75 organizações pró-vida respaldam a Costa Rica ante o julgamento na CIDH
Em defesa da Costa Rica pela denúncia que enfrenta ante a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pela proibição da fertilização in vitro (FIV), 75 organizações pró-vida da América Latina e da Europa expressaram seu apoio e respaldo a esse país em uma carta remetida ao organismo internacional.
As organizações pró-vida remeteram uma missiva a CIDH explicando sua posição com respeito a este julgamento, e indicaram que a proibição da FIV nesse país responde a que o Tribunal Constitucional da Costa Rica resolveu que esta técnica submete os embriões a um risco desmedido de morte.
Em sua carta, os defensores da vida recordaram aos juízes da CIDH que a Convenção Americana sobre Direitos Humanos reconhece e protege "o direito à vida do não nascido de maneira ampla, não restritiva, ‘a partir do momento da concepção’".
De acordo a esta norma, "Costa Rica tem direito a proteger a vida do embrião humano rechaçando as técnicas de fertilização in vitro, que ocasionam perdas e/ou destruição embrionária".
O documento também insistiu em que os tribunais de diversos países da América Latina acolheram a Convenção Americana sobre Direitos Humanos ao momento de resolver demandas sobre a pílula abortiva do dia seguinte, como foi o caso do Peru.
Nestas ocasiões, indicaram os assinantes, a Convenção serve como um instrumento protetor da vida humana desde a concepção até a morte natural.
Os líderes pró-vida assinalaram também que "a Convenção sobre os Direitos da Criança permite a Costa Rica proteger a vida do embrião humano gerado a partir da fertilização in vitro ou outras técnicas de procriação artificial que atentem contra sua vida e integridade", assinalaram.
Os assinantes, representantes das 75 organizações pró-vida da América Latina, pediram a CIDH "aplicar a Convenção Americana sobre Direitos Humanos e a Convenção sobre os Direitos da Criança levando em conta que ambos os tratados protegem a vida do embrião humano de maneira explícita".
Ambos os documentos, sublinharam "permitem a Costa Rica proteger a vida do embrião humano através da proibição da fertilização in vitro em seu território nacional".
Fonte: ACI Digital
Marrocos impede o ingresso do "Navio da Morte" que faz abortos em alto-mar
Esta semana as autoridades do Marrocos ordenaram ao "Navio da Morte" da organização abortista Women on waves (Mulheres sobre as ondas), que saísse de suas águas territoriais. Os membros da organização holandesa tinham chegado ao porto de Samir para promover o aborto que é ilegal no país africano.
Conforme informa uma rádio local holandesa, Women on Waves tinha anunciado que o navio chegaria ao porto de Samir na quinta-feira, 4 de outubro.
Durante várias horas, a armada marroquina impediu que o navio atracasse.
Entretanto, a última hora na quinta-feira as abortistas anunciaram que o navio já estava fazia alguns dias em Samir já que tinha sido enviado em segredo ante a possibilidade, como aconteceu, de que bloqueassem a sua entrada.
Em reação à presença do navio abortista, uma mulher entrevistada pela emissora holandesa, assinalou que "a vida dos embriões é sagrada. Somos marroquinos, muçulmanos, temos leis que respeitam a vida e por isso também a vida deve ser respeitada".
O que é o "Navio da Morte"?
O perito espanhol David del Fresno y Torrecillas analisa à organização holandesa Women on Waves, da doutora Rebecca Gomperts, cujo objetivo é ingressar com seu "Navio da morte" em países onde o aborto é ilegal, para recolher às mulheres grávidas e submete-las a abortos em alto mar.
Del Fresno y Torrecillas, autor do livro "O Império da Morte: Quem está enchendo o bolso com o negócio do aborto", advertiu que Women on Waves se apresenta ambiguamente como "uma organização não lucrativa, de caráter puramente filantrópico, que se dedica a promover a legalização do aborto naqueles países onde este não foi legalizado –ou está despenalizado em alguns casos– com o único fim de proteger a saúde das mulheres".
