporcionou cuidado pela saúde por milhares de anos. E nós definitivamente temos algo a dizer a respeito".
Depois de assinalar que a oposição ao mandato abortista cresce cada vez mais, Yonke disse que estas manifestações um tentativa para deter "ao governo que quer impor-se a si mesmo em nossa fé".
Mais informação (em inglês): http://standupforreligiousfreedom.com/
Fonte: ACI Digital