Bioética Pastoral é tema de estudo na Arquidiocese de Campo Grande
Por Karla Pena
Bioética Pastoral é o tema de estudo para Padres, Seminaristas e Agentes de Pastorais,Profissionais da Saúde, e Juristas da Arquidiocese de Campo Grande – MS, com a presença doPe. Alberto Bochatey da Pontifícia Academia para a Vida – Roma. O curso acontece entre osdias 03 a 09 de agosto, no Centro Arquidiocesano de Formação de Pastoral. A valorização davida é o tema central do curso e de suma importância para todas as pastorais de nossa Igreja.
Aprofundar os princípios da bioética, a partir da dignidade da pessoa humana é o principalobjetivo do encontro, fazer com que as pessoas aprendam sobre o que o magistério da Igrejanos diz sobre a defesa da vida é importante para todos os seus membros, pois é um assuntoinserido em nosso cotidiano, seja na hora de ir ao médico ou falar com os filhos sobre asnotícias divulgadas nos jornais.
A bioética estuda a conduta humana no campo das ciências biológicas e a atenção àsaúde, e envolve vários dilemas éticos, principalmente sobre o início e fim da vida. Estãosendo debatidos temas como: bioética personalista; moral e ciência; aborto; métodosanticonceptivos; engenharia genética; transplante de órgãos; reprodução humana assistida;células-tronco; meio ambiente; eutanásia; anencefalia, entre outros.
Um dos pontos mais debatidos foi a sexualidade, desde a iniciação precoce na infância eadolescência até ao matrimonio, e o que a Igreja defende. "A vocação ao matrimôno implica aabertura para a vida, não a obrigação de ter filhos... Implica a doação e a abertura para ser paie mãe. A Igreja nunca disse que o casal precisa procriar cada vez que tem uma relação sexual.Imaginem um casal com 50 anos de casados... Em primeiro lugar, uma relação sexual entre ocasal é uma expressão de amor." - Pe. Alberto Bochatey
Empresa se desculpa 50 anos depois de gerar más-formações em 10 mil bebês
Depois de 50 anos de ter causado más-formações em 10 mil bebês em todo mundo, a empresa farmacêutica alemã Grünenthal pediu desculpas pelos danos causados por um medicamento desenvolvido por eles para combater o enjoo na gravidez.
Conforme assinala o jornal El País, a empresa começou a comercializar a Talidomida em 1957, podendo ser adquirida pelas usuárias sem receita médica porque, segundo a farmacêutica, era "tão inofensivo como um caramelo".
Em 1958 começou a surgir na Alemanha um aumento no número de crianças nascidas com más- formações graves. Atribuiu-se aos ensaios nucleares da União Soviética e dos Estados Unidos. Isto continuou até que pelo ano de 1960, um pediatra descobriu o efeito nocivo da Talidomida que continha o medicamento. Grünenthal o retirou do mercado em novembro de 1961.
Hoje na Alemanha vivem 2500 vítimas da substância. Do total dos 10 mil bebês afetados, aproximadamente a metade era deste país europeu.
Na sexta-feira passada, o chefe da Grünenthal, Harald Stock, lamentou o fato de que a empresa não tenha falado do assunto em tantos anos. Além disso, pediu perdão "por não ter encontrado o caminho até as vítimas, de ser humano a ser humano".
Stock nasceu em 1968, anos depois do desastre. Em 1971, o Governo Federal e a empresa iniciaram uma fundação com um orçamento de 100 milhões de euros, com a qual a Grünenthal continua contribuindo e pagando pensões vitalícias às vítimas.
Entre os males gerados pela Talidomida estava a Focomelia, uma enfermidade que se manifesta pela ausência de braços ou pernas, com as mãos ou pés saindo diretamente do tronco.
Também gerou a ausência do ânus nos bebês, deformações nos dedos, nas orelhas, nos olhos, genitálias e órgãos internos. Muitos dos bebês afetados faleceram logo na adolescência.
Fonte: ACI Digital
Juristas vieram ao presidente Sarney expor posição dos católicos para o novo Código Penal
Os juristas Ives Gandra, Paulo de Barros Carvalho e Robson Maia vieram ao presidente Sarney expor posição de católicos sobre três questões polêmicas da reforma do Código Penal – aborto, eutanásia e liberalização de drogas. Defendem respeito à Constituição no tratamento desses temas no novo Código.