Entretanto, segundo o perito, "detrás de um bonito nome e uns fins eufemísticos" se oculta "o verdadeiro rosto de uma organização abortista holandesa fortemente respaldada por entidades internacionais tais como Hivos, uma organização não governamental holandesa de apoio ao aborto e à ideologia de gênero".
O dinheiro do Hivos provém principalmente de organismos multilaterais como a União Europeia, fundações como a Ford e organizações como a Loteria Nacional Holandesa.
Em sua estratégia, explica Del Fresno y Torrecillas, "Women on Waves nunca ocultou sua oposição contra a Igreja Católica, demonstrando-o de maneira explícita em numerosos documentos".
Fonte: ACI Digital
Igreja do Brasil celebra o Dia do Nascituro
Com objetivo de promover, proteger, defender e valorizar a vida humana, em todas as circunstâncias, desde a sua concepção, até a morte natural, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) instituiu, na 43ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em 2005, a primeira semana de outubro como Semana Nacional da Vida, sendo o dia 8, como Dia do Nascituro.
Originária do latim a palavra ‘nascituro’ significa: aquele que há de nascer; que foi gerado e ainda não nasceu. Em outras palavras, nascituro é o ser já concebido, mas que ainda vive no ventre materno.
“O nascituro é aquela pessoa que ainda não veio à luz, mas já está vivendo no ventre materno e que merece todo carinho para que seja acolhido no momento de nascer, e acolhido pelo resto da vida. Para que possa ter uma família que o ama, e ter pessoas que cuidam dele ajudando a alcançar a maturidade”, esclarece o bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a família da CNBB, dom João Carlos Petrini.
A data celebra a Anunciação, ou seja, a notícia levada pelo Arcanjo Gabriel à Maria, de que Deus a havia escolhido para ser mãe do Jesus Cristo. Com isso, a Igreja do Brasil instituiu um dia para ser comemorado e para rezar por todos os nascituros, já que além dos riscos naturais a que estão expostos, ainda existem várias correntes sociais pró-aborto.
Dom Petrini fala sobre a criação humana: “O ser humano que é gerado no ventre de uma mulher, com a participação de um homem, não é fabricado por aquele homem e aquela mulher, não é um produto que eles produzem, é sempre uma criatura de Deus. O homem e a mulher são apenas instrumentos de uma vontade criadora infinitamente maior, a vontade de Deus, que nos quer, e quer a nossa vida”, explica.
De acordo com dom Petrini, tudo que é originário de Deus, tem que ser respeitado, com toda “veneração”. “Cada ser humano é um filho de Deus, cada ser humano é relação com o Mistério Infinito Eterno e Criador, e como tal, merece todo acolhimento, como algo sagrado”.
Por fim, o presidente faz um chamamento a todos os cristãos: “Nós também podemos fazer a nossa parte, temos que ser verdadeiros promotores da existência humana”, disse.
Fonte: CNBB
Itália: Bispos pedem políticas fiscais pró-família e liberdade educativa
O Comitê Permanente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), emitiu um comunicado ao término de sua reunião realizada entre o 24 e 27 de setembro, no qual pede ao Governo "políticas fiscais que tutelem a instituição familiar e respeitem a liberdade de educação".
Conforme explicou o Secretário Geral da CEI, Dom Mariano Crociata, os bispos estão preocupados com as dificuldades econômicas, a corrupção e a crise política que prejudica especialmente a família.
Em declarações a Rádio Vaticano, o Prelado disse que a família está levando o peso da crise e por isso a Igreja a apóia através do Caritas. Indicou que o contrário ocorre desde forças políticas e culturais que buscam debilitá-la com as chamadas uniões de fato, uma situação que queria estender-se também às uniões homossexuais.
"Ante a perda geral de valores, a Igreja responde com a fé e com a caridade", expressou Dom Crociata, ao recordar que a missão da Igreja "é estar presente com uma catequese que contribua e participe na formação e na educação das pessoas adultas, ensinando a crescer na fé também às novas gerações".
O Prelado também assinalou que "a preocupação dos Pastores, mais que pela diminuição numérica dos sacerdotes, refere-se aos critérios que, na mentalidade corrente na sociedade, guiam a um jovem a construir sua própria identidade".
"A primeira condição para uma autêntica vocação é a fé cultivada na relação com Cristo: daí nasce o elemento unificador da identidade teológica da vida espiritual do sacerdote", afirmou.
Fonte: ACI Digital
Qual é o sentido da vida humana?
Vida, saúde e dignidade: direito e responsabilidade de todos. Com este tema, inicia-se nesta segunda-feira, 1º, no Brasil a Semana Nacional da Vida, uma iniciativa promovida pela Igreja católica no país por meio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A proposta é colocar em evidência questões relacionadas à defesa da vida humana.
Ao longo da semana, o noticias.cancaonova.com vai exibir uma série de reportagens especiais relacionadas aos temas que serão tratados na Semana da Vida. O primeiro deles diz respeito ao início de tudo: o sentido da vida humana.
Ao olhar para a Sagrada Escritura, percebe-se que o conceito de vida, no Antigo Testamento, está acentuado na compreensão de que Deus é fonte e doador de vida ao seu povo. Isso foi o que explicou o padre José Carlos de Melo, assessor da Pastoral Familiar da arquidiocese de Aparecida (SP).
De acordo com o padre, o homem tem sentido em sua vida a partir de Deus. “Deus é o que vai nortear a vida, a caminhada do ser humano na face da terra. Lembrando que Deus deixa o ser humano livre para fazer o seu caminho, mas no coração de todo o ser humano tem uma lei de que tudo deve ser voltado para Ele. Então a razão primeira e última do ser humano está centrada em Deus”.
O ser humano no plano divino
Sendo Deus o sentido primeiro da vida humana, Ele deu ao ser humano a possiblidade de colaborar na criação, dominando a natureza e as coisas criadas, como consta no Livro de Gênesis.
Porém, padre José destacou que esse “dominar” citado em Gênesis significa cuidar da natureza, e não explorar, como acontece hoje. Ele acrescentou que tudo o que Deus cria sempre é em favor do ser humano, mas o próprio homem, hoje em dia, acaba desviando-se disso.
Ao longo de seu desenvolvimento, o homem acabou adotando valores e comportamentos que o afastaram de sua característica inicial: imagem e semelhança de Deus.
“Infelizmente, nós vemos que a vida hoje em dia está sendo deixada em último plano e não é isso que é o projeto de Deus para cada um de nós. A vida é um valor inalienável, inegociável e nós sempre devemos defendê-la”.
Uma das causas desse distanciamento, segundo o padre, é a crise moral e ética pela qual passa a sociedade, o que resulta em uma visão reduzida do ser humano. Neste contexto, o valor do homem está relacionado ao quanto ele produz, o quanto consome, o quanto é útil e eficiente para a sociedade.
Outro ponto destacado pelo padre é o secularismo, ou seja, o enfraquecimento do referencial religioso da pessoa, em que Deus deixa de ser o centro das coisas. Ele também lembrou que essa nova configuração social abala os sistemas e valores, acarretando em uma ausência ou inversão da hierarquia de valores.
“Então é preciso repensar esses dados e valores que a modernidade está colocando nas nossas vidas pra gente poder então recomeçar a caminhar na vontade de Deus e, acima de tudo, procurando valores existenciais que fazem a felicidade e norteiam a caminhada do ser humano”, disse.
Promoção da vida
Tendo em vista o valor inalienável da vida humana, o ser homem tem contribuições a dar em prol de sua defesa. Nessa tarefa, padre José aposta nos trabalhos desenvolvidos por aqueles que estão engajados dentro da comunidade cristã.