A comissão especial destinada a examinar o anteprojeto do novo Código Penal faz sua primeira reunião na próxima terça-feira (7), às18h30. Depois de formalizada sua instalação, haverá eleição do presidente e do vice. A composição da comissão foi anunciada pelo presidente José Sarney em 17de julho. O parecer desse grupo será votado pelo Plenário e, aprovado, seguirá para a Câmara dos Deputados. A sanção presidencial será o último passo para as mudanças no Código Penal.
Fonte: Portal do Senado Federal
"SEM AMOR, A VIDA HUMANA NÃO TEM SENTIDO"
Evento Life Happening 2012 é organizado pelo Movimento Italiano pela Vida
ROMA, quinta-feira, 2 de agosto de 2012 - "O sim à vida envolve um compromisso de amor", afirma a doutora P. Pellicano, do Centro de Regulação Natural da Fertilidade do Insituto Paulo VI, da Universidade Católica de Roma. A palestra de Pellicano abriu o segundo dia do evento Life Happening 2012, organizado pelo Movimento pela Vida, na Itália.
O homem não pode viver sem amor, porque a sua vida não teria sentido, diz ela. "A vida humana é uma experiência contínua de amor: desde a concepção, a criança se relaciona com a mãe graças a este vínculo profundo de amor". Falar de amor, portanto, é falar de pessoa, e nele não há espaço para o egoísmo nem para o utilitarismo, que nos empurram a consumir em vez de doar.
Amar é doar-se. E aquilo que é doado só pode ser doado "totalmente" e "para sempre", afirma a doutora Pellicano em sua palestra. Um doar-se parcial não seria doar-se de verdade, e doar-se com prazo seria o mesmo que emprestar-se. Só a totalidade do amor nos leva a compreender a beleza da vida humana e a reconhecer que o dom da fertilidade "é o momento da preparação, a fonte da vida". É a fertilidade que expressa a capacidade de dar a vida, e é por isso que a união do amor e da vida explica a beleza da sexualidade.
A palestra seguinte, “Descobrir a maravilha da vida humana”, foi dada pela doutora B. Felicetta, ginecologista do Centro de Apoio à Vida, de Catanzaro. Ela aprofundou a maravilha da vida humana, “que é um caminho e um olhar”. Toda pessoa é única e irrepetível, e é para isto que nós temos que olhar com estupor, com o mesmo olhar que nos faz acompanhar o crescimento da criança no útero da mãe e reconhecer a sua força e beleza. A vida, o amor e a sexualidade se tornam uma só coisa na explicação da maravilha da vida humana.
Para finalizar a sessão, o presidente italiano do Movimento Pela Vida palestrou sobre "O reconhecimento jurídico na Itália e na Europa da pessoa concebida".
À tarde, os protagonistas foram os artistas do grupo Black Mamba, juntamente com 200 jovens hóspedes do Seminário Quarenghi. Depois de uma manhã de intensas reuniões e depoimentos, os jovens se divertiram em uma grande festa.
O nome do encontro foi "Diga um sim para a vida", o mesmo que o grupo usa nas animações das Jornadas pela Vida em Catanzaro. Todas as músicas, revisitadas em estilo jazz-funk, abordavam nas letras a maravilha da vida. Das palavras do grupo, formado há quatro anos, transparece o desejo de comunicar a beleza da vida: "Quando tocamos, nós ficamos emocionados e vivemos pessoalmente a positividade que queremos transmitir". A música é a maneira mais universal e simples de transmitir uma mensagem tão complexa como a do amor pela vida.
Os momentos de música se intercalaram com depoimentos sobre a experiência dos voluntários do Centro de Apoio à Vida de Catanzaro, que, diariamente, se doam para ajudar as mães e as famílias em dificuldade. O centro tem o compromisso de defender a vida nascente e promover a cultura do acolhimento, e é um modelo para todos os jovens que encontraram neste evento a inspiração para embarcar na jornada de voluntariado em sua própria cidade.
A edição do Life Happening 2012 prosseguirá com as palestras do doutor F. Ognibene, redator-chefe do jornal Avvenire, e do professor G. Gigli, que leciona neurologia na Universidade de Udine. Gigli abordará os estados vegetativos e a dignidade da pessoa.
Fonte: Agência Zenit
Jornal vaticano critica política anti-vida da Fundação Gates
Em um artigo publicado no jornal vaticano L'Osservatore Romano (LOR), a jornalista Giulia Galeotti criticou a disposição da Fundação Bill & Melinda Gates de investir 450 milhões de euros nos próximos anos para promover os anticoncepcionais, começando pela África.