“Cada diocese ou então cada paróquia que tenha uma comissão de defesa da vida, deve não se calar, propagar de fato os valores de defesa da vida, propagar os valores de defesa da família, porque eu penso que falta muito hoje em dia é a formação e informação”.
Uma das iniciativas de proteção à vida humana é o Estatuto do Nascituro. Quanto a isso, o sacerdote disse que está sendo desenvolvido um trabalho de coleta de assinaturas, procurando promover a defesa da vida humana e também do nascituro.
Ele lembrou que, muitas vezes, as pessoas se perguntam o que é o nascituro, termo que acaba sendo pouco usado. “O nascituro é aquele ser humano que está no ventre da mãe e tem todos os direitos garantidos como cada um de nós aqui fora. Então os primeiros passos que a gente está tomando é isso: através de coleta de assinaturas, poder alterar uma lei ou uma norma dentro da nossa comunidade, cidade ou estado para beneficiar o ser humano”, finalizou.
Fonte: Canção Nova
Jovem que rejeitou o aborto após estupro: Não tenham medo de dizer sim à vida!
Verónica Cardona ficou grávida aos 16 anos de idade depois de ser estuprada por seu próprio pai. Esta jovem colombiana optou por defender a vida do bebê e, cinco anos depois de viver este drama, exorta às mulheres que passam por casos similares a que "não tenham medo de dizer sim à vida, não tenham medo de dizer sim ao amor!".
Faz uns dias visitou o Equador para apoiar uma manifestação contra a legalização do aborto por estupro. Aí contou o que aconteceu com ela e como Deus lhe deu forças para continuar.
Em uma entrevista concedida ao grupo ACI, Verónica confessou que o primeiro impacto depois de saber que tinha ficado grávida após o estupro foi desolador.
"Foi um impacto muito grande me dar conta de que estava grávida. Nesse preciso momento senti que minha vida tinha fracassado, ainda mais porque sabia que o bebê que eu esperava era o "produto" da violação por parte do meu próprio pai".
Verónica recorda que o medo se apoderou dela, mas que não queria se submeter a um aborto. "Caí em depressão uns dias, não queria matar a um ser inocente, mas tinha medo, possivelmente o mesmo medo que sentem muitas mulheres ao saber que estão grávidas".
Verónica recorda que temia não ser "capaz de sair adiante, medo aos preconceitos, medo a que me vissem com pena, medo a enfrentar a realidade, medo a ficar sozinha".
"Naturalmente quase toda minha família, doutores, juízes, todos queriam que abortasse, sobretudo porque aqui na Colômbia o aborto tinha acabado de tornar-se legal em três casos: por estupro, por má formação e por risco da vida da mãe", indicou.
A jovem mãe assinalou que ela cumpria todos os requisitos para que pudesse abortar de acordo à legislação colombiana: sofreu uma violação, existia a possibilidade de má formação em seu bebê, e era uma gravidez de alto risco.
Entretanto, um fator importante em sua decisão foi encontrar um dia a sua mãe chorando e lhe pedindo perdão, porque ela mesma tinha considerado a possibilidade de abortá-la quando estava em seu ventre.
Esse fato fortaleceu sua convicção de que "não tinha o direito de tirar a vida de ninguém, e menos ainda de uma pessoa indefesa, uma pessoa que não me tinha feito nada".
Após tomar a decisão de ter o seu bebê, a família de Verónica deixou de falar com ela durante vários dias e só sua mãe a apoiou.
"Assim começou a crescer em meu ventre o maior milagre de amor. Foi uma experiência formosa ainda que tenha sido dura", assegurou.
Verónica assinalou que "quando via as ecografias, podia me dar conta do grande milagre da vida, sentir seus pequenos, mas inofensivos golpes no meu estômago e logo ver sua ternura ao nascer".
Durante o tempo da gravidez, a mãe de Verónica participava de uma comunidade católica, que a ajudou a fortalecer sua decisão de "trazer vida ao mundo, já fora que ao nascer desse a minha filha em adoção, ou decidisse ficar com minha filha e sair adiante".
Verónica assinalou que ao princípio quis esquecer-se de Deus. "Fiquei zangada com Ele porque não podia entender como um Deus tão bom e que me amava tanto podia permitir que isso acontecesse comigo, que não tinha feito nada de ruim na vida", disse.
Entretanto, apesar de sua dor, "refugiava-me nele e lhe pedia forças para continuar adiante, e hoje estou segura de que Ele sempre esteve comigo em minhas noites e dias de pranto. Era Ele quem me animava e me levantava!", assinalou.
Ao nascer sua filha, a quem chamou María Fernanda, Verónica enfrentou "vazios", que tentou encher com festas, amigos e trabalho, mas não foi até que participou de um retiro espiritual da comunidade Laços de Amor Mariano que pôde "voltar a viver".
Durante esse retiro espiritual pôde perdoar a todos os que lhe fizeram mal, incluindo o seu pai. "Entendi muitas coisas, senti-me digna novamente, voltei a nascer!", recordou.
Ao sair do retiro, Verónica era muito mais consciente de que "a vida é um dom".
"Indignavam-me, como me indignam agora, os argumentos dos abortistas, que se escondem em casos como o meu para matar a um inocente e encher o bolso com dinheiro manchado de sangue inocente, dizendo que sempre que olhe para a criança você vai lembrar-se do momento tão doloroso que foi o de ser abusada", assinalou.
Verónica assegura que sente "a necessidade enorme de gritar a verdade ao mundo, que é que um filho nunca vai lembrar às circunstâncias (de um estupro), porque é uma pessoa absolutamente diferente. Pelo contrário, vai te ajudar a sanar as feridas, vai te dar alegria e sentido a sua existência".
"Falo desde a minha própria experiência e não como os abortistas que falam sem sequer conhecer ou ter passado por uma experiência destas, porque a maioria de quem apoia o aborto nunca abortou".
Verónica assegurou que "as mulheres que, enganadas abortam, depois são defensoras da vida".
"Os abortistas não se preocupam com a mulher como aparentam fazê-lo. Se se preocupassem realmente, não ofereceriam um aborto, mas pelo contrário ofereceriam ajuda para que ela possa sair adiante com seu filho", assinalou.
Se para os que promovem o aborto realmente lhes importasse o sofrimento da mulher "aceitariam realidades como a síndrome pós-aborto, aceitariam que a vida começa na fecundação do óvulo como o dizem os cientistas".
Verónica criticou que os abortistas "reclamam ‘direitos’ da mulher e eles são os primeiros em passar por cima deles".
"As mulheres têm direito a uma maternidade, e eles passam por cima deste formoso dom convertendo o ventre das mulheres no túmulo do seu próprio filho", criticou.
"O aborto não faz com que a gravidez deixe de existir, matar não é uma opção, é a pior decisão", indicou, acrescentando que enquanto que a vida engendra vida, o aborto produz "morte, dor, pranto, desespero, angústia e uma culpa que muito dificilmente será apagada de sua mente, de sua alma, de seu ser".
Verónica exigiu que os abortistas não brinquem "com a dor da mulher e de muitos homens que também são vítimas de um aborto".
Remarcando que a defesa da vida frente ao aborto não é um tema religioso, Verónica Cardona convidou a "católicos, cristãos, evangélicos, ateus e a todos os que estão a favor da vida" a que "não nos cansemos de ser a voz daqueles, que embora tenham voz e direitos, os querem calar desde o ventre".
Citando ao fundador de Laços de Amor Mariano, Rodrigo Jaramillo, Verónica sublinhou que "quem aborta a uma criança do seu ventre, aborta a Jesus do seu coração", pois "Jesus é a mesma vida".