Na notícia, que foi a capa da edição do dia 29 de julho, LOR assinalou que Melinda Gates, que diz ser católica mas considera que garantir um melhor acesso aos métodos de contracepção é um compromisso que ela assume a tempo integral, "vai desencaminhada".
Para o jornal vaticano, Melinda Gates "está confusa por uma má informação e por alguns estereótipos que persistem neste tema. Acreditar ainda numa Igreja Católica que, contrária ao preservativo, deixa morrer a mulheres e crianças por intransigência misógina é uma leitura infundada e grosseira".
Galeotti indicou em seu texto que "como escreveu Pablo VI na Humanae Vitae (também a vítima mais notável deste tipo de deformação), a Igreja é favorável a uma regulação natural da fertilidade, quer dizer, aos métodos fundados na escuta das indicações e das mensagens proporcionadas pelo corpo".
"Para demonstrar que não se trata de bizantinismos abstratos, mas sim de medidas concretas e eficazes, recordemos ao casal de australianos John e Evelyn Billings, que descobriu o método de regulação natural da fertilidade chamado BOM (Billings Ovulation Method): assim as mulheres podem saber se são férteis ou não, e partindo desta realidade podem escolher seu comportamento sexual".
LOR apontou o êxito exemplar do Método Billings ao ser aplicado na China, onde o governo comunista ficou muito interessado em um método de regulação gratuito e que não prejudicasse a saúde da mulher. Os especialistas consideram que o método Billings tem uma segurança de 98 por cento.
O jornal vaticano lamentou o cepticismo com o que alguns olham ao Billings, ao ser qualificado por alguns como um recurso não científico, pré-científico ou um método ingênuo, e sublinhou que estas são acusações sem fundamento provavelmente difundidas não por acaso.
Galeotti apontou a que um dos inconvenientes do método Billings ante os olhos de certa parte do mundo é que é simples e fácil de adotar, inclusive pelas pessoas analfabetas, sem nenhuma forma de mediação de terceiros.
O outro "inconveniente" é que é um método completamente gratuito, o que ocasiona a antipatia da indústria farmacêutica, que tem lucros enormes com a anticoncepção química.
"Cada um é livre de fazer beneficência a quem quer. Mas não o é tanto de obstinar-se na desinformação, apresentando as coisas pelo que não são", concluiu Galeotti.
Fonte : ACI Digital
Suíça: novo teste de Down gera temor por aumento de abortos
A agência nacional de produtos terapêuticos da Suíça deu aval a um novo teste pré-natal para síndrome de Down em meio à controvérsia que isso pode levar a um aumento no número de abortos, informa nesta segunda-feira o jornal britânico Daily Mail. Os testes, que serão feitos a partir de amostras do sangue das mulheres grávidas, estarão disponíveis em meados de agosto.
A companhia de seguros suíça Santesuisse e a sociedade de ginecologia do país já defenderam que o teste seja coberto por planos de saúde padrões se sua eficácia for comprovada. No entanto, a federação internacional das organizações de síndrome de Down, que reúne 30 associações de 16 países, entrou com uma representação na Corte Europeia de Direitos Humanos pedindo o banimento do teste. Em junho, federação disse que o tribunal deveria "reconhecer a condição humana e proteger o direito à vida de portadores de síndrome de Down e deficiência".
A companhia alemã LifeCodexx descreve o procedimento, que será comercializado sob o nome PrenaTest, como uma "alternativa sem risco a métodos de exame invasivos como a amniocentese". Os métodos atuais de verificação da síndrome trazem 1% de risco de aborto. A empresa alega que o teste tem 95% de efetividade se realizado durante o primeiro trimestre da gravidez. Em seu site, a companhia afirma que a demanda é alta na Suíça entre médicos e mulheres grávidas. A empresa também espera comercializar o produto na Alemanha, Áustria e Liechtenstein.
A síndrome de Down, também conhecida por trissomia 21, é causada por uma cópia extra do cromossomo 21.