Verónica também revelou que "por graça de Deus pude perdoar o meu pai, olhá-lo aos olhos e agradecer-lhe por ter me dado a vida", e embora sua filha, que atualmente tem cinco anos "ainda não sabe bem tudo o que aconteceu", está decidida a ir contando pouco a pouco tudo, pois "ela tem direito a saber a verdade".
Fonte: ACI Digital
Bento XVI alenta a rezar pelos nascituros ante a ameaça do aborto
Ante as atuais ameaças contra a vida como o é o aborto, o Papa Bento XVI exortou a rezar intensamente pelos nascituros, em uma mensagem aos responsáveis pela "Obra pela Adoção Espiritual do Concebido" que celebra seu 25º aniversário de fundação este ano.
Os participantes desta iniciativa peregrinam a pé este ano na Polônia, da cidade de Varsóvia até o Santuário de Czestochowa. A adoção espiritual consiste em rezar durante nove meses um mistério do Terço e alguma outra oração com a intenção de proteger a vida nascente ameaçada no seio materno.
Conforme informa a Rádio Vaticano, ao celebrar-se este aniversário, o Arcebispo de Varsóvia, Cardeal Kazimierz Nycz, celebrou uma Missa no mencionado santuário Mariano e leu o texto do Papa.
Nele o Santo Padre alentou aos participantes desta iniciativa que com "profunda fé, promovam os valores evangélicos da vida e do amor para contrastar a ameaça do aborto assim como outras ameaças contra a vida".
Bento XVI aproveitou também para expressar seu desejo de que "possam entrar cada vez mais nos corações dos homens, e fazer crescer a ajuda espiritual para as crianças cuja vida se vê ameaçada, assim como o compromisso de apoiar aos casais em dificuldade para acolher uma nova vida, e as famílias provadas pelo drama do aborto".
Para concluir seu chamado ao mundo em defesa dos não nascidos, o Papa recordou que esta iniciativa serve e servirá para "aprofundar nos laços pessoais e comunitários com Cristo reconhecido em cada criança concebida".
A "Obra pela Adoção Espiritual do Concebido" nasceu em 1987 em Varsóvia, por iniciativa de um grupo pastoral ligado às peregrinações ao Santuário de Czestochowa que este ano realizou seu 301º percorrido. A iniciativa se difundiu por toda a Polônia e por outros lugares no mundo.
Fonte: ACI Digital
Em novembro: II Encontro Educadores pela Vida. Participe!
Diante das rápidas transformações culturais, a família e aqueles que lidam com a área de educação têm se deparado com inúmeros desafios quando o assunto é: a melhor forma de educar. Com o objetivo de refletir sobre uma Educação significativa, baseada em valores e virtudes, será realizado, no dia 10 de novembro de 2012, o II Encontro de Educadores pela Vida, que trará como tema: Educar para a Vida! Educar o Coração!
FORMAÇÃO: reforma do Código Penal brasileiro
Convidamos para a próxima Formação do grupo Jovens Promotores da Vida. O tema desta vez será a reforma do Código Penal brasileiro.
Dia 08 de agosto foi instalada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal a Comissão Especial para a reforma do Código Penal Brasileiro (PLS 236/2012). A proposta traz um quadro com os vários pontos polêmicos.
Destaque para o artigo 128:
Não há crime de aborto se:
I – houver risco à vida ou à saúde da gestante.
II – a gravidez resulta de violação da dignidade sexual, ou do emprego não consentido de técnica de reprodução assistida;
III – comprovada a anencefalia ou quando o feto padecer de graves e incuráveis anomalias que inviabilizem a vida independente, em ambos os casos atestado por dois médicos.
IV – por vontade da gestante até a 12ª semana da gestação, quando o médico ou psicólogo constatar que a mulher não apresenta condições de arcar com a maternidade.”
Destaque também para a criação do crime de Eutanásia, que na verdade equivale a diminuição de pena (pois atualmente é considerado homicídio), além de trazer uma exclusão para parentes:
Art. 122. Matar, por piedade ou compaixão, paciente em estado terminal, imputável e maior, a seu pedido, para abreviar-lhe sofrimento físico insuportável em razão de doença grave:
Pena – Detenção, de dois a quatro anos.