Fonte: Terra
Elba Ramalho fala sobre sua fé e trabalho pró-vida: Não é possível ser católico e não ser praticante
No dia 24 de julho, a cantora Elba Ramalho compartilhou em exclusiva à ACI Digital detalhes da sua vivência da fé católica, de conversão e falou de sua luta contra o aborto junto ao movimento pró-vida do Brasil. Na ocasião a cantora também ofereceu um imperdível testemunho contra a aprovação desta prática anti-vida no país. Nesta ocasião adiantamos apenas um trecho da entrevista da cantora, no qual ela destaca a impossibilidade de ser verdadeiramente católicos sem ser praticantes.A entrevista está no canal Youtube de ACI Digital em: http://www.youtube.com/watch?v=S3vFqZiip54&feature=player_embedded
A íntegra da conversa com Elba Ramalho será publicada amanhã, 30 de julho, no site em português do grupo ACI: www.acidigital.com.
Na entrevista conduzida por Natalia Zimbrão, Elba Ramalho começa seu testemunho partilhando um pouco de como conheceu a fé e como foi seu envolvimento com o Movimento Pró-vida.
Elba, uma das maiores cantoras da MPB, recordou suas origens nordestinas, e como desde pequena, no sertão do estado da Paraíba, cultivou junto à fé católica uma especial devoção à Virgem Maria, invocada como Nossa Senhora da Conceição, que dá o nome à sua cidade natal.
“Eu conheci a palavra Deus, esperar, confiar, acreditar, desde a infância naquele lugar árido, seco, de natureza cruel, mas de uma beleza também muito grande. Minha cidade se chama Conceição, a minha padroeira se chamava Nossa Senhora da Conceição, e Ela era nosso farol e nosso guia. Eu cresci seguindo a procissão de Nossa Senhora da Conceição, eu cresci coroando a santa, virava anjinho e coroava a santa naquelas festas de dezembro, de 8 de dezembro”.
Elba partilhou também que durante sua juventude, no Rio de Janeiro, deixou de praticar a fé, chegou a praticar o aborto, mas que através do encontro com Nossa Senhora voltou à Igreja católica.
“Passei por experiências difíceis e delicadas com drogas, com loucura, com abortos, com repúdio...exaltando sempre a minha liberdade e meus direitos. Até que reencontrei Nossa Senhora de uma forma mística, bonita, profunda (que é algo longo, que dá para contar aqui), mas de uma força tão intensa.. E através dela, de suas mãos maternais, do seu útero materno, através de toda a história do seu “Sim”, do seu “Fiat” (faça-se em Latim), que representou a salvação do mundo em um processo onde se encerra todo o mistério da nossa religião, que é a Trindade Santa, eu voltei para a Igreja Católica”, disse Elba Ramalho à ACI Digital.
“Eu nunca deixei de ser cristã, eu apenas voltei a exercitar a minha cristandade”, afirmou a cantora.
“Então eu posso dizer que quando eu vejo uma pessoa dizer “sou católico, mas não praticante”, eu digo: “Eu não conheço esta religião...”.
“Hoje eu sou uma católica, eu posso dizer, com essa consciência: Tenho horror ao pecado embora seja uma grande pecadora, mas também tenho confiança maior na Misericórdia. Porque foi pela misericórdia de Jesus, pelo amor de Nossa Senhora que eu fui resgatada do peso de ter feito o aborto, e me perdoei e também fui perdoada, porque Ele próprio disse “Apague” e eu já apaguei e agora vá trabalhar e defender vidas...”
Falando da sua experiência de encontro com a Misericórdia Divina, a artista, que também é fundadora da associação beneficente “Bate Coração”, que ajuda a crianças carentes no Rio de Janeiro, disse que esta experiência de encontro com a misericórdia de Deus foi a razão para que ela começasse a lutar contra o aborto: “Por isso eu me juntei ao Movimento Pró-vida, e aqui estou, defendendo vidas da forma que está ao meu alcance”.
Na íntegra da entrevista, que será publicada na tarde de amanhã, 30, a cantora e atriz brasileira conta mais sobre seu trabalho junto ao movimento pró-vida e oferece um imperdível posicionamento no seu testemunho de defesa da vida e contra a legalização do aborto no país.
O link curto para compartilhar é: http://bit.ly/LXEd7h
Fonte: ACI Digital
Google criticada por ceder à pressão global para impor a agenda gay
A pressão da companhia Google para obter o reconhecimento legal das relações homossexuais em países como a Polônia ofendeu os seus críticos, que asseguram que a firma deveria preocupar-se com as violações contra direitos humanos fundamentais básicos em outros lugares.