§ 1º O juiz deixará de aplicar a pena avaliando as circunstâncias do caso, bem como a relação de parentesco ou estreitos laços de afeição do agente com a vítima.
Todos devemos conhecer mais sobre esse projeto que tenta o aborto e a Eutanásia no Brasil
Venham, participem e convidem amigos e familiares!!!
Dia: 6 de outubro, sábado
Hora: 8h30 (missa e espiritualização) 10h15 (palestra)
Local: Santuário do Santíssimo Sacramento, L2 606 Sul.
Palestrante: Dra. Lenise Garcia
Nos vemos lá!
-------------
Como funcionam as formações dos Jovens Promotores da Vida?
Elas são abertas a todos os interessados. Não é necessário vincular-se ao grupo para participar. E as pessoas podem ir quando desejarem e puderem. É claro que os que quiserem participar do grupo como integrantes, serão muito bem-vindos! :) Mas isso é optativo.
Em regra, nossas formações começam na capela, com a Santa Missa, que dura aproximadamente 45 minutos. Em seguida, temos um breve momento de espiritualização. Às 10h, temos um intervalo com lanche. E, por fim, às 10h15 tem início a nossa formação temática, que dura aproximadamente uma hora. Após esse tempo, é possível fazer perguntas. As pessoas podem chegar diretamente para a formação, se assim preferirem.
O que são os Jovens Promotores da Vida?
É um grupo que é fruto e iniciativa da Comissão de Bioética e Defesa da Vida da Arquidiocese de Brasília. Composto por jovens católicos de diferentes idades e realidades, o grupo - amparado pela Comissão de Bioética - tem procurado viver a Cultura da Vida em suas próprias vidas e também tem se empenhado em mostrar aos outros jovens (de idade e de espírito) que a Igreja conta com eles na difusão e vivência dessa Cultura.
O site da Comissão e dos Promotores da Vida é: www.promotoresdavida.org.br
Universidade Católica do Uruguai: Depois da despenalização do aborto temos que continuar com a batalha pela vida
"Tomara que possamos dar marcha ré a tudo isso, e se reconheça efetivamente o direito à vida do ser humano, que é o concebido não nascido. Temos que continuar comprometidos em batalhar pela vida", expressou o sacerdote jesuíta Marcelo Coppetti, Vice-reitor da Universidade Católica do Uruguai depois da despenalização do aborto nesse país.
Em declarações a Rádio Vaticano e depois da despenalização do aborto até a 12ª semana de gestação, decidida na última terça-feira, o Padre Copetti disse que "embora, hoje o resultado seja adverso, confiamos em que será possível seguir trabalhando para que possam haver projetos de lei alternativos em próximas legislaturas, que, de algum jeito, invertam a situação".
O sacerdote recordou a carta aberta publicada pela Universidade Católica do Uruguai e assinalou que a missiva foi escrita em essência para reconhecer que "desde o momento mesmo da concepção estamos ante um ser distinto, um ser distinto a sua mãe e ao seu pai, com um DNA distinto, que começa a se desenvolver desde esse mesmo instante e, portanto, estamos, sem dúvida, frente a um indivíduo da espécie humana, logo, o aborto é cometer um delito".
Finalmente expressou que a decisão tomada pela Câmara dos Deputados (com 50 votos a favor do aborto e 49 a favor da vida) "é negativa para a vida e negativa para os valores fundamentais que nós queremos defender e estamos comprometidos a defender".
A iniciativa legislativa, aprovada após mais de 13 horas de debate e um dia depois de que na capital, Montevidéu, milhares de pessoas se manifestassem expressando apoio à defesa da vida desde a concepção, espera agora a ratificação por parte do Senado e a promulgação do presidente José Mujica, quem já manifestou que a apoiaria.
Fonte: ACI Digital