Em diálogo com o grupo ACI no dia 17 de julho, o diretor do Instituto Tertio Millenio de Cracovia (Polônia), Pe. Maciej Zieba, lamentou que “a Google não pode distinguir entre discriminação, tolerância e promoção”.
“Na minha opinião, seria muito melhor se a Google, com o mesmo zelo, se concentrasse nas violações de direitos humanos em muitos países da Ásia e África, onde são violados direitos humanos elementares”.
No dia 7 de julho em Londres, o diretor do departamento de Diversidade e Inclusão da Google, Mark Palmer-Edgecumbe, disse na Conferência Global de Lugares LGBT (Lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) para o trabalho que desenvolverá iniciativas em todo mundo como parte de seu “muito ambicioso trabalho”.
“Queremos que nossos empregados que são gays ou lésbicas ou transgêneros tenham a mesma experiência fora do escritório como a que têm dentro dele”, disse.
A campanha se enfocará em países como a Polônia, que não reconhece os “matrimônios” homossexuais, e Singapura, que criminaliza os atos homossexuais.
Um registro de 8 de julho da página de diversidade da companhia afirma: “a Google acredita que os direitos LGBT são direitos humanos. Estamos nos associando com organizações ao redor do mundo para despenalizar a homossexualidade e eliminar a homofobia”.
Entretanto, o gigante da Internet modificou posteriormente a forma de apresentar sua campanha. O escritório da companhia em Varsovia (Polônia) recentemente recebeu o político e ativista homossexual Krystian Legierski para uma “conversação de escritório aberto e um almoço para discutir a importância das leis de associação civis”.
O P. Zieba se sentiu surpreso pelo uso inicial de uma linguagem de fé por parte da Google. A promoção de uma fé, disse, será uma “espécie de trabalho “missionário”.
“Mas esta forma de trabalho missionário no século XXI parece bastante anacrônica, e realizá-la desde o exterior é um sintoma de mau gosto”, assinalou.
O sacerdote indicou que a discriminação contra a mulher, perseguições religiosas, a falta de liberdade de expressão e a perseguição da oposição política em outros países são causas muito mais importantes.
O P. Zieba também rechaçou a afirmação de que os católicos poloneses são intolerantes.
“Os católicos devem opor-se a qualquer forma de intolerância ou discriminação”, afirmou o sacerdote que também assinalou a existência de “representantes de minorias sexuais” no parlamento nacional e nos meios de comunicação.
O comentarista católico polonês-americano George Weigel também criticou a campanha da Google, dizendo que não significa “nada de bom” para a defesa do matrimônio e da moral pública.
Em um correio enviado ao grupo ACI no dia 14 de julho, Weigel disse que “não vejo por que é um assunto do Google a forma que a Polônia defina por matrimônio o que é definido pela natureza, não pelos fornecedores de Internet, nem pelos governos”.
Weigel disse que o ativismo gay na Polônia foi “o mesmo que em outras partes”, em referência a que “uma pequena minoria vendeu exitosamente a falsa noção de que a homossexualidade é o equivalente à raça para os propósitos das leis de direitos civis e humanos”.
Os católicos na Polônia e nos Estados Unidos, disse, deveriam escrever às companhias que apóiam as agendas políticas homossexuais e expressar “sua oposição a esta propaganda”.
A iniciativa da Google assinala o trabalho da companhia nas celebrações do orgulho gay, em cidades dos Estados Unidos, em São Paulo (no Brasil), Tel Aviv (Israel) e Varsóvia (Polônia). Seus sócios incluem a Campanha de Direitos humanos, a Associação Nacional de Jornalistas Lésbicas e Gays, e a StoneWall.
Entre os apresentadores convidados na Conferência “Legalizem o Amor” da Google, figuraram Peter Tatchell, um ativista britânico com uma história de ações anti-católicas e anti-cristãs. Em abril de 1998, junto a outros ativistas, ele irrompeu durante o Sermão Pascal do Arcebispo de Canterbury, no Reino Unido.
Em 2004, Tatchell e outros ativistas, usando uma linguagem insultante para os fiéis e o clero, bloquearam o ingresso à Catedral de Westminster (Reino Unido) e impediram que os católicos fossem à Missa de Domingo de Ramos.
O ativista britânico se opôs s defesa da liberdade religiosa de agências de adoção cristãs que queriam dar crianças em adoção apenas a casais casados.
A carência destes amparos causou o fechamento de muitas agências católicas de adoção no Reino Unido.
Tatchell também foi um dos que pediram a prisão do Papa Bento XVI durante sua visita ao Reino Unido em 2010.
Fonte: ACI Digital
Centro espanhol de Humanização da Saúde oferece cursos à distância
Formação é aberta ao mundo inteiro
O Centro de Humanização da Saúde, da Espanha, apresenta uma oferta renovada de formação à distância para o curso 2012-2013. O programa segue o calendário acadêmico do hemisfério norte.
O número de cursos à distância cresceu notavelmente, com 21 ações formativas disponíveis para alunos do mundo inteiro. A proposta de formação é voltada prioritariamente a profissionais de serviços sociais e de saúde (auxiliares de enfermagem, técnicos de atenção social-sanitária, trabalhadores sociais, psicólogos, médicos, entre outros), que desejam melhorar os seus conhecimentos e habilidades a fim de dar uma dimensão de humanização à sua atividade.
Os conteúdos ajudam os alunos a se iniciarem ou aprofundarem conhecimentos em matérias como gerontologia, aconselhamento, humanização, atendimento a pessoas em cuidados paliativos, dependência, mal de Alzheimer, bioética e situações de luto. Entre as novidades do curso 2012-2013, têm especial destaque os cursos sobre empatia terapêutica, resiliência, trabalho emocional em cuidados paliativos, espiritualidade em situações de crise, convivência com doentes de Alzheimer e gestão centralizada na pessoa.
Os cursos têm como material de apoio publicações do próprio centro para uso docente, que o aluno recebe pelo correio juntamente com um guia de estudos, destinado a ajuda no acompanhamento do curso, na assimilação dos conteúdos e na avaliação dos conhecimentos adquiridos. Todas as publicações contêm exercícios práticos que o aluno deverá fazer e entregar nos prazos determinados. Todos os cursos à distância oferecem tutorias telefônicas e por e-mail.
Mais informações (em espanhol): http://humanizar.es/formacion/cursos-a-distancia.html
Fonte: Zenit
Polícia encontra 248 fetos humanos em bosque na região dos Urais, na Rússia
Fetos encontrados em tonéis seriam negociados em hospitais; parlamentar denunciou existência de filial clandestina que os comercializa para a produção de cosméticos
A polícia russa, alertada por excursionistas, encontrou 248 fetos humanos, provavelmente resultantes de abortos, em um bosque de Sverdlovsk, na região dos Urais, informaram esta terça-feira fontes judiciais locais.
"Estamos investigando esta descoberta. Esperamos os resultados", disse à AFP uma porta-voz da promotoria, sem dar maiores detalhes.
Elena Mizulina, presidente da Comissão pela Família, Mulheres e Infância da Duma (Câmara russa), denunciou a existência de uma filial clandestina que negociaria fetos de abortos tardios para a produção de cosméticos.
Os fetos estavam em quatro tonéis de plástico e foram descobertos na noite de domingo perto da cidade de Anik, a 75 km de Ekaterimburgo, capital da região, destacou uma fonte do Ministério do Interior.
Os policiais também encontraram no local etiquetas com os números "40, 24, 27 e 14", que poderiam indicar os hospitais que descartaram os fetos, de acordo com a fonte.
"Segundo investigações preliminares, pelo menos quatro hospitais poderiam ter alguma relação" com esse caso, disse o porta-voz Valéri Gorelyj.
Os legisladores russos exigiram nesta terça-feira que esta descoberta "chocante" seja meticulosamente investigada, já que poderia lançar pistas sobre casos de abortos clandestinos.
As circunstâncias do caso permitem "chegar à conclusão de que temos pistas de um comércio criminoso" de fetos, disse Mizulina. Segundo ela, informações não confirmadas da imprensa indicam que os embriões encontrados têm entre 10 e 15 centímetros, tratando-se, portanto, de fetos que excedem o prazo previsto na lei para um aborto.
"Todos os anos são praticados entre 5 e 6 milhões de abortos clandestinos na Rússia, clandestinos porque são realizados além do prazo autorizado pela lei" (de 12 semanas de gestação), disse.
Autorizado pouco depois da Revolução Bolchevique de 1917, o aborto é amplamente praticado na Rússia, onde a pílula anticoncepcional era praticamente desconhecida até o fim do regime soviético, em 1991.
De acordo com as estatísticas russas, 1,2 milhão de abortos são registrados todos os anos na Rússia. Anualmente, nascem no país 1,7 milhão de crianças.
Fonte: Ultimo Segundo - IG